…Por eso, es necesario salvar a la teología de su cinismo. Porque, realmente, frente a los problemas del mundo de hoy, muchos escritos de teología se reducen a cinismo (Hugo Assmann).
Da teologia da libertação à educação para a esperança – De la teología de la liberación a la educación para la esperanza: título do texto do teólogo espanhol Juan José Tamayo sobre Hugo Assmann, publicado em El País e reproduzido por Notícias do IHU.
A seção de Notícias do IHU observa, ao introduzir o artigo:
A assim chamada grande imprensa brasileira não destacou, até o momento, a morte de Hugo Assmann. No entanto, o jornal espanhol El País, considerado um dos maiores jornais do mundo, hoje, 27-02-2008, publica um artigo de Juan José Tamayo. Tamayo é teólogo espanhol, doutor em teologia pela Universidade de Salamanca, é diretor da cátedra de Teologia e Ciências das Religiões “Ignácio Ellacuría” da Universidade Carlos III.
Destaco dois trechos do artigo, onde são citadas afirmações de Hugo Assmann:
É um dos primeiros teólogos da libertação que recorreu às ciências sociais como mediação do discurso teológico para que este não caísse no idealismo. A esta obra pertence um texto que serviu de guia aos teólogos e teólogas das diferentes tendências ideológicas: “Se a situação histórica… dos dois terços da humanidade, com seus 30 milhões de mortos de fome e desnutrição, não se converte no ponto de partida de qualquer teologia cristã hoje, a teologia não poderá concretizar historicamente os seus temas fundamentais. Suas perguntas não serão reais. Por isso é necessário salvar a teologia do seu cinismo. Porque, realmente, frente aos problemas do mundo de hoje, muitos escritos de teologia se reduzem a cinismo” [sublinhado meu].
E:
Suas melhores contribuições nos últimos anos se deram no campo da educação. Exemplo? O seguinte texto da sua autoria escrito em 2001: “Educar é lutar contra a exclusão. Educar significa salvar vidas. Por isso ser educador/a é, hoje, a mais importante tarefa social emancipatória… O atuar pedagógico é hoje o terreno mais desafiador da atuação social e política”. Convidar à leitura da obra de Hugo é a melhor homenagem que podemos lhe fazer [sublinhado meu].
Invitar a la lectura de la obra de Hugo es el mejor homenaje que podemos hacerle.
Pois é. Hoje perguntei a meus alunos se estavam sabendo da morte de Hugo Assmann. Não, não estavam. A grande imprensa, mais uma vez, ignora um importante personagem. E descobri ainda, com desgosto, que muitos jovens estudantes de teologia nunca leram Hugo Assmann! Mas, é como se diz por aí: também, quem mandou perguntar?
Oi Airton.
Cheguei aqui por uma citação que o Paulo Brabo fez. Li que você mora em Brodowski. Somos vizinhos! Eu moro em Batatais e trabalho em Ribeirão.
Depois eu volto para ler mais coisas.
Um abraço
Hernan Pimenta