O livro de Knohl ‘O Messias antes de Jesus’

Muita gente anda falando do caso do texto apocalíptico escrito com tinta em uma pedra, em hebraico, que, aparentemente, antes da época de Jesus, fala da ressurreição do Messias ao terceiro dia. E, nesta empreitada, batalha firme o Professor Israel Knohl, da Universidade Hebraica de Jerusalém. Leia sobre isso aqui, aqui, aqui e aqui. Quer dizer, faz tempo que Israel Knohl busca fundamento mais sólido para o conceito em questão.

Pois eu tenho aqui comigo uma resenha de um livro de Israel Knohl sobre o assunto que pode interessar aos curiosos. Foi escrita por André Luiz Fávero, que, à época, cursava o terceiro ano de Teologia na FTCR da PUC-Campinas e foi publicada na revista Cadernos de Teologia, ano VII, setembro de 2001, n. 10, p. 115-121. Eu era o redator da revista.

André leu o livro em inglês e o debateu em classe, nas aulas de Novo Testamento do Professor Herminio Andrés. No mesmo ano de 2001, o livro foi publicado em português pela Editora Imago.

Além da resenha de André, o leitor interessado pode ler outra resenha publicada por um especialista em Qumran, o Professor Eibert J. C. Tigchelaar, do Qumran Institute, Groningen, Holanda, publicada na RBL em 16/04/2001. Ele não se mostra muito entusiasmado com as hipóteses de Israel Knohl, quando diz, por exemplo: “Knohl’s booklet is well written, well translated, and published in a very nice manner. The intended audience is the educated but non-specialist public. Many readers may be attracted or even convinced by Knohl’s arguments, which are well developed and carefully woven together. Yet, specialists in the many fields covered by Knohl will question his assumptions, interpretations, and argumentation. Occasionally his statements are incorrect…”

KNOHL, I. The Messiah before Jesus: The Suffering Servant of the Dead Sea Scrolls. Traduzido por David Maisel. Berkeley: University of California Press, 2000, xiv + 145 p. – ISBN 9780520215924

Tradução brasileira: O Messias Antes de Jesus: O Servo Sofredor dos Manuscritos do Mar Morto. Rio de Janeiro: Imago, 2001, 148 p. – ISBN 8531207797

Vamos à resenha de André.

O livro de Israel Knohl, The Messiah before Jesus. The Suffering Servant of the Dead Sea Scrolls [O Messias antes de Jesus. O Servo Sofredor dos Manuscritos do Mar Morto], de 2000, traduzido para o inglês por David Maisel, é um daqueles livros que se pode chamar de audacioso. Desafia os cem anos do ponto de vista dominante no estudo do Novo Testamento e cutuca ainda mais incomodamente algumas áreas da Teologia Sistemática, da Cristologia, da revelação como um todo.

Para ser direto, a obra refere-se à figura messiânica de Jesus, tentando demonstrar que ele era tido como herdeiro e sucessor do Messias descrito nos Manuscritos do Mar Morto.

O autor, professor do Departamento de Bíblia da Universidade Hebraica de Jerusalém, tentando entender a relação entre cristianismo e judaísmo, questiona: qual foi o contexto judaico da carreira messiânica de Jesus? Como podemos resolver o mistério da personalidade de Jesus e do seu autoentendimento messiânico? Ele se considerava como o Messias? Se sim, por que ele recomendava o “segredo messiânico” a seus discípulos, impedindo-os de publicá-lo? Jesus realmente previa seus sofrimentos, sua morte e ressurreição? Ele se via como um redentor divino?

A proposta do autor é realmente mostrar que Jesus se considerava como o Messias e verdadeiramente esperava ser rejeitado, morto e ressuscitado depois de três dias e isso era exatamente o que ele acreditava ter acontecido ao líder messiânico que viveu uma geração antes da sua.

