Flávio Josefo, homem singular

Flávio Josefo, homem singular em uma sociedade plural. Cadernos de Teologia, Campinas, n. 5, p. 29-51, 1998.

Neste artigo, sem grandes pretensões de originalidade, mas que tem como objetivo estimular a leitura da obra de Flávio Josefo, importante historiador judeu  do século I d.C., gostaria de  destacar  6 momentos fundamentais:

1. A origem aristocrática de Josefo, sua ligação com os asmoneus, seus estudos e sua formação.

2. A  experiência do deserto na adolescência e a opção religiosa. Casamento e reintegração na vida da família em Jerusalém.

3. A viagem a Roma: o aristocrata provinciano que vê a grandeza e o poderio do Império. A influência deste fato no seu confronto posterior com Roma.

4. O comando da Galileia, a contemporização, a derrota, a suspeita sobrevivência, a “profecia” feita a Vespasiano.

5. De prisioneiro a amigo dos romanos no cerco de Jerusalém. Ao lado de Tito, sua teologia é: Deus abandonou os judeus e agora está com os romanos (traição teológica).

6. Sua condição privilegiada em Roma, as rivalidades e os ciúmes, a obra histórica: encomenda e defesa.

Procurarei sempre olhar Flávio Josefo como ator e intérprete: participa dos acontecimentos e depois os interpreta. Objetivamente Josefo é um traidor de seu povo: este é o nosso olhar crítico hoje. Entretanto, subjetivamente, ele não se vê como traidor, mas modelo: a visão de si mesmo que aparece  na sua obra será destacada.

Este artigo está disponível na Ayrton’s Biblical Page, com bibliografia atualizada até 2015. Clique aqui e continue a leitura.

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