Cem ataques contra forças de segurança no Estado de São Paulo

Folha Online: 14/05/2006 – 11h07

Série de ataques em São Paulo deixa 52 mortos e 50 feridos


Leia Mais:
Devedores do PCC viram “bin ladens”
Especialistas apontam falhas do Estado
Presos promovem rebeliões simultâneas em mais de 50 unidades de SP
Violência em São Paulo ganha destaque na imprensa internacional

A guerra continua: PCC volta a atacar ao anoitecer deste sábado

É o assunto do dia! Não há como ignorar. Morreu gente daqui, morreu gente perto daqui…

Folha Online: 13/05/2006 – 21h10

Governo confirma novos ataques em SP – 30 morreram desde sexta

Mais cinco ataques que tiveram como alvos policiais, guardas municipais e agentes penitenciários ocorreram do final da tarde à noite deste sábado, em diferentes pontos do Estado de São Paulo. Desde a noite de sexta (12), foram contabilizadas 63 ações. Elas são consideradas uma resposta do PCC (Primeiro Comando da Capital) à decisão do governo do Estado de isolar líderes da facção. Os ataques deixaram ao menos 30 mortos (…) Morreram 11 PMs – três deles não estavam trabalhando – cinco policiais civis em folga, três guardas em serviço, quatro agentes penitenciários em folga e dois civis – a namorada de um policial e uma possível vítima de bala perdida. Segundo a Secretaria da Segurança, 16 suspeitos de envolvimento nos crimes foram presos e cinco, mortos em confrontos (cont.)


Leia Mais:
30 dead as Brazil gang wreaks havoc
Attacks in Brazil leave 30 dead
Detentos mantêm rebeliões em 17 prisões paulistas; série atingiu 24
Imprensa internacional destaca onda de ataque a policiais em SP
Para policiais, governo paulista é “incapaz”
São Paulo enfrenta segunda madrugada de ataques a policiais
Sobe para 32 o nº de mortos em ataques do PCC em SP

Quo usque tandem, Catilina, abutere patientia nostra?

Governo dos EUA critica política de combate ao terror do Brasil

O Departamento de Estado americano fez críticas à política de combate ao terrorismo adotada pelo governo brasileiro em um relatório anual sobre o terror no mundo divulgado nesta sexta-feira. Segundo o documento, o Brasil “não ofereceu o apoio político e material necessário para fortalecer as instituições antiterroristas”.

O relatório afirma que o Brasil “preferiu não estabelecer um regime de designação de organizações terroristas” similar à “lista negra” criada por Washington.

O documento –referente às atividades de combate ao terror no ano de 2005– dá destaque ao problema do controle da Tríplice Fronteira (entre Brasil, Argentina e Paraguai), que foi apontada como cenário de “arrecadação de fundos” por parte do Hizbollah (grupo extremista islâmico libanês que recebe apoio sírio e iraniano) e do Hamas (grupo extremista islâmico).

A fonte de recursos para estas organizações consideradas terroristas pelo governo dos EUA seria, segundo o Departamento de Estado, a numerosa população muçulmana que vive na área da fronteira dos três países sul-americanos.

O Hizbollah é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos. No Líbano, o movimento não é visto como uma entidade terrorista, mas como um grupo de resistência contra a invasão israelense ao país. O grupo também é um dos principais partidos libaneses, que realiza ações humanitárias e possui uma rede de escolas e hospitais.

Apesar das falhas apontadas pelos EUA, o relatório ressalta que “o governo do Brasil condenou vigorosamente o terrorismo” e que, em geral, “continua melhorando sua capacidade antiterrorista”.

Em dezembro de 2005, foi realizada em Brasília a 4ª Reunião Plenária do Grupo 3+1 sobre a Segurança da Tríplice Fronteira, reunindo autoridades de Brasil, Argentina, Paraguai e Estados Unidos. Na ocasião, foi divulgado um comunicado conjunto que não confirmava o suposto envio de recursos para grupos terroristas.

