Livros da Biblioteca da Universidade Complutense estarão disponíveis na web

Proyecto de digitalización Biblioteca Complutense-Google

La Biblioteca de la Universidad Complutense de Madrid y Google firmaron en 2006 un acuerdo de cooperación para digitalizar la totalidad de las colecciones de la Biblioteca Complutense libres de derechos de autor. Se realizan dos copias digitales de estas obras que pueden ser recuperadas libremente desde Google y desde los diferentes sistemas de la Biblioteca, además de Hathi Trust, la mayor biblioteca digital mundial, y de Europeana, el mayor portal cultural europeo.

La Biblioteca de la Universidad Complutense fue la primera biblioteca no anglosajona que realiza un acuerdo de colaboración con Google dentro del Google Library Project. Hasta la fecha se han digitalizado más de 150.000 libros de las colecciones complutenses.

Gracias a este acuerdo la misión de preservación y difusión del patrimonio bibliográfico de la biblioteca de la UCM se ha mejorado significativamente al digitalizar y difundir sin coste una parte sustancial de su patrimonio, liberando recursos para acometer proyectos de digitalización propios más especializados.

El proceso de digitalización conlleva un respeto total a la integridad material e intelectual de las obras por lo que toda la que pueda correr el más mínimo riesgo es excluida de este proceso. Además, el sistema utilizado permite manipular los libros de manera que no son forzados en absoluto y tampoco es necesario desencuadernarlos.

Fonte: Universidad Complutense de Madrid

 

Universidade de Madri integra livros ao Google Books

O gigante do mundo das buscas Google anunciou nesta terça-feira que sua coleção virtual de livros acessíveis na internet (https://books.google.com) incluirá os trabalhos literários da maior biblioteca universitária da Espanha, a da Universidade Complutense de Madri.

A biblioteca desta universidade se tornará, assim, a primeira coleção em castelhano a se somar ao projeto Google Books, segundo a companhia.

“Livros com direitos vencidos que antes eram só acessíveis para pessoas que pudessem ir à biblioteca da Universidade Complutense de Madri, ou tivessem o dinheiro para viajar, agora serão acessíveis para todos os que tiverem conexão à internet, onde quer que vivam”, disse o reitor da universidade, Carlos Berzosa, em um comunicado.

“Estamos literalmente abrindo nossa biblioteca ao mundo. As oportunidades para a educação são fenomenais e estamos felizes de trabalhar com o Google neste projeto”, acrescentou.

A coleção da biblioteca inclui edições de autores espanhóis e latino-americanos como Miguel de Cervantes, Francisco de Quevedo, Pedro Calderón de la Barca, Sor Juana Inés de la Cruz e Garcilaso de la Vega. A instituição informou ainda que sua coleção inclui livros em francês, alemão, latim, italiano e inglês.

O Google e a universidade de Madri trabalharão em conjunto para digitalizar as centenas de milhares de trabalhos de domínio público e colocá-los inteiros na internet, informaram em um comunicado conjunto.

O projeto Google Books também inclui a Biblioteca Bodleian de Oxford e a Biblioteca Pública de Nova York, além de coleções de quatro grandes universidades americanas.

O site de buscas inaugurou no mês passado um serviço que permite aos internautas baixar e imprimir a totalidade de alguns livros cujos direitos autorais tiverem expirado, de obras de Dante e Victor Hugo a de Simón Bolívar.

Fonte: Folha Online – 26/09/2006

O que interessa aos americanos, aos europeus, a mim, a você? O Oriente Médio

Está nas bancas uma edição especial de Caros Amigos sobre o Oriente Médio.

Não deixe de ver o retrato da região e de acompanhar o relato dramático do repórter Fernando Evangelista na Guerra do Líbano.

Hoje eu li metade da revista nas três horas de viagem de Campinas para Brodowski. E fiquei muito impressionado!

