Propostas de Marina são autofágicas e inviáveis

Wanderley Guilherme ao 247: “Marina é inviável” – Brasil 24/7 – 01/09/2014

Cientista político diz que cada proposta da candidata do PSB é feita para um país diferente: “Como é possível desprezar o pré-sal, manter os empregos em toda a cadeia produtiva ativada pela Petrobras e investir fortemente na educação e na saúde?”, questiona; professor diz não acreditar que medidas “sejam sérias”; “Não se trata apenas de que as ofertas compõem um programa obscurantista, criacionista, mas de que a proposta, tudo somado, é autofágica, inviável”, afirma; ao blog de Paulo Moreira Leite, ele diz que o “fator emocional” dessas eleições, resultado do acidente com Eduardo Campos e do oportunismo seletivo da mídia, deixa a disputa irracional; não fossem esses fatos, Aécio Neves se afirmaria como o “representante consistente” da oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff, diz.

CNBB promove debate com presidenciáveis

Promovido pela CNBB e pela TV Aparecida, o debate com os presidenciáveis ocorrerá no dia 16 de setembro, a partir das 21h30. Para o evento, foram convidados mais de 350 bispos da CNBB, que irão colaborar com sugestão de perguntas que poderão ser incluídas no debate.

No primeiro bloco, os convidados irão responder a uma única pergunta elaborada pela presidência da Conferência dos Bispos, em ordem já definida por sorteio na presença dos representantes dos partidos. Cada candidato terá dois minutos para resposta.

Durante o segundo bloco do debate os candidatos irão responder a perguntas propostas pelos bispos indicados pela CNBB, sobre temas como saúde, educação, habitação, reforma agrária, reforma política e lei do aborto.

No terceiro bloco, os convidados responderão a perguntas de jornalistas das mídias católicas.

O quarto bloco será de embate entre os candidatos à presidência do Brasil.

O último bloco será dedicado às considerações finais dos convidados.

O mediador do debate será  o jornalista Rodolpho Gamberini. Todas as emissoras católicas de TV transmitirão o debate.

Marina: linguagem verde dólar

O campo progressista não pode negligenciar a existência de um candidato oculto trabalhando em tempo integral pela sua derrota: a Internacional do Capital Financeiro. O aprofundamento desse debate é  oportuno e imprescindível para que o próprio campo progressista forme um discernimento mais claro e preciso do que está em jogo nestas eleições. 

As hienas exultam – Valter Pomar: Brasil 24/7 — 30/08/2014

Marina não é incógnita. Ela é, hoje, uma forte alternativa para o grande capital, especialmente financeiro. Ela não é inexperiente. Ela se preparou habilmente para ser instrumento da direita neste momento, contra o PT.

Como já foi dito noutro lugar, para a oposição de direita, a morte de Eduardo Campos foi uma grande oportunidade. Com a morte de Eduardo Campos e a escolha de Marina, a direita percebeu a possibilidade de resolver uma contradição expressa nas pesquisas até 13 de agosto: por um lado, um eleitorado desejoso de mudanças; por outro lado, a vitória de Dilma no primeiro turno. Claro que não faltou a mão amiga do oligopólio da mídia, que manipulou eleitoralmente a cobertura do desastre aéreo e do velório de Eduardo Campos.

É preciso falar do passado e do presente, mas colocá-los em função do futuro. Deixar claro que mudanças vamos fazer, no segundo mandato. Falar do passado contra Aécio é muito importante, falar do passado contra Marina é arma secundária. A ênfase no futuro, embora tenha sido oficialmente aceita, ainda não se traduziu adequadamente nas diretrizes programáticas, nos materiais de campanha, nem mesmo nos principais pronunciamentos da presidenta Dilma Rousseff. Por isto, insistimos…

CNBB: mensagem sobre a Reforma Política

Durante coletiva de imprensa, que marcou o encerramento da reunião do Conselho Episcopal de Pastoral (Consep), a presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) divulgou, em 29/08/2014, mensagem sobre a Reforma Política, que, entre outras coisas, diz:

Urge uma séria e profunda Reforma Política no País. Uma verdadeira reforma política melhorará a realidade política e possibilitará a realização de várias outras reformas necessárias ao Brasil, por exemplo a reforma tributária.

