Resenhas na RBL – 17.10.2009

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Rein Bos
We Have Heard That God Is with You: Preaching the Old Testament
Reviewed by Jordan M. Scheetz

Brevard Childs
The Church’s Guide for Reading Paul: The Canonical Shaping of the Pauline Corpus
Reviewed by Paul E. Trainor

Billie Jean Collins
The Hittites and Their World
Reviewed by Dirk Paul Mielke

Desta Heliso
Pistis and the Righteous One: A Study of Romans 1:17 against the Background of Scripture and Second Temple Jewish Literature
Reviewed by Lars Kierspel

Jörg Lanckau
Der Herr der Träume: Eine Studie zur Funktion des Traumes in der Josefsgeschichte der Hebräischen Bibel
Reviewed by Bart J. Koet

Nicola Laneri, ed.
Performing Death: Social Analyses of Funerary Traditions in the Ancient Near East and Mediterranean
Reviewed by Aren Maeir

Pekka Lindqvist
Sin at Sinai: Early Judaism Encounters Exodus 32
Reviewed by James N. Rhodes

Martin Mosse
The Three Gospels: New Testament History Introduced by the Synoptic Problem
Reviewed by Pheme Perkins

Charles Puskas
The Conclusion of Luke-Acts: The Significance of Acts 28:16-31
Reviewed by Deborah Thompson Prince

Huub van de Sandt and Jürgen Zangenberg, eds.
Matthew, James, and Didache: Three Related Documents in Their Jewish and Christian Settings
Reviewed by William Varner

Werner Schmidt
Das Buch Jeremia: Kapitel 1-20
Reviewed by Wilhelm J. Wessels

Herman J. Selderhuis
Calvin’s Theology of the Psalms
Reviewed by Randall McKinion

Andrew Sloane
At Home in a Strange Land: Using the Old Testament in Christian Ethics
Reviewed by Andrew Davies

Robert Stein
Mark
Reviewed by Joel F. Williams

Alan Thompson
One Lord, One People: The Unity of the Church in Acts in Its Literary Setting
Reviewed by Bobby Kelly

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Resenhas na RBL – 05.10.2009

As seguintes resenhas foram recentemente [ou quase!] publicadas pela Review of Biblical Literature:

Lars Aejmelaeus and Antti Mustakallio, eds.
The Nordic Paul: Finnish Approaches to Pauline Theology
Reviewed by Erik Heen

Philip S. Alexander
The Targum of Lamentations: Translated, with a Critical Introduction, Apparatus, and Notes
Reviewed by Archie Wright

Sandra Gravett, Karla Bohmbach, F. V. Greifenhagen, and Donald Polaski
An Introduction to the Hebrew Bible: A Thematic Approach
Reviewed by J. Dwayne Howell

Dietrich-Alex Koch
Hellenistisches Christentum: Schriftverständnis-Ekklesiologie-Geschichte
Reviewed by Friedrich Reiterer

Rachel Mairs and Alice Stevenson, eds.
Current Research in Egyptology 2005: Proceedings of the Sixth Annual Symposium, University of Cambridge 2005
Reviewed by Roxana Flammini

M. Sydney Park
Submission within the Godhead and the Church in the Epistle to the Philippians: An Exegetical and Theological Examination of the Concept of Submission in Philippians 2 and 3
Reviewed by Mark A. Jennings

Jonathan T. Pennington and Sean M. McDonough
Cosmology and New Testament Theology
Reviewed by Michael J. Lakey

Enno Edzard Popkes
Die Theologie der Liebe Gottes in den johanneischen Schriften: Zur Semantik der Liebe und zum Motivkreis des Dualismus
Reviewed by Jan G. van der Watt

Gershom M. H. Ratheiser
Mitzvoth Ethics and the Jewish Bible: The End of Old Testament Theology
Reviewed by Ben Ollenburger

Jens Schröter
Von Jesus zum Neuen Testament: Studien zur urchristlichen Theologiegeschichte und zur Entstehung des neutestamentlichen Kanons
Reviewed by Nils Neumann

