Carlo Martini entre Palavra e Profecia

Martini, entre Palavra e profecia. Um fio dourado o une a Francisco. Entrevista com Marco Garzonio – IHU On-Line: 17.02.2017

Carlo Maria Martini em 1963 quando começou a lecionar no Bíblico

“A recuperação da herança espiritual do cardeal Martini deve ter uma chave pessoal, deve tocar a nossa consciência para depois sermos, com maior convicção, testemunhas do Evangelho. E, certamente, nunca devemos fazer dele um ‘santinho’: seria trair a sua memória.” Marco Garzonio, jornalista do Corriere della Sera, presidente da Fundação Ambrosianeum, certamente é uma das pessoas que foram mais próximas e que mais estudaram a figura do biblista, arcebispo de Milão de 1979 a 2002.

A reportagem é de Gianni Borsa, publicada por Servizio Informazione Religiosa (SIR), 15-02-2017. A tradução é de Moisés Sbardelotto.

No dia 31 de agosto de 2012, Martini falecia no Aloisianum de Gallarate (Varese): Garzonio estava à beira do leito do bispo. E, a partir do quarto do terceiro andar daquela residência dos jesuítas, começa o filme de Ermanno Olmi, intitulado Vedete, sono uno di voi [Vejam, sou um de vocês], cujo roteiro foi escrito a quatro mãos pelo diretor e pelo jornalista.

Trata-se de uma das inúmeras iniciativas que se desenvolvem nestes dias em Milão por ocasião do 90º aniversário de nascimento de Martini, que ocorreu no dia 15 de fevereiro de 1927: o programa está disponível aqui.

Eis a entrevista.

Garzonio, comecemos a partir dessa recuperação da memória. Qual é o significado?

Eu considero que se trata de uma importante iniciativa de caráter histórico, mas deve ser entendida ainda mais como uma oportunidade para verificar a continuidade da semente evangélica que vem do cardeal, o frescor e a atualidade de uma mensagem que dura no tempo e que ainda nos interroga. Nos seus anos em Milão, lemos também, nas entrelinhas, uma fase da história da cidade e da diocese, tão significativamente marcada pelo magistério de Martini.

Você fala de um vínculo que encontra inúmeras e significativas correspondências entre dois jesuítas, Martini e Bergoglio. Poderia nos indicar alguns “pontos de contato”?

São realmente muitos! Poderíamos partir da ideia martiniana sobre o governo da Igreja através de uma “dimensão colegial”. Trata-se de um antigo desejo seu, que reencontramos na “sinodalidade” à qual o Papa Francisco se refere hoje. Salientaria, depois, a constante referência do cardeal aos temas ligados à família, às relações afetivas: Martini insistia na necessidade de se colocar à escuta das famílias para responder às suas necessidades. Pois bem, Francisco dedicou dois sínodos a esse tema. E depois os jovens, sempre presentes no pensamento do arcebispo, a partir da “Escola da Palavra”. E agora a Igreja é chamada a um novo Sínodo precisamente sobre os jovens.

Outras sensibilidades em comum? Outros pontos de contato?

A centralidade da Bíblia, obviamente: o farol que guiava a vida e cada ação e discurso do cardeal. Se hoje formos rever as homilias de Santa Marta do Papa Francisco, encontramos precisamente autênticas lectio divinas. Mas, para continuar com os exemplos, poderíamos citar a dimensão ecumênica, o papel da mulher na Igreja, a constante referência ao “sonho” (“Sonho com uma Igreja…”), a atenção aos últimos (“fazer-se próximo”, os pobres, os encarcerados, os migrantes).

Martini “sonhava” uma Igreja “alegre e leve”. Uma visão que alguns definiram como profética. O que você acha?

Uma comunidade fundada sobre a Palavra, próxima dos últimos, “alegre e leve”, mas também fermento na sociedade, pequena semente de mostarda que acolhe os desafios postos pelo mundo e se empenha em anunciar a mensagem de Jesus nas dobras da história. Sim, a visão de Martini é profética porque faz prospecções, ilumina a Igreja de hoje e imagina a do futuro. Pensemos mais uma vez na “Igreja em saída” de Bergoglio.

Em Carlo Maria Martini, repete-se a referência à cultura, ao conhecimento. Em que sentido?

Para o arcebispo e biblista, não se tratava apenas de um conhecimento intelectual ou de uma compreensão humana da realidade. Havia e há mais. Ele partia do texto bíblico para compreender a humanidade e o mundo, de modo a levar-lhes a luz da fé.

E o “fazer-se próximo”?

