Os não-católicos e o Papa Francisco

É extremamente duvidoso que venhamos a ter outro João XXIII. Mas também era extremamente duvidoso que fôssemos ter o primeiro João XXIII.


Uma coisa que vale a pena assinalar é que mesmo aqueles católicos proeminentes que foram tratados mais duramente pela Igreja ou que estão mais desiludidos com o estado da Igreja – estou a pensar em Frei Betto do Brasil, Ernesto Cardenal da Nicarágua, Hans Küng da Alemanha, ou Garry Wills dos Estados Unidos – não renegam a sua pertença à Igreja. Continuam a tentar transformá-la ou, no seu ponto de vista, a trazê-la de volta à sua original e verdadeira missão. Nós, os restantes, não podemos “desistir” do Vaticano, como não o podemos fazer em relação à China ou aos Estados Unidos ou a qualquer outro lugar que seja uma sede de comportamento humano e de potencial transformação social.

Leia o artigo de Immanuel Wallerstein: Os não-católicos devem se preocupar com um papa? Em Carta Maior: 07/04/2013.

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