As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:
A. K. M. Adam, Stephen E. Fowl, Kevin J. Vanhoozer, and Francis Watson
Reading Scripture with the Church: Toward a Hermeneutic for Theological Interpretation
Reviewed by Joel B. Green
Roy E. Gane
Cult and Character: Purification Offerings, Day of Atonement, and Theodicy
Reviewed by Jay Sklar
Simon J. Gathercole
The Pre-existent Son: Recovering the Christologies of Matthew, Mark, and Luke
Reviewed by James D. G. Dunn
Reviewed by Frank J. Matera
Sara Japhet
From the Rivers of Babylon to the Highlands of Judah: Collected Studies on the Restoration Period
Reviewed by Ralph W. Klein
Samantha Joo
Provocation and Punishment: The Anger of God in the Book of Jeremiah and Deuteronomistic Theology
Reviewed by Mark Leuchter
Timothy Larsen and Jeffrey P. Greenman, eds.
Reading Romans through the Centuries: From the Early Church to Karl Barth
Reviewed by Mark Elliott
Clare K. Rothschild
Baptist Traditions and Q
Reviewed by John S. Kloppenborg
Elsie R. Stern
From Rebuke to Consolation: Exegesis and Theology in the Liturgical Anthology of the Ninth of Av Season
Reviewed by Hanna Liss
Nigel C. Strudwick
Texts from the Pyramid Age
Reviewed by Youri Volokhine
Shera Aranoff Tuchman and Sandra E Rapoport
The Passions of the Matriarchs
Reviewed by Amelia Devin Freedman
resenhas
Resenhas na RBL – 23.04.2007
As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:
A. K. M. Adam
Faithful Interpretation: Reading the Bible in a Postmodern World
Reviewed by Joel B. Green
William Foxwell Albright; introduction by Theodore J. Lewis
Archaeology and the Religion of Israel
Reviewed by Philip R. Davies
Peter Arzt-Grabner, Ruth Elisabeth Kritzer, Amfilochios Papathomas, and Franz Winter
1. Korinther
Reviewed by Joseph Verheyden
Erhard Blum, William Johnstone, and Christoph Markschies, eds.
Das Alte Testament-Ein Geschichtsbuch? Beiträge des symposiums “Das Alte Testament und die Kultur der Moderne” anlässlich des 100. Geburtstags Gerhard von Rads (1901-1971) Heidelberg, 18.-21.Oktober 2001
Reviewed by Petr Sláma
Charles E. Hill
From the Lost Teaching of Polycarp: Identifying Irenaeus’ Apostolic Presbyter and the Author of Ad Diognetum
Reviewed by Mark Weedman
Steven Katz, ed.
The Cambridge History of Judaism: The Late Roman-Rabbinic Period
Reviewed by Marvin A. Sweeney
Matthew Brook O’Donnell
Corpus Linguistics and the Greek of the New Testament
Reviewed by Paul Elbert
Otto Wahl
Die Sacra-Parallela-Zitate aus den Büchern Josua, Richter, 1/2 Samuel, 3/4 Könige sowie 1/2 Chronik
Reviewed by A. Graeme Auld
N. T. Wright
Evil and the Justice of God
Reviewed by D. A. Carson
Arie W. Zwiep
Judas and the Choice of Matthias: A Study on Context and Concern of Acts 1:15-26
Reviewed by Loveday Alexander
A Tumba da Família de Jesus: o livro
O blá-blá-blá sobre O Sepulcro Esquecido de Jesus não pára…
O livro de Simcha JACOBOVICI e Charles PELLEGRINO, The Jesus Family Tomb: The Discovery, the Investigation, and the Evidence That Could Change History. New York: HarperSanFrancisco, 2007, 240 p. ISBN 978-0061192029 está à venda.
E é avaliado por especialistas. Sendo, em muitos casos, fortemente criticado.
Como nesta resenha feita por Stephen Goranson, da Duke University, Durham, NC, USA, que Mark Goodacre publica hoje em seu NT Gateway Weblog:
Stephen Goranson on the Jesus Family Tomb
Já que está na área, aproveite e visite o blog SimchaJ.ca.
