Rubem Alves (1933-2014)

Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos.

Escritor e educador Rubem Alves morre em Campinas aos 80 anos – G1: 19/07/2014
O escritor Rubem Alves, de 80 anos, morreu no fim da manhã deste sábado (19) em decorrência de falência múltipla de órgãos, segundo o Centro Médico de Campinas (SP). O educador deu entrada no hospital com quadro de insuficiência respiratória devido a uma pneumonia e estava internado desde o dia 10 de julho na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O óbito ocorreu às 11h50. O corpo do escritor será velado a partir das 19h na Câmara Municipal de Campinas (continua).

Rubem Alves foi um dos pioneiros da Teologia da Libertação.

Túnel do Tempo – Do site Instituto Rubem Alves

Nasci no dia 15 de setembro de 1933. Sobre o meu nascimento veja a crônica Que bom que eles se casaram. Faça as contas para saber quantos anos não tenho. Que “não tenho”, sim; porque o número que você vai encontrar se refere aos anos que não tenho mais, para sempre perdidos no passado. Os que ainda tenho, não sei, ninguém sabe. Nasci no sul de Minas, em Boa Esperança que, naquele tempo, se chamava Dores da Boa Esperança. Depois tiraram o “Dores”. Pena, porque dores de boa esperança são dores de parto: há dores que anunciam o futuro. Boa Esperança é conhecida mais pela serra que o Lamartine Babo, ferido por um amor impossível, transformou em canção: “Serra da Boa Esperança”, que você ouviu logo que entrou na minha casa.

Meu pai era rico, quebrou, ficou pobre. Tivemos de nos mudar. Dos tempos de pobreza só tenho memórias de felicidade. Albert Camus dizia que, para ele, a pobreza (não a miserabilidade) era o ideal de vida. Pobre, foi feliz. Conheceu a infelicidade quando entrou para o Liceu e começou a fazer comparações. A comparação é o início da inveja que faz tudo apodrecer. Aconteceu o mesmo comigo. Conheci o sofrimento quando melhoramos de vida e nos mudamos para o Rio de Janeiro. Meu pai, com boas intenções, me matriculou num dos colégios mais famosos do Rio. Foi então que me descobri caipira. Meus colegas cariocas não perdoaram meu sotaque mineiro e me fizeram motivo de chacota. Grande solidão, sem amigos. Encontrei acolhimento na religião. Religião é um bom refúgio para os marginalizados. Admirei Albert Schweitzer, teólogo protestante, organista, médico, prêmio Nobel da Paz. Quis seguir o seu caminho.

Tentei ser pianista. Fracassei. Sobrava-me disciplina e vontade. Faltava-me talento. Há um salmo que diz: “Inútil te será levantar de madrugada e trabalhar o dia todo porque Deus, àqueles a quem ama, ele dá enquanto estão dormindo.” Deus não me deu talento. Deu todo para o Nelson Freire, que também nasceu em Boa Esperança. Estudei teologia. Fui pastor no interior de Minas. Convivi com gente simples e pobre. Lá um pastor é uma espécie de “despachante” para resolver todos os problemas. Mas já naquele tempo minhas idéias eram diferentes. Eu achava que religião não era para garantir o céu, depois da morte, mas para tornar esse mundo melhor, enquanto estamos vivos. Claro que minhas idéias foram recebidas com desconfiança… Em 1959 me casei e vieram os filhos Sérgio (XII.59) e Marcos (VII.62). Em 1975 nasceu minha filha Raquel. Inventando estórias para ela descobri que eu podia escrever estórias para crianças.Fui estudar em New York (1963), voltei um mês depois do golpe militar. Fui denunciado pelas autoridades da Igreja Presbiteriana, à qual pertencia, como subversivo. Experimentei o medo e fiquei conhecendo melhor o espírito dos ministros de Deus… Minha família e eu tivemos de sair do Brasil. Fui estudar em Princeton, USA, onde escrevi minha tese de doutoramento, Towards a Theology of Liberation, publicada em 1969 pela editora católica Corpus Books com o título A Theology of Human Hope. Era um dos primeiros brotos daquilo que posteriormente recebeu o nome de Teologia da Libertação. Se você quiser saber um pouco sobre o que aconteceu comigo nesses anos, leia o ensaio Sobre deuses e caquis (O quarto do mistério, p 137). O tempo passou, mudou meu jeito de pensar, voltei ao Brasil em 1968, demiti-me da Igreja Presbiteriana. Com um Ph.D. debaixo do braço e sem emprego. Foi o economista Paulo Singer, que fiquei conhecendo numa venda de móveis usados em Princeton, que me abriu a porta do ensino superior, indicando-me para uma vaga para professor de filosofia na FAFI de Rio Claro, SP. Em 1974 transferi-me para a UNICAMP, onde fiquei até me aposentar.