Várias tentativas de reforma política foram feitas no Congresso Nacional e todas foram infrutíferas. Por isto, estamos empenhados numa grande campanha de conscientização e mobilização do povo brasileiro com vistas a subscrever o Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática, nº 6.316 de 2013, organizado por uma Coalizão que reúne uma centena de Entidades organizadas da sociedade civil, como a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), o Movimento contra a Corrupção Eleitoral (MCCE) e a Plataforma dos Movimentos Sociais.

O Projeto de Lei de Iniciativa Popular pela Reforma Política Democrática se resume em quatro pontos principais: 1) O financiamento de candidatos; 2) A eleição em dois turnos, um para votar num programa o outro para votar numa pessoa; 3) O aumento de candidatura de mulheres aos cargos eletivos; 4) Regulamentação do Artigo 14 da Constituição com o objetivo de melhorar a participação do povo brasileiro nas decisões mais importantes, através do Projeto de Lei de Iniciativa Popular, do Plebiscito e do Referendo, mesclando a democracia representativa com a democracia participativa.

Durante a Semana da Pátria, refletiremos sobre nossa responsabilidade cidadã. Animamos a todas as pessoas de boa vontade a assinarem o Projeto de Lei que, indubitavelmente, mudará e qualificará a política em nosso País. A Coalizão pela Reforma Política e a coordenação do Plebiscito Popular coletarão assinaturas e votos, conjuntamente. Terminada a Semana da Pátria, cada iniciativa continuará o seu caminho.

Trabalharemos até conseguirmos ao menos 1,5 milhões de assinaturas a favor desta Reforma Política…

Leia o texto completo.

Leia Mais:
Manifesto dos cristãos pela eleição de Dilma [19.10.2010]

A quem o crime aproveita?

Cui prodest scelus, is fecit – Aquele a quem o crime aproveita foi quem o cometeu. 

Marina abre o jogo e diz a que veio – Emir Sader: Blog do Emir 29/08/2014

Significativo o silêncio dos candidatos da oposição sobre política exterior, do Mercosul aos BRICS, passando por Unasul, CELAC, Banco do Sul, Conselho de Defesa Sul-Americano. De repente, talvez revelando excessiva confiança nas pesquisas, Marina lança os primeiros itens do seu programa, incluindo a política externa e seus desdobramentos.

Lança a ideia de baixar o perfil do Mercosul, velho sonho acalentado pelos entreguistas locais e pelos governos dos EUA.

Como contrapartida, o programa dos marinecos destaca a importância que daria a acordos bilaterais. Ninguém tem dúvida de que ela se refere primordialmente a algum tipo de tratado bilateral com os EUA, projeto do governo FHC que foi sepultado pelo governo Lula.

Pode-se imaginar as projeções dessa postura proposta pela Marina para outros temas, como Unasul, CELAC e BRICS. Significaria estender esse perfil baixo para essas outras instituições justamente no momento em que os BRICS fundaram novas instituições, que projetam um mundo multipolar, e o Mercosul e Unasul retomam uma dinâmica de fortalecimento.

É tudo o que os EUA gostariam: deslocar o Brasil, país chave nessas novas configurações de força no plano internacional, para voltar a ser um aliado subalterno deles e porta-voz das suas posições, hoje tão isoladas. Dar golpes mortais no Mersosul e na Unasul, enfraquecer as posições dos BRICS.

Não contente de ser guindada a candidata da direita brasileira, Marina assume também a representação do capital financeiro internacional e da agenda dos EUA.

Leia o texto completo.

Leia Mais:
Cui prodest? Cui bono?
O messianismo da terceira via é neoliberal

O debate dos presidenciáveis na Band

:: 10 coisas sobre o debate da Band – Paulo Nogueira: Diário do Centro do Mundo 27/08/2014
Dez coisas sobre o debate da Band: 1) Dilma apanhou de todos os lados. Bateu em Aécio e poupou Marina, que não a poupou. De uma maneira geral, se defendeu bem, o que mostra que se preparou para a pancadaria generalizada; 2) Aécio foi Aécio e mais três… 6) Marina, como se diz no futebol, está de salto alto, mascarada, por conta das pesquisas. Parecia pairar acima do bem e do mal, ou pelo menos acima de Dilma e Aécio, ao renegar a polarização PT X PSDB.

