Desabafos sobre o fim do Big Linux

Este é um texto interessante. E os comentários também valem a leitura.

No respeitado site Hardware.com.br (antigo GdH). Publicado em 14/08/2012. Escrito por Marcos Elias Picão.

Leia: O fim do Big Linux e um desabafo sobre as distribuições em geral

Leia Mais:
Crise de distro! – Xerxes Lins: Viva o Linux 14/07/2010
A origem dos nomes [de algumas distribuições Linux] – Xerxes Lins: Viva o Linux 12/05/2009
A Origem dos Nomes (parte 2) – Xerxes Lins: Viva o Linux 14/09/2009

Lançado o Big Linux 12.04 Final

BigBruno anunciou no fórum que foi lançado hoje, 13.08.2012, o último iso do Big Linux: BigLinux 12.04 Final.

BigLinux 7.10

Como sabemos, o BigLinux parou na versão 12.04.

Mas há novidades: BigLinux 19.04.1

BigLinux foi originalmente baseado no Kubuntu, mas a partir de 2017 a distribuição renasceu baseada no deepin. Em seguida, ofereceu dois ambientes de desktop – Cinnamon e Deepin. Em 2021 a distribuição trocou novamente de base e ambiente de desktop, migrando para Manjaro Linux rodando KDE Plasma.

 

Conheça a história do BigLinux em

Resumo do BigLinux, de 2004 a 2019 – Por BigBruno: 31 de agosto de 2019

De vez em sempre recebo alguma mensagem perguntando sobre a história do BigLinux, existe muito mais conteúdo no antigo fórum, mas por estar espalhado e ter milhares de mensagens no fórum, não é muito prático encontrar o conteúdo.

Então fiz um “pequeno” resumo da história do BigLinux, da primeira versão até a 19.04. O texto ainda assim ficou longo, pois, são 15 anos de história. Se fosse citar detalhadamente tudo que aconteceu em todo esse período, seria um livro, ou melhor, um big livro.

O primeiro BigLinux surgiu em 2004, era uma modificação do Kurumin, que era feito para funcionar em mini CD, que suporta apenas 180 MB, então o sistema tinha poucos programas instalados.

Então vamos lá, de 2004 a 2019:

1.x

O BigLinux começou sendo feito para CD normal, que cabe até 700 MB, mas no começo não utilizava tudo, nas primeiras versões ocupava pouco mais de 500 MB, porém, a lista de programas já era muito maior, com suíte Office completa, suporte a programas em java, editor de imagens e etc.

2.x

O BigLinux 2.0 teve um destaque muito grande por ser a primeira distribuição a disponibilizar um desktop 3D, aonde as janelas poderiam ser rotacionadas ou usar semi transparência. Isso fez a distribuição, que era disponibilizada só em português, virar notícia em diversos países. Na época o Google Translator ainda não existia, então eu não consegui identificar sequer em que língua estavam escritas algumas notícias sobre o BigLinux.

A versão 2.0 também foi lançada em uma revista que vinha com o CD incluso, uma curiosidade é que eu não fui informado do lançamento e sequer tive o nome mencionado na revista, apenas incluíram o CD, fizeram uma matéria falando sobre e lançaram nas bancas.

Na versão 2.1 ocorreram algumas melhorias e foi a primeira distribuição a ter opção de chamadas com o uso da webcam no MSN. Nessa época existia praticamente um monopólio do MSN como comunicador online e esse recurso era muito procurado.

Em pouco tempo começaram a ocorrer diversos problemas nas atualizações, essa foi a versão do BigLinux com o maior número de programas instalados, só navegadores WEB eram 4, tinha emuladores, servidor apache + mysql + php…

3.x

Então na versão 3.0 o caminho foi diferente, mudança de base do Debian para Ubuntu e um sistema com menos programas, porém, muito mais estável.

Nessa época o sistema de live-CD do Ubuntu era muito lento, então utilizei o mesmo método de live-CD utilizado no Knoppix, como ocorreu nas versões anteriores do BigLinux, porém, com repositórios Ubuntu.

Em relação aos recursos, manteve a opção do desktop 3D, incluiu um Desktop de uma empresa aqui do Brasil, o TDE, que não existe mais a muitos anos, teve uma grande redução nos programas já instalados, mas incluiu com forma fácil de instalá-los. Também adicionou suporte a escrita em partições NTFS, uma novidade na época.

