The Pennsylvania Sumerian Dictionary

O Pennsylvania Sumerian Dictionary está preparando um dicionário de sumério para ser usado tanto por sumeriólogos como por leigos no assunto. Outros instrumentos para trabalhar com a língua suméria também estão sendo preparados. O projeto é desenvolvido pela seção babilônica do Museu de Antropologia e Arqueologia da Universidade da Pensilvânia, USA.

The PSD is preparing an exhaustive dictionary of the Sumerian language which aims to be useful to non-specialists as well as Sumerologists. In addition, we are developing tools and datasets for working with the Sumerian language and its text-corpora. All materials will be made freely available on this website.

 

Agradeço a Charles Halton do blog awilum.org pela indicação feita.

A gramática de hebraico do Gesenius está online

A clássica Gramática de Hebraico do Gesenius está, hoje, mais acessível do que nunca para consulta, pois pode ser acessada gratuitamente online. Confira aqui ou aqui.

Sem nos esquecermos, é claro, da edição impressa: GESENIUS, W.; KAUTZSCH, E. (ed.) Gesenius’ Hebrew Grammar. New York: Dover Publications, 2006, 598 p. – ISBN 9780486443447.

 

Quem foi Gesenius?

Heinrich Friedrich Wilhelm Gesenius (February 3, 1786 – October 23, 1842), was a German orientalist and Biblical critic. He was born at Nordhausen, Thuringia. In 1803 he became a student of philosophy and theology at the University of Helmstädt, where Heinrich Henke was his most influential teacher; but the latter part of his university course was taken at the Göttingen, where J. G. Eichhorn and T.C. Tychsen were then at the height of their popularity. In 1806, shortly after graduation, he became Repetent and Privatdozent at Göttingen; and, as he was later proud to say, had August Neander for his first pupil in Hebrew language. In 1810 he became professor extraordinarius in theology, and in 1811 ordinarius, at the University of Halle, where, in spite of many offers of high preferment elsewhere, he spent the rest of his life.

He taught for over thirty years, the only interruptions being that of 1813-1814 (occasioned by the War of Liberation, during which the university was closed) and those occasioned by two prolonged literary tours, first in 1820 to Paris, London and Oxford with his colleague Johann Karl Thilo (1794-1853) for the examination of rare oriental manuscripts, and in 1835 to England and the Netherlands in connection with his Phoenician studies. He became the most popular teacher of Hebrew and of Old Testament introduction and exegesis in Germany; during his later years his lectures were attended by nearly five hundred students. Among his pupils the most eminent were Peter von Bohlen, A.G. Hoffmann, Hermann Hupfeld, Emil Rödiger, J.F. Tuch, Wilhelm Vatke and Theodor Benfey.

In 1827, after declining an invitation to take Eichhorn’s place at Göttingen, Gesenius was made a Consistorialrath; but, apart from the violent attacks to which he, along with his friend and colleague
Julius Wegscheider, was in 1830 subjected by E.W. Hengstenberg and his party in the Evangelische Kirchenzeitung, on account of his rationalism, his life was uneventful. He died at Halle.

Gesenius takes much of the credit for having freed Semitic philology from the trammels of Theological and religious prepossession, and for inaugurating the strictly scientific (and comparative) method which has since been so fruitful. As an exegete he exercised a powerful influence on theological investigation.

 

A Gramática

Of his many works, the earliest, published in 1810, entitled Versuch über die maltesische Sprache, was a successful refutation of the current opinion that the modern Maltese was of Punic origin. In the same year appeared the first volume of the Hebräisches u. Chaldäisches Handwörterbuch, completed in 1812. Revised editions of this appear periodically in Germany. The publication of a new English edition was started in 1892 under the editorship of Professors C.A. Briggs, S.R. Driver and F. Brown. The Hebräische Grammatik, published in 1813 (28th edition by E. Kautzsch; English translation by A.E. Cowley, 1910; 29th edition [incomplete] by G. Bergsträsser, 1918-29), was followed in 1815 by the Geschichte der hebräischen Sprache (now very rare), and in 1817 by the Ausführliches Lehrgebäude der hebräischen Sprache.

Tyndale Unicode Font Kit

Fontes Unicode estão se tornando padrão na Web. Com o freeware Tyndale Unicode Font Kit o usuário tem, além de fontes Unicode, teclados para escrever Hebraico e Grego bíblicos e transliterar o texto.

O software pode ser encontrado na Tyndale House, Universidade de Cambridge, Reino Unido.

 

Our kit includes intuitive and customisable keyboards for typing in Greek, Hebrew and transliteration, allowing you to create text that can be used directly in publications and websites. The Greek font includes breathing, accents and ancient forms, while the Hebrew font includes vowel pointing and Masoretic punctuation. Our scholarly font can be used easily with other Unicode fonts and is built around the Cardo Unicode font by David Parry.

