Descoberto em Israel sofisticado sistema de abastecimento de água dos tempos bíblicos

Sobre a estrutura descoberta pelos arqueólogos em Israel, na localidade de Ramat Rahel, leia Ancient Biblical Waterworks Found in Israel, no biblioblog do Dr. Claude Mariottini.

Leia também Arqueólogos descobrem sistema de águas de 2.700 anos em Israel.

Arqueólogos das Universidades de Tel Aviv, em Israel e de Heidelberg, na Alemanha, descobriram nos arredores de Jerusalém um sistema para o transporte de água construído no tempo do bíblico Reino da Judeia, há 2.700 anos.

O chefe das escavações, Oded Lipschits, disse que o sistema, que inclui cisternas subterrâneas, cinco bacias ao ar livre, vários canais no interior da rocha e outros externos, funcionou durante 400 anos e é o primeiro encontrado pelos arqueólogos na antiga Terra de Israel, segundo divulgou nesta terça-feira (22) o jornal “Maariv”.

O sistema foi descoberto no kibutz Ramat Rahel, quatro quilômetros a sudeste da cidade de Jerusalém, onde existem traços de ocupação humana de 5 mil anos.

Uma das explicações dos arqueólogos para a existência do sistema é que a rede tenha sido construída por algum dos reis que conquistaram e controlaram a região.

Alguns especialistas acreditam que o sistema de águas tenha pertencido ao império da Assíria.

A viagem de um peso pesado, o faraó Ramsés II

Multidão segue transferência de estátua de Ramsés 2º no Egito

da Efe, no Cairo – Folha Online: 25/08/2006 – 11h55

A gigantesca estátua de Ramsés 2º, um dos mais prestigiosos faraós do antigo Egito, foi transportada nesta sexta-feira com sucesso da praça mais movimentada do Cairo para um local próximo às famosas pirâmides de Quéops, Quéfren e Miquerinos, nos arredores da capital. A estátua, de 83 toneladas, foi retirada da praça que leva seu nome – em frente a uma estação ferroviária, onde permaneceu por mais de 50 anos – à 1h desta sexta-feira (19h de quinta-feira, em Brasília) e chegou a seu destino às 11h10 locais (5h10 desta sexta, em Brasília), uma área desértica, próxima à estrada que une Cairo e Alexandria. O monumento, transportado em meio a uma grande ovação em duas plataformas móveis de 128 rodas, rebocadas por um caminhão, ficará em um armazém especial até ser colocado no novo Museu Egípcio, nessa mesma região. “Este é o lugar onde esta importante estátua merece estar: no maior museu do mundo”, disse o ministro da Cultura, Farouk Hosni. “Só falta vê-la na entrada do museu”, cuja construção terminará em 2010, acrescentou. A razão para a mudança é a deterioração que a estátua sofreu devido à poluição sonora e do meio-ambiente causadas pelos milhares de carros que passavam diariamente em frente ao monumento e os tremores causados pelo metrô (cont.)

Arqueologia em zonas de conflito: conferência no Instituto de Arqueologia do University College London

Na lista de discussão ANE-2, vejo este comunicado de Chuck Jones. Se quiser conferir mais, clique aqui.

A Conferência de três dias de duração vai tratar dos problemas arqueológicos nas regiões em guerra no Oriente Médio, focalizando especialmente a Palestina, o Iraque, o Líbano e o Afeganistão.


Archaeology in Conflict Conference
Cultural Heritage, Site Management and Sustainable Development in Conflict and Post-Conflict States in the Middle East

Location: Institute of Archaeology, University College London
Date: Friday 10th, Saturday 11th and Sunday 12th November 2006
Organizing body: The Centre for Applied Archaeology (CAA), supported by the British Academy.

This three day conference will explore the ethics and practicalities of archaeological site management in conflict and post-conflict states, focusing on the impact of conservation and archaeology on local communities in Palestine, Afghanistan, Iraq and Lebanon.