Vale um parágrafo específico para o discador incluso no BigLinux 3.0, nessa época a internet discada ainda era muito popular, haviam provedores de internet discada entregando CDs por toda parte, porém, eles não funcionavam em Linux, era preciso descobrir o número do telefone do provedor e fazer a configuração manualmente, para esse lançamento do BigLinux nós fizemos o discador que deve ter sido o maior cadastro de número de provedores do Brasil, contava com diversos provedores de todos os estados, bastava o usuário escolher o seu estado e aparecia uma lista de números informando qual o provedor, ao selecionar a configuração era feita automaticamente, eu fiz a parte de programação e o principal cadastrador de números foi o Victor F. R. Neto, que contribuiu com o BigLinux por um bom tempo.

4.x

O BigLinux 4 foi uma evolução do 3, mas contou principalmente com a ajuda do Lunimare, um usuário do fórum que contribuiu muito com o visual do sistema, criou o logotipo que é utilizado até hoje e ajudou a fazer diversas ferramentas para o BigLinux 4. Essa versão possuía 8 opções de temas disponíveis já na hora de ligar o computador, além de uma ferramenta que facilitava a criação de outros temas, o Big-Desktop.

Essa foi a última versão com opção do desktop 3D, mas também tinha opção de usar o compiz, que gerava diversas animações ao abrir, fechar, mover ou minimizar as janelas, um dos efeitos que as pessoas mais gostavam era ver a janela pegar fogo ao ser fechada.

Essa versão foi lançada em 2008, realmente foi um trabalho extremamente detalhista, até hoje de vez em quando recebo alguma mensagem dizendo que foi o melhor sistema que já utilizaram.

11.10 e 12.04

Então veio o fim do KDE3 e com ele o fim do Kommander, a principal ferramenta usada no desenvolvimento do BigLinux, inviabilizou que uma próxima versão fosse simples de se fazer, versões de teste já estavam sendo feitas em 2009, mas só em janeiro de 2012 foi lançado um novo BigLinux.

Dessa vez no lugar do Kommander foi utilizado o BigBashView, uma ideia que tive de fazer shellscript e o resultado ser renderizado em um navegador WEB. Eu não consegui fazer funcionar, porém, falei com um amigo, o Thomaz dos Reis e ele criou o BigBashView, que é utilizado até hoje no BigLinux.

Atualmente existem diversos projetos nas mais diversas linguagens que renderizam suas saídas em navegadores WEB, recurso chamado atualmente de webview.

Para deixar o versionamento do BigLinux mais parecido com o do Ubuntu, de onde é derivado, essa versão foi chamada de 11.10, e ainda em 2012, teve a versão 12.04. Contando com ferramentas de restauração do sistema em caso de falhas, gerenciamento de servidores, e mais uma grande quantidade de facilidades.

Vale citar que foi a última versão com suporte a conexão discada, acredito que essa tenha sido a última distribuição a dar suporte a esse tipo de conexão, que em 2012 já estava sumindo do mercado.

Logo após o lançamento da versão 12.04 eu decidi por um caminho que era necessário, apesar de não ter sido produtivo.

União Livre

Desde 2005 já se falava de uma união entre as distribuições nacionais, para fazer algo como uma super distribuição, eu sempre fui a favor, alguns se diziam favoráveis também, mas nunca saía da conversa para a prática, então em 2012 entrei em contato com responsáveis por algumas distribuições nacionais que gostaram da ideia de união.

Para dar o pontapé inicial, eu anunciei que estava parando com o BigLinux, no momento a distribuição nacional de maior popularidade, para criar um projeto maior, chamado de União Livre, aonde todos poderiam aderir para criar uma só distribuição. Aconteceu que basicamente se juntaram a esse projeto pessoas que utilizavam o BigLinux, nenhuma outra distribuição aderiu.

Além de mim os dois mais atuantes foram o Rafael Neri e o Paulo Giovanni, então fizemos a distribuição de nome Kaiana, e a versão foi 14.04, já que a maior parte foi feita por mim e os principais colaboradores eram usuários do BigLinux, acabamos aproveitando boa parte do que existia do BigLinux 12.04 e lançamos a Kaiana 14.04. É quase um BigLinux 14.04.

Então ao descobrir que a união faz açúcar, mas é a competição que faz sistemas, conversamos sobre o que fazer e acabamos decidindo por deixar de lado o projeto União Livre e a distribuição Kaiana, já que são nomes que não se fixaram e o nome BigLinux continuava sendo o mais procurado.

Utilizando o Deepin como base

A distribuição Deepin estava crescendo muito e percebi que sem muito esforço conseguiria fazer diversas melhorias, tentei contato direto com eles e fiz várias sugestões, nenhuma foi aceita. Então comecei a fazer uma versão modificada, que em seu lançamento foi chamada de BigLinux 7.10, em referência à data do lançamento, o mês 10 do ano 2017.

