No Firefox, complementos aumentam a segurança

A dica anterior contempla um recurso disponível para o Internet Explorer.

Mas e o Firefox?

Para que não saiam por aí falando que sou tão rwindows, vou me aventurar a falar de algo que não é da minha área, porém a instalação da última versão do Mozilla Firefox, reforçada por alguns complementos, dá muito mais segurança para quem navega nas turvas águas da Internet. Mesmo com o Windows! Veja.

Instale a última versão do Mozilla Firefox, no momento, a 2.0.0.1. Em seguida, vá até “Ferramentas”, escolha “Complementos” e “Extensões”. Clique em Mais extensões e escolha as de sua preferência. Só que para navegar com mais segurança, recomendo as seguintes:

. Adblock: filtra ads de páginas da web visitadas. Mas há várias extensões para bloquear propaganda. Escolha a sua. Geralmente trazem “block” em seu nome.

. CallingID Link Advisor: ao colocar o mouse sobre um link, este recurso verifica se o link é seguro, dando nome, endereço e classificando o site por cores –> verde: seguro; amarelo: baixo risco; vermelho: alto risco. Este recurso está disponível também para os navegadores Internet Explorer e AOL, para os clientes de e-mail Outlook, Outlook Express, Thunderbird, Eudora e Incredimail, e para os comunicadores ICQ, Google Talk e Yahoo! Messenger. Mas não se espante: a maioria dos sites brasileiros – e de outros países – estão em amarelo (baixo risco, freqüentemente quando não há risco algum), pois o “proprietário” do site (owner) não é conhecido por quem criou a extensão. A classificação parece ser precisa somente para sites norte-americanos.

. Google Toolbar for Firefox: a conhecida barra de ferramentas do Google, da qual falei no post anterior.

. HostIP.info Geolocation Plugin: ao colocar o mouse sobre o link podem ser vistos a URL, o Host, o IP e a localização geográfica do site .

. Infocon Monitor: mostra o nível atual do SANS Internet Storm Center, uma sofisticada organização de análise de invasões virtuais que monitora ataques provenientes de qualquer parte do mundo.

. NoScript: proteção extra contra scripts maliciosos eventualmente existentes em páginas acessadas.

. ShowIP: mostra o IP da página atual.

Há mais… muito mais! Como: Adblock Plus; Adblock Filterset.G Updater; McAfee SiteAdvisor… Procure as extensões citadas acima na caixa de busca da página ou vá à procura de outras que possam lhe interessar, vasculhando por categoria.

Tendências de malware para 2007

Este é um assunto que diz respeito a todos nós. Por estar em espanhol, o que amplia a possibilidade de leitura, e por ser bastante interessante, é que achei útil indicá-lo aqui.

Tendencias del malware para el 2007

Autores
Ignacio Sbampato, Vicepresidente de ESET para Latinoamérica
Lic. Cristian Borghello, Technical & Educational Manager de ESET para Latinoamérica