Resenhas na REB
>> Atualização: 21/05/2013 – 11h00
Infelizmente a editora Vozes retirou da web as resenhas da REB… E de outras revistas, como Estudos Bíblicos…
Os interessados, e que não assinam a REB, devem procurar uma biblioteca de Teologia para ler a edição impressa.
A REB – Revista Eclesiástica Brasileira – vem colocando online vinha colocando online, a partir de 2000, uma amostra de suas resenhas ou “apreciações” de livros, como ela os chama. O que era uma boa notícia. Selecionei [em abril de 2007] os livros da área de estudos bíblicos, que não são maioria, já que a prioridade de uma revista de teologia, como a REB, são as obras teológicas.
As resenhas são citadas aqui por data de publicação, da mais antiga à mais recente.
Frank J. Matera
Ética do Novo Testamento: os legados de Jesus e de Paulo. Tradução do original inglês de 1996 por João Rezende Costa. São Paulo: Paulus, 1999, 379 p. ISBN 85-349-1453-2
Resenhado por Valdir Marques na REB 61, n. 242, junho de 2001.
Klaus Berger
Hermenêutica do Novo Testamento. Tradução do original alemão de 1988 por Nélio Schneider. São Leopoldo: Sinodal, 1999, 392 p. ISBN 85-233-0584-X.
Resenhado por Valdir Marques na REB 61, n. 243, setembro de 2001.
Richard A. Horsley
Arqueologia, História e Sociedade na Galiléia: o contexto social de Jesus e dos Rabis. Tradução do original inglês de 1996 por Euclides Luiz Calloni. São Paulo: Paulus, 2000, 196 p. ISBN 85-349-1567-9.
Resenhado por Sérgio Ricardo Coutinho na REB 61, n. 244, dezembro de 2001.
Sandro Gallazzi; Ana Maria Rizzante
Judite, a mão da mulher na história do povo. Petrópolis/São Leopoldo: Vozes/Sinodal, 2001, 143 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 62, n. 246. abril de 2002.
Richard A. Horsley; Neil Asher Silberman
A Mensagem e o Reino: como Jesus e Paulo deram início a uma revolução e transformaram o Mundo Antigo.Tradução do original inglês de 1997 por Bárbara Theoto Lambert. São Paulo: Loyola, 2000, 287 p. ISBN 85-15-02102-1.
Resenhado por William César de Andrade na REB 62, n. 246, abril de 2002.
João Luiz Correia Júnior
O Poder de Deus em Jesus: um estudo de duas narrativas de milagres em Mc 5,21-43. São Paulo: Paulinas, 2000, 204 p.
Resenhado por Tereza Maria Cavalcanti na REB 62, n. 247, julho de 2002.
Hall A. Christopher
Lendo as Escrituras com os Pais da Igreja. Tradução do original inglês de 1998 por Rubens Castilho. Viçosa: Ultimato, 2000, 207 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 62, n. 247, julho de 2002.
Luiz Sayão (ed.)
Antigo Testamento Poliglota. São Paulo: Vida Nova, 2003, 1952 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 64, n. 253, janeiro de 2004.
Bíblia de Jerusalém, nova edição, 2ª impressão. São Paulo: Paulus, 2003, 2206 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 65, n. 257, janeiro de 2005.
Jacir de Freitas Faria
O outro Pedro e a outra Madalena segundo os apócrifos: uma leitura de gênero. Petrópolis: Vozes, 2004, 190 p.
Resenhado por Jorge Pixley na REB 65, n. 257, janeiro de 2005.
Xavier Léon-Dufour
Agir segundo o Evangelho: Palavra de Deus. Tradução do original francês. Petrópolis: Vozes, 2003, 167 p.
Resenhado porJosé Benedito de Campos na REB 65, n. 258, abril de 2005.
João E. M. Terra
A questão da Palestina. São Paulo: Loyola, 2003, 180 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 65, n. 258, abril de 2005.