:: Marina diz em debate da Band que Chico Mendes era elite como Guilherme Leal – Renato Rovai: Blog do Rovai 27/08/2014
O primeiro debate presidencial das eleições 2014 na Band foi muito mais movimentado do que o de eleições anteriores. Talvez o fato de existirem três candidatos disputando uma vaga no segundo turno permitiu mais interação entre eles. Ninguém ganhou e ninguém perdeu. Aécio, Dilma e Marina Silva defenderam seus programas e suas histórias políticas. E ninguém se atacou de maneira mais grosseira ou rude. Foi um debate de bom nível. A grande escorregadela da noite acabou sendo de Marina Silva (…) Disse que Chico Mendes também era de elite tanto quanto Guilherme Leal. Esse foi um dos temas mais debatidos no twitter. Muita gente se indignou com a frase de Marina.

:: Em debate, Marina é exposta a contradições e vacila em respostas – Redação: Rede Brasil Atual 27/08/2014
O primeiro debate entre os candidatos à presidência da República serviu para explorar contradições da candidata do PSB, Marina Silva. Durante quase três horas, os postulantes ao Palácio do Planalto trataram de temas variados, da participação social à saúde, das relações com Cuba à política econômica, da violência ao aborto.

:: Debate entre os presidenciáveis: Dilma é o alvo – Márcia Xavier: Vermelho 27/08/2014
O primeiro debate entre os candidatos à Presidência da República na noite desta terça-feira (26) na TV Bandeirantes, com o aumento do número de participantes,  se estendeu por mais de três horas, entrando pela madrugada da quarta-feira (27). A presidenta e candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) foi o alvo preferido, inclusive dos jornalistas da Band, que se valiam do candidato tucano, Aécio Neves, para atacar as iniciativas do governo de regulamentação da mídia e participação popular.

:: Dilma e Marina travam 1º embate – Miguel do Rosário: O Cafezinho 27/08/2014
Dilma encaçapou algumas bolas. Conseguiu até mesmo se sair bem na pergunta sobre regulamentação da mídia, falando contra o monopólio e mencionando a ideia de fazer uma regulação econômica. Ótimo. Mas se confundiu em outras. Poderia ter destruído facilmente Aécio Neves, quando ele começou a repetir baboseiras da mídia sobre geração de emprego segundo o Caged. Poderia ter respondido: não gera mais tanto emprego porque todo mundo está empregado! Ela foi bem na parte em que falou da Petrobrás, falando com paixão. Com seu papo de “unir o Brasil”, Marina revela que o eixo central de seu discurso é a “despolitização”. A dicotomia PT e PSDB, ao invés de ser um exemplo saudável de divergência democrática, é pintada como o mal em si. Será interessante assistir aos embates entre Dilma e Marina num eventual segundo turno, apesar do perigo de termos uma “Collor” de saias na presidência. Aécio Neves fala bem, com agilidade, mas seu discurso não tem consistência. Ele age como um boneco da mídia. Na minha opinião, já era.

Mídia e eleições: especulações sobre o fundo do poço

Ou sobre um poço sem fundo… e de poço fundo, aqui, em Brodowski, estamos ficando entendidos… 670 metros de profundidade

Augusto Comte (1795-1857) disse: “Os vivos são sempre, e cada vez mais, governados pelos mortos”. Aí, veio chegando o Barão de Itararé (1895-1971) e emendando: “Os vivos são cada vez mais governados pelos muito vivos”.

(…) Marina, de esquerda? Então tá.

Mas, como já se disse aqui, Marina, neste momento, é problema de Aécio. E, por ser problema de Aécio, ela é, também, problema da mídia tucana – Globo, Folha, Veja e Estadão, a priori. E, sendo problema da mídia tucana, quanto mais passar o tempo, mais ela deve ser atacada. A menos que Aécio caia muito. Nesse caso, pode ocorrer outro fenômeno. Muito mais divertido.

