Manuscritos do Mar Morto: recursos para estudo

Um estudante pediu-me hoje orientação bibliográfica para uma pesquisa sobre os Manuscritos do Mar Morto e, especialmente, para a tese de Norman Golb.

De repente, dei-me conta de que nossa bibliografia em português está defasada em cerca de 10 anos. Nossas editoras simplesmente pararam no tempo. Não traduziram nenhuma das grandes obras que saíram no final do século XX, quando eram comemorados os 50 anos da descoberta dos Manuscritos. Agora, já são 60 anos desde a descoberta e vejo um grande vazio bibliográfico em português nos últimos dez anos.

Reuni abaixo algumas indicações de recursos para estudo. Divididos em: 1. Recursos Online e 2. Bibliografia. Não é nada completo, pois os recursos sobre os Manuscritos do Mar Morto e Qumran são enormes, especialmente em inglês e alemão. São indicações para uma pesquisa básica.

Contudo, quero, mais uma vez, deixar meu apelo: é preciso ler inglês! E a maioria de nossos estudantes não lê inglês! Escolas, governantes, professores, estudantes: acordem! Sem inglês, só com as poucas traduções que temos, sempre estaremos 10, 15, 20 anos atrasados. E observem que atualmente acontece um fenômeno raro em nossa história: livros em inglês podem ser comprados em livrarias virtuais norte-americanas por preços até menores do que suas (eventuais) traduções para o português.

Quanto aos exegetas, não preciso fazer outra coisa senão me lembrar da frase sempre repetida por Frei Rosário Joffily, lá na Serra da Piedade, Caeté, MG, para o Benjamim, o Emanuel e eu, quando, estudando em janeiro e julho no Asilo São Luiz, ao pé da Serra, íamos visitá-lo após o jantar: “Vocês exegetas jamais devem ler traduções. Leiam um livro sempre em sua língua original”. Aliás, como ele sempre fazia em sua enorme biblioteca, naquele frio vento que zunia no topo da Serra.

1. Recursos Online
ANE
Arquivos da lista de discussão ANE, na Universidade de Chicago.

ANE-3
Arquivos da lista de discussão ANE-3.

Os essênios: a racionalização da solidariedade
Artigo na Ayrton’s Biblical Page. Além do texto, que trata desde a descoberta dos Manuscritos até a teologia dos essênios, há links e bibliografia em português e inglês.

Qumranica.com
Blog criado para um curso sobre os Manuscritos do Mar Morto ministrado por James R. Davila (do biblioblog PaleoJudaica.com), na Universidade St. Andrews, Escócia. O curso começou em 8 de fevereiro e terminou em 11 de maio de 2005.

The Bible and Interpretation: Dead Sea Scrolls
Vários artigos sobre os Manuscritos do Mar Morto publicados na revista The Bible and Interpretation

The Dead Sea Scrolls and Other Hebrew MSS Project
Vários artigos sobre os Manuscritos do Mar Morto. Um dos organizadores deste projeto, do Instituto Oriental da Universidade de Chicago, é Norman Golb.

The Orion Center for the Study of the Dead Sea Scrolls and Asssociated Literature
O Orion Center pertence ao Instituto de Estudos Judaicos da Universidade Hebraica de Jerusalém. Variados e atualizados recursos para o estudo dos Manuscritos.

2. Bibliografia
BILDI – Bibelwissenschaftliche Literaturdokumentation Innsbruck
Banco de dados bibliográfico sobre literatura bíblica. Do Departamento para Estudos Bíblicos e Teologia Fundamental da Faculdade de Teologia Católica da Universidade Leopold Franz de Innsbruck, Áustria. Em alemão e inglês.

Dead Sea Scrolls Bibliography
Bibliografia sobre os Manuscritos do Mar Morto, do Orion Center. Lista livros, artigos e resenhas que tratam dos Manuscritos do Mar Morto de 1995 até hoje. A bibliografia é atualizada semanalmente.