O autor se baseia no fato de que em certos hinos encontrados entre os Manuscritos do Mar Morto, que foram recentemente publicados, esse Messias descreveu-se como sentado num trono celestial, rodeado de anjos. Ele se considerava como o “Servo Sofredor” que traria uma nova era, uma era de redenção e absolvição em que não haveria mais pecado ou culpa. Esta audaciosa ideia trouxe-lhe a rejeição e a excomunhão por parte dos fariseus sob a liderança de Hillel.

Foi a primeira vez que surgiu no judaísmo a concepção de um messianismo catastrófico, em que a humilhação, a rejeição e a morte do Messias eram consideradas partes inseparáveis do processo redentor.

Este Messias assim entendido é, para o autor, o elo de ligação perdido para o nosso entendimento do modo como o cristianismo emergiu do judaísmo. Jesus nasceu por volta do tempo em que este Messias morreu.

No primeiro capítulo o autor faz uma reconstrução imaginária de um dia na vida do Messias, baseada em fontes literárias do período e em descobertas arqueológicas feitas em Qumran, no palácio de Herodes em Massada e em escavações em Jerusalém. Narra esse dia como marcado por dois importantes momentos na vida do Messias de Qumran: sua participação na vida da comunidade essênia, enquanto estes tramam sua ascensão ao trono, e sua atuação junto à corte, no palácio de Herodes, onde ninguém sequer suspeita de sua pretensão messiânica.

No chamado Rolo de Ação de Graças, em dois hinos aí inseridos com o passar de um certo tempo, e em três outros manuscritos encontrados na gruta 4, tem-se o material a partir do qual o autor desenvolve sua tese.

O primeiro hino, conhecido pelos estudiosos como o Hino da Auto-Glorificação, escrito em primeira pessoa, assim diz:

“Quem tem sido desprezado como eu?
E quem tem sido rejeitado pelos homens como eu?
E quem se compara a mim em tolerar (suportar) o mal?
………………………………
Quem é como eu dentre os anjos?
Eu sou o amado do rei, a companhia dos santos”.Entre a dicotomia e a semelhança com certos trechos veterotestamentários, sobretudo com Is 53, o autor vai explicando as doutrinas formadas a respeito do Messias e a concepção do mesmo a respeito de si.

A combinação do status divino e do sofrimento neste hino é desconhecida na literatura judaica. É a expressão original de uma personalidade histórica ativa na comunidade de Qumran. Quem fala no hino é o líder da seita de Qumran que via a si mesmo como o Messias e assim era considerado pela comunidade.

Pode-se supor que quem fala no primeiro hino, que se via nos termos do “Servo Sofredor” descrito por Isaías, era considerado por sua comunidade como alguém que, através de seus sofrimentos, pagaria pelos pecados de todos os membros de sua seita.

O segundo hino, por sua vez, é essencialmente um chamado aos membros da comunidade para agradecer a Deus pela Salvação que ele tem trazido sobre eles.

Contrariando Bultmann e toda uma corrente teológica, o autor afirma que a interpretação messiânica de Isaías 53 não foi descoberta na Igreja Cristã. Ela já havia sido desenvolvida pelo Messias de Qumran. Olhando para esses fatos, deveríamos considerar a possibilidade da descrição de Jesus como a combinação do “Filho do Homem” e o “Servo Sofredor” não ter sido uma invenção posterior da Igreja. Talvez o Jesus histórico realmente visse a si mesmo dessa forma, sendo que tal fusão já havia sido feita por seu predecessor, o Messias de Qumran.

Mas qual foi a natureza da conexão histórica entre Jesus e o Messias de Qumran? É possível que Jesus o tenha conhecido pessoalmente? Não, porque, como vimos, o nascimento de Jesus foi por volta da morte deste Messias. Mas esse movimento messiânico existiu na segunda metade do primeiro século antes de Cristo.