Golpes duros na vida me fizeram descobrir a literatura e a poesia. Ciência dá saberes à cabeça e poderes para o corpo. Literatura e poesia dão pão para corpo e alegria para a alma. Ciência é fogo e panela: coisas indispensáveis na cozinha. Mas poesia é o frango com quiabo, deleite para quem gosta… Quando jovem, Albert Camus disse que sonhava com um dia em que escreveria simplesmente o que lhe desse na cabeça. Estou tentando me aperfeiçoar nessa arte, embora ainda me sinta amarrado por antigas mortalhas acadêmicas. Sinto-me como Nietzsche, que dizia haver abandonado todas as ilusões de verdade. Ele nada mais era que um palhaço e um poeta. O primeiro nos salva pelo riso. O segundo pela beleza.

Com a literatura e a poesia comecei a realizar meu sonho fracassado de ser músico: comecei a fazer música com palavras. Leituras de prazer especial: Nietzsche, T. S. Eliot, Kierkegaard, Camus, Lutero, Agostinho, Angelus Silésius, Guimarães Rosa, Saramago, Tao Te Ching, o livro de Eclesiastes, Bachelard, Octávio Paz, Borges, Barthes, Michael Ende, Fernando Pessoa, Adélia Prado, Manoel de Barros. Pintura: Bosch, Brueghel, Grünnenwald, Monet, Dali, Larsson. Música: canto gregoriano, Bach, Beethoven, Brahms, Chopin, César Franck, Keith Jarret, Milton, Chico, Tom Jobim.

Sou psicanalista, embora heterodoxo. Minha heterodoxia está no fato de que acredito que no mais profundo do inconsciente mora a beleza. Com o que concordam Sócrates, Nietzsche e Fernando Pessoa. Exerço a arte com prazer. Minhas conversas com meus pacientes são a maior fonte de inspiração que tenho para minhas crônicas.

Já tive medo de morrer. Não tenho mais. Tenho tristeza. A vida é muito boa. Mas a Morte é minha companheira. Sempre conversamos e aprendo com ela. Quem não se torna sábio ouvindo o que a Morte tem a dizer está condenado a ser tolo a vida inteira.

Leia Mais:
Bibliografia de Rubem Alves no WorldCat

Morreu o biblista Maurice Casey

Acabei de ver a notícia no blog do Jim West: Sad News: Maurice Casey has Died.

Maurice Casey, exegeta britânico, especialista em Novo Testamento, nasceu em 1942. Era Professor Emérito da Universidade de Nottingham, Reino Unido.

Veja suas obras na Amazon.com.br 

Leia um pouco sobre Casey a partir deste meu post: O que Casey nos conta sobre Jesus de Nazaré?

Tomás: enviado para incomodar

:: Memória – Militância – Missão. Enviado para incomodar: Tomás Balduíno – Paulo Suess: Notícias: IHU On-Line 04/05/2014
“Dom Tomás Balduíno era uma memória viva da pastoral indigenista da Igreja Católica. Ele enriqueceu essa pastoral com a herança dominicana, viva em pessoas como Las Casas, António de Montesinos e Chenu. A pastoral indigenista pós-conciliar foi forjada na resistência à ditadura militar, à falácia do progresso e às promessas da integração sistêmica. Essa resistência perpassa uma mancha de sangue de testemunhas qualificados na grande tribulação – precursores da páscoa definitiva”, escreve Paulo Suess, teólogo, assessor teológico do Conselho Indigenista Missionário – CIMI. Segundo ele, “D. Tomás defendeu os povos indígenas no templo e no pretório. Acompanhou a história do Cimi marcada por testemunhas qualificadas. Na trajetória de sua longa e abençoada vida de mais de 90 anos, muitas sementes, que o confessor Balduíno lançou, se multiplicaram nos corações e territórios dos povos indígenas. Nenhum inverno político ou eclesiástico conseguiu sufocá-los por baixo de um cobertor de gelo neoliberal ou neoagostiniano”.