… Los últimos dos años no han sido especialmente novedosos en cuestión de programas dañinos y a menos que algo significativamente importante cambie las bases actuales, todo hace pensar que esta situación se mantendrá: más spam transportando más gusanos y troyanos, más aprovechamiento de la Ingeniería Social y de las redes de intercambio de información, más botnets, más phishing perfeccionando las técnicas actuales, etc. La cantidad record de vulnerabilidades y bugs corregidos durante el 2006 se debe en gran parte a iniciativas privadas de descubrimiento de agujeros en las aplicaciones más conocidas, como los exploradores, los sistemas operativos y las herramientas ofimáticas. El aumento de vulnerabilidades 0-day, la irresponsabilidad con que se las maneja y la aparición cada vez más veloz de PoC (Pruebas de Concepto) y exploits para estos agujeros permiten la aparición “espontánea” de gran cantidad de malware debido a que los creadores de los mismos aprovechan las vulnerabilidades y su forma de explotación para aumentar la cantidad de sistemas infectados y por ende sus ganancias económicas. Esta tendencia ha llegado al tal punto de masificación entre los delincuentes, que actualmente, se venden vulnerabilidades y exploits que se descubren sobre cualquier tipo de sistema como el nuevo Windows Vista de Microsoft. Por otro lado, la parte social del problema comienza a hacerse relevante y muestra de ello es el aprovechamiento de las comunidades virtuales online, como mySpace, Second Life y juegos como World of Warcraft y Lineage. Este tipo de comunidades ya se han convertido en lanzadera para nuevos vectores de ataque (…)
A continuación veremos una breve reseña de otras amenazas que podrán verse en los meses sucesivos, muchas de las cuales ya son utilizadas actualmente:
– El poder de la distribución de la información ya ha comenzado a dar sus frutos y los creadores de malware no son ajenos a esta realidad. La explotación de la redes P2P para diseminar programas dañinos ya es ampliamente utilizada desde hace años, pero estas técnicas se perfeccionarán con la aplicación de engaños más reales, como es el caso del lanzamiento del “crack universal de Windows Vista” con un troyano.
– En el punto anterior notamos que la piratería y el uso de programas ilegales es una de las claves para la propagación de malware, sobre todo en países en donde la tasa de uso de programas ilegales es tan alta como en América Latina. Es fundamental que los usuarios finales y las corporaciones lo analicen y consideren alternativas de solución viables a corto plazo.
– El volumen de spam alcanzado parece no tener límites, y eso sucede gracias a las personas inescrupulosas que contratan los servicios de los spammers. La demanda es tal que estos últimos no dudan en usar todas las herramientas disponibles a su alcance para satisfacer las necesidades de sus clientes. Los gusanos y troyanos diseminados mediante spam tienen como objetivo crear grandes redes de sistemas infectados (botnets) para que los mismos sean utilizados para enviar más spam. De no encontrar una solución jurídico-técnica, puede ser uno de los problemas más graves con los que se ha encontrado Internet desde sus inicios.
– El perfeccionamiento de técnicas de phishing y vishing será un imperativo para los creadores de este tipo de engaños, pero más lo será la instalación masiva de troyanos bancarios que aprovechen técnicas de modificación de sitios webs, grabación de imágenes y vídeo para poder robar datos confidenciales.
– Seguirán prevaleciendo las técnicas de instalación de keylogers para robo de información que el usuario pueda teclear. A estos se suman el spyware y el adware (generalmente denominados PUP-Potencial Unwanted programs), los cuales seguirán abusando de la confianza del usuario para su instalación y posterior robo de información.
– La ya establecida técnica de ocultamiento y modificación de procesos del sistema (generalmente denominada rootkits) se perfeccionará y los programas dañinos comenzarán a aplicar estas técnicas masivamente para dificultar su detección y remoción (trecho extraído do Boletim VSantivirus No 2338 Año 11, viernes 5 de enero de 2007)

ITU Internet Report 2006: Digital.Life

A comunicação digital, pela internet ou pelo celular, se transformou na primeira mídia utilizada para lazer entre as pessoas de menos de 55 anos, ultrapassando a televisão, o rádio, jornais, revistas e o cinema, segundo os dados coletados pela UIT, União Internacional de Telecomunicações, ou, em inglês, ITU* – International Telecommunication Union, uma agência da ONU.

Não é o momento oportuno para debatermos quais seriam as consequências desta nova realidade para os estudos bíblicos? Penso tanto na produção quanto na comunicação, seja acadêmica ou popular…

Celular e internet são as mídias mais usadas para o lazer, diz relatório

Cerca de 2 bilhões de pessoas em todo o mundo têm um telefone celular, configurando apenas um dos aspectos da revolução provocada pela evolução das tecnologias digitais. A velocidade de desenvolvimento dessas tecnologias tem surtido efeitos em vários aspectos da vida cotidiana de toda a humanidade, revela um relatório da União Internacional de Telecomunicações (UIT).

O ritmo de crescimento de utilização de aparelhos conectados em redes mundiais ultrapassou, segundo o relatório, a média histórica dos aparelhos de comunicação, indica a UIT, uma agência da ONU, em seu relatório “Internet Report 2006: Digital.Life” “Estamos vivendo em meio a uma revolução digital”, releva um de seus autores, Lara Srivastava.