“De acordo com a informação disponível até o presente momento, não foram detectadas atividades operativas de terrorismo na área da Tríplice Fronteira. No caso de serem detectadas quaisquer atividades que poderiam contribuir, mesmo indiretamente para ações terroristas, inclusive no que se refere ao seu financiamento, as delegações se comprometeram a intercambiar prontamente informações, de forma a coibir eventuais ilícitos”, informava o documento da reunião plenária.

O Departamento de Estados explicou hoje que “uma comissão governamental propôs uma nova estrutura nacional inter-agências contra o terrorismo, mas o governo [brasileiro] não apresentou a legislação para implementá-la”.

O Itamaraty informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que o governo brasileiro já tomou conhecimento do relatório, mas não quis comentar o documento alegando que sua análise ainda seria feita.

Fonte: Folha Online – 28/04/2006

Leia Mais:
Custo de guerras pode chegar a US$ 811 bi para os EUA
Número 2 da Al Qaeda diz que insurgentes abalaram EUA no Iraque
Milhares de pessoas protestam em NY contra guerra no Iraque

Academia da Latinidade insiste na aceitação da diferença

Academia da Latinidade insiste na busca pela diferença e na sua aceitação como caminho e garantia para uma convivência pacífica

 

Intelectuais defendem diálogo islã-Ocidente

Intelectuais reunidos no Azerbaijão por ocasião da 13ª Conferência da Academia da Latinidade concluíram que, para existir um avanço no diálogo entre o Ocidente e o “mundo islâmico”, é preciso haver uma nova abordagem que rejeite generalizações e a ideia de que ambos os mundos são homogêneos. “Chega-se à conclusão de que não podemos falar em duas civilizações – o encontro que existe é entre pessoas inseridas nesta ou naquela realidade. A generalização impede a existência de um verdadeiro diálogo”, afirma o cientista político Sergio Paulo Rouanet. A observação de Rouanet é compartilhada pela maioria dos intelectuais que estiveram em Baku, capital do Azerbaijão, entre os dias 19 e 21 de abril. Participaram do encontro 23 intelectuais – alguns de expressão internacional, como o sociólogo Alain Touraine e o filósofo Jean Baudrillard, ambos franceses, e outros locais, como a analista política Leila Alieva, do Azerbaijão. O tema da conferência foi “Cultura da Diferença na Eurásia”. Segundo o sociólogo brasileiro Candido Mendes, secretário-geral da academia, a proposta da conferência (cont.)

Fonte: Uirá Machado – Folha Online: 23/04/2006

 

A Academia da Latinidade, criada no Rio de Janeiro em março de 2000, tem por objetivo constituir “uma autoridade moral independente, reforçar a solidariedade dos países e dos povos de cultura latina e garantir a presença justa das contribuições passadas, atuais e futuras da latinidade em todas as áreas da civilização. Ela enseja, desenvolve e participa de ações culturais e científicas, favorecendo a troca com todas as culturas do mundo”.

Ao usar um eventual pedido de impeachment apenas como ameaça, a oposição recorre à chantagem contra o eleitor

Folha Online: 23/04/2006

Impeachment de gaveta é chantagem

Por Kennedy Alencar

Um pedido de impeachment geralmente prospera num cenário que combina três requisitos: legal (crime de responsabilidade previsto na Constituição), perda de maioria parlamentar (situação de Lula) e falta de apoio da população (as pesquisas eleitorais mais recentes apontaram o presidente como favorito em outubro). A oposição avalia que o primeiro requisito está atendido. O segundo é um dado da realidade. Mas falta o terceiro. Por enquanto, não existe comoção social contra o presidente, como na época do Collorgate. Ao usar um eventual pedido de impeachment apenas como ameaça, a oposição recorre à chantagem. Qual seja, o eleitorado deveria refletir muito bem antes de reeleger Lula porque o petista poderá ser impedido no segundo mandato (…) Ao agir assim, a oposição flerta com o golpismo, praga da política brasileira que parecia ter perdido força a partir da redemocratização (1985) e que, no futuro, poderá se voltar contra quem a alimenta hoje. A oposição está errando. Dificilmente a maioria do eleitorado se renderá ao argumento do “impeachment de gaveta” para eleger um presidente. A tendência é que faça uma análise pragmática sobre quem melhorará mais a sua vida a partir de 1º de janeiro de 2007, se o atual governo ou a oposição (cont.)

