Juiz arquiva caso sobre a existência de Jesus

Para quem não acompanhou o caso, leia aqui primeiro.

 

Depois, leia:

Viterbo – Esistenza storica del Cristo -Il giudice Mautone ha accolto le richieste del Pm Petroselli e dell’avvocato difensore Severo Bruno – Indagini per verificare se nelle accuse di Cascioli ci siano gli estremi di calunnia nei confronti di parroco di Bagnoregio

Processo a don Righi, il gip archivia

Viterbo 9 gennaio 2006

Il Gip Mautone archivia la denuncia contro don Enrico Righi perché non ci sono gli estremi di reato.

Insomma ora tutti possono stare più tranquilli, si può parlare di Cristo e predicare senza incorrere in alcun reato.

Le accuse di Luigi Cascioli non avrebbero alcuna consistenza secondo il giudice.

Cascioli aveva accusato il parroco di Bagnoregio di abuso della credulità popolare e sostituzione di persona, per uno scritto inviato ai fedeli in cui si parlava della figura di Cristo.

In prima istanza il Pm Petroselli aveva chiesto l’archiviazione, ma Cascioli ha fatto opposizione.

Oggi l’opposizione è stata respinta e il caso archiviato

In pratica il gip ha accolto la richiesta del Pm Petroselli e dell’avvocato difensore di don Righi Severo Bruno.

Non basta.

Il Gip ha trasmesso gli atti al Pm per indagare se nelle accuse di Cascioli ci siano gli estremi del reato di calunnia nei confronti di don Righi.

“E’ il risultato che ci aspettavamo – commenta l’avvocato Severo Bruno -, dopo una indagine puntuale e dettagliata. Abbiamo dimostrato che le accuse di Cascioli sono infondate e arbitrarie. Sono soddisfatto della decisione del gip. Spero che il caso, che assurto agli onori della cronaca internazionale, ora si chiuda”.

La denuncia di Cascioli, anche grazie ad un abile regia, era andata a finire sui media di mezzo mondo. Anche perché per sostenere le accuse a don Righi, si metteva in dubbio l’esistenza storica del Cristo come descritto nella tradizione cattolica. Insomma, appartentemente un giudice veniva chiamato a sentenziare se Cristo è esistito o meno.

Ora sembra che i giudici abbiano chiuso la vicenda.

Saramago critica autor de charges de Muhammad

Folha Online: 09/02/2006 – 15h47

da Ansa, em Madri

O escritor português José Saramago classificou como “irresponsável” o autor das charges de Muhammad publicadas por um jornal dinamarquês e que originaram uma onda de críticas e protestos no mundo muçulmano. “Alguns dizem que a liberdade de expressão é um direito absoluto, o único direito absoluto que existe, enquanto todos os demais são relativos. A dura realidade impõe limites”, disse o escritor, esclarecendo depois que não defende a censura. “Não se trataria de uma autocensura, mas, sim, de usar o senso comum. Em uma situação como a que vivemos, e conhecendo as polêmicas em torno desses assuntos, o senso comum nos diria o que fazer”. Para o escritor, entrevistado pelo jornal espanhol “El País”, a explosão da fúria muçulmana indica que estamos diante de um tipo de choque de civilizações… (cont.)

Jornal dinamarquês pede desculpas aos muçulmanos por charges

da France Presse, em Argel – da Folha Online: 09/02/2006 – 09h56

O jornal dinamarquês “Jyllands Posten” pediu desculpas aos muçulmanos pela publicação das charges do profeta Muhammad em carta enviada à imprensa argelina por intermédio da embaixada da Dinamarca na Argélia. “Nós nos desculpamos pelo grande mal-entendido provocado pela publicação das charges que representaram o profeta Muhammad e alimentaram sentimentos hostis em relação à Dinamarca”, diz a carta redigida em árabe e traduzida pelo jornal “La Tribuna” (…) “É evidente que essas charges afetaram milhões de muçulmanos no mundo. É por essa razão que apresentamos nossas desculpas e lamentamos profundamente o que acaba de ocorrer e que, de maneira alguma, era a intenção do jornal” (cont.)

Saiu o novo livro de Finkelstein e Silberman sobre Davi e Salomão

Como anunciado aqui, saiu o novo livro de Israel Finkelstein e Neil Asher Silberman.

FINKELSTEIN, I.; SILBERMAN, N. A. David and Solomon: In Search of the Bible’s Sacred Kings and the Roots of the Western Tradition. New York: The Free Press, 2006, 352 p. – ISBN 9780743243636

 

A editora oferece a seguinte descrição da obra:

The exploding number of discoveries of biblical archaeology – artifacts and texts found at hundreds of sites populated in the ancient Near East – have shed powerful FINKELSTEIN, I.; SILBERMAN, N. A. David and Solomon: In Search of the Bible’s Sacred Kings and the Roots of the Western Tradition. New York: The Free Press, 2006beams of light on the characters and peoples in the Bible. Most of the resulting public controversies have focused on whether or not the history in the Bible is true. Yet ultimately, there are two larger questions that matter more: exactly how did the Bible evolve into its final form, over the centuries-long process of its compilation, and what does that history tell us about the traditions we have inherited and that still stamp our memories?

