É isto que os autores deste livro pretendem contar: “A história do antigo Israel e o nascimento de suas escrituras sagradas a partir de uma nova perspectiva, uma perspectiva arqueológica”. Os autores pretendem separar história de lenda. Enfim, declaram, seu propósito não é simplesmente desmontar conhecimentos ou crenças, mas partilhar as mais recentes percepções arqueológicas “não apenas sobre o quando, mas também sobre o porquê a Bíblia foi escrita, e porque ela permanece tão poderosa ainda hoje”.
FINKELSTEIN, I. ; SILBERMAN, N. A. A Bíblia desenterrada: A nova visão arqueológica do antigo Israel e das origens dos seus textos sagrados. Petrópolis: Vozes, 2018, 392 p. – ISBN 9788532658074.
Esta obra, um marco na História de Israel, que fora lançada em português em 2003 [A Bíblia não tinha razão. São Paulo: A Girafa, 2003, 515 p. – ISBN 8589876187], e está esgotada, recebe agora nova edição pela Vozes, certamente bem mais cuidada e com título muito mais adequado.
Eu a utilizo, desde seu lançamento em inglês, em 2001, como bibliografia básica em meu curso de História de Israel.
Recomendo a leitura de minha resenha do original em inglês:
FINKELSTEIN, I. ; SILBERMAN, N. A. The Bible Unearthed: Archaeology’s New Vision of Ancient Israel and the Origin of Its Sacred Texts. New York: The Free Press, 2001, xii + 385 p. – ISBN 9780684869124