Com uma seleção diferente de programas, a inclusão do desktop Cinnamon além do desktop do próprio Deepin, adição do suporte ao uso em modo Live, melhorias em diversas configurações, principalmente do apt-get, foi uma versão de relativo sucesso.

Essa foi a única versão do BigLinux sem o desktop KDE e também foi a que trouxe menos diferenciais em relação à distribuição de onde foi derivada. Justamente a falta do KDE e a dificuldade de ter um KDE estável e atualizado utilizando a base Deepin, me fez deixar de usar o BigLinux e voltar ao Debian.

19.04 a volta ao Ubuntu e o KDE

BigLinux 19.04Utilizando o Debian, fiz testes com o formato de partição BTRFS e passei alguns meses testando configurações, então em meados de 2018 comecei a modificar o Debian para fazer uma versão do BigLinux, grande parte do trabalho foi em torno de otimizar o sistema para utilizar partições BTRFS com compactação ZSTD, um participante do grupo do BigLinux no Telegram ajudou nessa parte, o Tiago J. Silva.

Após vários meses fazendo essa nova versão com base Debian, também estava com dificuldades de manter o KDE em versão atualizada, aproveitei que ainda não havia sido lançado e acabei migrando de volta ao Ubuntu, de onde nunca deveria ter saído.

Essa versão, 19.04 traz mais ferramentas específicas do BigLinux do que a anterior:
• De volta com o tradicional painel de instalação e configuração do servidor Apache + Php + MySQL.
• Disponibilizando 3 opções de temas já na hora de ligar em modo Live.
• Mais de 30 webapps, com uma técnica simples que desenvolvemos, foi possível adicionar toda essa quantidade com muito pouco uso de armazenamento, a soma de todos os webapps não chega a 1 MB.
• Uma interface simples para instalar e remover versões de kernel, configurar drivers e o Grub.
• Interface simples para instalar fontes proprietárias muito comuns, por exemplo, Arial e Times New Roman, além de suporte a DRM e o plugin do Flash.

Porém, o ponto principal é o suporte ao sistema de arquivos BTRFS com compactação ZSTD já com todas as configurações necessárias para o melhor desempenho, desde configuração do gerenciador de boot, Grub, a criação automática de snapshots e configurações específicas, por exemplo, no gerenciador de pacotes Apt.

Dúvida recorrente, o suporte

Eventualmente me perguntam, como fica o suporte de cada versão, por exemplo, agora que ocorreu a volta ao BigLinux com Ubuntu e KDE, como fica o usuário que instalou o BigLinux com Deepin?

Desde o BigLinux 2.1, percebi que um projeto com pouca estrutura como é o BigLinux, deve se preocupar em não quebrar a compatibilidade com o sistema de onde foi derivado, dessa forma, ainda que eu não faça mais nenhuma atualização, o projeto base, no caso o Deepin, já disponibiliza todas as atualizações necessárias ao bom funcionamento do sistema.

Portanto, se você utiliza o BigLinux 7.10, pode continuar a utilizá-lo indefinidamente, enquanto o Deepin continuar mantendo os repositórios atualizados.

Com a versão 19.04 você continua não dependendo que o projeto BigLinux mantenha atualizações, continuamos lançando melhorias, mas caso não façamos, as atualizações vindas do Ubuntu já são o suficiente.

Conclusão

Desde o começo do BigLinux, um dos principais objetivos sempre foi ter um sistema que após instalar não seja necessário gastar tempo com configurações, e se for necessário, que seja um processo rápido e fácil. Inclusive trazendo recursos que, em geral, só estavam ao alcance de usuários avançados, já configurados e funcionando, ao alcance de qualquer pessoa.

A cada versão fazemos tudo ao nosso alcance para entregar o melhor resultado, e sempre conseguimos superar nossas próprias expectativas.

Para concluir, deixo um agradecimento geral aos que colaboram com o BigLinux, para que o projeto continue sempre evoluindo e sendo cada vez mais reconhecido, em especial aos que participam do Fórum, do grupo no Telegram e do grupo no Facebook.

Como limpar um computador infectado

Leia este artigo em Gizmo’s Freeware:

How to Clean An Infected Computer

O artigo foi atualizado em 21/06/2018.

 

The truth is that it’s a lot easier to keep a computer malware free than it is to clean one that is already infected. However, with the advice given in this article you should be able to remove any type of malware from your computer and get it back to working order. The main problem with most malware removal guides is that you have no way of knowing if all of the infections were removed. However, with my approach you can easily tell if even just running a single scanner was able to entirely clean the infection. Thus, this can save you the hassle of having to run many different scanners and the uncertainty of whether your computer is really malware free.

