As trombetas da guerra

O mandato de sangue de Uribe – Blog do Emir, em Carta Maior: 01/03/2008
A libertação dos quatro parlamentares colombianos confirma qual é a via da pacificação da Colômbia: a negociação política, com a participação de mediadores internacionais. O sucesso do presidente venezuelano Hugo Chávez e da senadora colombiana Piedad Córdoba é a única tentativa de sucesso de abrir canais para levar a paz à Colômbia.

Fidel Castro alerta para as “trombetas da guerra” na América do Sul – Folha Online: 03/03/2008 – 09h46
O líder cubano Fidel Castro afirma que “se ouvem com força” na América do Sul “as trombetas da guerra, em consequência dos planos genocidas do império ianque”, em referência à crise envolvendo Colômbia e Equador. A afirmação foi feita em um novo artigo de suas reflexões publicado nesta segunda-feira. “Nada é novo! Estava previsto!”, acrescenta Fidel na nota editorial publicada pela imprensa oficial da ilha.

Lula discute tensão entre Colômbia, Equador e Venezuela em reunião de coordenação – Folha Online: 03/03/2008 – 13h50
O conflito entre a Colômbia, Venezuela e Equador foi o principal tema da reunião de coordenação política realizada hoje no Palácio do Planalto. De acordo com interlocutores do Palácio, o ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, participou da reunião.

Líderes se manifestam sobre a crise na América Latina – Folha Online: 03/03/2008 – 16h21
A crise entre Equador, Colômbia e Venezuela, desencadeada pela morte de Raúl Reyes, um dos principais líderes das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), no último sábado (1º), em ataque colombiano em território do Equador, provocou repercussão mundial com a possibilidade de um conflito armado na região. Diversos líderes e governantes se manifestaram nesta segunda-feira sobre o assunto.

Brasil acompanha crise entre Colômbia, Equador e Venezuela e descarta conflito armado – Folha Online: 03/03/2008 – 19h27
O governo brasileiro decidiu acompanhar a crise envolvendo Equador, Colômbia e Venezuela por meio de negociações diplomáticas. Para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro Celso Amorim (Relações Exteriores), não há riscos no momento de um conflito armado envolvendo militares brasileiros. Mas o Planalto defende que o presidente colombiano, Álvaro Uribe, peça desculpas ao dirigente do Equador, Rafael Correa, sem impor condições (…) O assunto será o único tema da reunião de amanhã do conselho da OEA (Organização dos Estados Americanos), em Washington.

Equador rompe relações diplomáticas com a Colômbia – Folha Online: 03/03/2008 – 20h06
O governo do Equador enviou nesta segunda-feira uma carta a Bogotá na qual anunciou o rompimento das relações diplomáticas com a Colômbia, informou a chancelaria colombiana.

Exército acompanha desdobramentos do conflito entre Colômbia, Venezuela e Equador – Folha Online: 03/03/2008 – 20h15
O comando do Exército na Amazônia admite que a escalada dos acontecimentos causa preocupação, devido à extensa fronteira que o Brasil possui com a Venezuela — são 2.200 quilômetros, a maioria de mata fechada e de difícil acesso. Oficiais apontam que a questão ainda está na esfera diplomática e que ainda não receberam ordens para deslocar soldados ou colocar em alerta os batalhões localizados na fronteira. O Ministério da Defesa nega que esteja planejando qualquer movimentação militar e acredita que a crise ficará na esfera diplomática. Contudo, secretários do ministro Nelson Jobim avaliam que ele não descarta colocar as tropas em prontidão caso receba aval do ministro de Relações Exteriores, Celso Amorim, e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, à frente das negociações para que o Brasil possa mediar a crise.

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1 comentário em “As trombetas da guerra”

  1. Deve-se acompanhar com calma, sem lateralismos, tais eventos.
    A Colômbia sofre uma guerra civil extensa e desgastante, sendo as FARC reconhecidamente um braço armado apoiado e financiado pela cocaína.
    O fato de ter sido dado um passo maior na resolução da guerra contra esse grupo talvez deva ser visto como algo positivo.
    Não sabemos se a resistência deste grupo está ou não associada a proteção do mesmo por outros países vizinhos e se for este o caso, talvez antes de criticar, devessemos nos colocar no lugar dos Colombianos e pensar no que faríamos e como faríamos.

    Grato pelo Blog.
    Fábio Abilio – São Paulo – SP

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