Israel Shahak
História Judaica, Religião Judaica. Tradução do original inglês de 1997. Lisboa: Hugin, 1997, 143 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 65, n. 258, abril de 2005.
James Douglas Grant Dunn
A Teologia do apóstolo Paulo. Tradução do original inglês de 1998 por Edwino Royer. São Paulo: Paulus, 2003, 907 p. ISBN 853491872-4.
Resenhado por Valdir Marques na REB 65, n. 259, julho de 2005.
Carlos Mesters; Francisco Orofino
Apocalipse de São João: a teimosia da fé dos pequenos. Petrópolis: Vozes, 2003, 388 p. ISBN 853262805-2.
Resenhado por João Luiz Correia Júnior na REB 65, n. 259, julho de 2005.
Jacir de Freitas Faria
As origens apócrifas do cristianismo: comentário aos evangelhos de Maria Madalena e Tomé. São Paulo: Paulinas, 2003, 175 p.
Resenhado por Hubert Lepargneur na REB 65, n. 259, julho de 2005.
Richard A. Horsley (org.)
Paulo e o Império: religião e poder na sociedade imperial romana. Tradução do original inglês de 1997 por Adail Ubirajara Sobral. São Paulo: Paulus, 2004, 248 p. ISBN 85-349-2232-2.
Resenhado por João Batista Libânio na REB 66, n. 261, janeiro de 2006.
Bíblia Sagrada. Nova tradução na Linguagem de Hoje. São Paulo: Paulinas, 2005, 1472 p.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 66, n. 263, julho de 2006.
Miguel Álvarez Barredo
La iniciativa de Dios. Estudio literario y teológico de Jueces 9-21. Murcia: Editorial Espigas, 2004, 590 p. ISBN 84-86042-61-5.
Resenhado por Ludovico Garmus na REB 66, n. 263, julho de 2006.
Ekkehard W. Stegemann; Wolfgang Stegemann
História social do protocristianismo: os primórdios no judaísmo e as comunidades de Cristo no mundo mediterrâneo. Tradução do original alemão de 1997 por Nélio Schneider. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulus, 2004, 596 p. ISBN 85-233-0766-4
Resenhado por Johan Konings na REB 66, n. 263, julho de 2006.
Bíblia Sagrada. 3. ed. revisada, com Introduções e Notas. Tradução da CNBB. Brasília: CNBB, 2006, 14 + 1490 p. ISBN 85-7677-011-3.
Resenhado por Ney Brasil Pereira na REB 66, n. 264, outubro de 2006.
Geza Vermes
As várias Faces de Jesus. Tradução do original inglês de 2001. Rio de Janeiro: Record, 2006, 361 p. ISBN 85-01-07038-6.
Resenhado por Eduardo Hoornaert na REB 67, n. 265, janeiro de 2007.
Resenhas no JHS: Volume 7 – 2007
As seguintes obras foram recentemente resenhadas pelo Journal of Hebrew Scriptures:
Athas, George, The Tel Dan Inscription: A Reappraisal and a New Interpretation. New York: T. & T. Clark, 2005.
Bienkowski, Piotr; Christopher Mee; Elizabeth Slater (eds.), Writing and Ancient Near East Society: Papers in Honor of Alan R. Millard. New York/London: T & T Clark International, 2005.
Campbell, Antony F.; Mark A. O’Brien, Rethinking the Pentateuch: Prolegomena to the Theology of Ancient Israel. Louisville: Westminster John Knox Press, 2005.
Douglas, Mary, Jacob’s Tears: The Priestly Work of Reconciliation. Oxford/New York: Oxford University Press, 2005.
Lipschits Oded; Manfred Oeming (eds.), Judah and the Judeans in the Persian Period. Winona Lake: Eisenbrauns, 2006.
Scurlock, JoAnn, Magico-Medical Means of Treating Ghost-Induced Illnesses in Ancient Mesopotamia. Leiden: Brill/Styx, 2006.