O autor começa sua procura do ambiente histórico do Messias qumrânico com a discussão sobre duas obras apocalípticas: o Oráculo de Hystaspes e o Livro do Apocalipse, bem conhecido por nós, cristãos. Na sua visão, estes apocalipses contam-nos sobre a violenta morte do Messias de Qumran. O autor tenta, pois, datar os eventos descritos nessas obras. Considerando que numa obra apocalíptica o autor geralmente descreve os eventos de seu tempo como uma profecia sobre o futuro, o contexto destas obras pode ser claramente entendido à luz da situação política do Império Romano durante a segunda metade do primeiro século a.C., logo antes da vida e do ministério de Jesus. Isto ele faz baseando-se no então conhecido Oráculo de Hystaspes. E a partir de algumas passagens do Livro do Apocalipse, bem como da relação entre este e o citado oráculo, o autor afirma, após longa e acurada fundamentação: “No Livro do Apocalipse nós encontramos a história de duas testemunhas messiânicas. Na literatura do Mar Morto também encontramos dois Messias – o Messias sacerdotal e o Messias real”.

Podemos assumir que a tradição concernente ao assassinato do Messias que encontramos nas duas obras apocalípticas veio de membros da seita de Qumran ou de algum círculo próximo a eles. Assim, parece que os líderes messiânicos cujas mortes foram relatadas nestas fontes pertenciam à comunidade de Qumran.

Como os dois líderes messiânicos foram mortos em 4 a.C., eles certamente estiveram ativos no período precedente a este ano, ou seja, durante o reinado de Herodes Magno (37-4 a.C.), o que corresponde precisamente à data em que foram escritos as quatro cópias dos dois hinos messiânicos anteriormente citados. Pode-se, então, assumir que um dos dois Messias mortos em 4 a.C. foi o herói dos hinos messiânicos de Qumran. Em conformidade com a descrição nos hinos ele não tinha nenhum caráter sacerdotal; este, então, foi o Messias real.

Os hinos messiânicos sugerem que por poucos anos os membros da seita de Qumran pensaram que a era de redenção havia chegado. Mas a realidade provava ser diferente. Seu líder messiânico foi morto pelos soldados romanos e seu corpo foi deixado sem sepultura na rua por três dias, como o de um criminoso.

Após a morte do Messias, seus fiéis criaram uma “ideologia catastrófica”, fazendo uma releitura de Is 53,3-4.9-12. A rejeição do Messias, sua humilhação e sua morte foram pensadas terem sido preditas nas Escrituras e sendo estágios necessários no processo de redenção. Os discípulos acreditaram que o Messias humilhado e traspassado havia ressuscitado depois de três dias e que estava para reaparecer na terra como redentor, vitorioso e juiz. Acreditavam que ele houvera subido aos céus nas nuvens, como ele havia descrito sobre si em seu hino, e que certamente retornaria, descendo das nuvens do céu rodeado por anjos. Assim, o Messias também cumpriria a visão de Daniel sobre o “Filho do Homem”.

O autor, Israel Knohl, acredita que a figura do Messias qumrânico e a ideologia messiânica a ele ligada tiveram uma profunda influência sobre Jesus e sobre o desenvolvimento do messianismo cristão. Afirma que Jesus foi influenciado em seus últimos anos por essa outra tradição religiosa , da qual ele recebeu sua doutrina messiânica por um encontro com aqueles que mantiveram o legado do Messias de Qumran. Essa teria sido a “Cristologia de Jesus”.

Durante sua vida, o Messias de Qumran havia se autodefinido como a combinação do “Filho do Homem”, que se assenta no céu num trono de poder, e o “Servo Sofredor”, que leva sobre si todas as tristezas. Este Messias atribuiu a si as palavras de Isaías 53: “Desprezado e rejeitado pelos homens”. Temos aqui clara evidência de que a idéia de um Messias sofredor já existia uma geração antes de Jesus.

Jesus esperava que o destino do “Filho do Homem” fosse similar ao do Messias de Qumran. Ele predisse que o “Filho do Homem” seria morto, assim como o Messias qumrânico foi morto pelos soldados romanos. E ele esperava que o “Filho do Homem” ressuscitasse depois de três dias, como foi acreditado que o Messias de Qumran tivesse sido ressuscitado “depois de três dias”.