Index Theologicus (IxTheo)
Banco de dados da Biblioteca da Universidade de Tübingen, Alemanha. Nele podem ser feitas buscas de artigos de mais de 600 periódicos em Teologia e Bíblia, ensaios de Festschriften, publicações de Congressos e textos publicados na Internet. O banco de dados pode ser acessado em alemão e inglês.

Searching for academic research on the web
Recursos sofisticados para buscas acadêmicas na web, organizados por David Instone-Brewer, da Tyndale House, Cambridge, Reino Unido.

Testi di Qumran – Alcuni suggerimenti per la ricerca
Bibliografia e orientação para a pesquisa em texto elaborado pelo Prof. Joseph Sievers na página do Pontifício Instituto Bíblico, Roma.

WorldCat
Um grande banco de dados de livros, artigos, documentos, fotos e vídeos que podem ser encontrados em bibliotecas da maior parte do mundo.

Jim West resenha especial sobre DSS

Jim West vai resenhar o especial sobre os Manuscritos do Mar Morto, que será apresentado hoje na TV. Nos USA.

Fique atento.

Atualizando: 12/03/2007 – 11h00

Jim West resenhou ontem o especial sobre os Manuscritos do Mar Morto e fez uma avaliação positiva.

Nada viu de novo, só o já conhecido, mas a discussão dos especialistas, com suas várias propostas sobre a origem e o significado dos Manuscritos e de Qumran, parece ter sido interessante.

Jim recomenda o especial – que sairá em DVD ou talvez passe no National Geographic daqui – para estudantes ou leigos no assunto que estão interessados em uma introdução básica, mas honesta, aos Manuscritos do Mar Morto.

Sua conclusão:

Over all it was a good presentation. The theories of Baigent and Feather were utilized, I think, to offer a different perspective. It was made perfectly clear that both of them were minority voices which had little to no support in the wider scholarly community. Nothing new was disclosed here – but the presentation would certainly be very useful for beginning students or interested lay people who were desirous of a basic introduction to study of the scrolls.

SBL publica livro sobre os Manuscritos do Mar Morto

A SBLSociety of Biblical Literature – publicou um pequeno livro sobre os Manuscritos do Mar Morto. Os textos, anteriormente publicados em revistas, são de vários autores e vêm acompanhados de mais de 90 fotografias coloridas, o que deve tornar o livrinho de apenas 96 páginas bem interessante para um primeiro contato com a mais importante descoberta de manuscritos feita na Palestina.


VV.AA.The Dead Sea Scrolls. SBL: Atlanta, GA, 2007, 96 p. ISBN 978-1-58983270-1





O livro
…this book provides readers with a full historical and photographic account of the Dead Sea Scrolls, from their initial discovery in 1947 to their recent publication and ongoing interpretation. Within the pages of this full-color volume, which includes over 90 photos, readers will learn not only how the Dead Sea Scrolls were found but also why many scholars believe that other scrolls still await discovery. In addition to becoming acquainted with the Scrolls and the ancient group who originally wrote them, readers will find out why the Dead Sea Scrolls continue to be significant for the Jewish and Christian religions today.

Autores e textos

  • Harry Thomas Frank, “How the Dead Sea Scrolls Were Found”
  • Baruch Safrai, “More Scrolls Lie Buried! Recollections from Years Gone By”
  • Frank Moore Cross, “The Dead Sea Scrolls and the People Who Wrote Them”
  • Emanuel Tov, “Publishing the Scrolls: Reflections on Thirty Years of Scholarly Work”
  • Sidnie White Crawford, “The Fluid Bible: The Blurry Line between Biblical and Nonbiblical Texts”
  • James C. VanderKam,”The Scrolls and Early Christianity: How They Are Related and What They Share”
  • Lawrence H. Schiffman, “Significance of the Scrolls: A New Perspective on the Texts from the Qumran Caves”

Especial sobre os Manuscritos do Mar Morto na TV

No dia 7 de fevereiro de 2007 anotei em meu blog que a descoberta dos Manuscritos do Mar Morto está fazendo 60 anos. Agora leio que o canal de TV National Geographic vai fazer um especial (nos USA, no dia 11 próximo) sobre o impacto desta descoberta nos dias atuais e como, 60 anos depois, os Manuscritos do Mar Morto ainda continuam oferecendo novos e valiosos elementos para a compreensão do mundo da Palestina do século I d.C., mundo no qual Jesus viveu.