Herodes Magno vai ficar com inveja!

Turquia se vê seriamente ameaçada por perigosos ‘terroristas’ de 3 (três) anos de idade e os mata… Veja:

BBC Brasil: atualizado em 01 de abril, 2006 – 11h36 GMT (08h36 de Brasília)

Exército turco ‘agirá contra mulheres e crianças’

O primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, advertiu neste sábado que as forças de segurança do país agirão contra mulheres e crianças que ele diz estarem sendo usadas como “ferramentas para o terrorismo”. Crianças de 9, 7 e 3 anos estavam entre as sete pessoas mortas em confrontos entre manifestantes e as forças de segurança nas cidades de maioria curda Diyarbakir e Batman, no sudeste do país, desde a terça-feira. Erdogan disse que os pais não deveriam deixar seus filhos se envolverem em protestos de rua (cont.)


BBC News: Last Updated: Saturday, 1 April 2006, 14:52 GMT 15:52 UK

Turkey warns children off clashes

Turkey’s prime minister has warned that the security forces will act against women and children who he said were being used as the “pawns of terrorism”. Three children are among seven people to have died in several days of clashes between Kurds and Turkish riot police. PM Recep Tayyip Erdogan told parents they should not let their children become involved in street protests (…) Children aged nine, seven and three are among those to have been killed in clashes around the provincial capital, Diyarbakir, two of them from gunshot wounds (cont.)

Teocracia americana: uma dura crítica ao governo Bush

PHILLIPS, K. American Theocracy: The Peril and Politics of Radical Religion, Oil, and Borrowed Money in the 21st Century. New York: Penguin Group, Reprint edition, 2007, 464 p. – ISBN 9780143038283.

Kevin Phillips, conhecido analista político dos Estados Unidos, faz neste livro uma análise extremamente crítica da coalizão política, liderada pela religião radical, que estáPHILLIPS, K. American Theocracy: The Peril and Politics of Radical Religion, Oil, and Borrowed Money in the 21st Century. New York: Penguin Group, Reprint edition 2007 levando o país à beira do desastre. Da Roma Antiga ao Império Britânico, Phillips demonstra que todas as potências que dominaram o mundo foram derrubadas por um conjunto relacionado de causas: uma combinação letal de alcance global, religião militante, problemas de recursos e dívida crescente. É esse mesmo eixo de males que veio a definir a identidade política e econômica dos Estados Unidos na última década. Erros de cálculo militares no Oriente Médio, o surgimento da religião fundamentalista, a dívida nacional impressionante, os custos da dependência do petróleo dos EUA – todos esses fatores estão minando a segurança, a solvência e a posição desta nação no mundo. Se não forem controladas, as mesmas forças colocarão de joelhos uma América cheia de dívidas, pregadora e faminta de energia. De olho no passado e com uma visão marcante do futuro, Phillips escreveu um livro que nenhum americano pode ignorar.

In his two most recent bestselling books, American Dynasty and Wealth and Democracy, Kevin Phillips established himself as a powerful critic of the political and economic forces that rule–and imperil–the United States, tracing the ever more alarming path of the emerging Republican majority’s rise to power. Now Phillips takes an uncompromising view of the current age of global overreach, fundamentalist religion, diminishing resources, and ballooning debt under the GOP majority. With an eye to the past and a searing vision of the future, Phillips confirms what too many Americans are still unwilling to admit about the depth of our misgovernment.