De acordo com a ideia que Jesus recebeu dos discípulos do Messias de Qumran, o sofrimento e a morte do Messias formava parte inseparável do destino messiânico. Assim, tomar a missão sobre si era naturalmente muito difícil, o que se vê retratado no episódio de Jesus no Jardim do Getsêmani. A luta interna da alma de Jesus tinha agora alcançado seu clímax. Ele iria, pois, seguir o caminho de seu predecessor, o “Servo Sofredor” dos Manuscritos do Mar Morto.

No último capítulo o autor sugere uma identidade histórica para o Messias anterior a Jesus. Embora “especulando” criteriosamente, afirma que a validade da tese principal de seu livro não depende da aceitação da suposição desse capítulo. Ele apresenta o líder qumrânico Menahem como o provável Messias anterior a Jesus. Este personagem histórico fora “amigo” do rei Herodes e membro de sua corte e, após a morte deste, teria tentado a tomada de poder tramada clandestinamente já há muito tempo com os membros de sua seita. Tal peripécia falhou, pois este não conseguiu o esperado e necessário apoio das elites farisaicas da época, que acabaram por excomungá-lo e ocasionaram sua morte em virtude de interpretarem trechos de seu hino como expressão de pura e explícita blasfêmia. Declararam-no, bem como a seus discípulos, como os que “não têm parte com o Deus de Israel”.

O que tenho dito é, bem resumidamente, a tese do autor. Vale dizer que esta sua obra, além de traduzida para um inglês acessível a nível intermediário e de ser escrita de modo a traçar um desenvolvimento muito lógico, detalhado e claro das ideias, ainda traz dois apêndices contendo na íntegra os dois hinos a que me referi anteriormente e um interessante comentário a respeito de cada um. É, ainda, muito rica em notas, as quais evidenciam a cientificidade e o domínio do assunto no trabalho exaustivo que ousou não só confeccionar como também publicar.

Pontuadas suas idéias e os traços de sua obra, penso que cabe aqui interpelar o leitor sobre algumas provocações ou apontamentos que o próprio autor parece querer fazer – e dos quais não seria justo esquivarmo-nos, se quisermos preservar a abertura aos contundentes desafios que as novas pesquisas possam sempre nos lançar à face, sem o que o estudo teológico perderia o seu caráter científico.

Assim, se sua tese for digna de adesão, podemos nos perguntar: o fato de Jesus ter consciência de seu dramático fim, uma vez que se mantivesse – e se manteve – fiel ao projeto em que acreditava, pois sabia também com quem e com o quê estava lidando, derivaria tanto de uma suficiente visão da política de dominação do Império Romano em sua região – como a cristologia latino-americana entende – ou derivaria, talvez, mais dessa noção messiânica um tanto quanto mais fatalista, pois então já dita e escrita como profecia e assim esperada por um grupo religioso significante por realizar-se como tal? Ainda que assim fosse, o cumprimento até ao fim de sua missão perderia a grandeza de seu compromisso ou de seu mérito?

Outras questões: não teria, de fato, o cristianismo surgido, em alguns de seus aspectos, como seu messianismo, de uma significativa influência de um grupo revolucionário, a seita de Qumran, diferentemente do que sempre se pensou a respeito da mesma – que fosse revolucionária? Até que ponto entenderíamos o grupo de Jesus como um grupo sem pretensões de poder, ainda que para atingi-lo reconhecessem a necessidade do aparente fracasso? Se assim influenciado, poderíamos entender o cristianismo nascente como um grupo de resistência pacífica tal qual se tem entendido ultimamente?

Ainda outras questões: o que os sinóticos afirmam, como, por exemplo, quando das predições da paixão, morte e ressurreição de Jesus, feitas por ele mesmo, não deveria ser entendido, tal qual está escrito, como fato verdadeiramente histórico e não como construção teológico-catequética das primeiras comunidades? E a exegese bíblica, tão altamente conceituada de tempos para cá, poderia manter-se tão estável e intocável no que se refere a todas as outras interpretações tendentes a negar a historicidade dos fatos escritos a despeito das pretensões teológico-catequéticas dos hagiógrafos?