Ouvir, Ler e Escrever: o curso de Língua Hebraica Bíblica

O curso de Língua Hebraica Bíblica compreende apenas 30 horas no segundo semestre do primeiro ano de Teologia. É um tempo insuficiente mesmo para a aprendizagem elementar do hebraico bíblico. Por isso – utilizando recursos de audição do hebraico, projeção com datashow, imagens gif que mostram a construção do alfabeto, somados à distribuição de CDs com o aplicativo e vários outros recursos para uso em casa – o curso se propõe apenas familiarizar o estudante de Teologia com o universo da língua hebraica e o modo semítico de pensar. No transcorrer das aulas os três itens principais – ouvir, ler e escrever – são trabalhados simultaneamente e não sequencialmente. Este curso está disponível para download na Ayrton’s Biblical Page.

I. Ementa
Introdução elementar à língua hebraica bíblica, que parte de um texto específico, Gn 1,1-8, e trabalha com os elementos de ortoépia (pronúncia normal e correta dos sons), ortografia (escrita correta das palavras) e etimologia (formação das palavras e suas flexões) encontrados neste pequeno trecho. O método escolhido foi o de ouvir, ler e escrever a língua hebraica. Informações complementares sobre a história da língua e análise do vocabulário de Gn 1,1-8 também são oferecidas.

II. Objetivos
Trabalha conceitos semíticos importantes para a compreensão do texto bíblico veterotestamentário.

III. Conteúdo Programático
História
O hebraico é uma língua semítica. As línguas semíticas constituem um ramo da grande família das línguas afro-asiáticas, anteriormente chamada camito-semítica. A família afro-asiática compreende seis ramos: semítico, egípcio, berbere, cuxita, homótico e chádico. Nesta seção o hebraico é situado no grande quadro das línguas semíticas e tenta-se, em seguida, esboçar uma rápida história da língua hebraica, salientando suas características específicas.

  • Línguas Semíticas
  • Hebraico

1. Ouvir
Ouvir repetidamente o hebraico. Até o ouvido se acostumar com os sons estranhos. Não há aqui a preocupação em entender. O objetivo é fixar a atenção nos sons e acompanhar o texto de cada versículo, palavra por palavra. Até começar a distinguir onde está o leitor, no caso o cantor.

  • Ouvir Gn 1,1-8

2. Ler
Nesta seção o objetivo é tentar ler o hebraico. Está disponível, para cada versículo de Gn 1,1-8, a pronúncia e a transliteração. A pronúncia está bem simplificada, somente chamando a atenção para as tônicas, sem dizer se o som da vogal é aberto ou fechado. Já a transliteração, representação dos caracteres hebraicos em caracteres latinos, é uma coisa complicada e tem que ser detalhada. Há transliteração de cada palavra, e também de cada consoante, vogal e semivogal (shevá, em hebraico). É algo trabalhoso e parece desnecessário, mas o estudante de hebraico tem que se acostumar com a idéia de que o som da língua nada, ou quase nada, tem a ver com o português! O hebraico tem suas próprias características. E a transliteração o ajuda a perceber isso.

  • Ler Gn 1,1-8
  • O Alfabeto

3. Escrever
Escrever o hebraico… parece ruim, mas é necessário! Nesta seção o estudante vai aprender algumas regras básicas da gramática hebraica. Regras que permitirão uma escrita mínima de palavras e expressões. Mas a gramática é muito mais do que isto que aí está. Para isso existe uma bibliografia com gramáticas, vocabulários, dicionários… E há revisões. Uma para cada versículo. As revisões ajudarão o estudante de hebraico verificar o seu nível de absorção do ouvir, do ler e do escrever. Poderão servir igualmente para as avaliações da disciplina.

  • As Sílabas
  • O Shevá
  • O Dâghesh
  • Revisão I
  • Vav Conjuntivo
  • O Artigo
  • As Preposições
  • Revisão II
  • O Substantivo
  • Revisão III
  • O Adjetivo
  • Os Numerais
  • Revisão IV
  • O Verbo I
  • Revisão V
  • O Verbo II
  • Vav Consecutivo
  • Revisão VI
  • O Verbo III
  • Revisão VII

Vocabulário
Nesta seção o que se pretende é analisar o vocabulário de Gn 1,1-8 no seu contexto. Serve, entre outras coisas, como preparação para o estudo de uma parcela (mínima, mas importante) do Pentateuco, que é estudado no mesmo semestre.