David Sim and Boris Repschinski, eds.
Matthew and His Christian Contemporaries
Reviewed by Glenna Jackson

David Wilhite
Tertullian the African: An Anthropological Reading of Tertullian’s Context and Identities
Reviewed by Ilaria L. E. Ramelli

Lawrence M. Wills
Not God’s People: Insiders and Outsiders in the Biblical World
Reviewed by Lara van der Zee-Hanssen

Frank Yamada
Configurations of Rape in the Hebrew Bible: A Literary Analysis of Three Rape Narratives
Reviewed by Susanne Scholz

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A prioridade do século XXI, segundo E. Hobsbawm

Eric Hobsbawm: uma nova igualdade depois da crise

Publicamos aqui parte da conferência que o historiador inglês e membro da Academia Britânica de Ciências Eric J. Hobsbawm apresentou no primeiro dia do World Political Forum, em Bosco Marengo (Alexandria). Do Fórum deste ano, sobre o tema “O Leste: qual futuro depois do comunismo?”, participam, dentre outros, Mikhail Gorbachev e Yuri Afanasiev.

Segundo Hobsbawn, todos os países do Leste, assim como os do Oeste, devem sair da ortodoxia do crescimento econômico a todo custo e dar mais atenção à equidade social. Os países ex-soviéticos, afirma, ainda não superaram as dificuldades da transição para o novo sistema.

O texto foi publicado no jornal La Repubblica, em 09-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

Eis o artigo.

O “século breve”, o XX, foi um período marcado por um conflito religioso entre ideologias laicas. Por razões mais históricas do que lógicas, ele foi dominado pela contraposição de dois modelos econômicos – e apenas dois modelos exclusivos entre si – o “Socialismo”, identificado com economias de planejamento central de tipo soviético, e o “Capitalismo”, que cobria todo o resto.

Essa contraposição aparentemente fundamental entre um sistema que ambiciona tirar do meio do caminho as empresas privadas interessadas nos lucros (o mercado, por exemplo) e um que pretendia libertar o mercado de toda restrição oficial ou de outro tipo nunca foi realista. Todas as economias modernas devem combinar público e privado de vários modos e em vários graus, e de fato fazem isso. Ambas as tentativas de viver à altura dessa lógica totalmente binária dessas definições de “capitalismo” e “socialismo” faliram. As economias de tipo soviético e as organizações e gestões estatais sobreviveram aos anos 80. O “fundamentalismo de mercado” anglo-americano quebrou em 2008, no momento do seu apogeu. O século XXI deverá reconsiderar, portanto, os seus próprios problemas em termos muito mais realistas.

Como tudo isso influi sobre países que no passado eram devotados ao modelo “socialista”? Sob o socialismo, haviam reencontrado a impossibilidade de reformar os seus sistemas administrativos de planejamento estatal, mesmo que os seus técnicos e os seus economistas estivessem plenamente conscientes das suas principais carências. Os sistemas – não competitivos em nível internacional – foram capazes de sobreviver até que pudessem continuar completamente isolados do resto da economia mundial.

Esse isolamento, porém, não pôde ser mantido no tempo, e, quando o socialismo foi abandonado – seja em seguida à queda dos regimes políticos como na Europa, seja pelo próprio regime, como na China ou no Vietnã – estes, sem nenhum pré-aviso, se encontraram imersos naquela que para muitos pareceu ser a única alternativa disponível: o capitalismo globalizado, na sua forma então predominante de capitalismo de livre mercado.

As consequências diretas na Europa foram catastróficas. Os países da ex-União Soviética ainda não superaram as suas repercussões. A China, para sua sorte, escolheu um modelo capitalista diferente do neoliberalismo anglo-americano, preferindo o modelo muito mais dirigista das “economias tigres” ou de assalto da Ásia oriental, mas abriu caminho para o seu “gigantesco salto econômico para frente” com muito pouca preocupação e consideração pelas implicações sociais e humanas.