De fato, há teses com as quais nos deparamos e que nos remete à já conhecida tensão por que passa toda ciência, no caso, a teológica, a saber: tudo permanece tal qual até que não se prove o contrário. As desestabilizações causadas é que se transformam nos mais eficazes trampolins que nos lançam para o mais profundo e próximo da verdade, que está sempre por ser alcançada. É a angústia e a motivação do fazer teológico. É o princípio curativo para a dogmatização cega e a possibilidade que irrompe para o aprendizado. É o convite provocativo e irresistível ao “sapere aude” – tenha a coragem de te servir de teu próprio entendimento [Nota minha: frase de Kant].

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Reviewed by Lorenzo DiTommaso

J. Harold Ellens, ed.
The Destructive Power of Religion: Violence in Judaism, Christianity, and Islam
Reviewed by Jan Willem van Henten

John H. Elliott
Conflict, Community, and Honor: 1 Peter in Social-Scientific Perspective
Reviewed by Pheme Perkins

Cristina Grenholm and Daniel Patte, eds.
Gender, Tradition and Romans: Shared Ground, Uncertain Borders
Reviewed by Angela Standhartinger

John Paul Heil
Ephesians: Empowerment to Walk in Love for the Unity of All in Christ
Reviewed by Timothy Gombis

John Jarick, ed.
Sacred Conjectures: The Context and Legacy of Robert Lowth and Jean Astruc
Reviewed by Knut M. Heim
Reviewed by Allan Rosengren

Y. V. Koh
Royal Autobiography in the Book of Qoheleth
Reviewed by Cristian G. Rata

Carleen R. Mandolfo
Daughter Zion Talks Back to the Prophets: A Dialogic Theology of the Book of Lamentations
Reviewed by Elizabeth Boase

Leo G. Perdue
Wisdom Literature: A Theological History
Reviewed by Bernd U. Schipper

Hershel Shanks
The Copper Scroll and the Search for the Temple Treasure
Reviewed by Kenneth Atkinson

Robert R. Stieglitz
Tel Tanninim: Excavations at Krokodeilon Polis 1996-1999
Reviewed by Jodi Magness

Lieve M. Teugels and Rivka Ulmer, eds.
Midrash and Context: Proceedings of the 2004 and 2005 SBL Consultation on Midrash
Reviewed by Alex P. Jassen

Joseph B. Tyson
Marcion and Luke-Acts: A Defining Struggle
Reviewed by Dieter T. Roth

Resenhas na RBL: 23.05.2008

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

François Bovon
Luke the Theologian: Fifty-Five Years of Research (1950-2005)
Reviewed by Eric Noffke

Dan W. Clanton
The Good, the Bold, and the Beautiful: The Story of Susanna and Its Renaissance Interpretations
Reviewed by Robert Doran

John J. Collins
A Short Introduction to the Hebrew Bible
Reviewed by Robin Gallaher Branch

Beverly Roberts Gaventa
Our Mother Saint Paul
Reviewed by Angela Standhartinger

Daniel M. Gurtner
The Torn Veil: Matthew’s Exposition of the Death of Jesus
Reviewed by Tony Costa

Doug Ingram
Ambiguity in Ecclesiastes
Reviewed by Martin A. Shields

Othmar Keel
Die Geschichte Jerusalems und die Entstehung des Monotheismus
Reviewed by Ernst Axel Knauf

Martin O’Kane
Painting the Text: The Artist as Biblical Interpreter
Reviewed by Dan W. Clanton Jr.

John Piper
The Future of Justification: A Response to N. T. Wright
Reviewed by Don Garlington

Lance Byron Richey
Roman Imperial Ideology and the Gospel of John
Reviewed by Warren Carter

Diane M. Sharon and Kathryn F. Kravitz, eds.
Bringing the Hidden to Light: The Process of Interpretation: Studies in Honor of Stephen A. Geller
Reviewed by Adele Berlin

Christopher J. H. Wright
The Mission of God: Unlocking the Bible’s Grand Narrative
Reviewed by Christopher N. Chandler