Scurlock, JoAnn; Burton Andersen, Diagnoses in Assyrian and Babylonian Medicine: Ancient Sources, Translations, and Modern Medical Analyses. Urbana and Chicago: University of Illinois Press, 2005.
Resenhas na RBL – 03.04.2007
As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:
Bob Becking
Between Fear and Freedom: Essays on the Interpretation of Jeremiah 30-31
Reviewed by Donald C. Raney II
Stephen S. Carver
The UnGospel: The Life and Teachings of the Historical Jesus
Reviewed by Pieter J. J. Botha
Joan E. Cook
Hear O Heavens and Listen O Earth: An Introduction to the Prophets
Reviewed by Hallvard Hagelia
Philippe Hugo
Les deux visages d’Élie: Texte massorétique et Septante dans l’histoire la plus ancienne du texte de 1 Rois 17-18
Reviewed by Graeme Auld
Joseph Jensen
Ethical Dimensions of the Prophets
Reviewed by J. Gordon McConville
Hilmar Klinkott
Der Satrap: Ein achaimenidischer Amtsträger und seine Handlungsspielräume
Reviewed by Jacob L. Wright
Margaret M. Mitchell and Frances M. Young, eds.
The Cambridge History of Christianity, Volume 1: Origins to Constantine
Reviewed by Everett Ferguson
Henrik Pfeiffer
Jahwes Kommen von Süden: Jdc 5; Hab 3; Dtn 33 und Ps 68 in ihrem literatur- und theologiegeschichtlichen Umfeld
Reviewed by Stefan Beyerle
Eva Schönemann
Bund und Tora: Kategorien einer im christlich-jüdischen Dialog verantworteten Christologie
Reviewed by Judith Lieu
Isac Leo Seeligmann
Gesammelte Studien zur Hebräischen Bibel
Editor(s): Erhard Blum
Reviewed by Martin Rösel
Manuel Vogel
Commentatio mortis: 2Kor 5,1-10 auf dem Hintergrund antiker ars moriendi
Reviewed by Tobias Nicklas
James Ware
The Mission of the Church in Paul’s Letter to the Philippians in the Context of Ancient Judaism
Reviewed by Torrey Seland
Mark W. Waterman
The Empty Tomb Tradition of Mark: Text, History, and Theological Struggles
Reviewed by Michael R. Licona
Ben Witherington III
1 and 2 Thessalonians: A Socio-Rhetorical Commentary
Reviewed by Mark R. Fairchild
Reviewed by Craig L. Blomberg
A campanha de Shosenq I na Palestina
Em 30 de dezembro de 2005 noticiei o lançamento do livro de Kevin A. Wilson no post The Campaign of Pharaoh Shoshenq I in Palestine.
Hoje, o autor, em seu biblioblog Blue Cord, nos comunica, em A Review of My Book, que uma resenha do livro acaba de sair na Review of Biblical Literature. Feita por Youri Volokhine, da Universidade de Genebra, Suiça. Em francês. Clique aqui e baixe o pdf.
Veja mais resenhas do livro aqui.
Sete resenhas de livros sobre métodos exegéticos e hermenêutica bíblica em perspectiva latino-americana
Observo o primeiro fascículo de 2006 da RIBLA – Revista de Interpretação Bíblica Latino-Americana. Este fascículo abre o n. 53 da RIBLA e é dedicado à questão dos métodos, da exegese e da hermenêutica bíblicas, privilegiando a perspectiva latino-americana. A revista está organizada em duas partes principais e dois apêndices. Quero aqui focalizar apenas os apêndices.
O primeiro traz sete resenhas de livros sobre métodos exegéticos e hermenêutica bíblica em perspectiva latino-americana, enquanto o segundo traz uma bibliografia com cerca de 50 livros sobre as tendências atuais nos estudos bíblicos, na América Latina e especialmente em outras partes do mundo. Hoje vou apenas indicar as resenhas.
