A Bíblia Paulinas

A Bíblia

Diz a editora:

Como parte deste grande projeto, a Paulinas já havia publicado, com sucesso e boa acolhida dos leitores, o Novo Testamento (2015), os Salmos (2017) e o Pentateuco (2021). Agora, chega às livrarias a edição completa, com os 73 livros que formam a Bíblia católica.A Bíblia - Paulinas 2023

A tradução de “A Bíblia” destaca-se pelo respeito às línguas originais, evitando supressões e acréscimos desnecessários.

Os tradutores e as tradutoras, especialistas da área, usaram como base os manuscritos em hebraico, aramaico e grego, a fim de que o leitor possa ter em mãos um texto fiel à mensagem original.

Nos Evangelhos, por exemplo, fez-se a harmonização das chamadas passagens sinóticas, ou seja, aquelas passagens muito semelhantes que aparecem em mais de um Evangelho, permitindo ao leitor perceber as semelhanças e as diferenças entre os quatro Evangelhos.

Fez-se também uma ampla revisão dos nomes bíblicos, de modo a identificar mais claramente as personagens e os lugares bíblicos.

Para preparar e auxiliar a leitura, foram elaboradas introduções a todos os livros bíblicos, com informações sobre a autoria, datação, estrutura e principais temas da obra.

Também foram redigidas amplas notas explicativas para todas as passagens bíblicas, com informações literárias, teológicas, históricas e geográficas, bem como com abundantes referências bíblicas, a fim de que o leitor possa consultar passagens relacionadas ao texto que está lendo.

Por fim, “A Bíblia” é enriquecida com mapas que auxiliam na contextualização dos eventos descritos nas Escrituras, guiando os leitores em uma jornada ao longo da rica e cativante história bíblica, e com um roteiro de leitura orante, a fim de ajudar as pessoas a fazerem uma experiência mais profunda e transformadora das Sagradas Escrituras.

A apresentação gráfica prima pela funcionalidade e beleza, trazendo o texto em fontes legíveis e em duas cores, impressa em papel-bíblia de cor palha, que facilita a leitura, e com capa, símbolo, ilustração e tipologia especial do artista sacro Cláudio Pastro.

Mês da Bíblia 2023: sobre a Carta aos Efésios

SEGANFREDO, A. C.; BAQUER, V. P.; SILVANO, Z. A. Carta aos Efésios: “É pela graça que fostes salvos!” (Ef 2,5). São Paulo: Paulinas, 2023, 160 p. – ISBN 9786558082217.

A Carta aos Efésios destaca-se pela sua densidade teológica, cristológica e pneumatológica, e de forma especial pela concepção de Igreja (eclesiologia).

A parteSEGANFREDO, A. C.; BAQUER, V. P.; SILVANO, Z. A. Carta aos Efésios: “É pela graça que fostes salvos!” (Ef 2,5). São Paulo: Paulinas, 2023, 160 p. parenética exorta a comunidade, formada pelos(as) batizados(as), tanto oriundos da cultura judaica como da gentílica, a manterem a unidade na diversidade; a agirem eticamente, tendo Cristo como o princípio normativo; a comportarem-se como filhos da luz; a revestirem-se da “nova humanidade” em Cristo, a mudarem as relações familiares e sociais, deixando-se guiar pelo Espírito, a fim de poder vencer tudo o que é o antirreino.

Antônio César Seganfredo é missionário scalabriniano, é doutor em Teologia Bíblica pela Pontifícia Universidade São Tomás de Aquino (Roma), com especialização pela École Biblique et Archéologique de Jerusalém. É professor de Novo Testamento e diretor administrativo do Instituto Teológico São Paulo (ITESP), bem como secretário da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB 2023-2024).

Vinicius Pimentel Baquer é presbítero do clero da Diocese de Diamantino (MT); bacharel em Teologia pela Faculdade Jesuíta de Teologia (FAJE) (Belo Horizonte/MG) e mestre em Teologia pela PUCRS (Porto Alegre/RS).

