Chegou hoje…
Caros Amigos – ano XIII – n. 151: outubro 2009
Capa: Entrevista Exclusiva: Ferréz
“A periferia de São Paulo pode explodir a qualquer momento”
politica
Leitura 3: Obama em dificuldade
Chegou hoje…
CartaCapital – ano XV – n. 568: 21 de outubro de 2009
Capa: Obama em dificuldade
A herança maldita de Bush, cobranças de minorias que o apoiam, confrontos com uma frenética mídia conservadora. Não anda fácil a vida do Nobel da Paz.
Leitura 2: abordagem séria!
Lula tem o dever de debater rumo da Vale
Por Kennedy Alencar
O presidente da República está certo ao querer discutir as diretrizes da Companhia Vale do Rio Doce. A Vale é uma empresa privada que tem bastante capital de origem pública (…) Mais do que isso: ela explora riqueza naturais não renováveis. De acordo com a Constituição, no artigo 20, “os recursos minerais, inclusive os do subsolo” são “bens da União”. A Vale, portanto, explora essa riqueza por meio de autorização da União (…) o presidente da República tem o dever, de acordo com a sua consciência e em respeito aos votos que recebeu, de debater com a empresa os seus rumos, caso julgue que uma inflexão em sua atuação possa ser mais benéfica ao país (…) a empresa precisa levar em conta os interesses estratégicos do país. Não é absurdo pedir que a Vale invista em siderurgia e que trate de agregar valor aos produtos que explora. Esse é um debate que interessa aos brasileiros.
Fonte: Folha Online: 18/10/2009
Leitura 1: caso nojento!
A denúncia em off da Veja – Por Luis Nassif – 17/07/2010
Antes, Veja soltava uma denúncia. Imediatamente a matéria era reproduzida pelos seus próprios blogueiros. Espalhava-se como um raio pela Internet. Na maioria das vezes, era desmontada também que nem um raio pela blogosfera, seja por falta de verossimilhança, seja por falta de evidências, por menores que fossem e por falta de consistência jornalística
Agora, mudou.
Sai a nova denúncia sobre o suposto encontro da ex-Secretária da Receita Federal Lina Vieira com a ex-Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Vai-se até o site da revista, e nada. Não está disponível no site nem nos blogs de seus blogueiros. A informação é de que novas edições da revista só estarão no site (na edição digital) a partir de sexta-feira da semana seguinte.
A revista conseguiu subverter um princípio universal de mídia: quem assinar o impresso tem direito a acessar o online na frente dos outros. Agora, não. A razão é simples: dar uma sobrevida aos factoides. Em vez de durar um dia, as denúncias ganham uma sobrevida de cinco dias de baixa repercussão.
Pelo que se lê por aí (não li a edição impressa, por estar fora de São Paulo) a testemunha é um sujeito que diz ter existido uma gravação do dia do encontro. Estaria negociando as informações com quem pagasse mais. Mas tem apenas seu testemunho individual, nenhuma prova.
Ou seja, um sujeito que vende seu testemunho, para a revista mais vendida.
Luis Nassif: As peças do caso Lina – 23/08/2009
O economista Luis Nassif aponta, neste domingo (23), a grande ligação entre o senador José Agripino e a ex-secretária da Receita Federal Lina Vieira como indício da pesada campanha deflagrada pelo jornal paulistano Folha de S.Paulo contra a chefe da Casa Civil do governo Lula, Dilma Roussef.
“José Agripino foi o principal articulador, dentro do DEM, da ofensiva contra o senador José Sarney e, depois, contra Dilma Rousseff, em cima do episódio Lina”, comenta Nassif.
Em Observação
1. O papel de José Agripino.
A grande ligação de Lina Vieira é com seu conterrâneo José Agripino, senador pelo Rio Grande do Norte. A prefeita de Natal é do PV, mas criatura de Agripino. Aliás, a prefeitura é das poucas bases do DEM no nordeste. E é de lá que sai o contrato de publicidade com a família de Lina Vieira. José Agripino foi o principal articulador, dentro do DEM, da ofensiva contra o senador José Sarney e, depois, contra Dilma Rousseff, em cima do episódio Lina.