Thematic sessions include:

  • Palestinian Heritage: Archival Memory and Identity Work
  • Conflict Management and Reconstruction – case studies from Lebanon
  • Archaeology and Conflict in Iraq – present problems and future prospects
  • Conservation and Sustainable Use of Resources – Case studies from Afghanistan
  • Conflicting Values, Government and Legitimacy

The conference brings together archaeologists, heritage managers, developing agencies, funding bodies, philosophers, social theorists, conflict resolution specialists, economists, NGO’s, GO’s and supranational bodies. Special focus will be given to academic scholars, experts and government representatives from Afghanistan, Palestine, Lebanon and Iraq.

Encontradas jóias de 100 mil anos

Folha Online: 23/06/2006 – 10h02

Ricardo Bonalume Neto – da Folha de S.Paulo

Conchas são “jóia” mais velha do mundo

As jóias mais importantes da história da humanidade têm 100 mil anos, 25 mil a mais do que se achava até agora. Qualquer criança poderia fazê-las hoje – são conchinhas furadas para uso em colares. Mas, feitas por homens ou mulheres pré-históricos, elas sinalizam o momento em que o ser humano passou a ser culturalmente moderno. E por isso são valiosas. Dois anos atrás, uma equipe internacional de cinco pesquisadores havia achado na caverna de Blombos, na África do Sul, uma coleção de conchas furadas que interpretaram como tendo pertencido a um colar de contas de 75 mil anos de idade. A equipe era chefiada por Christopher Henshilwood, professor da Universidade de Bergen, Noruega e da Universidade Estadual de Nova York. “Existem apenas 41 conchas, e cada uma delas é uma conta de colar, com furos no mesmo lugar”, disse ele, respondendo a céticos que achavam que as conchas poderiam ter sido furadas por processos naturais. Desde então, os pesquisadores continuaram à procura de mais jóias semelhantes – só que nas prateleiras dos museus. E acharam três conchas parecidas nos sítios arqueológicos de Skhul, em Israel, e de (cont.)



BBC News – Thursday, 22 June 2006

By Paul Rincon

Study reveals ‘oldest jewellery’

The earliest known pieces of jewellery made by modern humans have been identified by scientists. The three shell beads are between 90,000 and 100,000 years old, according to an international research team. Two of the ancient beads come from Skhul Cave on the slopes of Mount Carmel in Israel (cont.)

O que está acontecendo no Egito?

Folha Online: 13/06/2006 – 18h46

Diretor de arqueologia do Egito critica a Unesco

da France Presse, no Cairo

O diretor de arqueologia do Egito, Zahi Hawass, criticou duramente a Unesco nesta terça-feira, acusando a agência da ONU (Organização das Nações Unidas) de destruir antiguidades e ultrapassar suas competências (cont.)

 

A figueira foi a primeira planta domesticada pelo homem, dizem arqueólogos israelenses

Folha Online: 02/06/2006 – 09h45

Figo da Palestina redefine data inicial da agricultura

Ana Paula Corradini – Colaboração para a Folha de S.Paulo

Arqueólogos israelenses descobriram que a figueira foi a primeira planta domesticada pelo homem, há 11,4 mil anos. O figo tira o posto do trigo e da cevada, domesticados há 10,5 mil anos na Turquia e na Síria e que até hoje eram considerados as espécies vegetais cultivadas há mais tempo. Ou seja, a agricultura surgiu pelo menos mil anos mais cedo. No estudo, publicado na revista “Science”, Mordechái Kislev, da Universidade Bar-llan, em Israel, conta que (cont.)

BBC News – Friday, 2 June 2006, 00:45 GMT 01:45 UK

Ancient fig clue to first farming

Ancient figs found in an archaeological site in the Jordan Valley may represent one of the earliest forms of agriculture, scientists report. The carbonised fruits date between 11,200 and 11,400 years old. The US and Israeli researchers say the figs are a variety that could have only been grown with human intervention. The team, writing in the journal Science, says the find marks the point when humans turned from hunting and gathering to food cultivation (cont.)