O Congresso sobre a Caridade, de 1986, acima de tudo, representou, na minha opinião, a “conversão” de Martini à cidade e vice-versa. A passagem de “cientista da Escritura” a pastor de grande coração. Tudo isso acontecia – não se deve esquecer – no contexto da “Milão de beber”, totalmente negócios e política. A diocese liderada por Martini sinalizava, ao contrário, uma desintegração do tecido social, a presença generalizada da pobreza e chamava à responsabilidade da solidariedade. Uma responsabilidade individual e comunitária que se fundamenta em uma inquietação de fundo, que chama a atenção aos irmãos e ao seu serviço.

Martini é considerado um bom comunicador. É verdade?

Ele era um ótimo comunicador. Descobrimos isso relendo as duas cartas pastorais sobre o assunto, “Efatá” e “A orla do manto”. Revendo o seu estilo nas relações interpessoais e na pregação. Assim como na sua ideia particular de “opinião pública” na Igreja, sempre invocada: uma Igreja que discute em seu interior, que tem algo a dizer ao mundo, depois, pode e deve comunicar. No entanto, eu diria que Martini era um ótimo comunicador porque era uma pessoa e um cristão autêntico.

Carlo Maria Martini (1927-2012)

 

Martini, tra Parola e profezia. Garzonio: il “filo rosso” con Bergoglio – Gianni Borsa: Servizio Informazione Religiosa (SIR) – 15 febbraio 2017

Milano dedica all’arcivescovo-biblista numerose iniziative in occasione del 90° della nascita. Il presidente della Fondazione Ambrosianeum, molto vicino al cardinale, ne ripercorre il magistero, sottolineando le “corrispondenze” con papa Francesco

“Il recupero dell’eredità spirituale del cardinale Martini deve avere una chiave personale, deve toccare la nostra coscienza per poi essere, con maggior convinzione, testimoni del Vangelo. E, di certo, non dobbiamo mai farne un ‘santino’: sarebbe tradirne la memoria”. Marco Garzonio, giornalista del “Corriere della Sera”, presidente della Fondazione Ambrosianeum, è certamente una delle persone che sono state più vicine e che più ha studiato la figura del biblista, arcivescovo di Milano dal 1979 al 2002. Il 31 agosto 2012 Martini si spegneva all’Aloisianum di Gallarate (Varese): Garzonio era al capezzale del vescovo. E dalla stanza al terzo piano di quella residenza dei Gesuiti prende avvio il film di Ermanno Olmi, intitolato “Vedete, sono uno di voi”, la cui sceneggiatura è scritta a quattro mani dal regista e dal giornalista. Si tratta di una delle numerose iniziative che si svolgono in questi giorni nel capoluogo lombardo in occasione dei 90 anni dalla nascita di Martini, avvenuta il 15 febbraio 1927.

Garzonio, partiamo da questo recupero della memoria. Quale il significato?

Ritengo si tratti di un’importante iniziativa di carattere storico, ma va intesa ancor più come occasione per verificare la continuità della semina evangelica che viene dal cardinale, la freschezza e attualità di un messaggio che dura nel tempo e che ancora oggi ci interroga. Nei suoi anni a Milano leggiamo anche, in filigrana, una fase della storia cittadina e diocesana, così significativamente segnata dal magistero martiniano.

Lei parla di una “consegna” che trova numerose e significative corrispondenze tra i due gesuiti, Martini e Bergoglio. Ci può indicare qualche “punto di contatto”?

Sono davvero tanti! Potremmo partire dall’idea martiniana sul governo della Chiesa attraverso una “dimensione collegiale”. Si tratta di un suo antico desiderio che ritroviamo nella “sinodalità” cui ci richiama oggi papa Francesco. Segnalerei poi il costante richiamo del cardinale ai temi legati alla famiglia, alle relazioni affettive: Martini insisteva sulla necessità di porsi in ascolto delle famiglie per rispondere ai loro bisogni. Ebbene, Francesco ha dedicato due Sinodi a questo tema. E poi i giovani, sempre presenti nel pensiero dell’arcivescovo, dalla “Scuola della Parola” in avanti. E ora la Chiesa è chiamata a un nuovo Sinodo proprio sui giovani.

Altre sensibilità comuni? Ulteriori punti di contatto?

La centralità della Bibbia, ovviamente: il faro che guidava la vita e ogni azione e discorso del cardinale; se andiamo oggi a rivedere le omelie di Santa Marta di papa Francesco troviamo appunto delle autentiche lectio divine. Ma, per continuare con gli esempi, potremmo citare la dimensione ecumenica, il ruolo della donna nella Chiesa, il costante richiamo al “sogno” (“sogno una Chiesa…”), l’attenzione agli ultimi (“farsi prossimo”, i poveri, i carcerati, i migranti).

Martini “sognava” una Chiesa “lieta e leggera”. Una visione che qualcuno ha definito profetica. Cosa ne pensa?