Esse período está quase às nossas costas, assim como o predomínio global do liberalismo econômico extremo de matriz anglo-americana, mesmo que não saibamos ainda quais mudanças a crise econômica mundial em curso implicará – a mais grave desde os anos 30 –, quando os impressionantes acontecimentos dos últimos dois anos conseguirão se superar. Uma coisa, porém, é desde já muito clara: está em curso uma alternância de enormes proporções das velhas economias do Atlântico Norte ao Sul do planeta e principalmente à Ásia oriental.

Nessas circunstâncias, os ex-Estados soviéticos (incluindo aqueles ainda governados por partidos comunistas) estão tendo que enfrentar problemas e perspectivas muito diferentes. Excluindo de partida as divergências de alinhamento político, direi apenas que a maior parte deles continua relativamente frágil. Na Europa, alguns estão assimilando o modelo social-capitalista da Europa ocidental, mesmo que tenham um lucro médio per capita consideravelmente inferior. Na União Europeia, também é provável prever o aparecimento de uma dupla economia. A Rússia, recuperada em certa medida da catástrofe dos anos 90, está quase reduzida a um país exportador, poderoso mas vulnerável, de produtos primários e de energia e foi até agora incapaz de reconstruir uma base econômica mais bem balanceada.

As reações contra os excessos da era neoliberal levaram a um retorno, parcial, a formas de capitalismo estatal acompanhadas por uma espécie de regressão a alguns aspectos da herança soviética. Claramente, a simples “imitação do Ocidente” deixou de ser uma opção possível. Esse fenômeno ainda é mais evidente na China, que desenvolveu com considerável sucesso um capitalismo pós-comunista próprio, a tal ponto que, no futuro, pode também ocorrer que os historiadores possam ver nesse país o verdadeiro salvador da economia capitalista mundial na crise na qual nos encontramos atualmente. Em síntese, não é mais possível acreditar em uma única forma global de capitalismo ou de pós-capitalismo.

Em todo caso, delinear a economia do amanhã é talvez a parte menos relevante das nossas preocupações futuras. A diferença crucial entre os sistemas econômicos não reside na sua estrutura, mas sim na suas prioridades sociais e morais, e estas deveriam portanto ser o argumento principal do nosso debate. Permitam-me, por isso, a esse ilustrar dois de seus aspectos de fundamental importância a esse propósito.

O primeiro é que o fim do Comunismo comportou o desaparecimento repentino de valores, hábitos e práticas sociais que haviam marcado a vida de gerações inteiras, não apenas as dos regimes comunistas em estrito senso, mas também as do passado pré-comunista que, sob esses regimes, haviam em boa parte se protegido. Devemos reconhecer quanto foram profundos e graves o choque e a desgraça em termos humanos que foram verificados em consequência desse brusco e inesperado terremoto social. Inevitavelmente, serão necessárias diversas décadas antes de que as sociedades pós-comunistas encontrem uma estabilidade no seu “modus vivendi” na nova era, e algumas consequências dessa desagregação social, da corrupção e da criminalidade institucionalizadas poderiam exigir ainda muito mais tempo para serem combatidas.

O segundo aspecto é que tanto a política ocidental do neoliberalismo, quanto as políticas pós-comunistas que ela inspirou subordinaram propositalmente o bem-estar e a justiça social à tirania do PIB, o Produto Interno Bruto: o maior crescimento econômico possível, deliberadamente inigualitário. Assim fazendo, eles minaram – e nos ex-países comunistas até destruíram – os sistemas da assistência social, do bem-estar, dos valores e das finalidades dos serviços públicos. Tudo isso não constitui uma premissa da qual partir, seja para o “capitalismo europeu de rosto humano” das décadas pós-1945, seja para satisfatórios sistemas mistos pós-comunistas.

O objetivo de uma economia não é o ganho, mas sim o bem-estar de toda a população. O crescimento econômico não é um fim, mas um meio para dar vida a sociedades boas, humanas e justas. Não importa como chamamos os regimes que buscam essa finalidade. Importa unicamente como e com quais prioridades saberemos combinar as potencialidades do setor público e do setor privado nas nossas economias mistas. Essa é a prioridade política mais importante do século XXI.