O especial de uma hora vai entrevistar especialistas e curadores dos Manuscritos que têm feito extraordinários esforços para preservar estes valiosos textos e vai mostrar como os cientistas usam os mais avançados recursos de leitura como o digital infrared imaging (tecnologia computadorizada de obtenção de imagens em infravermelho feita por sensores desenvolvidos pela NASA para estudar objetos a partir do espaço) para decifrar os milhares de fragmentos recuperados desde 1947 nas Grutas de Qumran.

Entre os especialistas que participam deste especial estão nomes de destaque na área, como se pode ver abaixo, com sublinhado meu, na notícia, em inglês, que li no Religion News Service, quando dela tomei conhecimento através do biblioblog de Jim West.

Coincidência ou não, explicando os rudimentos da crítica textual para os alunos do Primeiro Ano de Teologia do CEARP na manhã de hoje, falávamos da descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, de sua importância para os estudos bíblicos e dos recursos computadorizados que vêm sendo utilizados em sua leitura desde a década de 90.

Para ler meu artigo sobre os Manuscritos do Mar Morto, clique aqui.

National Geographic Channel – Sunday, March 11, at 9 p.m.

Decoding the Dead Sea Scrolls

Comprised of more than 900 manuscripts and tens of thousands of brittle fragments, the Dead Sea Scrolls are the oldest known collection of biblical texts, which contain not only representations of the Jewish and Christian Bibles, but also unknown psalms, random apocalyptic musings and even a treasure map. Interestingly, they also include information on the rituals and tenets of a mysterious monastic sect that many scholars believe authored the Scrolls. The special examines the modern-day impact of these ancient treasures, and how 60 years after their discovery, they are still revealing new clues and shedding new light on the world into which Jesus Christ was born. Join NGC as we trace the steps of their discovery by Bedouins in 1947 in Judean desert caves just as the country of Israel was fighting for recognition and survival; through the illegal buying and selling of fragments on the black market; and eventually to the museum in Jerusalem where they remain today. Featuring interviews with renowned scientists and conservators, this one-hour special also examines the extraordinary efforts being made to preserve these priceless writings before they disintegrate and their secrets disappear forever. In particular, one scientific team is using the latest infrared and computer imaging technology to literally spell out this 2,000-year-old mystery one letter at a time. Experts featured in The Dead Sea Scrolls include Michael Baigent, author and commentator on ancient religions; Dr. Eric H. Cline, archaeologist, George Washington University (Washington, D.C.); Hanan Eshel, archaeologist, bar Ilan University (Israel); Robert Feather, metallurgist and religion scholar; Katharina Galor, archaeologist, Brown University (Rhode Island); Dr. Oren Gutfeld, archaeologist, Hebrew University of Jerusalem; Jodi Magness, archaeologist, University of North Carolina at Chapel Hill; Yuval Peleg, archaeologist; Stephan Pfann, president, University of the Holy Land of Jerusalem; Adolpho Roitman, curator, The Shrine of the Book, The Israel Museum (Jerusalem); Pnina Shor, archaeologist, Israel antiquities authority; Emanuel Tov, editor-in-chief, Dead Sea Scrolls Publication Project; and Dr. Bruce Zuckerman, director of the West Semitic Research Project and the Hebrew Bible, University of Southern California at Los Angeles.

Descoberta dos Manuscritos do Mar Morto faz 60 anos

A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto está fazendo aniversário: 60 anos.