2. A matéria da Folha, que deflagrou essa crise.
É de, 9 de agosto, domingo. Para sair domingo, possivelmente foi preparada entre 5 e 7 de agosto.
3. Reunião com Serra.
No dia 3 de agosto o Twitter do senador Agripino dá conta de uma relevante reunião em São Paulo, com o governador José Serra. Relevante por ter juntado o líder do PSDB no Senado, Sérgio Guerra, mais seu braço-direito para ações no Parlamento, Alberto Goldmann, mais os DEM Rodrigo Maia e ACM Neto.
A respeito da reunião, a Folha disse o seguinte, com Serra fazendo questão de enfatizar que não estava nas articulações barra-pesadas. É de uma sutileza ímpar:
Na noite de segunda-feira, o impacto da crise esteve na pauta da reunião de Serra com tucanos e democratas. A avaliação dos participantes foi a de que Lula se dedica à contenção da crise, em vez de se lançar na campanha da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff. A retração de Lula alivia a pressão sobre Serra para que se declare candidato agora. (…) Serra, no entanto, desconversou quando o líder do DEM no Senado, Agripino Maia (RN), sugeriu que levantasse munição para a CPI da Petrobras. Segundo um participante, o governador paulista disse que essa não era sua área de atuação durante o governo FHC.
4. Dois dias depois, a Folha dá início às pesquisas que conduzem à manchete do dia 9.
São apenas indícios, que necessitam ser aprofundados. Mas bons indícios, convenhamos, sobre como começam todas as crises políticas brasileiras dos últimos 18 meses.
Fonte: Blog do Nassif
A prioridade do século XXI, segundo E. Hobsbawm
Eric Hobsbawm: uma nova igualdade depois da crise
Publicamos aqui parte da conferência que o historiador inglês e membro da Academia Britânica de Ciências Eric J. Hobsbawm apresentou no primeiro dia do World Political Forum, em Bosco Marengo (Alexandria). Do Fórum deste ano, sobre o tema “O Leste: qual futuro depois do comunismo?”, participam, dentre outros, Mikhail Gorbachev e Yuri Afanasiev.
Segundo Hobsbawn, todos os países do Leste, assim como os do Oeste, devem sair da ortodoxia do crescimento econômico a todo custo e dar mais atenção à equidade social. Os países ex-soviéticos, afirma, ainda não superaram as dificuldades da transição para o novo sistema.
O texto foi publicado no jornal La Repubblica, em 09-10-2009. A tradução é de Moisés Sbardelotto.
Eis o artigo.
O “século breve”, o XX, foi um período marcado por um conflito religioso entre ideologias laicas. Por razões mais históricas do que lógicas, ele foi dominado pela contraposição de dois modelos econômicos – e apenas dois modelos exclusivos entre si – o “Socialismo”, identificado com economias de planejamento central de tipo soviético, e o “Capitalismo”, que cobria todo o resto.
Essa contraposição aparentemente fundamental entre um sistema que ambiciona tirar do meio do caminho as empresas privadas interessadas nos lucros (o mercado, por exemplo) e um que pretendia libertar o mercado de toda restrição oficial ou de outro tipo nunca foi realista. Todas as economias modernas devem combinar público e privado de vários modos e em vários graus, e de fato fazem isso. Ambas as tentativas de viver à altura dessa lógica totalmente binária dessas definições de “capitalismo” e “socialismo” faliram. As economias de tipo soviético e as organizações e gestões estatais sobreviveram aos anos 80. O “fundamentalismo de mercado” anglo-americano quebrou em 2008, no momento do seu apogeu. O século XXI deverá reconsiderar, portanto, os seus próprios problemas em termos muito mais realistas.