Zuleica Aparecida Silvano é irmã paulina, mestra em exegese bíblica pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma e doutora em Teologia Bíblica pela Faculdade Jesuíta de Teologia (FAJE) (Belo Horizonte/MG). É assessora no Serviço de Animação Bíblia/Paulinas (SAB), responsável pelo subsídio do Mês da Bíblia, por Paulinas; professora no Departamento de Teologia da FAJE; membra da Associação Brasileira de Pesquisa Bíblica (ABIB); da Comissão Bíblica do CEBITEPAL (CELAM) e da equipe interdisciplinar da CRB.

Mês da Bíblia 2023 na Vida Pastoral

Vida Pastoral n. 353, setembro-outubro de 2023

Diz o Editorial:

No tempo em que a carta aos Efésios foi escrita, o Império Romano impunha a mão pesada sobre as populações dominadas, sem nenhuma compaixão. Os efésios viviamVida Pastoral n. 353, setembro-outubro de 2023 sob aquele regime desumano. Por isso, a expressão “vestir-se da nova humanidade” (Ef 4,24) é apelo a um estilo de vida contrário ao imposto pela tirania do imperador. “Não vos comporteis como os pagãos: com suas ideias vãs, com razão obscurecida, afastados da vida de Deus, por sua ignorância e dureza de coração” (Ef 4,17-18).

Vestir-se da nova humanidade é se contrapor às durezas de coração do império e cultivar os afetos. São os afetos que humanizam e edificam a vida. “Sede amáveis e compassivos uns com os outros” (Ef 4,32). Enquanto o palácio se pautava na violência, na força das armas e na ostentação do poder, os efésios deveriam insistir na humanização, na solidariedade e no respeito mútuo. “Quem roubava não roube mais; ao contrário, trabalhe e se afadigue com as próprias mãos para ganhar alguma coisa e estar em condição de socorrer a quem tem necessidade” (Ef 4,28).

Vestir-se da nova humanidade é opor-se à violência do império. Os efésios, “enraizados e alicerçados no amor” (Ef 3,17), são vocacionados à construção de um mundo novo: “com toda a humildade e modéstia, com paciência, suportando-vos mutuamente com amor, esforçando-vos por manter a unidade do espírito com o vínculo da paz” (Ef 4,2-3). Não a pax romana, mas a paz que é dom do Ressuscitado (Lc 24,36). Paz que supera o medo, a indiferença e toda espécie de injustiça.

Vestir-se da nova humanidade é não compactuar com os sistemas que disseminam o ódio, a mentira e o preconceito. De acordo com a carta aos Efésios, a comunidade deve ser sinal de lucidez em uma sociedade marcada pelas “obras estéreis das trevas” (Ef 5,11). Cabe aos discípulos e discípulas terem os olhos fixos em Jesus, a fim de não se deixarem enganar “com discursos vazios” (Ef 5,6). Uma comunidade verdadeiramente comprometida com o Evangelho não se deixa corromper com o fermento da hipocrisia. Conhecendo a verdade, a mente e o coração do discípulo evitam todo e qualquer fanatismo. “Comportai-vos como filhos da luz. Fruto da luz é toda bondade, justiça e verdade” (Ef 5,8-9).

Vestir-se da nova humanidade é comunicar a Boa Notícia, respeitando a diversidade e construindo pontes ao invés de muros. Como ensina o autor da carta aos Efésios, a vocação da comunidade consiste em incluir, agregar ao corpo de Cristo, todos os afastados: “por meio da Boa Notícia, os pagãos compartilham a herança e as promessas de Jesus Cristo e são membros do mesmo corpo. A mim, o último dos consagrados, foi concedida esta graça: anunciar aos pagãos a Boa Notícia, a riqueza insondável do Messias, e iluminar o segredo que Deus, criador do universo, guardava havia séculos” (Ef 3,6.8-9).

Vestir-se da nova humanidade é ter um olhar de esperança para o mundo, ainda que este mundo pareça não ter saída. Esta edição de Vida Pastoral é um convite ao leitor para a contemplação e o aprofundamento da cristologia e eclesiologia presentes em Efésios: “Um é o corpo, um o Espírito, assim como uma é a esperança a que fostes chamados” (Ef 4,4).