Diz Samuel Almada, responsável pelo editorial, sobre a lista de livros resenhados, que embora não seja exaustiva, estas sete obras mostram como a produção sobre este tema melhorou nos últimos anos. As resenhas, com uma média de duas páginas cada, começam na página 147 e vão até a página 159. Vejamos:
- José Severino CROATTO Hermenéutica práctica: los principios de la hermenéutica bíblica en ejemplos. Quito: Centro Bíblico Verbo Divino, 2002, 156 p. Resenha de Samuel Almada.
- Cássio Murilo DIAS DA SILVA Metodologia de exegese bíblica. 2. ed. São Paulo: Paulinas, 2003, 515 p. Resenha de Mercedes Lopes.
- René KRÜGER e José Severino CROATTO Métodos exegéticos. Buenos Aires: Publicaciones de EDUCAB, 1993. [Não indica o número de páginas]. Resenha de Esteban Arias.
- Maria Paula RODRIGUES (org.) Palavra de Deus, palavra da gente: as formas literárias na Bíblia. São Paulo: Paulus, 2004, 181 p. Resenha de José Luis Calvillo.
- Ediberto LÓPEZ Para que comprendiesen las Escrituras: introducción a los métodos exegéticos. San Juan/Puerto Rico: Seminario Evangélico de Puerto Rico/Fundación Puerto Rico Evangélico, 2003. [Não indica o número de páginas]. Resenha de Cristina Conti.
- Hans de WIT En la dispersión el texto es pátria: introducción a la hermenéutica clásica, moderna y posmoderna. San José: Universidad Bíblica Latinoamericana, 2002, 557 p. Resenha de Samuel Almada.
- Uwe WEGNER Exegese do Novo Testamento: manual de metodologia. 4. ed. São Leopoldo/São Paulo: Sinodal/Paulus, 2005, 414 p. Resenha de Regene Lamb.
Como informação, o conjunto parece adequado. Como não conheço algumas das obras, não posso opinar sobre a qualidade das resenhas. No livro do Cássio Murilo Dias da Silva, publicado em 2000 e reeditado em 2003, escrevi o último capítulo, com mais de cem páginas, tratando do que chamei de Leitura socioantropológica da Bíblia (mais conhecida, em inglês, como social scientific criticism). A resenhista, pelo que pude perceber, deve conhecer pouco desta abordagem, pois passa rápido pelo texto, sem opinar. Mas isso é de menor importância. Porém…
Estranha-me que Carlos Mesters não tenha aparecido entre os autores resenhados. Quem, no Brasil, pode ignorar, na leitura popular, um livro como Flor sem defesa: uma explicação da Bíblia a partir do povo. 5. ed. Petrópolis: Vozes, 1999? Só para citar uma das muitas contribuições do mestre Mesters! Há outras…
Resenha do livro de Finkelstein e Silberman sobre Davi e Salomão
O jornal Cleveland Jewish News traz resenha do livro de Finkelstein e Silberman sobre Davi e Salomão, como assinala Jim Davila em seu PaleoJudaica.com.
Assinada por Gerda Freedheim, a resenha é extremamente elogiosa. Diz, por exemplo, que os autores fizeram uma excelente análise de uma das maiores lendas do judaísmo, Davi e Salomão (…have just released an excellent analysis of one of Judaism’s greatest legends, David and Solomon).
Diz ainda que o livro é escrito de maneira clara, sendo muito bem documentado, de tal maneira que mesmo os leitores com pouca ou nenhuma formação em arqueologia e estudos bíblicos o acharão fascinante. “The book is so clearly written and so well documented that lay readers with little or no archaeological or biblical background will find it fascinating. Each chapter, which covers a different chronological period, includes stages in the development of biblical material, historical background and archaeological finds. For readers who wish to explore the topic further, the references by chapter are excellent, and the appendices summarize in more detail the archaeological points in the text“.
Acrescenta, quase no final, que a obra continua a excelente contribuição de Finkelstein e Silberman na área. Contribuição que já apareceu em The Bible Unearthed (2001), em português, A Bíblia não tinha razão (2003).