The Temple Mount: the most politically volatile archaeological site in the Middle East

O Monte do Templo: o sítio arqueológico mais politicamente volátil do Oriente Médio.

Leia

Jerusalem’s volatile archaeology – By Malcolm Billings – BBC News: 25 April 2006

One of the most visited archaeological sites in Jerusalem is also charged with emotion that has erupted in riot and bloodshed.

Known as the Western Wall Tunnel it runs under the old walled city and along the length of the western wall of what was once the Temple of Jerusalem.

Built by Herod the Great in 20 BC, the Temple itself was destroyed by the Romans in the year 70.

All that survived was the rock platform – the Temple Mount – on which the Temple was built and the massive retaining wall that supported the foundations of the building.

The Temple Mount, or the Haram al-Sharif as it is called by Muslims, meaning noble sanctuary, is holy to both Jews and Muslims.

For most of the time since the 7th Century it has been in the possession of Muslims, who believe it marks the point where the Prophet Muhammad ascended into heaven.

 

Archaeological embargo

Jews believe it is the site of the original Temple of Solomon, and where – in the story of Genesis – God tested Abraham’s faith by ordering him to sacrifice his son Isaac, before telling him to stay his hand.

Today, a beautiful Muslim shrine built in the 7th Century, the Dome of the Rock, covers the outcrop of stone where these events are supposed to have taken place.

To add to this eventful history, the building was turned into a church during the time of the Crusaders in the 11th and 12th Centuries.

The crescent on the top of the dome was replaced with a cross, and when the city was reconquered by Saladin in 1187, the first thing he did was to send people on to the roof to remove the offending symbol of the vanquished Christian kings of Jerusalem.

Despite the outcome of the 1967 Arab-Israeli war, in which Israeli occupied the West Bank and East Jerusalem, including the Old City and the Temple Mount, the enclosure and the Dome of the Rock, the Al-Aqsa Mosque and a superb range of Muslim Medieval buildings, remain under the jurisdiction of the Muslim religious authorities who control its day-to-day activities.

Both sides observe an embargo on archaeological work on the site.

 

Riot

But archaeological work in the Old City and around the Temple Mount is another matter.

Large areas of the city have been explored by Israeli archaeologists since 1967, including some tunnels dug in the 19th century by British archaeologists.

These tunnels were opened up again when Israelis took control of Jerusalem. In 1996, the digging provoked a riot in which 80 Palestinians and 14 Israeli soldiers were killed.

When digging began again, Israeli archaeologists traced the lower courses of the masonry of the wall along its full length of several hundred metres.

Deep underground they excavated beneath the massive foundation of medieval buildings and along the wall where they found ancient water cisterns, a Roman road and much of the detail of the construction of the 2,000-year-old Temple wall.

 

Unique find

In one part of the tunnel system, they uncovered a three-storey house built in the Crusader period – a unique find for the history of the city of Jerusalem.

Large numbers queue up to walk through this tunnel and at points along the way shrines have been set up for religious Jews to pray for the day that the Temple is rebuilt.

Evangelical Christians also look forward to the rebuilding of the Temple believing, that the Second Coming of the Messiah will not take place until the Temple is up and running again.

The Muslims are intensely aware of these aspirations and are suspicious about any archaeological work beneath the Old City.

Cracks have appeared in medieval building giving rise to Muslim concerns that the Israelis have explored under the Temple Mount.

Not so insist the archaeologists. They maintain that they have only explored along the edge of the wall in an attempt to understand more about the missing Temple.

But rumours persist, however unlikely.

 

Fear and rumour

Many Muslims believe that extreme religious Jews are passionate enough about reclaiming the Temple to believe that they are tunnelling underneath the Haram to undermine the foundations of the ancient Muslim buildings on the site.

Indeed, there is a Jewish religious group which has prepared plans and building materials in readiness for the day they believe will come when God gives the go-ahead for the rebuilding of the Temple.

The Temple Mount is a crucible for fear, rumour and religious prejudice.

It is therefore not surprising to hear archaeologists describe it as the most politically volatile archaeological site in the Middle East.