Como tudo isso influi sobre países que no passado eram devotados ao modelo “socialista”? Sob o socialismo, haviam reencontrado a impossibilidade de reformar os seus sistemas administrativos de planejamento estatal, mesmo que os seus técnicos e os seus economistas estivessem plenamente conscientes das suas principais carências. Os sistemas – não competitivos em nível internacional – foram capazes de sobreviver até que pudessem continuar completamente isolados do resto da economia mundial.
Esse isolamento, porém, não pôde ser mantido no tempo, e, quando o socialismo foi abandonado – seja em seguida à queda dos regimes políticos como na Europa, seja pelo próprio regime, como na China ou no Vietnã – estes, sem nenhum pré-aviso, se encontraram imersos naquela que para muitos pareceu ser a única alternativa disponível: o capitalismo globalizado, na sua forma então predominante de capitalismo de livre mercado.
As consequências diretas na Europa foram catastróficas. Os países da ex-União Soviética ainda não superaram as suas repercussões. A China, para sua sorte, escolheu um modelo capitalista diferente do neoliberalismo anglo-americano, preferindo o modelo muito mais dirigista das “economias tigres” ou de assalto da Ásia oriental, mas abriu caminho para o seu “gigantesco salto econômico para frente” com muito pouca preocupação e consideração pelas implicações sociais e humanas.
Esse período está quase às nossas costas, assim como o predomínio global do liberalismo econômico extremo de matriz anglo-americana, mesmo que não saibamos ainda quais mudanças a crise econômica mundial em curso implicará – a mais grave desde os anos 30 –, quando os impressionantes acontecimentos dos últimos dois anos conseguirão se superar. Uma coisa, porém, é desde já muito clara: está em curso uma alternância de enormes proporções das velhas economias do Atlântico Norte ao Sul do planeta e principalmente à Ásia oriental.
Nessas circunstâncias, os ex-Estados soviéticos (incluindo aqueles ainda governados por partidos comunistas) estão tendo que enfrentar problemas e perspectivas muito diferentes. Excluindo de partida as divergências de alinhamento político, direi apenas que a maior parte deles continua relativamente frágil. Na Europa, alguns estão assimilando o modelo social-capitalista da Europa ocidental, mesmo que tenham um lucro médio per capita consideravelmente inferior. Na União Europeia, também é provável prever o aparecimento de uma dupla economia. A Rússia, recuperada em certa medida da catástrofe dos anos 90, está quase reduzida a um país exportador, poderoso mas vulnerável, de produtos primários e de energia e foi até agora incapaz de reconstruir uma base econômica mais bem balanceada.
As reações contra os excessos da era neoliberal levaram a um retorno, parcial, a formas de capitalismo estatal acompanhadas por uma espécie de regressão a alguns aspectos da herança soviética. Claramente, a simples “imitação do Ocidente” deixou de ser uma opção possível. Esse fenômeno ainda é mais evidente na China, que desenvolveu com considerável sucesso um capitalismo pós-comunista próprio, a tal ponto que, no futuro, pode também ocorrer que os historiadores possam ver nesse país o verdadeiro salvador da economia capitalista mundial na crise na qual nos encontramos atualmente. Em síntese, não é mais possível acreditar em uma única forma global de capitalismo ou de pós-capitalismo.
Em todo caso, delinear a economia do amanhã é talvez a parte menos relevante das nossas preocupações futuras. A diferença crucial entre os sistemas econômicos não reside na sua estrutura, mas sim na suas prioridades sociais e morais, e estas deveriam portanto ser o argumento principal do nosso debate. Permitam-me, por isso, a esse ilustrar dois de seus aspectos de fundamental importância a esse propósito.
O primeiro é que o fim do Comunismo comportou o desaparecimento repentino de valores, hábitos e práticas sociais que haviam marcado a vida de gerações inteiras, não apenas as dos regimes comunistas em estrito senso, mas também as do passado pré-comunista que, sob esses regimes, haviam em boa parte se protegido. Devemos reconhecer quanto foram profundos e graves o choque e a desgraça em termos humanos que foram verificados em consequência desse brusco e inesperado terremoto social. Inevitavelmente, serão necessárias diversas décadas antes de que as sociedades pós-comunistas encontrem uma estabilidade no seu “modus vivendi” na nova era, e algumas consequências dessa desagregação social, da corrupção e da criminalidade institucionalizadas poderiam exigir ainda muito mais tempo para serem combatidas.