Marina é uma aposta de extremo risco. Seu governo pode vir a ser qualquer coisa. Pode ser tomado pelo PSDB, mas muitos acham que o PT poderia adquirir hegemonia.

PMDB? Claro que sim, mas não será suficiente. Um governo do PT ou do PSDB terá uma forte base parlamentar própria. Sobretudo se Dilma vencer. O PT deve sair dessa eleição com cerca de uma centena de deputados. O PSDB, com metade disso. Seja como for, para montar uma base de apoio sólida Marina teria que negociar tudo e com quem pagar mais.

Um desastre para o Brasil… (continua)

Leia: Inflar Marina foi o maior tiro no pé que a mídia já deu: Eduardo Guimarães: Blog da Cidadania 26/08/2014

Cui prodest? Cui bono?

A queda do avião que matou Eduardo Campos ajudou a empurrar para muito mais perto do Palácio do Planalto, em Brasília, uma agente-operadora dos grupos financiados por George Soros.

O que significa o título em latim? Veja aqui.

Ou:

Mas não foi nas aulas de Direito Romano que pela primeira vez prestei atenção no cui prodest e no cui bono, perguntas de sentido idêntico, feitas quando se busca saber quem se beneficia de determinada situação — a quem aproveita, quem ganha? Foi um pouco depois, quando começamos a estudar Direito e Processo Penal e nos apresentaram casos e julgamentos de crimes misteriosos ou controvertidos. Um bom advogado ou promotor, ao ser confrontado com um desses crimes, ou mesmo qualquer crime, inclusive os aparentemente elucidados, devia deter-se algum tempo nessa indagação, que constituiria quase uma postura metodológica básica. “Cui prodest scelus, is fecit” era a frase de Sêneca que citávamos judiciosamente. Mais ou menos “aquele a quem o crime aproveita foi quem o cometeu”.Parece bastante simples e até intuitivo, condição que ninguém precisaria estudar para inferir. Mas, como sabemos, esta vida é cheia de surpresas… (João Ubaldo Ribeiro, Cui prodest? Cui bono? O Globo 28/04/2013).

A teoria conspiratória abaixo é gostosa de se ler e, se não for verdadeira, pelo menos é bem contada. Como dizem os italianos: Se non è vero, è ben trovato

Leia: Uma boa teoria de conspiração – Miguel do Rosário: O Cafezinho 21/08/2014

Que, entre outras, diz:

Seja como for, o acidente aéreo que matou Eduardo Campos trouxe à baila novas teorias de conspiração (…) Dilma foi a principal prejudicada com a morte de Campos, porque a substituta, Marina Silva, sempre foi muito mais perigosa eleitoralmente do que o ex-governador de Pernambuco. A única teoria de conspiração que faz sentido envolve o nome de Marina Silva. Então, se algum desmiolado (ou gênio, nunca se sabe) quiser alimentar teorias de conspiração, reproduzo abaixo uma belíssima referência. É um artigo escrito por Wayne Madsen, um blogueiro e jornalista investigativo que se tornou um dos maiores especialistas em teorias de conspiração dos Estados Unidos. É respeitado por grupos de esquerda e direita. Dezenas de sites importantes publicam frequentemente seus artigos. É entrevistado constante em diversos canais de TV. Pois então, segundo Madsen, a morte de Campos e a ascensão de Marina podem envolver um plano orquestrado por bilionários americanos, com objetivo de derrotar Dilma Rousseff, cuja defesa da soberania nacional é vista como um estorvo aos interesses imperiais dos EUA e especuladores internacionais.

Neca ativa, Marina reflexiva, povo passivo

É preferível um Aécio na mão que duas Marinas voando (Luís Nassif)

O verbo é a parte da oração que afirma a ação ou o estado. Então, pergunto: O sujeito está produzindo, participando ou sofrendo a ação?

É a pergunta pela voz do verbo, voz que pode ser ativa, reflexiva ou passiva.