Uma em cada duas pessoas no mundo será um usuário de celular nos próximos anos, destaca o relatório, cuja publicação coincide com a abertura do Salão Internacional de Telecomunicação, em Hong Kong. “Atualmente, 1 em cada 3 pessoas no planeta tem um telefone celular”, declarou Lara Srivastava à imprensa.

Essa tendência não transforma apenas as transações comerciais, há também um profundo impacto na maneira como as pessoas interagem e em sua privacidade, adverte o relatório.

Principais indicadores

A comunicação digital, pela internet ou pelo celular, se transformou na primeira mídia utilizada para lazer entre as pessoas de menos de 55 anos –ultrapassando a televisão, o rádio, jornais, revistas e o cinema, segundo os dados coletados pela UIT.

As linhas de telefone fixo demoraram 125 anos para atingir o primeiro bilhão de unidades, enquanto que foram necessários apenas 21 anos para que telefone celular chegasse ao mesmo nível, indica o relatório.

Desde então, as conexões fixas evoluíram a uma taxa muito mais lenta para atender aos 1,2 bilhão de usuários, à medida em que a telefonia móvel expande-se rapidamente.

“É preciso considerar que o segundo bilhão foi atingido em apenas três anos. Se a tendência continuar, teremos cerca de 3 bilhões de usuários, uma pessoa a cada três, até o fim de 2008”, revela um dos autores do relatório, Tim Kelly, chefe da unidade política e estratégica da UIT.

A organização estima que a internet e os mercados de tecnologia da comunicação movimentem cerca de US$ 3,13 trilhões, sendo 7% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial.

Desde a década de 90, as taxas de crescimento do setor têm aumentado “freneticamente”, mesmo com a explosão da “bolha especulativa” de 2000, observa Kelly. “Muitas pessoas então pensaram que assistíamos à morte da internet como um fenômeno comercial”, adicionou.

A banda larga, no início de 2006, atingiu 277 milhões de usuários, dos quais 61 milhões está em fontes móveis.

Cuidados

O relatório também aponta para uma certa prudência em relação às “modas digitais”.

Para Lara Srivastava, os indivíduos estão cada vez mais imersos no fluxo de conhecimento e de informações geradas por fontes eletrônicas do mundo todo e seguem rumo à uma “identidade digital”, que poderia ser facilmente controlada ou “roubada”.

As informações pessoais fornecidas na internet são numerosas: nome real, nomes de usuários, senhas, informações de cartões de crédito, além de sites que comportam espaços personalizados e e-mails.

As fronteiras entre a vida pública e privada, entre o escritório e a casa, estão mais tênues, nota Lara Srivastava, destacando que é necessário ser seletivo na hora de fornecer os dados na internet.

Fonte: Folha Online: 05/12/2006

 

* The ITU – International Telecommunication Union – headquartered in Geneva, Switzerland is an international organization within the United Nations System where governments and the private sector coordinate global telecom networks and services.

Internet em debate: IGF em Atenas e projeto de controle da Web em Brasília

Leia sobre o Fórum de Governança da Internet (Internet Governance Forum ou IGF, em inglês), que realizou sua primeira reunião em Atenas, Grécia, entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro de 2006, em:

Fórum cede a pressões e gerenciamento da rede fica de fora da pauta

O Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês) se reuniu entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, em Atenas (Grécia) para dialogar sobre políticas que afetam ou se relacionam com a governança ou a gestão da Internet. Representantes do governo e da sociedade civil brasileira afirmam, contudo, que o debate central, que é a concentração de poder sobre a grande rede não entrou na pauta do encontro. Segundo o gerente de Assuntos Estratégicos do Ministério da Cultura, José Murilo Júnior, nenhuma decisão importante foi tomada em Atenas. A próxima reunião acontecerá em novembro de 2007, no Rio de Janeiro, quando o debate e a correlação de forças devem estar mais maduros.

Para que se entenda tal discussão, é importante retomarmos a origem da questão. A Rede Mundial de Computadores, a Internet, surgiu em 1969. A intenção do governo estadunidense era desenvolver um sistema para interligar seus computadores de uso militar. Assim surgiu a ARPANET, que operava como um chaveamento de pacotes, um esquema de transmissão de dados em rede de computadores no qual as informações são divididas em pequenos pacotes, que contém trecho dos dados. No caso, o endereço do destinatário e informações que permitiam a remontagem da mensagem original.