O segundo aspecto é que tanto a política ocidental do neoliberalismo, quanto as políticas pós-comunistas que ela inspirou subordinaram propositalmente o bem-estar e a justiça social à tirania do PIB, o Produto Interno Bruto: o maior crescimento econômico possível, deliberadamente inigualitário. Assim fazendo, eles minaram – e nos ex-países comunistas até destruíram – os sistemas da assistência social, do bem-estar, dos valores e das finalidades dos serviços públicos. Tudo isso não constitui uma premissa da qual partir, seja para o “capitalismo europeu de rosto humano” das décadas pós-1945, seja para satisfatórios sistemas mistos pós-comunistas.
O objetivo de uma economia não é o ganho, mas sim o bem-estar de toda a população. O crescimento econômico não é um fim, mas um meio para dar vida a sociedades boas, humanas e justas. Não importa como chamamos os regimes que buscam essa finalidade. Importa unicamente como e com quais prioridades saberemos combinar as potencialidades do setor público e do setor privado nas nossas economias mistas. Essa é a prioridade política mais importante do século XXI.
Fonte: Carta Maior – 13/10/2009
Democracia e Golpes de Estado
…Estou esperando que o apoio do Brasil sirva às democracias da América. A mensagem do presidente Lula, de Celso Amorim, de Marco Aurélio é para dizer que já não queremos golpe de Estado, vamos lutar contra quem dê golpe de Estado, e vamos lutar com todos os meios pacíficos para revertê-lo. É uma mensagem aos militares, aos grupos da elite econômica que usam os militares, é uma mensagem aos grupos midiáticos que desestabilizam o país para depois promover o golpe de Estado. É uma mensagem a todos aqueles que tentem vulnerar, romper e destruir a democracia. A democracia é um bem do povo, e a defesa feita pelo Brasil e que estamos fazendo é um assunto que compete à vida da América (Manuel Zelaya, Presidente deposto de Honduras, abrigado na embaixada brasileira em Tegucigalpa, em entrevista publicada por Fabiano Maisonnave no blog Da Embaixada, em 13/10/2009).
Parece coisa óbvia, mas pelo modo enviesado como a imprensa daqui, com frequência, o trata, vale citar como ato pedagógico…
A crise hondurenha
A novidade mais importante na crise hondurenha é o racha no Congresso que rejeitou o Estado de Sítio decretado pelo regime. Micheletti perde maioria parlamentar e Exército já defende ‘diálogo’. Mídia demotucana minimiza os fatos e insiste na ‘ingerência’ de Lula e Zelaya na ‘normalidade’ do golpismo, diz Carta Maior em 29/09/2009.
Há vários artigos em Carta Maior sobre a crise hondurenha. Leia.
Sururu
Sobre o banzé-de-cuia, kerfuffle, em inglês, que é o caso Lina, os demo-tucanos, o PIG, Marina-PV-PSDB, com 2010 como alvo… estou deixando algumas indicações nos comentários do post Li na…
Já que é o “nosso mundo” (cão), mas não é o mundo principal do blog, por enquanto, lá está bom.
Mas, confesso: como é difícil para um mineiro “sair da briga”! Ah, minha boiada!
Aos interessados, a dica.
E veja aqui bons sinônimos para este “alteroso” fenômeno! Ou seria “vergonhoso”?
Li na…
Dra. Lina e como o PiG(**) e os tucanos funcionam: o assassinato de caráter
Por Paulo Henrique Amorim – Conversa Afiada: 18/08/2009
O ministro Ayres Britto deveria enquadrar a GloboNews e a Hippólito em “propaganda partidária”
. A Dra. Lina disse à Folha (*) que a Ministra Dilma Roussef a pressionou para andar depressa com uma investigação da Receita Federal sobre um filho do presidente do Senado.