Make sure you follow this article in order so as to clean the infections with as little work as possible. The idea is that most people won’t have to go any further than the first approach in order to clean their computers of active malware. Thus, effectively this article is actually much shorter than it appears to be.

Big Linux 12.04 RC já está disponível para download

Ontem, 27/07/2012, BigBruno anunciou no Fórum que está disponível para download a versão RC do Big Linux 12.04. Ele diz:

Olá a todos, bom, acredito que chegamos ao fim de um ciclo, aqui está o iso do BigLinux 12.04. Por enquanto fica como um RC durante uma semana, caso seja encontrado algum erro grave envio outra versão corrigida. Se não ocorrer, fica como a última versão. Não ocorreram muitas mudanças desde o 11.10, alguns programas foram substituídos (…) O restante é o que nós já conhecemos do BigLinux 11.10, inclusive o mesmo tema, porém todos os pacotes foram atualizados. Como a maioria sabe, essa é a última versão a ser lançada do BigLinux, pretendo ainda lançar o repositório para o 12.10 para quem quiser atualizar, mas sem disponibilizar novo iso, talvez libere atualização também para o 13.04.

Download:
. Link: https://biglinux.c3sl.ufpr.br/iso/BigLinux.12.04.iso [Atualização: link inválido, pois a versão final já foi lançada em 13.08.2012. Clique aqui] . Tamanho: 1.3 GB
. MD5Sum: afd67ca6003c7efc85694fbcb5ae131f

Leia Mais:
Big Linux 11.10 já está disponível para download

A troca de cadeiras dos navegadores

Guerra dos browsers, troca de cadeiras… Coisas assim. De novo.

O monopólio de um único navegador, seja ele qual for, não seria uma situação muito boa para ninguém. O ideal é que o Chrome, Firefox e mesmo o IE continuem de pé, disputando fatias mais ou menos equivalentes do mercado (Carlos Morimoto).

:: Chrome supera o IE e torna-se o browser mais usado – Carlos Morimoto: GdH 21/05/2012

:: Chrome is the most popular browser in the world, says StatCounter – Jeff Blagdon: The Verge – May 21, 2012

Só por curiosidade, fui conferir os dados do Google Analytics para o Observatório Bíblico. As visualizações de página de 21 de abril a 21 de maio de 2012 estão assim:
1. Chrome: 38,79%
2. Internet Explorer: 30,54%
3. Firefox: 25,54%
4. Safari: 3,44%
5. Outros: <1%

Nossos dados pessoais convertidos em mercadoria digital

Como nossos dados pessoais enriquecem gigantes digitais – Eduardo Febbro: Carta Maior 21/052012

Facebook e Google se apoiam quase no mesmo modelo econômico: quanto mais se sabe sobre os gostos e inclinações dos usuários, mais dinheiro pode-se fazer com esses dados sem que o usuário tenha dado sua permissão para tanto. É neste contexto que a associação Internet sem Fronteiras propõe a criação de um e-sindicato para defender os direitos dos usuários do Facebook e de outros gigantes digitais que espiam cada um de nossos clics para convertê-los em ouro.

Leia o artigo.

Entrevista com Robert Cailliau, um homem de vários códigos

“A internet é muito mais do que um depósito de conhecimentos”

Robert Cailliau é um homem de vários códigos. Três no total: web, HTTP e HTML. Este engenheiro belga fez parte da equipe do britânico Tim-Bernes-Le que, nos anos 90, inventou, na sede do CERN (organização europeia para a pesquisa nuclear), em Genebra, esses três pilares da modernidade: o URL, ou seja, os três www, a linguagem hipertexto, HTML, e o protocolo de transferência de hipertexto, HTTP. É inútil estender-se sobre o impacto prodigioso desse invento que, no início, estava destinado unicamente a compartilhar dados entre a comunidade científica. Em entrevista à Carta Maior, Robert Cailliau reflete sobre a evolução da rede, seus riscos e potencialidades.

Leia a entrevista de Robert Cailliau a Eduardo Febbro.