É uma resenha rápida e simples, mas clara e bem escrita. Confesso que esperava uma feroz crítica… tive uma agradável surpresa!
Sobre o jornal? Diz o About Us: “The Cleveland Jewish News has provided Northeast Ohio’s Jewish community with a quality weekly newspaper for over 39 years. Publishing every Friday since 1964, the CJN now presents local, national and world news, award-winning features, articles, commentary and reviews of Jewish interest to the community in print and online. The CJN is completely independent. We are not affiliated with any one program, organization, movement, or point of view within Jewish life, and strive to document and express the multi-faceted Jewish experience”.
A resenha
New book questions accuracy of King David stories
David and Solomon: In Search of the Bible’s Sacred Kings and the Roots of the Western Tradition. By Israel Finkelstein and Neil Asher Silberman. Free Press. 2006. 352 pp.
Reviewed by Gerda K. Freedheim
One of the most thrilling aspects of Israel is its history.
Inhabited for more than five millennia, it holds the roots and secrets of Western civilization’s great religions. Two hundred years of linguistic analysis of Hebrew texts, exploration of distinctive literary genres, and stunning biblical archaeology discoveries have given us a rich picture of that tiny land.
Israel Finkelstein, professor of archaeology at Tel Aviv University, and Neil Asher Silberman, director of historical interpretation for the Ename Center for Public Archaeology and Heritage Presentation in Belgium, have just released an excellent analysis of one of Judaism’s greatest legends, David and Solomon.
The last 25 years of archaeological research have provided sensational and often controversial new evidence of what the Bible says about ancient Israel. Researchers are now finding evidence from ancient times that widely diverges from what is written in the Hebrew Bible, particularly regarding dating of historical personages and events.
Using the most recent archaeological studies and excavations, linguistic analyses, and the Bible itself, Finkelstein and Silberman explore the evolution of the personages of David and Solomon from the 10th century B.C.E. through the 5th century C.E.
They argue in considerable detail that many of the stories are fictions, historically questionable, or highly exaggerated.
But they also point out that their purpose is not simply to discredit stories of the Bible. Rather, their goal is to show how the legends of David and Solomon developed and how they came to guide Western thinking and shape Western religious and political traditions in important ways.
They demonstrate how these kings could have been no more than local chieftains in 10th century B.C.E. For example, they explain that archaeological evidence of the early Iron Age (late 12th century to about 900 B.C.E.) indicate that Judah was a modest and sparsely settled hill country. Archaeological surveys recorded the remains of only about 20 permanent settlements with a population estimated at a few thousand people, not including the roving bandit groups and large herding communities.
While there are indications that Jerusalem grew in size and held importance as the center of the southern highlands, it was a modest town where business would have been conducted with highland clans through face-to-face encounters. Storytelling would have been the key to maintaining the continued support of the people. Saul, David’s predecessor, and David were little more than highland chieftains.
Even the life and works of Solomon, as described in the Bible, have no historical value at all, claim the authors. Grandiose descriptions of Solomonic wealth and power are absurdly discordant with the historical reality of the small, out-of-the-way hill country that possessed no literacy, no massive construction works, no extensive administration, and not the slightest sign of commercial prosperity.
Yet by the 7th century B.C.E., David and Solomon personae had evolved into rich and powerful rulers of a united Israel. By the 3rd century B.C.E., they had become messianic leaders of Judaism and, later, Christianity. How did this happen? And why did it happen? The authors’ reasoning, while controversial in some aspects, is both scholarly and convincing.
The book is so clearly written and so well documented that lay readers with little or no archaeological or biblical background will find it fascinating. Each chapter, which covers a different chronological period, includes stages in the development of biblical material, historical background and archaeological finds. For readers who wish to explore the topic further, the references by chapter are excellent, and the appendices summarize in more detail the archaeological points in the text.
David and Solomon is an important addition to the authors’ first book, The Bible Unearthed (Free Press, 2001), which explores the Five Books of Moses using the same methodology. It, too, is magnificently researched and documented and reads almost like a “white-knuckle” mystery.