Pouco tempo depois, o sistema passou a ser interligado com universidades e outros institutos de pesquisa, dividindo o sistema em duas redes, uma de uso militar e outra não-militar. Um esquema técnico denominado IP (Internet Protocol – Protocolo da Internet) já permitia que o tráfego de informações fosse caminhado de uma rede para outra. Todas as redes conectadas pelo IP na Internet comunicam-se em IP, para que todas possam trocar mensagens.

Por meio da National Science Foundation, o governo americano investiu na criação de backbones (espinha dorsal), que são grandes computadores conectados por linhas que têm a capacidade de dar vazão a grandes fluxos de dados, como canais de fibra óptica, elos de satélite e elos de transmissão por rádio. Além desses backbones, existem os criados por empresas particulares. A elas são conectadas redes menores, de forma mais ou menos anárquica. É basicamente nisto que consiste a Internet, que teoricamente não tem um dono específico.

Em Janeiro de 1983, a ARPANET mudou seu protocolo de NCP para TCP/IP. Em 1985, surge o FTP. Contudo, a Internet como hoje conhecemos, com sua interatividade, como arcabouço de redes interligadas de computadores e seus conteúdos multimídia, só se tornou possível com a criação do World Wide Web, ganhando maior divulgação pública a partir dos anos 90.

Atualmente, uma única entidade é responsável por estabelecer as regras de uso e distribuição de protocolos IP’s. A ICANN – Internet Corporation for Assigned Names and Numbers classifica-se como uma entidade sem fins lucrativos e de âmbito internacional, mas é ligada ao Departamento de Comércio estadunidense. Esses serviços eram originalmente prestados mediante contrato com o governo dos EUA, pela Internet Assigned Numbers Authority (IANA) e outras entidades. A ICANN hoje cumpre a função da IANA.

Concentração de poder

A comunidade internacional, no entanto, questiona a concentração de poder de governança da Internet pelo governo dos Estados Unidos. Assim na Cúpula Mundial para a Sociedade da Informação, realizada em Túnis (Tunísia), em novembro de 2005, foi aprovada a criação do Fórum de Governança da Internet (IGF, na sigla em inglês). A intenção foi contrabalançar o poder da Icann. A entidade continua no controle da rede, mas o Fórum serve para que outras iniciativas sejam discutidas num âmbito mais internacional e democratizante. Os Estados Unidos chegaram na Cúpula sem querer ceder e acabaram isolados. A União Europeia ficou ao lado de Brasil, China, Índia e outros países.

A primeira reunião do Fórum aconteceu entre os dias 30 de outubro e 2 de novembro, em Atenas (Grécia). Enviado para representar o governo federal, o gerente de Assuntos Estratégicos do Ministério da Cultura, José Murilo Júnior, explica que o IGF tem uma estrutura aberta, heterogênea e não-hierarquizada para o debate sobre políticas públicas para a rede. Os principais temas debatidos são spam, multilinguismo, censura, cibercrime, cibersegurança, questões de gênero, privacidade e proteção de dados, liberdade de expressão, direitos humanos, direitos autorais.

Segundo Murilo, nenhuma decisão importante foi tomada em Atenas. A próxima reunião acontecerá em novembro de 2007, no Rio de Janeiro. Contudo, o primeiro encontro direciona caminhos para novas discussões e a correlação de forças no Fórum. “A questão que não quer calar é o papel central da norte-americana Icann em uma rede que tende cada vez mais à internacionalização. Processos decisórios importantes que afetam a todos precisam de maior representatividade e transparência, e os esforços da entidade neste sentido não conseguiram apaziguar demandas pela internacionalização do serviço manifestadas na Cúpula de Tunis por vários países, entre eles o Brasil. Mas este tema não está exatamente na pauta do IGF-Atenas. Quem sabe no Rio?”, aponta o representante do governo brasileiro.