Fonte: Carta Maior – 13/10/2009

Democracia e Golpes de Estado

Estou esperando que o apoio do Brasil sirva às democracias da América. A mensagem do presidente Lula, de Celso Amorim, de Marco Aurélio é para dizer que já não queremos golpe de Estado, vamos lutar contra quem dê golpe de Estado, e vamos lutar com todos os meios pacíficos para revertê-lo. É uma mensagem aos militares, aos grupos da elite econômica que usam os militares, é uma mensagem aos grupos midiáticos que desestabilizam o país para depois promover o golpe de Estado. É uma mensagem a todos aqueles que tentem vulnerar, romper e destruir a democracia. A democracia é um bem do povo, e a defesa feita pelo Brasil e que estamos fazendo é um assunto que compete à vida da América (Manuel Zelaya, Presidente deposto de Honduras, abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa, em entrevista publicada por Fabiano Maisonnave no blog Da Embaixada, em 13/10/2009).

Parece coisa óbvia, mas pelo modo enviesado como a imprensa daqui, com frequência, o trata, vale citar como ato pedagógico…

Dia Nacional da Leitura: 12 de outubro

O Dia Nacional da Leitura é comemorado em 12 de outubro.

O objetivo desta data é incentivar a prática da leitura entre jovens e adultos. A leitura é essencial para a formação do senso crítico, estimulando a criatividade, Dia da Leituraimaginação e enriquecendo o vocabulário dos leitores.

A data foi instituída através da Lei nº 11.899, de 8 de janeiro de 2009, que também prevê a celebração da Semana Nacional da Leitura e da Literatura no Brasil.

Várias campanhas são feitas neste período para incentivar a leitura, principalmente entre crianças e jovens, para que cresçam e desenvolvam o gosto por esta atividade.

Internacionalmente, o Dia Mundial da Leitura é celebrado em 23 de abril, data que marca o aniversário de morte do icônico autor inglês William Shakespeare e do espanhol Miguel de Cervantes.

Fim dos Estudos Bíblicos em Sheffield?

Está um sururu na biblioblogosfera. A Universidade de Sheffield, Reino Unido, decidiu fechar o seu conceituado Departamento de Estudos Bíblicos.

Veja, a seguir, algumas das reações, os apelos e a mobilização do mundo bíblico para que isto não aconteça.

Até porque, segundo muitos, entre eles Mark Goodacre, Sheffield é um dos lugares mais interessantes para se estudar Bíblia em todo o Reino Unido!

Sobre as razões do fechamento? É só ler os textos completos.


Call for Action Department Closure, University of Sheffield, England – SBL

At a meeting on 7 October the Senate of the University of Sheffield was asked to approve the following (taken from the Senate papers): 1. that the 2009-10 admission to undergraduate programs involving Biblical Studies should be the last and that the Department should cease to function as a single entity; 2. that undergraduate programs involving Biblical Studies should be maintained for existing students, and that measures should be taken to ensure that they receive the high quality education and student experience which they have been promised; 3. that the Department’s academic staff should be transferred to the departments in the Faculty of Arts & Humanities most suited to supporting their longer term careers; 4. that a Biblical Studies research center be developed with a view to providing a focus for postgraduate study and research. The research center would be the continuing point of contact and collaboration for academic staff irrespective of their new home departments, thus ensuring the continuation of scholarship in this area. At the meeting of the Senate, the vote on these proposals was postponed thanks to the intervention of the Sheffield University and College Union and the Union of Students, on the grounds that proper consultation had not taken place (…) It is understood that the decision has already been made to suspend undergraduate admissions for the coming academic year while the above proposals are being reconsidered. But suspension of the undergraduate program, in effect, will mean the end of Biblical Studies. The notion that there can be any postgraduate center or program without the existence of an independent Department of Biblical Studies is no doubt wishful thinking. It is a way of subtly dismantling the Department, since the Department and its reputation depends on its distinct identity and its vibrant research culture based on its outstanding undergraduate and postgraduate programs.