Una comunità fondata sulla Parola, vicina agli ultimi, “lieta e leggera”, ma anche lievito nella società, piccolo granello di senape che accoglie le sfide poste dal mondo e s’impegna ad annunciare il messaggio di Gesù nelle pieghe della storia. Sì, quella di Martini è una visione profetica perché prospettica, che illumina la Chiesa dell’oggi e immagina quella del futuro. Pensiamo, ancora una volta, alla “Chiesa in uscita” di Bergoglio.

In Carlo Maria Martini ricorre il richiamo alla cultura, alla conoscenza. In che senso?

Per l’arcivescovo e biblista non si trattava solo di una conoscenza intellettuale o di una comprensione umana della realtà. C’era, e c’è, di più. Egli partiva dal testo biblico per comprendere l’umanità e il mondo, così da portarvi la luce della fede.

E il “farsi prossimo”?

Il convegno sulla carità, del 1986, ha anzitutto rappresentato, a mio avviso, la “conversione” di Martini alla città, e viceversa. Il passaggio da “scienziato della Scrittura” a pastore dal cuore grande. Tutto ciò avveniva – non va dimenticato – nel contesto della “Milano da bere”, tutta affari e politica. La diocesi guidata da Martini segnalava invece uno sgretolamento del tessuto sociale, la presenza diffusa della povertà e richiamava alla responsabilità della solidarietà. Una responsabilità, individuale e comunitaria, che si fonda su una inquietudine di fondo, la quale porta all’attenzione ai fratelli e al loro servizio.

Martini è ritenuto un buon comunicatore: è vero?

Era un ottimo comunicatore. Lo scopriamo rileggendo le due lettere pastorali sull’argomento, “Effatà” e “Il lembo del mantello”. Rivedendone lo stile nelle relazioni interpersonali e nella predicazione. Così pure nella sua particolare idea di “opinione pubblica” nella Chiesa, sempre invocata: una Chiesa che discute al suo interno, che ha qualcosa da dire al mondo, poi può e deve comunicare. Comunque direi che Martini era un ottimo comunicatore perché era una persona e un cristiano autentico.

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A travessia de Carlo Martini, biblista
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Francisco e Trump

Com Trump, Papa Francisco tem um problema na América – IHU On-Line: 18.02.2017

Nos últimos meses, o ataque contra o papa retomou vigor. Liderado por parte do clero dos Estados Unidos. Assim, a eleição do novo presidente está redesenhando as relações de poder na Igreja.

Bem antes de se tornar o primeiro conselheiro e estrategista-chefe de Donald Trump, Steve Bannon havia exposto a sua visão de mundo – o “sangrento conflito” necessário para preservar o Ocidente judaico-cristão, uma islamofobia que se descolore na supremacia branca, a denúncia do “capitalismo clientelista” de Washington e das finanças globais, um misto de desconfiança e admiração pela “cleptocracia” putiniana, a emergência de um tea party global, a sintonia com Marine Le Pen, Nigel, Farage e os movimentos de direita europeus – em uma videoconferência com o Vaticano.

O ano era 2014, e o então diretor do Breitbart News interveio via Skype em um congresso do Dignitatis Humanae Institute, think tank conservador cujo comitê consultivo é presidido pelo cardeal estadunidense Raymond Leo Burke, chefe da oposição curial ao Papa Francisco.

A reportagem é de Jacopo Scaramuzzi, publicada na revista Pagina 99, 11-02-2017.

Ora con Trump papa Francesco ha un problema in America – Jacopo Scaramuzzi – Pagina 99 – 13 febbraio 2017

La fronda contro il Papa ha ripreso vigore. Capeggiata da parte del clero Usa. Così l’elezione di Trump ridisegnan i rapporti di potere nella Chiesa

Ben prima di diventare il primo consigliere e stratega in capo di Donald Trump, Steve Bannon aveva esposto la sua visione del mondo – il «sanguinoso conflitto» necessario per preservare l’Occidente giudaico-cristiano, un’islamofobia che trascolora nel suprematismo bianco, la denuncia del «capitalismo clientelare» di Washington e della finanza globale, un misto di diffidenza e ammirazione per la «cleptocrazia» putiniana, l’emergere di un tea party globale, la sintonia con Marine Le Pen, Nigel Farage e i movimenti di destra europei – in video-collegamento con il Vaticano. Correva l’anno 2014 e l’allora direttore di Breitbart News intervenne via skype a un convegno dell’istituto Dignitatis Humanae, think tank conservatore il cui comitato consultivo è presieduto dal cardinale statunitense Raymond Leo Burke, capofila dell’opposizione curiale a Papa Francesco.