:: Tomás, o Dom: Jelson Oliveira, em nome da Comissão Dominicana de Justiça e Paz do Brasil – Notícias: IHU On-Line 04/05/2014
Dom Tomás vestiu chapéus e cocares bem antes das mitras e solidéus. Carregou enxadas e foices nas mesmas mãos com as quais erguia báculos e cruzes. Aprendeu, viveu e ensinou que o poder evangélico é sempre um exercício de serviço.  Por isso, dançou com os indígenas, caminhou com os sem-terra, montou jegues, cavalos e aeronaves, sentou com presidentes, empinou bandeiras, abraçou árvores e gentes ao redor do mundo. Despertou raivas, desgostou uns tantos, provocou muitos. Tinha a suavidade de antigos amigos e a aspereza dos grandes profetas. Resistiu o que pôde. Agarrou-se à vida com todos os seus instintos. Agora, na doença. Antes, na saúde, na jovialidade e na sanidade de sua longa vida dedicada à causa da terra.

:: Dom Tomás Balduíno, doutor da fé – Marcelo Barros: Adital 03/05/2014
Tive a graça de Deus de conviver com ele e, por um bom tempo, morar na mesma casa. Fui seu amigo e assessor desde 1977 até agora, quando a sua partida nos separou. Ainda há poucos dias, conversávamos sobre como apoiar a renovação da Igreja proposta pelo papa Francisco e ajudar as Igrejas locais a assumí-la. Assim como Dom Hélder Câmara, no Brasil, Dom Oscar Romero, em El Salvador e Dom Samuel Ruiz, no sul do México, Dom Tomás soube revitalizar a missão do bispo como profeta da Palavra de Deus para o mundo. Para os oprimidos do mundo, ele foi realmente, como escreveu o profeta João no Apocalipse: “irmão e companheiro nas tribulações e no testemunho do reino” (Ap 1, 9). Exatamente, por essa sua compreensão da fé e do ministério episcopal, Dom Tomás tornou-se mesmo para não crentes testemunha autorizada de Jesus, ilustre doutor da fé e de uma espiritualidade libertadora. Ele nunca restringiu sua missão ao âmbito da Igreja. Soube sempre ser uma presença de irmão e companheiro solidário com as lutas sociais do povo, aliado incondicional dos lavradores e dos índios na sua legítima e evangélica luta pela terra e por uma vida digna.

Dom Tomás Balduino (1922-2014)

Morreu o bispo emérito da cidade de Goiás (GO), dom Tomás Balduino, no final da noite de sexta-feira, 2 de maio, aos 91 anos de idade. Dom Tomás foi o fundador da CPT, a Comissão Pastoral da Terra.

Leia: A sentida morte de Dom Tomás Balduino – Altamiro Borges: Blog do Miro 03/05/2014

A nota da CPT, que conta um pouco da trajetória deste combativo bispo, foi reproduzida neste texto.

Ayrton Senna Tribute 1994/2014

20 anos da morte de Ayrton Senna

No dia 1º de maio de 1994, a curva Tamburello do circuito de Imola, palco do GP de San Marino, tirou a vida de Ayrton Senna e deixou um vazio no coração de milhões de brasileiros e fãs da Fórmula 1 ao redor do mundo. Em 2014, ano em que se completam duas décadas sem o tricampeão mundial, o Autódromo Enzo e Dino Ferrari anunciou um mega evento em homenagem ao piloto que é considerado por muitos especialistas como o melhor de todos os tempos.

Gabriel García Márquez (1927-2014)

Morreu hoje o escritor colombiano Gabriel García Márquez (G1).