Nossa missão tem seu fundamento no Evangelho. Para nos contrapormos aos impérios de hoje, nossos rins estejam cingidos com a verdade, estejamos revestidos com a couraça da justiça e calçados com as sandálias da prontidão para o Evangelho da paz (Ef 6,14-15). O Espírito Santo nos guie na missão.

Profetismo e política em Estudos Bíblicos

CORREIA JÚNIOR, J. L. (org.) Profetismo e política. Estudos Bíblicos, São Paulo, v. 38, n. 146, 2022.

O profetismo bíblico tem como característica mais forte da missão o engajamento político que se expressa por meio da inserção na luta pelo bem comum. No centro dosCORREIA JUNIOR, J. L. (org.)  Profetismo e política. Estudos Bíblicos, São Paulo, v. 38, n. 146, 2022. oráculos proféticos estava a mensagem direta de um Deus surpreendente, que foi se revelando como Senhor Justo e Misericordioso ao povo de Israel. Segundo a Teologia do livro do Êxodo, esse Deus “viu a miséria” dos ancestrais escravizados em trabalhos forçados no Egito, “ouviu seu grito” por causa da exploração econômica dos opressores, e “conhece as suas angústias” sob essa dura opressão (Ex 3,7).

Os profetas e profetisas de Israel como Débora, Amós, Isaías, Jeremias e tantos outros, animados por essa consciência ético-religiosa, são porta-vozes da vontade de Deus. Denunciam os abusos da classe dominante sobre camponeses, assalariados, estrangeiros, endividados, enfim, sobre todas as pessoas cujos direitos estavam sendo suprimidos por conta da ganância econômica opressora e do poder político corrupto.

Situado no contexto histórico sociopolítico da luta pela justiça social, além de protestar contra a exclusão econômica da qual era vítima parte significativa do povo, o profetismo bíblico chega a criticar veementemente todo tipo de ritualismo religioso que, desprovido de comprometimento ético, era um insulto ao Senhor Deus do Direito e da Justiça.

Isso fica claro logo no primeiro capítulo do livro do Profeta Isaías, onde está escrito que para agradar a Deus não basta simplesmente cultuá-lo em belas celebrações religiosas alienadas e alienantes dos problemas sociais. O que realmente agrada a Deus é buscar o direito, corrigir o opressor, fazer justiça ao órfão, defender a causa da viúva (Is 1,17). Nessa linha, a crítica à classe dirigente detentora do poder político opressor é bastante dura: “Teus príncipes [principais dirigentes] são rebeldes, companheiros de ladrões; todos são ávidos por subornos e correm atrás de presentes. Não fazem justiça ao órfão, a causa da viúva não os atinge” (Is 1,23).

Não é de se estranhar que o engajamento político do profetismo esteja marcado pelo conflito com o poder econômico, com a classe política subserviente ao poder econômico, e com a classe religiosa a serviço desses poderosos. A simples presença dos profetas e profetisas nas aldeias e vilarejos demarca não só o lado que assumem na sociedade, como também de onde provém a sua força política.

É a partir desse lugar existencial de luta pela sobrevivência que os profetas e profetizas tornam-se intermediários para que Deus fale por meio de seus gestos simbólicos e de suas palavras. Desse modo, participam ativamente das grandes crises da história, tais como no estabelecimento das dinastias de Saul e Davi, no grande cisma após a morte de Salomão, na sucessiva derrubada das dinastias do Reino do Norte e na queda do Reino do Sul, posteriormente.

Pode-se inferir, portanto, que o modo como se dá a ação dos profetas e profetisas na Bíblia foi e continua sendo uma forte interpelação à prática política motivada pela fé no Deus Justo e Misericordioso. É também uma evidente crítica à prática religiosa alienante e alienada dos problemas sociais, circunscrita a ritualismos que podem até anestesiar momentaneamente o sofrimento, mas não conduzem à experiência do Deus da Vida que toma partido dos pobres.

Esse é o mesmo Deus a quem Jesus chamava de Abbá, Paizinho, em profunda intimidade familiar e afetiva, que o motivou à experiência radical de compaixão solidária com a causa das multidões abandonadas “como ovelhas sem pastor” (Mc 6,34).