 

Grutas de QumranNo fim de 1946 (novembro ou dezembro) os ta’amireh estão pastoreando seus rebanhos em Ain Feshka, oásis próximo ao Mar Morto. Três pastores, Khalil Musa, Juma Mahoma Khalil e Mahoma Ahmed el-Hamed, cognominado ed-Dib (o lobo), descobrem em uma das grutas da região uns jarros de argila e em um deles três rolos. O relato dos beduínos é impreciso, mas estes rolos devem ser o manuscrito de Isaías (1QIsa), a Regra da Comunidade (1QS) e o Comentário de Habacuc (1QpHab).

Em março de 1947 os beduínos deixam os três rolos com o antiquário de Belém Abraham Iylia que, temendo terem sido roubados de alguma sinagoga, os devolve no dia 5 de abril.

No começo do verão de 1947 os ta’amireh encontram mais quatro rolos na mesma gruta. Três deles são vendidos a E. L. Sukenik, reitor da Universidade Hebraica de Jerusalém, no dia 29 de novembro de 1947. Estes três textos serão identificados mais tarde como os Cânticos de Louvor (1QH), a Regra da Guerra (1QM) e um texto fragmentário do livro de Isaías (1QIsb).

No dia 19 de julho de 1947 o mosteiro de São Marcos adquire os outros quatro manuscritos dos beduínos por cerca de 97 dólares. São cinco rolos, mas apenas quatro textos. A “Regra da Comunidade” está partida em dois rolos. O quarto rolo é o Gênesis apócrifo (1QapGn).

Leia a história toda em Os essênios: a racionalização da solidariedade.

Latrina encontrada em Qumran fortalece hipótese essênia

Uma equipe internacional de pesquisadores, incluindo James Tabor, Joe Zias e Stephainie Harter-Lailheugue, descobriu um sítio nos arredores de Qumran que servia como latrina (privada, banheiro, casinha) para os moradores da área.

A descoberta tem consequências interessantes: pelas características do achado, parece que a hipótese essênia mais uma vez se mostra como a mais viável para explicar quem morava em Qumran.

 

Evidence from Qumran Toilet Practices – Todd Bolen – BiblePlaces Blog: November 14, 2006

Scholars have long debated the identity of those who lived at Qumran. Most believe that the site was inhabited by Essenes, an ascetic group that separated themselves from the corruption of Jerusalem and the Temple. There at Qumran they eked out an existence and copied scrolls by night. Even in recent months the consensus theory has been challenged by those who believe that Qumran was a place of pottery manufacture.

Results from a recent study of the soil around Qumran strengthens the majority view. Israeli paleopathologist Joe Zias found remains of human excrement about 500 meters north of the site. The intestinal parasites in the remains prove that the remains were of human origin, and the burial of the feces indicates that they aren’t from Bedouins, as the latter do not bury their excrement. It seems unlikely at best to suggest that pottery makers or inhabitants of a Roman villa would travel such a distance to relieve themselves, and thus this discovery supports the Essene hypothesis.

The results of the article will be published in Revue de Qumran, but the Jerusalem Post has the best synopsis online. The story is quite fascinating and it would have been a perfect article for Biblical Archaeology Review, but the poor relationship between Shanks and Zias precludes such a possibility.

Zias goes further in the study to suggest that the short life expectancy of the Qumranites (as evidenced in a study of the cemeteries) was the result of their sanitary practices. The Qumranites would pick up parasites as they walked through the defecating field which would then be passed on to everyone through the daily immersions in the ritual baths.

The article in Nature ends with this non-sequitur from Zias:

If his theory is correct, it might therefore carry a lesson about religious fundamentalism, Zias adds. “It shows what happens when people take biblical things too fundamentally or literally, as they do in many parts of the world, and what the ultimate consequences are.”

 

Unearthed: ancient sect’s extreme latrine – Katharine Sanderson – Nature: 13 November 2006

Toilet excavation could link site to Dead Sea Scrolls

An ancient Jewish sect showed such devotion to their definition of purity that they pursued bizarre toilet habits that left them riddled with parasites, say researchers who have discovered and dug up their toilet.

The discovery, made at Qumran, near Jerusalem, could provide more proof linking the Dead Sea Scrolls to the Essene people who lived in the area, the researchers claim.