Um dos grandes autores das letras mundiais faleceu aos 87 anos. O escritor e jornalista colombiano, ganhador do Nobel em 1982, foi o criador de obras clássicas como ‘Cem Anos de Solidão’, ‘O Amor nos Tempos do Cólera’, ‘Ninguém Escreve ao Coronel’, ‘O Outono do Patriarca’ e ‘Crônica de uma Morte Anunciada’. Nasceu em Aracataca e foi criador de um território eterno chamado Macondo, onde convivem imaginação, realidade, mito, sonho e desejo (Morre Gabriel García Márquez, gênio da literatura universal – El País)

Hoy, jueves 17 de abril de 2014, a la edad de 87 años, ha muerto en México DF el periodista colombiano y uno de los más grandes escritores de la literatura universal. Autor de obras clásicas como Cien años de soledad, El amor en los tiempos del cólera, El coronel no tiene quien le escriba, El otoño del patriarca y Crónica de una muerte anunciada,fue el creador de un territorio eterno y maravilloso llamado Macondo (Muere Gabriel García Márquez: genio de la literatura universal – El País).

Veja as obras de Gabriel García Márquez aqui e aqui.

Morreu o biblista Rolf Rendtorff (1925-2014)

Leio no blog do Jim West, em alemão, a notícia:

Der frühere Universitätsrektor Rolf Rendtorff ist tot. Wie die Theologische Fakultät der Universität Heidelberg mitteilte, starb Rendtorff in der Nacht im Alter von 88 Jahren. Der Wissenschaftler war von 1963 bis 1990 Ordinarius für Alttestamentliche Theologie in Heidelberg und von 1970 bis 1972 bekleidete er das Amt des Rektors. 2002 erhielt er für seine besonderen Verdienste um den jüdisch-christlichen Dialog die Buber-Rosenzweig-Medaille.

Sobre a participação de Rendtorff, professor emérito e ex-reitor da Universidade de Heidelberg, Alemanha, na pesquisa recente do Pentateuco há várias referências em meu blog e página.

As obras de Van Seters (1975), H. H. Schmid (1976) e Rolf Rendtorff (1977) constituem marcos históricos nos estudos do Pentateuco.

As publicações de Rendtorff podem ser vistas aqui, aqui e aqui.

Finkelstein recebe prêmio por livro sobre Israel

Acabo de ler no blog de Jim West: o arqueólogo Israel Finkelstein recebeu o prêmio Delalande-Guérineau da Académie des Inscriptions et Belles-Lettres, de Paris, por seu livro Le Royaume biblique oublié, publicado no ano passado.

Sobre o livro, que está disponível para download gratuito em inglês, leia:FINKELSTEIN, I. O reino esquecido: arqueologia e história de Israel Norte. São Paulo: Paulus, 2015

. Novo livro de Finkelstein sobre o reino de Israel

. Livro de Finkelstein sobre o reino de Israel em inglês

. Livro de Finkelstein sobre o reino de Israel em português

 

Sobre a Academia:

Fundada em 1663, durante o reinado de Luis XIV por iniciativa de Colbert, a Académie des Inscriptions et Belles-Lettres é uma das cinco academias do Instituto de França.

Fondée en 1663, sous le règne de Louis XIV et à l’initiative de Colbert, l’Académie des Inscriptions et Belles-Lettres est l’une des cinq Académies de l’Institut de France. Elle est installée depuis 1805 dans le Palais de l’Institut, ancien Collège des Quatre Nations, dont la célèbre Coupole fait face au Louvre (…) L’Académie des Inscriptions et Belles-Lettres joue aussi un rôle d’incitation à la recherche par l’attribution de nombreux prix, conçus par leurs fondateurs non seulement comme une récompense, mais surtout comme une aide destinée à encourager la recherche.

Agradeço ao Jim pela notícia e parabenizo Israel Finkelstein por mais este reconhecimento de seu importante trabalho.

Morreu o biblista Daniel J. Harrington (1940-2014)

Morreu na sexta-feira, dia 7, o jesuíta Daniel J. Harrington, professor de Novo Testamento no Boston College, Chestnut Hill, MA, USA.