Transcrevo dois trechos:

:: Você destacou em várias oportunidades que a Web tinha muito mais aspectos positivos que negativos. No entanto, a Web hoje está nas mãos de enormes grupos.
Toda tecnologia pode ser utilizada para bem ou para mal. Há algumas tecnologias para as quais é difícil imaginar aplicações benéficas, por exemplo, a bomba atômica. Outras tecnologias, como a Web, são muito mais fáceis de utilizar como metas positivas que negativas. A influência negativa de um número determinado de usuários com más intenções é supervalorizada. A pornografia, por exemplo, cria um problema de proteção dos menores. A pornografia sempre esteve presente, mas com a Web ela se tornou de mais fácil acesso. A internet é um meio desenvolvido por acadêmicos para acadêmicos. Trata-se de uma camada da população que tem um comportamento uniforme em todo o mundo. Quando ela se expandiu para fora dessa comunidade, houve uma invasão dos aproveitadores e manipuladores. A estrutura tecnológica da net não estava preparada para lidar com esse tipo de gente.

:: Você qualificou os serviços como Facebook, MySpace, Second Life ou Twitter como “uma nova encarnação do ópio dos povos”. Qual é, na sua opinião, o caráter negativo e nocivo desses serviços?
Em sua grande maioria, os usuários pensam que estas coisas são como o ar ou o espaço, que existem, que são livres para todo o mundo. Ninguém se questiona sobre elas. Contrariamente aos objetos do mundo físico, esses serviços tocam nosso cérebro. Onde estão? Quais são as empresas que os administram? Em que espaço legal se encontram? Que fazem com os dados privados, com os esquemas de comportamento que os usuários confiam a eles? Por acaso, podemos sair desses sistemas? Ou ocorre como nas religiões, onde a apostasia é castigada com a morte? E quem paga? Como sabemos que não guardaram os dados em um lugar separado? Não há analogia entre os serviços físicos e digitais. Felizmente estou vendo uma tomada de consciência. Isso significa que há esperanças.

Fonte: Carta Maior 21/05/2012

Leia Mais:
Acordo político abre caminho para aprovar leis de crimes virtuais no Brasil – Folha.com 21/05/2012

O lado escuro da Internet

Existe uma outra Internet. Paralela e anônima. Onde está o Silk Road, “o site que não existe” para ser acessado com procedimentos clandestinos. E onde com os bitcoins, as moedas virtuais, pode-se comprar qualquer coisa. Do ecstasy às armas. Porque nada é proibido na dark web, nascida para ser livre e pirata, mas que cresceu dentro dos limites do crime. Para entrar, é preciso instalar o Tor, o software gratuito e o instrumento que nos torna “invisíveis”. A reportagem é de Riccardo Luna, publicada no jornal La Repubblica, 11/04/2012. Eu vi um site que vocês, humanos, não podem nem imaginar. Eu vi o Silk Road. Não é a nova Rota da Seda. É o maior mercado negro do mundo. O lugar para comprar todos os tipos de drogas. E documentos falsos. E pornografia. Com absoluta segurança. Anonimato total. Ninguém sabe quem faz o quê. Ninguém sabe o que você está fazendo. Mas esse site não existe.

Leia o artigo em Notícias: IHU 15/04/2012

Sesso, droga e armi: la faccia cattiva del web
Esiste un’altra Internet. Parallela e anonima. Dove si trova Silk Road, “il sito che non esiste” a cui accedere con procedure clandestine. E dove con i “bitcoin”, valuta virtuale, si può comprare qualsiasi cosa. Dall’ecstasy alle armi. Perché niente è proibito, nel “dark web”, nato per essere libero e pirata, ma cresciuto dentro i confini del crimine di Riccardo Luna.Ho visto un sito che voi umani non potete neanche immaginare. Ho visto Silk Road. Non è la nuova Via della Seta. È il più grande mercato nero del mondo. Il posto dove comprare ogni tipo di droga. E documenti falsi. E pornografia. In assoluta sicurezza. Anonimato totale. Nessuno sa chi fa cosa. Nessuno sa cosa fai. Eppure quel sito non esiste.

Fonte: La Repubblica: 11/04/2012

Você é um hoarder?

A palavra não tem tradução direta em português, mas seu sentido não tem fronteiras: alguém que não consegue se desfazer de nada, nem das coisas mais inúteis (…) Hoarder é aquela pessoa que acumula compulsivamente coisas úteis ou não. A definição geralmente se aplica a objetos como roupas e bugigangas, mas pode ser usada para arquivos digitais…

Leia o artigo Afogado em lixo digital? Você não está sozinho. E veja se você já é um hoarder ou está se tornando um hoarder.

Fonte: Adital: 13/04/2012

Conky para Windows?

Não existe nada tão interessante como o Conky, mas o Desktop Info é o que mais se aproxima.

Outros possíveis são: Rainmeter, GKrellM, Samurize, BgInfo, Sysmetrix, XWidget, Prism Hud, AveDesk…

Experimente digitar no Google Conky para Windows e veja as possibilidades.

Algumas informações úteis podem ser vistas aqui.