J Cheryl Exum on the Crisis at Sheffield – Jim West

“Dear Friends and Colleagues,
I am writing you, in a personal capacity, to ask for your support in preventing the destruction of the Department of Biblical Studies at the University of Sheffield (…) I am writing to ask you to support the efforts of our students, alumni/ae, colleagues and friends to reverse what could be the end of an outstanding department by writing to the Vice-Chancellor to urge him not to dismantle the Department (1) by destroying an excellent undergraduate programme, which will inevitably be the effect of a suspension of admissions for the 20010-11 academic year and (2) by setting up a Biblical Studies ‘research centre’ that cannot succeed without an undergraduate programme and its contribution to the Department’s research culture, when one appointment of a senior scholar would enable the Department to maintain its strength in attracting postgraduates…” [J Cheryl Exum, Professor of Biblical Studies, Sheffield; Director, Sheffield Phoenix Press]

 

Sheffield Biblical Studies Department under threat – Mark Goodacre

Jim West broke the bad news, A Great Injustice is About to Occur, earlier today, that the Department of Biblical Studies at the University of Sheffield is under threat of closure. The fullest and most recent news appears in a blog post by an officer in the Sheffield Students Union. What can we do? Join the Facebook group and get in touch with the university to express your opinion. The Sheffield Biblical Studies department has been a pioneer over the last generation, and is one of the most exciting places to study the Bible in the UK…

 

Eric Cline pergunta: Davi e Salomão existiram?

Em The Bible and Interpretation, com data de outubro de 2009, Eric H. Cline, arqueólogo, Professor do Departamento de Literaturas e Línguas Clássicas e Semíticas da Universidade George Washington, em Washington, D.C., pergunta: Did David and Solomon Exist? [Davi e Salomão existiram?]

Diz a apresentação que o texto é uma adaptação de trecho de seu mais recente livro:
The debate as to whether or not David and Solomon existed has been one of the “hot-button” topics in biblical archaeology since the early 1990s. The introduction of a variety of new data has put to rest some aspects of the debate but intensified other aspects, and the debate itself shows no sign of coming to an end. The majority of the arguments by various scholars, on both sides of the debate, have been published in scholarly journals seldom read by students or the general public. In the interests of putting this debate in front of such audiences, the following article is adapted from Biblical Archaeology: A Very Short Introduction by Eric H. Cline…

CLINE, E. H. Biblical Archaeology: A Very Short Introduction. New York: Oxford University Press, 2009, 168 p. – ISBN 9780195342635.


Eric H. Cline aborda a questão da interpretação de bytdwd da Inscrição de Tel Dan, a cidade de Jerusalém no século X a. C. e seu tamanho, o pretenso “Palácio de Davi” de Eilat Mazar em Jerusalém…

E há mais no artigo. Leia.

Depois, para ver outras posições sobre o tema, vale a pena dar uma olhada na lista de discussão Biblical Studies e procurar por “david and solomon“.

Conclui seu texto Eric H. Cline:
Clearly, there remains much to be discovered, and much to be excited about, in the debate about David and Solomon in particular and in the field of biblical archaeology as a whole. Although the discipline is not a new field, having been seriously practiced for more than one hundred years, it has kept pace with modern developments. At its inception, the principal tools were the pick and shovel. Now biblical archaeologists use magnetometers, ground penetrating radar, electric resistivity meters, and satellite photography alongside traditional methods of excavation, enabling them to peer beneath the ground surface before physical excavation begins. Radiocarbon dating is used alongside time-honored chronological methods such as pottery seriation and typology. And biblical archaeologists are working hand in hand with specialists in ceramic petrography, residue analysis, and DNA analysis, in order to answer more anthropologically-oriented questions concerning ethnicity, gender, trade, and the rise of rulership and complex societies.

Sometimes these tools help to confirm the biblical text and sometimes they do not. Upon occasion, the archaeologists can bring to life the people, places, and events discussed in the Bible. But ultimately biblical archaeology is not about proving or disproving the Bible, or even determining whether David and Solomon existed. Instead, biblical archaeologists are more concerned with investigating the material culture of the lands and eras in question and reconstructing the culture and history of the Holy Land for a period lasting more than two thousand years. And that in itself is absolutely fascinating, for professionals and the general public alike.