The scrolls — the oldest biblical documents ever found — were thought to have been made by the Essenes around 100 years BC. Joe Zias, a palaeopathologist at the Hebrew University of Jerusalem dug around Qumran where he thought their toilet should be, and took soil samples to try and prove the connection once and for all.

The scrolls describe strict rules for where the Essenes were allowed to defecate: far enough away from the camp not to be visible, sometimes as much as 3,000 cubits (1.4 kilometres) away in a northwesterly direction. They had to bury their faeces and perform a ritual all-over wash in the local waters afterwards.

At Qumran, following such instructions would take the Essene men to a nicely secluded spot behind a mound. And as Zias and his colleagues report in the current edition of Revue de Qumran1, the soil there bears the hallmarks of a latrine — and one not used by the healthiest of people.

Dirty bath water

Dead eggs from intestinal parasites, including roundworm (Ascaris), whipworm (Trichuris), tapeworm (Taenia) and pinworm (Enterobius vermicularis), were preserved in the soil. “If you look at a latrine from the past you will always find these parasites,” comments Piers Mitchell, a medical practitioner and archaeologist at Imperial College London, UK.

It seems a pretty ordinary picture of ancient ill health, says Mike Turner, a parasitologist at the University of Glasgow, UK. He describes the pinworm rather aptly as “common as muck”, adding that to use its presence to argue that the Essenes wrote the Dead Sea Scrolls is “an interesting bit of lateral thinking”, he says.

But Zias is certain that the toilet was used by the scrolls’ authors. He was already convinced that the Essenes lived at Qumran from previous studies of the local graveyard, which contains remains of almost exclusively men, which fits with the fact that the Essenes were a monastic sect.

What’s more, the men buried there had an average age at death of 34, making them a sickly bunch. But it wasn’t the toilet parasites that finished them off, Zias suggests, but their ritual of post-poo bathing in a stagnant pool.

Geography worked against the Essenes because the pool in which they cleansed themselves was filled with run-off collected during the winter months. “Had they been living in Jericho 14 kilometres to the north, where one finds fresh spring water, or in other sites whereby one has an oasis, they would have lived quite well,” Zias says.

The location of the latrine at Qumran conforms with the directions laid down in the Dead Sea Scrolls, proving that the Essene lived there, Zias claims. Sanitation around the time of the Essenes was good, and ordinary people were unlikely to go so far out of the city to defecate.

If his theory is correct, it might therefore carry a lesson about religious fundamentalism, Zias adds. “It shows what happens when people take biblical things too fundamentally or literally, as they do in many parts of the world, and what the ultimate consequences are.”

Manuscrito de Isaías pode ser lido online

Os estudiosos dos Manuscritos do Mar Morto, ou simplesmente curiosos, podem agora ver online o importante manuscrito, quase completo, de Isaías, chamado de 1QIs/a.

Ao acessá-lo, você pode desenrolar o manuscrito, dar zoom, ler o texto etc. sem precisar ir a Jerusalém! Clique aqui para ir até The Great Isaiah Scroll.

Outros manuscritos estão também online.

O debate sobre Qumran volta, mais uma vez, a desafiar a hipótese essênia

Motivada por um artigo que saiu no The New York Times de ontem, uma boa discussão sobre o que se fazia na localidade de Qumran e quem lá morava está em andamento na lista de discussão ANE-2.

Dois arqueólogos israelenses defendem que o estabelecimento de Qumran era uma fábrica de cerâmica e que nenhum essênio jamais morou lá… E que, portanto, os Manuscritos do Mar Morto nada têm a ver com quem lá morava!

Leia, no The New York Times: Archaeologists Challenge Link Between Dead Sea Scrolls and Ancient Sect. Depois, leia na lista ANE-2 a discussão sobre Qumran a partir de 15 de agosto, ontem. Por fim, dê uma passada pelos biblioblogs (veja a lista de links na coluna da direita deste blog), pois alguns também estão discutindo o assunto.