In David and Solomon, Israel Finkelstein and Neil Asher Silberman, leading archaeologists and authors who have done a great deal to uncover and understand the breathtaking findings of their field, focus on the first two great kings of the Bible as a lens through which we can see the evolution of the entire biblical era. The Bible’s chapters and verses on David and his son were written in stages, over many hundreds of years, by authors living in very different circumstances. Thanks to a combination of textual analysis and archaeology, we now know a great deal about which parts of the story were written in which era, and why those particular societies might have added to the legend precisely as they did. In short, David and Solomon offers a guide to a thousand years of ancient civilization and the evolution of a tradition of kingly leadership that held sway throughout the West for much of our history.

The earliest folklore and verses about David depict a bandit leader, hiding in the mountains, leading a small gang of traveling raiders (which fits what we know of the ninth century B.C.E.). That bandit may well be the “true” David. In later periods, authors added images of David as a poet, as the founder of a great dynasty, as a political in-fighter, and (perhaps most famously) as a sinner. All of these images made sense for the authors who created them, and a similar evolution of Solomon from the builder of the Temple, to expander of his empire, to wise sage, to rich trader similarly reflects the successive stages of history up to the time of Jesus. Ultimately, David and Solomon came to embody a tradition of divinely inspired kings and even messiahs, the forerunners of Jesus and of the great kings of Europe throughout the Middle Ages.

David and Solomon shows how the stories built around two men reflect the very roots of the western tradition and explains a great deal of why the Bible appears as it does.

Internet tem 27,3 milhões de blogs

Folha Online: 07/02/2006 – 12h12

 

A internet tem cerca de 27,3 milhões de diários virtuais, também conhecidos como blogs. Segundo as estimativas divulgadas pela empresa de pesquisa Technorati nesta semana, cerca de 70 mil destas páginas são criadas diariamente em todo o mundo. O número de posts diários chega a 700 mil ou 29,1 mil atualizações feitas a cada hora. A companhia estima ainda que a quantidade de blogs disponíveis na web dobra a cada cinco meses e meio. Do total de diários virtuais existentes, 2,7 milhões são atualizados pelo menos uma vez por semana, enquanto 1,2 milhões recebem novas informações diariamente (cont.)

Aí eu me pergunto:
Quantos biblioblogs, ou blogs sobre estudos bíblicos, existem hoje na internet? Quem os está criando? Qual país tem o maior número de biblioblogs? Qual é a língua predominante?

Quanto à primeira pergunta, não faço a mínima ideia! Sobre a segunda, há alguns indícios aqui; a terceira parece apontar para os USA; a quarta é fácil: inglês…

E quantos biblioblogs existem no Brasil?

Protestos contra charges do profeta Muhammad deixam 9 mortos

Folha Online: 07/02/2006 – 15h24

A polícia afegã matou quatro manifestantes nesta terça-feira em protestos contra a publicação de charges do profeta Muhammad em jornais europeus, que provocaram uma profunda crise entre países muçulmanos e ocidentais. Policiais abriram fogo contra uma multidão que tentava invadir uma base das tropas de paz da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) que abrigava soldados noruegueses, matando quatro pessoas. Ao menos nove pessoas já morreram devido às violentas manifestações ligadas à publicação das charges – uma na Somália, uma no Líbano e sete no Afeganistão (cont.)

Vaticano condena charges do profeta Muhammad

Folha Online: 04/02/2006 – 15h07

da France Presse, na Cidade do Vaticano

O Vaticano afirmou neste sábado que o direito à liberdade de expressão não inclui ofender as crenças, em seu primeiro comentário sobre o escândalo envolvendo as caricaturas de Muhammad publicadas na Europa (cont.)


Obs.: este post fora colocado sábado, dia 4, mas com os problemas do Blogger ele desapareceu…

O Blogger está falhando…

Ainda sobre as charges… eu havia colocado dois links em meus posts sobre o assunto, que, sem mais, desapareceram. Parece que ao carregar um post, outro é apagado.

Mas aí vão, novamente, os links:

EUA criticam publicação de charges de Maomé
Islam and THAT cartoon

Isto foi dia 4.2.2006.

Hoje, dia 5, coloquei mais um post e, ao carregar, ele sumiu com os dois anteriores. O que eles dizem? Veja aqui.
Tomara que este não suma com os anteriores…

Perdeu o Ocidente a noção sobre o que é sagrado?

Ainda sobre a polêmica das charges:

O teólogo francês Sohaib Bencheikh se pronunciou contra a decisão dos jornais de confrontar os manifestantes islâmicos com as caricaturas. “É preciso encontrar as fronteiras entre a liberdade de expressão e a liberdade para proteger o que é sagrado”, escreveu ele numa coluna publicada ao lado das caricaturas no France-Soir. “Infelizmente, o Ocidente perdeu a noção sobre o que é sagrado.”



Leia Mais:
Charges de Muhammad geram repercussão na imprensa internacional
Dinamarqueses tentam conter boicote muçulmano

Images of Muhammad