Both books attempt to bring together faith and science. While science cannot support many of the stories the Bible has taught us, it can give us concrete grounding in what we do know about our historical past. If anything, these books show the strength of two great faiths, founded on real lives of real people.
Fonte: CJN – Jul 27, 2006
RBL publica resenha da versão inglesa da História de Israel de Mario Liverani
Em 18 de dezembro de 2005 anunciei aqui o lançamento da versão inglesa da História de Israel de Mario Liverani, Oltre la Bibbia. Storia Antica di Israele, Roma-Bari, Laterza, 2003 [2005 – 4. ed.], 526 p.
Agora, com data de primeiro de julho de 2006, leio uma interessante resenha desta versão inglesa do livro Israel’s History and the History of Israel, London, Equinox Publishing, 2005. Foi feita por Nadav Na’aman, Professor da Universidade de Tel Aviv, Israel, e publicada pela Review of Biblical Literature (RBL). São 11 páginas em pdf e merece uma atenta leitura.
O resenhista chega a dizer, em determinado ponto, que somente um estudioso do porte de Liverani poderia produzir um livro com tal abrangência, originalidade e perspectiva. Chega mesmo a recomendá-lo como mais adequado para professores da área do que para estudantes de graduação.
Li o livro de Mario Liverani no ano passado, no original italiano, e fiz amplo uso de suas intuições em meu artigo sobre O Contexto da Obra Histórica Deuteronomista, que saiu em Estudos Bíblicos n. 88. Permito-me discordar de N. Na’aman, recomendando-o também para os nossos estudantes de graduação, pois são raras no Brasil obras com tal qualidade sobre a História de Israel. O problema é que ninguém ainda a traduziu para o português. Contudo: se não se lê o italiano ou o inglês, ninguém poderá dizer que é incapaz de ler a versão espanhola…
Transcrevo, abaixo, o final da resenha de Nadav Na’aman:
Should the authors of biblical historiography be called “historians” and their works “history”? Did the biblical authors make an effort to assemble all the available sources, verbal and written, and did they utilize them in their own compositions? Liverani does not directly address these questions, but the book as a whole suggests that his answer is clearly no. In my opinion, this issue is the watershed between the so-called “maximalists” and “minimalists,” and in this sense Liverani’s work should be classified as a kind of minimalism. This does not mean that he shares the other assumptions of “minimalist” scholars. On the contrary, there is an enormous gap between Liverani’s work, which rests on the assumption that biblical historiography was written by the descendants of the Jewish community in Babylonia on the basis of its old Judahite roots, and P. R. Davies’s book, which rests on the assumption that the history was written by the “ruling caste” of Yehud and its government, which employed a host of scribes to invent a myth of origin so as to create a national identity for the mixed community that the Persians settled in Yehud. Nor is there much in common between Liverani, who dates the biblical historiography to the first half of the Persian period, and N. P. Lemche, who dates it to the Hellenistic period. Similar differences separate conservative and critical “maximalists,” and no clear line can be drawn between scholars who support either approach. The only line that can be drawn is between good and bad historians, and both kinds are to be found on either side of the scholarly debate. In my monograph on biblical historiography (The Past That Shapes the Present: The Creation of Biblical Historiography in the Late First Temple Period and after the Downfall [Hebrew] [Jerusalem, 2002]), I devote a chapter to the way the Deuteronomist treated his sources and conclude that he made an effort to assemble as many sources as he could and wrote his work on the basis of these oral and written sources. I therefore regard myself as a “maximalist,” but when it comes to the analysis of the biblical texts and reconstructing history, my conclusions are much closer to that of Liverani than to those of conservative “maximalists.” Liverani’s book is dense, replete with data relating to all regions of the Near East, covers the history of the lands on both sides of the Jordan for about eight hundred years, and is not easy to read. It is mainly intended for scholars and, in my opinion, is not meant for undergraduate students. The work is stimulating, original in all its parts, and contains many original insights that will no doubt fertilize all future discussions about the Bible as a source for the history of ancient Israel.