. A Dra. Lina não sabe quando foi a reunião, a que horas, onde foi a reunião.
. Não tem testemunha.
. Nem prova de que houve a reunião.
. O resto, como dizia o Nelson Rodrigues, é o luar de Paquetá.
. A partir daí, o PiG (**) e os demo-tucanos jogaram o pingue-pongue de sempre.
. Os demo-tucanos jogam para o PiG(**).
. O PiG (**) dá cobertura aos demo-tucanos.
. A partir daí, os demo-tucanos jogam o jogo do “assassínio de caráter”.
. Associar o nome “Dilma Roussef” a um crime.
. Não importa se houve crime.
. Não importa se há cadáver.
. Não importa se o grampo não tem áudio.
. O objetivo é “assassinar o caráter” no PiG (**).
. A Lúcia Hippólito, por exemplo, colonista (***) da GloboNews, considera que a Dra. Lina teve um desempenho impecável.
. O fato de não ter prova da reunião não tem a menor importância.
. O que importa, para a Hippólito, é o que chama de “estilão” da Dilma Rousseff.
. Ou seja, para o PiG(**), é a Dilma Roussef quem tem que provar que NÃO houve a reunião.
. Teria havido, segundo Hippólito, uma reunião “fora da agenda” da Dilma.
. Interessante.
. E por que não está na agenda da Dra. Lina ?
. A Hippólito reúne, GloboNews, o que o PiG(**) tem de mais explícito: é tudo muito normal, desde que a Dilma seja flagrada no local do crime (que não houve). (****)
. “Assassinar o caráter” só é possível porque existe uma ligação genética, orgânica entre o PiG(**) golpista e os demo-tucanos, de golpista tradição.
Em tempo: um amigo navegante acompanhou a tentativa de “assassinato de caráter” de Dilma Rousseff, pela GloboNews. Observou que as intervenções das “supostas” reportagens e “supostos” colonistas (***) deveriam ser enquadradas como “propaganda partidária”. Não há mais qualquer compromisso com a objetividade. A GloboNews é o PSDB. Lúcia Hippólito ainda pertence aos quadros da UDN, de onde jamais saiu. O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Ministro Ayres Britto deveria dar direito de resposta à Situação. A GloboNews não é News. É opinião. Ela tem parte, ela é um partido político. E o TSE deveria enquadrá-la.
(*)Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele acha da investigação, da “ditabranda”, do câncer do Fidel, da ficha falsa da Dilma, de Aécio vice de Serra, e que nos anos militares emprestava os carros de reportagem aos torturadores.
(**)Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista
(***)Não tem nada a ver com cólon. São os colonistas do PiG (***) que combatem na milícia para derrubar o presidente Lula. E assim se comportarão sempre que um presidente no Brasil, no mundo e na Galáxia tiver origem no trabalho e, não, no capital. O Mino Carta costuma dizer que o Brasil é o único lugar do mundo em que jornalista chama patrão de colega. É esse pessoal aí.
(****) A Hippólito está preocupada com o currículo da Ministra Dilma. E o diploma do Zé Pedágio. Ele é dotado de “notório saber”, Hippólito. “Notório”, como? Quem disse que é “saber notório” .
Era uma vez…
Tucanos e democratas avaliaram que a manutenção do clima de guerra no plenário do Senado não os beneficiava mais, pois estava jogando a imagem de todos na lata de lixo…
Fonte: Folha Online: Acordo pode dar absolvição definitiva a Sarney e Virgílio – 12/08/2009 – 08h33
Lições para 2010: depois de usar o PSOL, Suplicy, Marina, Mercadante e Cristovam para atacar Sarney, a bancada demotucano faz acordo para salvar a própria pele. E deixa os ex-aliados segurando a broxa…
Fonte: Carta Maior e o lugar das boas intenções nas disputas históricas – 12.08.2009