Carlos A. Afonso, diretor de planejamento da Rede de Informações para o Terceiro Setor (Rits) e um dos representantes das entidades civis sem fins de lucro no Comitê Gestor da Internet no Brasil, afirma, no entanto, que o grupo preparatório para esta reunião acabou cedendo a pressões (de governos como o dos EUA, e de certos interesses comerciais) para minimizar, se não impedir, discussões amplas sobre a governança da infra-estrutura lógica (nomes de domínio, números IP e protocolos de
interconexão e transporte de dados) da rede.

“Setores da ONU influídos pelas grandes empresas de telecomunicações e por alguns governos continuam insistindo na substituição da ICANN por um organismo intergovernamental, que seria a União Internacional da Telecomunicação (UIT/ITU). Isto é repudiado por uma grande maioria dos grupos de interesse porque a UIT não é pluralista, nem global, e é basicamente controlada pelas grandes empresas de comunicação”, diz Afonso, avaliando a dificuldade da sociedade civil defender seus interesses dentro da Organização.

Afonso acrescenta ainda que a Icann tem vivido um processo de reestruturação lenta, que em geral tem lentamente progredido em direção a mais participação e transparência. Contudo, a maior parte do tempo da entidade hoje é tomado pelas atividades de coordenação do comércio mundial de nomes de domínio genéricos ou globais (conhecidos como GTLDs e STLDs), em que uma única empresa controla cerca de 70% do mercado. “Por outro lado, o processo de independência da Icann em relação ao governo dos EUA sofreu um revés, com a renovação em setembro deste ano do Memorando de Entendimento entre a entidade e o Departamento de Comércio, que na prática mantém a supervisão sobre funções cruciais da governança da infraestrutura, como as decisões sobre modificação do arquivo-raíz que centraliza o anúncio dos nomes de domínio de primeiro nível (tanto genéricos como dos países)”, lembra Afonso.

Multilinguismo

Um dos temas de maior relevância que avançaram em consenso foi o debate da utilização de outros alfabetos na formação de domínios, que é uma reivindicação importante dos países asiáticos – cada vez mais fortes na rede. Trata-se de pauta do
multilinguismo. O Icann já sinaliza empenho em apresentar as soluções rapidamente.

“O grande mérito do IGF está sendo a oportunidade de encontro pessoal e livre troca de ideias e informações entre ‘usuários’ e ‘administradores’ da grande rede, o que tem sido facilitado pela estrutura mais horizontal e participativa do evento. A Internet está chegando em todos os lugares, mas não da mesma forma, e a desinformação ainda é muito grande, por exemplo, nos países africanos. Para muitos deles, a grande descoberta neste fórum foram os kits anti-spam. Relatam por exemplo que no pouco tempo de conexão (lenta) de que dispõem para acessar seus e-mails (praticamente o único recurso que usam na web), os minutos preciosos que perdem baixando spam praticamente inviabiliza o uso. Parece que as tais dynamic coalitions podem começar a funcionar, da mesma forma como as amizades virtuais que só se concretizam mesmo depois de um encontro frente a frente”, acredita José Murilo.

Direitos da Internet

Como uma das principais contribuições do Brasil, ficou registrada a Carta dos Direitos da Internet (saiba mais). A ideia surgiu em Túnis tendo entre os patrocinadores o Lawrence Lessig, o Stallman e o ministro Gilberto Gil, além de membros do parlamento italiano e a ONG IPJustice.org. “Como o Gil não pôde estar dessa vez, vim representá-lo, e trouxe basicamente a reivindicação espontânea que nasce nos ‘pontos de cultura’, pelo direito de remixar cultura digitalmente. Em um Fórum onde tantos assuntos são tratados especificamente e nenhum consenso é alcançado parece fazer sentido pensar em um conjunto de direitos e deveres fundamentais orientadores”.

Outros assuntos que despertam bastante polêmica referem-se basicamente ao direito de acesso à informação e a liberdade de conhecimento – a busca por padrões abertos, software livre e acesso livre ao conhecimento. “Essa busca choca-se com os interesses das grandes empresas de software proprietário e as companhias que comercializam conteúdo utilizando leis (cujo rigor varia de país a país) que definem os direitos de autor e os de propriedade intelectual das distribuidoras de conteúdo, e em consequência limitam os direitos de cópia ou mesmo da simples visualização/audição múltipla de conteúdos”, destaca o representante da sociedade civil no Fórum, que afirma ainda que a atuação dos representantes governamentais brasileiros tem sido bastante afinadas com os anseios da sociedade organizada.