 

Clear and Present Dangers – By Alan Brinkley – The New York Times – March 19, 2006

Four decades ago, Kevin Phillips, a young political strategist for the Republican Party, began work on what became a remarkable book. In writing “The Emerging Republican Majority” (published in 1969), he asked a very big question about American politics: How would the demographic and economic changes of postwar America shape the long-term future of the two major parties? His answer, startling at the time but now largely unquestioned, is that the movement of people and resources from the old Northern industrial states into the South and the West (an area he enduringly labeled the “Sun Belt”) would produce a new and more conservative Republican majority that would dominate American politics for decades. Phillips viewed the changes he predicted with optimism. A stronger Republican Party, he believed, would restore stability and order to a society experiencing disorienting and at times violent change. Shortly before publishing his book, he joined the Nixon administration to help advance the changes he had foreseen.

Phillips has remained a prolific and important political commentator in the decades since, but he long ago abandoned his enthusiasm for the Republican coalition he helped to build. His latest book (his 13th) looks broadly and historically at the political world the conservative coalition has painstakingly constructed over the last several decades. No longer does he see Republican government as a source of stability and order. Instead, he presents a nightmarish vision of ideological extremism, catastrophic fiscal irresponsibility, rampant greed and dangerous shortsightedness. (His final chapter is entitled “The Erring Republican Majority.”) In an era of best-selling jeremiads on both sides of the political divide, “American Theocracy” may be the most alarming analysis of where we are and where we may be going to have appeared in many years. It is not without polemic, but unlike many of the more glib and strident political commentaries of recent years, it is extensively researched and for the most part frighteningly persuasive.

Although Phillips is scathingly critical of what he considers the dangerous policies of the Bush administration, he does not spend much time examining the ideas and behavior of the president and his advisers. Instead, he identifies three broad and related trends — none of them new to the Bush years but all of them, he believes, exacerbated by this administration’s policies — that together threaten the future of the United States and the world. One is the role of oil in defining and, as Phillips sees it, distorting American foreign and domestic policy. The second is the ominous intrusion of radical Christianity into politics and government. And the third is the astonishing levels of debt — current and prospective — that both the government and the American people have been heedlessly accumulating. If there is a single, if implicit, theme running through the three linked essays that form this book, it is the failure of leaders to look beyond their own and the country’s immediate ambitions and desires so as to plan prudently for a darkening future.

The American press in the first days of the Iraq war reported extensively on the Pentagon’s failure to post American troops in front of the National Museum in Baghdad, which, as a result, was looted of many of its great archaeological treasures. Less widely reported, but to Phillips far more meaningful, was the immediate posting of troops around the Iraqi Oil Ministry, which held the maps and charts that were the key to effective oil production. Phillips fully supports an explanation of the Iraq war that the Bush administration dismisses as conspiracy theory — that its principal purpose was to secure vast oil reserves that would enable the United States to control production and to lower prices. (“Think of Iraq as a military base with a very large oil reserve underneath,” an oil analyst said a couple of years ago. “You can’t ask for better than that.”) Terrorism, weapons of mass destruction, tyranny, democracy and other public rationales were, Phillips says, simply ruses to disguise the real motivation for the invasion.

And while this argument may be somewhat too simplistic to explain the complicated mix of motives behind the war, it is hard to dismiss Phillips’s larger argument: that the pursuit of oil has for at least 30 years been one of the defining elements of American policy in the world; and that the Bush administration — unusually dominated by oilmen — has taken what the president deplored recently as the nation’s addiction to oil to new and terrifying levels. The United States has embraced a kind of “petro-imperialism,” Phillips writes, “the key aspect of which is the U.S. military’s transformation into a global oil-protection force,” and which “puts up a democratic facade, emphasizes freedom of the seas (or pipeline routes) and seeks to secure, protect, drill and ship oil, not administer everyday affairs.”