Veja aqui. Publicações aqui.

Daniel J. Harrington, S.J., a Jesuit priest, professor of New Testament at Boston College (and the Weston Jesuit School of Theology), longtime editor of New Testament Abstracts, former columnist for “The Word,” America’s Scripture column, and one of the world’s leading New Testament scholars, died yesterday [February 7] at the Jesuit infirmary of the New England Province of the Society of Jesus, in Weston, Mass. 

Morreu o teólogo João Batista Libânio (1932-2014)

Chico Correia, meu amigo e colega, professor aposentado do CEARP, acabou de me avisar da morte de um dos mais significativos teólogos brasileiros, João Batista Libânio.

Tive a honra de conviver com ele na SOTER, entidade para a qual o elegemos primeiro presidente em julho de 1985.

Transcrevo abaixo, com algumas adaptações, a notícia publicada pelo Instituto Humanitas Unisinos.

Morre, aos 81 anos, o padre João Batista Libânio

João Batista Libânio, jesuita, nasceu em Belo Horizonte, MG, em 1932. Vítima de infarto, faleceu na manhã de hoje, 30 de janeiro de 2014, em Curitiba, Paraná.

Libânio estudou Filosofia na Faculdade de Filosofia de Nova Friburgo, no Rio de Janeiro, e cursou Letras Neolatinas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio).

Foi professor de Teologia no Colégio Cristo Rei, Universidade do Vale do Rio dos Sinos, em São Leopoldo (RS) e no Instituto Teológico da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas). Posteriormente, foi professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

Seus estudos de Teologia Sistemática foram concluídos na Hochschule Sankt Georgen, em Frankfurt, Alemanha, onde também estudou com os maiores nomes da Teologia europeia. Era mestre e doutor (1968) em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma.

O jesuíta era professor na Faculdade Jesuíta de Filosofia e Teologia (FAJE – BH) e vigário da paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano, MG.

Em entrevista ao Jornal de Opinião, em junho de 2002, por ocasião de seus 70 anos, Libânio falou sobre sua visão da vida: “A clareza e a serenidade não se medem pelo número de anos, mas pelo trabalho interior. A existência foi generosa comigo e permitiu-me que pudesse estar sempre à volta com análises e reflexões sobre a realidade social e eclesial”.

Foi Diretor de Estudos do Pontifício Colégio Pio Brasileiro em Roma durante os anos do Concílio Vaticano II, o que facilitou seu contato com os bispos e assessores de todo o Brasil.

É autor de cerca de 125 livros, dos quais 36 de autoria própria e os demais em colaboração com outros autores, alguns editados em outras línguas. Além disso, possui mais de 40 artigos publicados em periódicos especializados, e inúmeros artigos em jornais e revistas.

A revista IHU On-Line, n. 394, sob o título J. B. Libânio. A trajetória de um teólogo brasileiro. Testemunhos, celebrou os seus 80 anos de vida. Para acessar a revista, clique aqui.

Leia a notícia completa e veja, no site desta notícia, uma lista de livros publicados por Libânio. Seu site na Internet pode ser acessado aqui.

Atualização: 31.01.2014 10h25
O velório será realizado nesta sexta-feira, 31 de janeiro, a partir das 11h, no Auditório Dom Luciano Mendes de Almeida, na FAJE, em Belo Horizonte. Às 20h, no mesmo local, haverá uma oração da noite, para celebrar, com uma “memória agradecida”, a vida doada do Pe. Libânio. No sábado, 1º de fevereiro, o arcebispo de Belo Horizonte, dom Walmor Oliveira de Azevedo, presidirá uma missa no Auditório Dom Luciano. Às 14h, na Paróquia Nossa Senhora de Lourdes, em Vespasiano (MG), haverá outra missa, de onde sairá o corpo, por volta das 16h para o enterro, que será às 17h, no Cemitério Bosque da Esperança.

Fonte: Notícias: IHU On-Line 30/01/2014

Leia Mais:
João Batista Libânio no Observatório Bíblico e na Ayrton’s Biblical Page
Bibliografia de João Batista Libânio no WorldCat