:. voz ativa: descreve o sujeito como produzindo a ação ou representando o estado expressado pelo verbo. Ou: é quando o sujeito é agente, isto é, pratica a ação expressa pelo verbo.
:. voz reflexiva: descreve o sujeito como participando nos resultados da ação. É quando o sujeito é, ao mesmo tempo, agente e paciente, isto é, pratica e recebe a ação.
:. voz passiva: denota o sujeito como recebendo a ação, sofrendo a ação do verbo. Observo que passivo possui a mesma raiz de paixão – do latim passio, passionis – e traz consigo o significado de sofrimento, padecimento.

 

Chega de intermediárias: Neca Setubal para presidente

No dia em que Maria Alice “Neca” Setúbal, herdeira do Itaú e financiadora de Marina Silva, decidiu falar em nome da candidata do Partido Socialista Brasileiro, o PSB, Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, foi direto ao ponto: “Maria Alice fala do ponto mais importante: autonomia do Banco Central, medida que, nós sabemos, concentra o ponto fundamental da campanha de 2014 — permitir ao sistema financeiro recuperar o controle absoluto da política econômica, definindo a taxa de juros conforme análises e projeções de instituições privadas que atuam no mercado”; se é assim, por que não entregar a faixa presidencial à banqueira que coordena o programa de Marina?; será que a primeira medida será a elevação das taxas de juros?

Marina trouxe uma representante do 1% do PIB mundial para o comando de sua campanha. É aquela turma que atua por cima dos estados nacionais e tem ligações frágeis com as respectivas populações porque seu horizonte é o mercado global. Como se aprende com o Premio Nobel Joseph Stiglitz, são esses interesses que impedem uma recuperação firme após a crise de 2009. O povo foi a rua em várias versões de ocupação e nada acontece. O 1% não quer e não deixa. As grandes instituições financeiras seguem dando as cartas do jogo, mesmo depois de suprimir 60 milhões de empregos e destruir o futuro de várias gerações de trabalhadores. O que a turma de 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social aonde existe, ou impedir seu crescimento, ande está para ser construído. Isso porque ele funciona como uma garantia contra a reconcentração de renda e preservação dos direitos democráticos, que nem sempre comovem os mercados.

Já entendi: suspendo minha fala

:: Dilma já enfrentou torturadores piores que os do Jornal Nacional – Eduardo Guimarães: Blog da Cidadania 18/08/2014
Mas se Dilma não cedeu nem à tortura física da ditadura, não seriam um mauricinho e uma patricinha de quinta que iriam dobrá-la.

:: Serenidade de Dilma desmascara histeria do Jornal Nacional –  Dayane Santos: Vermelho 19/08/2014
Educadamente Dilma finalizou: “Obrigado, Bonner, eu quero dizer que acredito no Brasil. Eu compreendo, vou suspender a minha fala”, encerrou Dilma, com classe, diante dos entrevistadores que se mostraram em pleno ataque de nervos.

:: Globo deu seu recado: faz campanha contra Dilma –  Ricardo Amaral: Brasil 24/7 – 19/08/2014
A credibilidade do jornalismo da Globo saiu mais uma vez arranhada pelos esgares de William Bonner e Patrícia Poeta. As expressões de contrariedade, os dedos em riste e as interrupções grosseiras falaram mais ao telespectador do que o conteúdo de perguntas e respostas. Por algum tempo, tudo que se disser no JN contra Dilma será recebido com suspeita, porque a mensagem mais forte do programa foi: eles não gostam dela. Dilma manteve-se serena durante todo o programa, que contrastou, aos olhos dos telespectadores, com a atitude desrespeitosa e antiprofissional dos entrevistadores. Mesmo restrita a um cerimonial televisivo, foi uma sinalização relevante para uma imprensa cada vez mais assanhada no papel de oposição.

:: A tolice do pinga-fogo do Jornal Nacional – Luís Nassif: Jornal GGN 19/08/2014
Falando para um público telespectador de largo espectro, e com seu tempo restrito, não se vá exigir do Jornal Nacional aprofundamento nas entrevistas com candidatos a presidente da República. Mas não precisaria ser tão primário. O entrevistador imaturo pretende que a entrevista seja uma luta de boxe, da qual só ele sairá vencedor. Grande entrevista, na verdade, é aquela que extrai do entrevistado o máximo de informações relevantes.

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Manchetômetro: cobertura das eleições 2014 na mídia