Sumário

  • As lições que ninguém aprende: história do Oriente Médio – Renato Pompeu
  • O Oriente Médio hoje – Renato Pompeu
  • Quem controla o petróleo? – José Arbex Jr.
  • Tariq Ali: “A religião não é o problema” – Entrevista a Guilherme Manechini e Marília Neustein
  • Uma guerra preparada mais de um ano antes do primeiro tiro – Renato Pompeu
  • Mil perguntas no inferno – Enviados Especiais à Guerra do Líbano: Fernando Evangelista e Matt Corner
  • Efeito Colateral. A morte de civis em massa é “legitimada” por “eliminar um mal maior” – Sérgio Kalili
  • Líbano: as brechas abertas no muro da desinformação – José Arbex Jr.
  • “Política dos EUA e Israel é ingênua e estúpida” – Sérgio Kalili entrevista Stephen M. Walt
  • Miniara, minha aldeia – Georges Bourdoukan
  • Questão de identidade. O que é ser árabe? O que é ser judeu? Dois expoentes das comunidades árabe e judaica no Brasil enfrentam essas perguntas que não admitem respostas fáceis nem neutras – Marina Amaral
  • Guerra pela paz – Sílvio Tendler
  • Os legionários do Oriente Médio. Vemos os palestinos na mira do fuzil e os palestinos nos vêem como soldados nas barreiras – Gershon Knispel
  • Em São Paulo, língua do trabalho une filhos de Abraão – Marcos Zibordi; fotos: Victor Costales
  • As raízes comuns das artes judaicas e árabes

Que tal sobrevoar as grandes pirâmides do Egito?

Pois então veja fotos aéreas da região de Gizé, onde estão as três grandes pirâmides, de Quéops, Quéfren e Miquerinos, construídas entre os anos 2700 e 2500 a.C.

Por AirPano.

Since 2006 we have been taking photos of the most significant and interesting corners of the Earth. One of the most remarkable results of our work is AirPano project, that we are still engaged in. Around 3,000 panoramas of more than 300 places of the Earth, including the North Pole, the Antarctic, volcano eruptions and even panoramas from the stratosphere, are presented on our website. Every week we publish a new virtual tour on the website www.AirPano.com.

Semana de Estudos de Teologia na PUC-Campinas começa hoje

Semana Teológica de 2006 na PUC-Campinas debaterá o tema Teologia e Mundo Urbano

O Diretório Acadêmico João XXIII, da Faculdade de Teologia e Ciências Religiosas da PUC-Campinas, está nos convidando para a XXIV Semana de Estudos de Teologia, a ser realizada de 25 a 29 de setembro de 2006, com o tema Teologia e Mundo Urbano: a experiência do sagrado em meio à violência.

E se, por algum milagre, Alckmin triunfasse?

Significados da derrota e da vitória

Por Emir Sader

A política econômica, tal qual transparece claramente do discurso de campanha tucano, seria uma retomada forte dos contornos mais ortodoxos do modelo liberal … a privatização da Petrobrás, da Eletrobrás, do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal, voltariam centralmente à pauta do governo… A política internacional tucana aponta claramente – nas declarações do candidato e de FHC – para um abandono da centralidade d eixo Sul/Sul e a retomada de relações privilegiadas com os EUA, que implicariam no fim definitivo do Mercosul e na aceleração da Alca… As políticas sociais voltariam à inocuidade que tiveram nos 8 anos em que foram dirigidas pela ex-primeira dama, Ruth Cardoso, retomando a centralidade das metas econômico-financeiras. No plano educacional, a privataria, que multiplicou como nunca na nossa história as faculdades particulares, retomaria seu caminho. Os movimentos sociais – o MST em primeiro lugar – seriam vítimas de repressão e criminalização. O salário mínimo seguiria defasado em termos de poder aquisitivo diante dos preços, a desigualdade retomaria seu caminho histórico de consolidação…
A derrota do bloco tucano-pefelista será uma grande derrota da direita no Brasil (cont.)

Leiam no Blog do Emir em Agência Carta Maior, este post de 23/09/2006 20:02

National Intelligence Estimate: the invasion of Iraq has spawned a new generation of radicalism that has spread across the globe

BBC Brasil: 24 de setembro, 2006 – 04h48 GMT

Guerra no Iraque ‘fez crescer ameaça do terrorismo’

Um relatório elaborado por agências de inteligência americanas concluiu que a guerra no Iraque fez crescer a ameaça do terrorismo em todo o mundo, de acordo com informações do jornal The New York Times. O diário americano publica na edição deste domingo uma reportagem sobre as conclusões que teriam sido incluídas no relatório confidencial Estimativa da Inteligência Nacional [National Intelligence Estimate]. O documento é produzido pelo Conselho Nacional de Inteligência dos Estados Unidos, órgão que reúne 16 diferentes agências de espionagem americanas. Segundo a reportagem, o relatório avalia que a guerra no Iraque foi a principal razão para a disseminação global da ideologia da jihad. Por isso, diz o jornal, as agências de inteligência estimam que o conflito ajudou a estimular uma nova geração de radicalismo islâmico, que cresce com extrema rapidez. Outro trecho do relatório diz, segundo o New York Times, que a organização Al-Qaeda se expandiu, com novas células agora inspiradas pelo movimento islâmico radical, mas sem conexão direta com Osama Bin Laden. O documento é a primeira avaliação completa sobre o terrorismo elaborado pelas agências de inteligência dos Estados Unidos desde a Guerra no Iraque (cont.)