IV. Bibliografia
Básica
BUSHELL, M. BibleWorks 9. Norfolk, Virginia: BibleWorks, LLC, 2011. Confira também: Como usar o BibleWorks 8

DA SILVA, A. J. Noções de hebraico bíblico. Aplicativo em linguagem html. Brodowski, 2001. Revisto em 10.04.2014.

DA SILVA, A. J. Programas gratuitos ou não para estudos bíblicos – Observatório Bíblico: 24.05.2010

Complementar
DA SILVA, A. J. Barra de ferramentas para estudos bíblicos – Observatório Bíblico: 16.03.2008

ELLIGER, K.; RUDOLPH, W. Biblia Hebraica Stuttgartensia. 5. ed. Stuttgart: Deutsche Bibelgesellschaft, [1967/1977], 1997, lviii + 1574 p. – ISBN 9783438052193. A BHS pode ser encontrada e adquirida no site SBB pontocom > Edições Acadêmicas > Línguas Originais. Disponível também online gratuitamente.

FARFÁN NAVARRO, E. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Loyola, 2010, 192 p. – ISBN 9788515037445

GESENIUS, W.; KAUTZSCH, E. (ed.) Gesenius’ Hebrew Grammar. 2. ed. Translated from German by A. E. Cowley, Oxford, Oxford University Press, 1995, 598 p. Também: New York: Dover Publications, 2006, 624 p. – ISBN 9780486443447, disponível na Amazon.com. Para uma versão online, confira Gesenius’ Hebrew Grammar is online (o link está nos comentários).

JOÜON, P.; MURAOKA, T. A Grammar of Biblical Hebrew. Rome: Biblical Institute Press, 2006, xlvi + 772 p. Em espanhol: Gramática del hebreo bíblico. Estella, Navarra: Verbo Divino, 2007, 928 p. – ISBN 9788481697223.

KELLEY, P. H. Hebraico Bíblico. Uma Gramática Introdutória. 8. ed. ampliada. São Leopoldo: Sinodal, 2011 (?), 488 p.

KIRST, N. et alii Dicionário Hebraico-Português e Aramaico-Português. 28. ed. São Leopoldo/Petrópolis: Sinodal/Vozes, 2013, 305 p. – ISBN 8523301305.

LAMBDIN, T. O. Gramática do Hebraico Bíblico. São Paulo: Paulus, 2003 [3. reimpressão: 2013], 398 p. – ISBN 8534920931.

MENDES, P. Noções de Hebraico Bíblico. Texto Programado. 2. ed. São Paulo: Vida Nova, 2011, 192 p. – ISBN 9788527504584.

MITCHEL, L. A.; OSVALDO C. PINTO, C.; METZGER, B. M. Pequeno dicionário de línguas bíblicas: hebraico e grego. São Paulo: Vida Nova, 2003, 312 p. – ISBN 8527502879.

ORTIZ, P. Dicionário do hebraico e aramaico bíblicos. São Paulo: Loyola, 2010, 176 p. – ISBN 9788515018970.

SAYÃO, L. (ed.) Antigo Testamento Poliglota. São Paulo: Vida Nova, 2003, 1952 p. – ISBN 8527503018.

SCHÖKEL, L. A. Dicionário Bíblico Hebraico-Português. 8. ed. São Paulo: Paulus, 1997 [5. reimpressão: 2012], 798 p. – ISBN 8534910464.

WALTKE, B.; O’CONNOR, M. Introdução à Sintaxe do Hebraico Bíblico. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, 784 p.

Curso de hebraico atualizado

O curso Noções de Hebraico Bíblico passou hoje por pequenas atualizações. Confira o curso aqui.

O hebraico é uma língua semítica. As línguas semíticas constituem um ramo da grande família das línguas afro-asiáticas, anteriormente chamada camito-semítica. A família afro-asiática compreende seis ramos: semítico, egípcio, berbere, cuxita, homótico e chádico.

A família das línguas semíticas é bem antiga, documentada desde a metade do terceiro milênio a.C. com o acádico e o eblaíta, até os dias atuais com o árabe, o amárico e o hebraico.

Quando é que se começou a falar de “língua hebraica”?

Para nossa surpresa, o termo “hebraico”, para se referir à língua, aparece pela primeira vez só nos escritos gramaticais de Saadia ben Iossef, conhecido também como Saadia Gaon (882–942 d.C.), tendo, só mais tarde ainda, se tornado comum nos estudos gramaticais da língua. Saadia Gaon, que nasceu no Egito e morreu na Palestina, foi o mais versátil sábio judeu da diáspora árabe, com erudição enciclopédica e vasta cultura. Saadia dirigiu a grande Yeshivá (=academia rabínica) de Sura, na Babilônia.

Antes disso, como os israelitas e judeus chamavam a sua língua?

Continue