Daí o potencial revolucionário que tem o discipulado missionário de Jesus ainda hoje, quando não se contenta apenas com o ritualismo estéril circunscrito ao ambiente religioso, e se insere no meio das multidões insatisfeitas com os impérios deste mundo, colaborando para que, a partir delas, tome forma na história a “nova sociedade” que os Evangelhos intitulam de “Reino de Deus”.

É nesse ambiente de reflexão que está inserida a Revista Estudos Bíblicos sobre “Profetismo e Política” (Trecho do Editorial, escrito por João Luiz Correia Júnior).

A revista está disponível online no site da Abib.

O uso do Antigo Testamento no Novo Testamento

HENZE, M.; LINCICUM, D. (eds.) Israel’s Scriptures in Early Christian Writings: The Use of the Old Testament in the New. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2023, 1166 p. – ISBN 9780802874443.

Como os autores do Novo Testamento usaram as Escrituras de Israel?HENZE, M.; LINCICUM, D. (eds.) Israel's Scriptures in Early Christian Writings: The Use of the Old Testament in the New. Grand Rapids, MI: Eerdmans, 2023, 1166 p.

Uso, mau uso, apropriação, citação, alusão, inspiração — como caracterizamos as múltiplas imagens, paráfrases e citações das Escrituras judaicas que permeiam o Novo Testamento?

Nas últimas décadas, os estudiosos abordaram a questão com uma variedade de metodologias. Os autores do Novo Testamento faziam parte de um cenário mais amplo de leitores judeus interpretando as Escrituras. Estudos recentes têm procurado entender as várias técnicas de composição dos primeiros cristãos que compuseram o Novo Testamento nesse contexto e nos próprios termos dos autores.

Nesta coleção de ensaios, Matthias Henze e David Lincicum coordenam um grupo internacional de renomados estudiosos para analisar o Novo Testamento, texto por texto, com o objetivo de entender melhor quais papéis as Escrituras de Israel desempenham nele. Além de explicar cada livro, os ensaístas também percorrem os textos para mapear os conceitos centrais mais importantes, como o messianismo, as alianças e o fim dos tempos.

Uma história de recepção cuidadosamente construída de ambos os testamentos completa o volume.

Matthias Henze é Professor de Religião na Universidade Rice, Houston, Texas, USA.

David Lincicum é Professor de Novo Testamento e Estudos Cristãos Primitivos na Universidade de Notre Dame, Indiana, USA.

 

How did New Testament authors use Israel’s Scriptures?

Use, misuse, appropriation, citation, allusion, inspiration—how do we characterize the manifold images, paraphrases, and quotations of the Jewish Scriptures that pervade the New Testament? Over the past few decades, scholars have tackled the question with a variety of methodologies. New Testament authors were part of a broader landscape of Jewish readers interpreting Scripture. Recent studies have sought to understand the various compositional techniques of the early Christians who composed the New Testament in this context and on the authors’ own terms.

In this landmark collection of essays, Matthias Henze and David Lincicum marshal an international group of renowned scholars to analyze the New Testament, text-by-text, aiming to better understand what roles Israel’s Scriptures play therein. In addition to explicating each book, the essayists also cut across texts to chart the most important central concepts, such as the messiah, covenants, and the end times. Carefully constructed reception history of both testaments rounds out the volume.

Comprehensive and foundational, Israel’s Scriptures in Early Christian Writings will serve as an essential resource for biblical scholars for years to come.

Contributors: Garrick V. Allen, Michael Avioz, Martin Bauspiess, Richard J. Bautch, Ian K. Boxall, Marc Zvi Brettler, Jaime Clark-Soles, Michael B. Cover, A. Andrew Das, Susan Docherty, Paul Foster, Jörg Frey, Alexandria Frisch, Edmon L. Gallagher, Gabriella Gelardini, Jennie Grillo, Gerd Häfner, Matthias Henze, J. Thomas Hewitt, Robin M. Jensen, Martin Karrer, Matthias Konradt, Katja Kujanpää, John R. Levison, David Lincicum, Grant Macaskill, Tobias Nicklas, Valérie Nicolet, Karl-Wilhelm Niebuhr, George Parsenios, Benjamin E. Reynolds, Dieter T. Roth, Dietrich Rusam, Jens Schröter, Claudia Setzer, Elizabeth Evans Shively, Michael Karl-Heinz Sommer, Angela Standhartinger, Gert J. Steyn, Todd D. Still, Rodney A. Werline, Benjamin Wold, Archie T. Wright