Se preferir, leia em inglês: US report says Iraq fuels terror

Quer ouvir a Bíblia em uma dezena de línguas? Recitada por uma simpática ave?

Vá até o site The HTML Bible, de John Hurt, Elmwood, TN, USA e aproveite os muitos recursos ali presentes para ler e ouvir a Bíblia online em várias línguas.

Além de… – ora, os outros recursos eu comento depois – , mas agora vá até o link The Speaking Bible, escolha a língua na qual você quer ouvir a Bíblia, e instale os 4 arquivos que estão junto com o MSagent.exe, ou os 5, incluindo este citado, se você não tiver o Microsoft Agent em seu computador.

São executáveis da Microsoft, não há risco algum em um computador com Windows. Depois, clique em Click Here to Start the (X) Speaking Bible. Estou usando este (X) para indicar as várias possibilidades de língua. Que vão do inglês ao italiano, do espanhol ao neerlandês, do alemão ao português (texto da João Ferreira de Almeida) e mais.

Por exemplo: Click Here to Start the Portuguese Speaking Bible. Um simpático papagaio recitará o texto bíblico do capítulo que você escolher… mas veja: a “engenhoca” só funciona no Internet Explorer, meu Firefox foi recusado!

Aconteceu na sala de aula

Foi no dia 18 passado, no segundo ano de Teologia da FTCR da PUC-Campinas, quando estávamos estudando, na Literatura Pós-Exílica, o profeta anônimo apelidado pelos especialistas de Dêutero-Isaías, cujo texto sobreviveu dentro do livro de Isaías, constituindo os atuais capítulos 40-55 do referido livro.

O Dêutero-Isaías, também chamado de Segundo Isaías ou, na brilhante intuição de Carlos Mesters, de Isaías Júnior, é um profeta que atuou na segunda metade do exílio babilônico, por volta de 550 a.C. Toda a sua fala está voltada para o despertar da esperança da libertação da Babilônia e da volta para Jerusalém, tarefa na qual ele se empenha junto de exilados, ao que parece, bastante acomodados com uma situação que já durava uns 30 ou 40 anos.

O texto abordado era Is 40,12-26, quando o profeta apresenta aos seus desanimados ouvintes as garantias de Iahweh de que a libertação dos exilados de Judá das garras do poder babilônico é possível. Isto ele o faz, além de outros recursos, através de uma teologia da criação, que é bastante consistente para a cosmologia da época, pois mostra a grandeza dos céus e da terra e argumenta que só Iahweh pode criar e controlar tal imensidão, inacessível aos recursos humanos. Na tradução da Bíblia de Jerusalém, edição de 2002, segunda impressão em 2003, lemos, por exemplo:

Quem pôde medir as águas do mar na concha da mão?
Quem conseguiu avaliar a extensão dos céus a palmos,
medir o pó da terra com o alqueire
e pesar os montes na balança
e os outeiros no seus pratos? (Is 40,12)

Para ele as nações não passam de uma gota que cai do balde,
são reputadas como o pó depositado nos pratos da balança.
As ilhas pesam tanto como um grão de areia! (Is 40,15)

Elevai os olhos para o alto e vede:
Quem criou estes astros?
É ele que faz sair o seu exército
em número certo e fixo;
a todos chama pelo nome.
Tal é o seu vigor, tão grande a sua força
que nenhum deles deixa de apresentar-se (Is 40,26).

Mas aí apresentei uma questão: tal argumentação, embora consistente na época do profeta, se mostra hoje totalmente inadequada diante do conhecimento que temos do Universo e de nossa capacidade científica de manipular aquilo que nosso otimista profeta dizia ser tarefa exclusiva de Iahweh. Argumentei que uma mediação hermenêutica se faz absolutamente necessária quando utilizamos este texto hoje, que, para ser lido com eficácia, deve ser adaptado ao nosso contexto.