José Murilo questiona ainda a falta de cobertura dos meios sobre os debates da Cultura Digital, extremamente importantes para o desenvolvimento. “Grande parte da comunidade norte-americana na rede, como a maioria dos blogs, ignora solenemente o evento. Para os geeks, que de certa forma se sentem meio ‘donos’ do brinquedo, governos (inclusive o deles) só podem atrapalhar o que está dando certo. O que dizer de um coletivo de governos liderados por uma cada vez mais desacreditada ONU? A Internet detona mesmo com as fronteiras, e neste caso nem podemos ver a posição norte-americana como um bloco homogêneo”, pontua Murilo, otimista com o debate e cobrando uma discussão ampla no período preparatório para o Fórum no Rio de Janeiro em 2007.

Fonte: Carlos Gustavo Yoda – Carta Maior: 07/11/2006

 

Leia sobre o projeto de lei que obriga a identificação dos usuários da Internet antes de iniciarem qualquer operação que envolva interatividade em:

Projeto quer controlar acesso à internet

Senador quer responsabilizar professores pelo uso da internet em escolas

Projeto que prevê o controle da internet é considerado um “retrocesso”

Senado adia votação de projeto que obriga identificação de usuários na internet

Por que os links da Ayrton’s Biblical Page apontam, em grande parte, para páginas em inglês?

Já me cobraram isso algumas vezes: você deveria colocar no seu site mais links para páginas sobre estudos bíblicos em língua espanhola, já que ali predominam links para páginas em inglês, língua mais difícil para os brasileiros… Eu também acho. Só que: onde estão estas páginas em espanhol?

O estudo que li hoje no El País, jornal espanhol, e que transcrevo parcialmente aqui, a partir do blog EmGlo Industrial, S.A., de Santo Domingo, e, em seguida, do próprio El País – não tenho certeza de quanto tempo este último link funciona, por isso a duplicata – pode ajudar a compreender a predominância do inglês nos links para páginas que trazem estudos acadêmicos de Bíblia.

Ah, sim: da escassez de páginas sobre estudos acadêmicos de Bíblia em português… vale a pena falar?

EmGlo Industrial, S.A – Viernes, septiembre 29, 2006

El español es el cuarto idioma más usado en Internet … pero a una gran distancia del inglés

El español es la cuarta lengua más utilizada en Internet después del inglés, el chino y el japonés, según el informe “La difusión del español en internet” realizado por la empresa Accenture y publicado por la Fundación Caja Burgos. El volumen de contenidos en español en Internet, así como el volumen de penetración de la Red en la sociedad hispanohablante, es muy inferior al que le correspondería por su número de usuarios. A pesar de ello, nuestro idioma es el cuarto en presencia online tras el inglés (la lengua dominante), el chino y el japonés. El estudio destaca que son los EEUU el país con mayor número de internautas hispanohablantes con 26 millones, seguido de México con 17 y España con 14 millones. El peso de internautas que tienen en común el idioma español es muy elevado, dice el informe, en cambio el ratio contenido/usuarios es inferior al de otras lenguas con menor número de usuarios. Según los datos, la cuota de páginas en español se sitúa en el 4,6% del total y el ratio por usuario hispanohablante en 0,58 páginas, muy por debajo del de idiomas de referencia como el francés y el alemán (1,23 y 1,25 respectivamente). Estas bajas cifras se deben, según explica Accenture en su estudio, al retraso tecnológico en comparación con otros países, así como a un importante déficit en la generación de contenidos para Internet en lengua española (cont.)

