Viva il Concilio vuol essere, per ultimo, un sito web – promosso da Giacomo Canobbio, Piero Coda, Severino Dianich, Massimo Nardello, Gilles Routhier, Marco Vergottini, con i cardinali Carlo M. Martini e Roberto Tucci, e il vescovo Luigi Bettazzi. Vi si troveranno a) fonti; b) interventi magisteriali; c) saggi teologici; d) iniziative (testi, video, convegni e pubblicazioni), utili per sollecitare il popolo di Dio a leggere e interpretare “nel cono di luce del Concilio” (Paolo VI) l’agire e la testimonianza ecclesiale nell’oggi della storia… (do site Viva il Concilio)
Em Notícias: IHU On-Line, de 26/01/2010, leio:
Vivailconcilio, um sítio patrocinado pelo cardeal Martini
“O que faz com o venerável e idoso cardeal Carlo María Martini, acompanhado pelo não menos venerável cardeal Roberto Tucci, tenha tido que sair a público e dar seu apoio e ‘bênção’ a um site cujo objetivo primordial é defender o Concílio Vaticano II? A reportagem é de José Manuel Vidal, publicada no sítio Religión Digital, 25/01/2010. A tradução é de Vanessa Alves. Com este fim, acaba de nascer Viva il Concilio. E acrescenta como subtítulo: ‘Promover e revalorizar o Vaticano II’ [Promuovere e valorizzare il Vaticano II]. Uma página que apresenta suas credenciais já desde seu nome. Os promotores diretos são os dois cardeais jesuítas [Martini e Tucci], Luigi Bettazzi, bispo emérito de Ivrea e membro do setor progressista do episcopado italiano e, sobretudo, um grupo numeroso de teólogos. Entre eles, monsenhor Piero Coda, presidente dos teólogos italianos, Marco Vergottini, vice-presidente da Associação teológica italiana, Giacomo Canobbio, Severino Dianich, Massimo Nardello ou Gilles Routhier. Mas a relação dos promotores do sítio não está fechada. E, recém acabada de nascer, a página está recebendo numerosos pedidos de adesão de ‘cardeais, bispos, teólogos, sacerdotes, religiosas e leigos’. Na fachada do site, destacam-se as razões desta iniciativa. Antes de tudo, a página quer ser uma ‘ação de graças’ à ação do Espírito na história da Igreja. Em segundo lugar, reivindicar o, por alguns questionado, Vaticano II, porque ‘só renovando a fidelidade e a verdade daquele grande acontecimento espiritual poderá a Igreja católica dispor dos dons através dele recebidos e mantê-los vivos na sua memória’. Além de notícias, a página apresenta uma série de seções, como ‘fontes conciliares, documentos magisteriais, ensaios teológicos, textos, eventos, bibliografia, rubricas, fotos e vídeos'”.
Leia Mais:
Documentos do Concílio Vaticano II [em várias línguas]
Creio que o Vaticano II deve ser repensado, em bases muito diferentes do que se propõe o movimento ultraconservador, integrista, neosalazarista, etc.
É porque ele vivia uma conjuntura psui gêneris: o avivamento da noção de "progresso imanente" na história, que hoje é suspeito mesmo entre os setores engajados (ou especialmente neles) onde se aponta a ambivalência em diversos aspectos; a visão da "racionalidade unversalista incondicionada", etérea, independente das contingências sócio-históricas e das tradições (algo hoje bem analisado por Michael Wlazer, Alasdair MacIntyre), que era uma forma travestida do universalismo pan-europeu. E um exagerado otimismo na condição humana, subestimando sua corrupção, que referendava vanguardas de planejadores que buscavam assumir controle sobre o destino societário e vimos depois as desilusões das massaas.
São alguns dos pontos que, se os setores engajados não fizerem essa reflexão crítica, darão espaço aos reacionários.