Foi então que Gian Carlos Pereira, estudante de Teologia daquela turma, nos lembrou que, embora nosso conhecimento técnico-científico tenha crescido enormemente, há pessoas com essa capacitação que preferem, e de fato, fazem, uma leitura literal e fundamentalista de textos como este. Pessoas, ele exemplificou, que apesar do elevado grau de instrução e pertencentes à classe média alta se contentam em “usar” a Bíblia literalmente, isentando-se de qualquer compromisso social. E há pastores e padres que, em muitas igrejas, fazem esta leitura imediatista e fundamentalista, usando a música no lugar da reflexão para se promoverem, fazendo da comunidade cristã mais um degrau para a própria ascensão social, chegando, em alguns casos, a um escancarado narcisismo.

E Gian Carlos perguntava: Como trabalhar a consciência crítica destas pessoas?

Ocorreu-me o que dissera na entrevista deste mês para o Biblioblogs.com, onde fui buscar um trecho que exemplifica tal atitude:

Vejo que, na leitura da Bíblia aqui no Brasil, há duas tendências: uma, que faz da leitura bíblica um instrumento para incentivar a organização popular e a consciência crítica, mas não pára na Bíblia e sim desemboca na vida; outra que produz uma reificação da Bíblia, conduzindo a uma espécie de “sionismo cristão”, tendo como meta a Igreja, na reestruturação de uma neocristandade…

E minha sugestão é que a leitura continue até a resposta à pergunta seguinte, onde abordo a questão do populismo!

Jesus and Archaeology, obra recentemente publicada, merece atenção

Dezenas de arqueólogos e biblistas reunidos em Jerusalém se perguntam: Como as novas descobertas arqueológicas podem contribuir para explicar o mundo, a vida e o pensamento de Jesus de Nazaré?

Desta discussão nasceu o livro Jesus e a Arqueologia, organizado por James H. Charlesworth, e publicado pela editora EerdmansCHARLESWORTH, J. H. (ed.) Jesus and Archaeology. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2006, que parece digno de atenção. Embora eu ainda não conheça a obra, os autores são respeitados especialistas na área.

CHARLESWORTH, J. H. (ed.) Jesus and Archaeology. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2006, 740 p. – ISBN 9780802848802.

Diz a sinopse da editora:

A arqueologia ainda tem muito a revelar sobre a vida e o mundo de Jesus de Nazaré. Estudar um vaso de dois mil anos que esteve nas mãos de um judeu que morava em um pequeno vilarejo frequentado por Jesus pode nos aproximar da compreensão daqueles que conviveram com  Jesus. Jesus and Archaeology contém as palestras revisadas e editadas que os principais arqueólogos e estudiosos bíblicos apresentaram em uma reunião em Jerusalém para celebrar o novo milênio. Muitos deles vieram diretamente de suas escavações em lugares como Betsaida, Cafarnaum, Nazaré e Jerusalém para compartilhar suas descobertas e percepções, fazendo a seguinte pergunta: Como as novas descobertas arqueológicas podem contribuir para explicar o mundo, a vida e o pensamento de Jesus de Nazaré? Os leitores de Jesus e a Arqueologia terão muitos novos insights sobre a vida e os tempos deste fascinante judeu da Galileia.

Archaeology still has many things to reveal about the life and world of Jesus of Nazareth. To touch a two-thousand-year-old pot held by a Jew who lived in a small village frequented by Jesus can bring us closer to understanding those who were touched by Jesus. Jesus and Archaeology contains the revised and edited lectures that leading archaeologists and biblical scholars presented at a gathering in Jerusalem to celebrate the new millennium. Many contributors came directly from their excavations in places like Bethsaida, Capernaum, Nazareth, and Jerusalem to share their discoveries and insights, focusing on the question In what ways do new archaeological discoveries clarify the world, life, and thought of Jesus from Nazareth? Readers of Jesus and Archaeology will gain many new insights into the life and times of this fascinating Galilean Jew.

Contributors:

Paul N. Anderson
Rami Arav
Dan Bahat
Richard A. Batey
Avraham Biran
Brian J. Capper
James H. Charlesworth
Bruce Chilton
James D. G. Dunn
J. K. Elliott
Esther Eshel
Craig A. Evans
Sean Freyne
Yizhar Hirschfeld
William Klassen
John S. Kloppenborg
Achim Lichtenberger
Frederic Manns
John Painter
Michele Piccirillo
Bargil Pixner
Emile Puech
John Reumann
Peter Richardson
Henry W. M. Rietz
Daniel R. Schwartz
Benedict Thomas Viviano
Urban C. von Wahlde
John W. Welch
Jurgen Zangenberg
Joseph E. Zias