Table of Contents

Acknowledgments
List of Abbreviations
Introduction, by Matthias Henze and David Lincicum

Part I: Contexts
1. What Were the “Scriptures” in the Time of Jesus?, by Edmon L. Gallagher
2. Israel’s Scriptures in the Hebrew Bible, by Marc Zvi Brettler
3. Israel’s Greek Scriptures and Their Collection in the Septuagint, by Martin Karrer
4. Israel’s Scriptures in Early Jewish Literature, by Grant Macaskill
5. Israel’s Scriptures in the Dead Sea Scrolls, by Susan Docherty
6. Israel’s Scriptures in Philo and the Alexandrian Jewish Tradition, by Michael B. Cover
7. Israel’s Scriptures in Josephus, by Michael Avioz

Part II: Israel’s Scriptures in the New Testament
A. The Gospels and Acts
8. Israel’s Scriptures in Matthew, by Matthias Konradt
9. Israel’s Scriptures in Mark, by Elizabeth Evans Shively
10. Israel’s Scriptures in Luke, by Martin Bauspiess
11. Israel’s Scriptures in John, by Jaime Clark-Soles
12. Israel’s Scriptures in Acts, by Dietrich Rusam
B. The Apostle Paul
13. Israel’s Scriptures in Romans, by Jens Schröter
14. Israel’s Scriptures in 1 and 2 Corinthians, by Katja Kujanpää
15. Israel’s Scriptures in Galatians, by A. Andrew Das
16. Israel’s Scriptures in Ephesians and Colossians, by Paul Foster
17. Israel’s Scriptures in Philippians and Philemon, by Angela Standhartinger
18. Israel’s Scriptures in 1 and 2 Thessalonians, by Todd D. Still
19. Israel’s Scriptures in the Pastoral Epistles, by Gerd Häfner
C. Hebrews and the Catholic Letters
20. Israel’s Scriptures in Hebrews, by Gabriella Gelardini
21. Israel’s Scriptures in James, by Karl-Wilhelm Niebuhr
22. Israel’s Scriptures in 1 Peter, Jude, and 2 Peter, by Jörg Frey
23. Israel’s Scriptures in the Johannine Letters, by George Parsenios
D. The Book of Revelation
24. Israel’s Scriptures in the Revelation of John, by Ian K. Boxall

Part III: Themes and Topics from Israel’s Scriptures in the New Testament
25. God, by Archie T. Wright
26. Messiah, by J. Thomas Hewitt
27. Holy Spirit, by John R. Levison
28. Covenant, by Richard J. Bautch
29. Law, by Claudia Setzer
30. Wisdom, by Benjamin Wold
31. Liturgy and Prayer, by Rodney A. Werline
32. Eschatology, by Garrick V. Allen

Part IV: Tracing Israel’s Scriptures
33. Deuteronomy in the New Testament, by Gert J. Steyn
34. Isaiah in the New Testament, by Benjamin E. Reynolds
35. The Psalms in the New Testament, by Matthias Henze
36. Daniel in the New Testament, by Alexandria Frisch and Jennie Grillo
37. Figures of Ancient Israel in the New Testament, by Valérie Nicolet

Part V: Israel’s Scriptures in Early Christianity Outside the New Testament
38. Israel’s Scriptures in the Apocryphal Gospels, by Tobias Nicklas
39. Israel’s Scriptures in the Apocryphal Apocalypses, by Michael Karl-Heinz Sommer
40. Israel’s Scriptures in the Adversus Judaeos Literature, by David Lincicum
41. Israel’s Scriptures in Marcion and the Critical Tradition, by Dieter T. Roth
42. Israel’s Scriptures in Early Christian Pictorial Art, by Robin M. Jensen

List of Contributors
Indexes