Phillips is especially passionate in his discussion of the second great force that he sees shaping contemporary American life — radical Christianity and its growing intrusion into government and politics. The political rise of evangelical Christian groups is hardly a secret to most Americans after the 2004 election, but Phillips brings together an enormous range of information from scholars and journalists and presents a remarkably comprehensive and chilling picture of the goals and achievements of the religious right.

He points in particular to the Southern Baptist Convention, once a scorned seceding minority of the American Baptist Church but now so large that it dominates not just Baptism itself but American Protestantism generally. The Southern Baptist Convention does not speak with one voice, but almost all of its voices, Phillips argues, are to one degree or another highly conservative. On the far right is a still obscure but, Phillips says, rapidly growing group of “Christian Reconstructionists” who believe in a “Taliban-like” reversal of women’s rights, who describe the separation of church and state as a “myth” and who call openly for a theocratic government shaped by Christian doctrine. A much larger group of Protestants, perhaps as many as a third of the population, claims to believe in the supposed biblical prophecies of an imminent “rapture” — the return of Jesus to the world and the elevation of believers to heaven.

Alan Brinkley (June 2, 1949 – June 16, 2019)Prophetic Christians, Phillips writes, often shape their view of politics and the world around signs that charlatan biblical scholars have identified as predictors of the apocalypse — among them a war in Iraq, the Jewish settlement of the whole of biblical Israel, even the rise of terrorism. He convincingly demonstrates that the Bush administration has calculatedly reached out to such believers and encouraged them to see the president’s policies as a response to premillennialist thought. He also suggests that the president and other members of his administration may actually believe these things themselves, that religious belief is the basis of policy, not just a tactic for selling it to the public. Phillips’s evidence for this disturbing claim is significant, but not conclusive.

The third great impending crisis that Phillips identifies is also, perhaps, the best known — the astonishing rise of debt as the precarious underpinning of the American economy. He is not, of course, the only observer who has noted the dangers of indebtedness. The New York Times columnist Paul Krugman, for example, frequently writes about the looming catastrophe. So do many more-conservative economists, who point especially to future debt — particularly the enormous obligation, which Phillips estimates at between $30 trillion and $40 trillion, that Social Security and health care demands will create in the coming decades. The most familiar debt is that of the United States government, fueled by soaring federal budget deficits that have continued (with a brief pause in the late 1990’s) for more than two decades. But the national debt — currently over $8 trillion — is only the tip of the iceberg. There has also been an explosion of corporate debt, state and local bonded debt, international debt through huge trade imbalances, and consumer debt (mostly in the form of credit-card balances and aggressively marketed home-mortgage packages). Taken together, this present and future debt may exceed $70 trillion.

The creation of a national-debt culture, Phillips argues, although exacerbated by the policies of the Bush administration, has been the work of many people over many decades — among them Alan Greenspan, who, he acidly notes, blithely and irresponsibly ignored the rising debt to avoid pricking the stock-market bubble it helped produce. It is most of all a product of the “financialization” of the American economy — the turn away from manufacturing and toward an economy based on moving and managing money, a trend encouraged, Phillips argues persuasively, by the preoccupation with oil and (somewhat less persuasively) with evangelical belief in the imminent rapture, which makes planning for the future unnecessary.

There is little in “American Theocracy” that is wholly original to Phillips, as he frankly admits by his frequent reference to the work of other writers and scholars. What makes this book powerful in spite of the familiarity of many of its arguments is his rare gift for looking broadly and structurally at social and political change. By describing a series of major transformations, by demonstrating the relationships among them and by discussing them with passionate restraint, Phillips has created a harrowing picture of national danger that no American reader will welcome, but that none should ignore.

Alan Brinkley (June 2, 1949 – June 16, 2019) was an American political historian who taught for over 20 years at Columbia University. He was the Allan Nevins Professor of History until his death.