Jorge Mario Bergoglio e Donald Trump sono agli antipodi. Sono due politici scaltri, sanno che si dovranno parlare, forse già quando il presidente Usa verrà in Italia a maggio per il G7 di Taormina, sono consapevoli che potranno trovare terreni di incontro, come la porta che entrambi tengono aperta alla Russia e la speranza di un appeasement in Medio Oriente. Dalla personalità che Trump sceglierà come ambasciatore presso la Santa Sede (girano i nomi del falco Newt Gingrich, del rivale alle primarie repubblicane Ben Carson, di Benjamin Harnwell, «il tizio più sveglio che c’è a Roma», copyright Steve Bannon) si capirà come Trump vuole impostare i rapporti col Palazzo apostolico. Le distanze, di certo, sono enormi, se non incolmabili. E se Giovanni XXIII e Paolo VI, negli anni Sessanta, avevano un problema con l’Unione Sovietica che affrontarono con la Ostpolitik, ora, come ha scritto lo storico Massimo Faggioli, il primo Papa latinoamericano della storia ha un problema di Westpolitik.

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Diante de Donald, o imperador, o Papa Francisco está mais sozinho. Artigo de Massimo Faggioli
Prossegue a guerra suja dos ultraconservadores contra o Papa com um vídeo de uma música satírica

A formação do cânon bíblico

MCDONALD, L. M. The Formation of the Biblical Canon: 2 volumes. London: Bloomsbury T&T Clark, 2017, … p. – ISBN 9780567669339.

MCDONALD, L. M. The Formation of the Biblical Canon: 2 volumes. London: Bloomsbury T&T Clark, 2017

Lee Martin McDonald provides a magisterial overview of the development of the biblical canon — the emergence of the list of individual texts that constitutes the Christian bible. In these two volumes — in sum more than double the length of his previous works on this subject — McDonald presents his most in-depth overview to date. McDonald shows students and researchers how the list of texts that constitute ‘the bible’ was once far more fluid than it is today and guides readers through the minefield of different texts, different versions, and the different lists of texts considered ‘canonical’ that abounded in antiquity. Questions of the origin and transmission of texts are introduced as well as consideration of innovations in the presentation of texts, collections of documents, archaeological finds and Church councils.

In the first volume McDonald reexamines issues of canon formation once considered settled, and sets the range of texts that make up the Hebrew Bible (or Old Testament) in their broader context. Each individual text is discussed, as are the cultural, political and historical situations surrounding them. The second volume considers the New Testament, and the range of so-called ‘apocryphal’ gospels that were written in early centuries, and used by many Christian groups before the canon was closed. Comprehensive appendices showing various canon lists for both Old and New Testaments and for the bible as as a whole are also included.

Lee Martin McDonald is President Emeritus and Professor of New Testament at Acadia Divinity College, Acadia University, Canada. He is also President of the Institute for Biblical Research.

A religião persa na época aquemênida

HENKELMAN, W. F.; REDARD, C. (eds.) Persian Religion in the Achaemenid Period / La Religion Perse A L’Epoque Achemenide. Wiesbaden: Harrassowitz, 2017, 576 p. – ISBN 9783447106474.

HENKELMAN, W. F.; REDARD, C. (eds.) Persian Religion in the Achaemenid Period / La Religion Perse A L'Epoque Achemenide. Wiesbaden: Harrassowitz, 2017, 576 p.

Including twelve English, French, and German papers originally presented at a colloquium convened by Jean Kellens at the College de France (2013), this volume addresses a range of issues relating to Persian religion at the time of the Achaemenid Empire (550-330 BCE). Moving away from the reductive question whether the Achaemenid kings were Zoroastrians or not, the contributors have tried to focus either on newly identified or recently published sources (Central Asian archaeological finds, Elamite texts and seal impressions from the Persepolis Fortification Archive, Aramaic texts from Bactria, the Persepolis Bronze Plaque), or on current (and ongoing) debates such as the question of the spread of the so-called long liturgy to western Iran. In doing, different perspectives are chosen: whereas some have stressed the Iranian or Indo-Iranian tradition, others have pointed out the importance of the Elamite and Assyro-Babylonian contexts. At the same time, the volume shows a broad agreement in its insistence on the essential position of primary sources, problematic as they may be, and on the important role the Achaemenid rulers and the imperial project played in the evolution of Iranian religion.

Thomas Thompson: sobre mitos e seus contextos

On Myths and Their Contexts: An Issue of Contemporary Theology? A Response to Jeffrey Morrow

By Thomas L. Thompson – Professor emeritus, University of Copenhagen

The Bible and Interpretation: January 2017

This essay is written in direct response to Jeffrey Morrow’s article and should be read with Morrow’s paper in hand (…) In his recent contribution to this forum, entitled “On Biblical Scholarship and Bias,” Morrow begins his discussion with reference to a lecture of Joseph Ratzinger from 1988, dealing with the contemporary crisis he understood modern biblical scholarship to be facing at the time. Specifically, Ratzinger’s interest was in “unconscious philosophical presuppositions”, which, in a papal address of 2010, he described more simply as a “bias” of current biblical scholarship.