El País – Viernes, 29 de septiembre de 2006

Internet no habla español

El 4,6% de las páginas de Internet están escritas en español. El 45% en inglés. El idioma español es minoritario en la Red. El Informe La difusión del español en Internet realizado por la consultora Accenture para la Fundación Caja de Burgos y la Fundación de la Lengua Española resalta el desequilibrio de los contenidos españoles en relación con el número de usuarios hispanohablantes. Durante la presentación del informe, el presidente de la Fundación de la Lengua Española, Daniel Movilla, resaltó que “el español tiene un porvenir increíble, es el tercer idioma hablado en el mundo y por ello hay que enfocarlo bien en Internet”. Y es que el tercer idioma del mundo hace poco ruido en la Red. El informe de Accenture resalta que durante los últimos cinco años el número de usuarios en Internet creció entre un 375% y 337% en España y América Latina, respectivamente. Un crecimiento continuo aunque alejado de las medias de otros países. El porcentaje de los usuarios de Internet en España es del 38%, por debajo de la media europea que es del 49%. El de los países de América Latina es del 14%. Pocos usuarios y poco español aunque hay confianza en que la situación mejore. Actualmente, el número de páginas web en español está por debajo del que le correspondería por número de usuarios. Si se divide el número de usuarios por el número de páginas del mismo idioma, el inglés tiene el ratio más elevado con un 1,47, después se coloca el francés con un 1,25 y el alemán con un 1,23. El de España, con un 0,58, es casi la mitad que el francés o el alemán (cont.)

Blogger continua com problemas

Se você encontrar um blog meio estranho, sem todos os detalhes do modelo, com a página toda acinzentada… infelizmente é porque o Blogger ainda está com problemas! As coisas estão funcionando pela metade, por aqui.

Estão tentando corrigir, é o que dizem no Blogger Status.

Atualizando: por volta das 22h00 o funcionamento já estava normal.

Aproveito e recomendo: se algo no Blogger não estiver funcionando corretamente, o lugar para verificar o que está acontecendo é a página do Blogger Status.

Pesquisa sobre a blogosfera brasileira

Folha Online – Deutsche Welle: 13/09/2006 – 19h22

Blogosfera em português é maior que a em alemão

da Deutsche Welle, na Alemanha

 

Estatísticas sobre uso de internet na Alemanha sugerem uma situação muito melhor que a do Brasil, onde atinge apenas 14% da população. Mesmo assim, quando o assunto é weblog, o desempenho dos brasileiros surpreende. Algum tempo atrás, se alguém se perguntasse o que é um weblog, a resposta seria fácil: trata-se… (cont.)

Leia Mais:
Pesquisa Verbeat Blogosfera Brasil (pdf)

Fique esperto com os splogs

Folha Online: 06/09/2006 – 09h49

Publicidade se disfarça de blog para atrair internauta

A nova maldição da internet são os spam blogs, diários virtuais que estampam quase que exclusivamente anúncios e atraem visitantes usando táticas que enganam serviços de busca como Google e Yahoo! O objetivo dos criadores dos splogs, como são chamados esses sites, é fazer com que os internautas inadvertidos cliquem na publicidade ali mostrada. Os cliques que podem levar a lojas virtuais são a fonte de renda dos splogueiros. Para atrair o público, as páginas do splogs são publicadas com palavras muito pesquisadas – dessa forma, enganam os programas de busca e têm chance de aparecer no alto das listas de resultados. De acordo com Tinn Finn, pesquisador da Universidade de Maryland em entrevista à revista “Wired” de setembro, 56% dos blogs de língua inglesa são, hoje, splogs.

 

Splog Reporter

The simplest definition for splog is as follows: SPAM + BLOG = SPLOG. This site was created for “good willed” bloggers to report splog in an effort to help to clean up the blogosphere of splog.

 

Fight Splog

What is Splog? “Splog” is short for Spam Blog. Spam blogs are blogs that don’t provide any real content for users. They exist solely to game the search engines. These splogs may exist just to have links to other websites or, they may have ads on the blog itself. The content on splogs are auto-generated, either from some other source or a list of useless keywords.

Vinte e uma dicas sobre como melhorar a audiência de seu blog

O Bloggers Blog, no post SEOmoz Offers Twenty One Traffic Building Tips, diz: “There are so many sources for blog advice and tips these days that blogger newsbies will have plenty of resources to choose from. Another list of tips comes from the SEOmoz blog. The list includes a several interesting suggestions

Veja as 21 dicas do blog SEOmoz sobre como melhorar a audiência de seu blog em 21 Tactics to Increase Blog Traffic (Updated 2014). E não se esqueça de ler os muitos comentários que complementam ou rejeitam as sugestões.