POLITI, M. Francesco tra i lupi: Il segreto di una rivoluzione. 2. ed. Roma-Bari: Laterza, 2014, 260 p. – ISBN 9788858110799.
Um livro para se prestar atenção. Do experiente vaticanista Marco Politi.
A um ano da eleição, o papa ainda está bastante sozinho dentro da estrutura eclesiástica. Isso explica a sua extraordinária determinação. Ele goza de um consenso muito amplo entre os fiéis e na opinião pública agnóstica e não crente, mas na Cúria não se manifesta, por enquanto, um forte partido pró-Bergoglio. Ao contrário, há quem espere que o papa argentino seja uma exceção transitória… Um papa obtém obediência quase absoluta quando age ao longo dos trilhos da tradição. Se, ao invés, quer mudar e reformar, são infinitos os modos grandes e pequenos de lhe opor obstáculos… Os setores conservadores apontam para o desgaste do papa argentino, alavancam a fadiga que pode surgir com a repetição das suas exortações. Difundem o temor de que Francisco está construindo uma “outra Igreja”, saindo dos trilhos da tradição, da doutrina e da reta interpretação da palavra de Deus… Há quem se rebele contra a ideia de que Francisco diminui a “sacralidade da pessoa papal”. Quando Francisco condena a fofoca e a circulação de calúnias dentro dos aparatos, ele pensa nos sabotadores que falam em voz baixa… Não se deve subestimar nem mesmo a oposição inerte daqueles que na Cúria estão incertos em relação ao seu futuro e ao seu papel, e sentem que a estabilidade dos ditames tradicionais vacila… Há quem liquide com desencanto as suas palavras, especialmente sobre o tema da pobreza. Há uma rede subterrânea de interesses ramificados, que olha com suspeita e incômodo para as reformas… (do livro de Marco Politi, Francesco tra i lupi)
Do livro, diz a editora, em italiano:
È il leader più influente del pianeta. Si è prefisso un’impresa gigantesca: riformare la curia e rinnovare la Chiesa. Ma dietro le quinte la lotta è sempre più aspra. Il tempo è poco. La posta in gioco è la fisionomia del cattolicesimo di domani. Ha spezzato l’immagine di una Chiesa matrigna, ha rifiutato la pompa imperiale, non conosce barriere tra credenti e non credenti, nessun pontefice europeo ha vissuto come lui la miseria degli emarginati, è vicino alle angosce di uomini e donne di ogni credo. È immerso nella modernità, pratica la tenerezza e la compassione. Ma in Vaticano crescono le resistenze ai suoi audaci programmi di rifondazione della Chiesa come la partecipazione dei vescovi al governo ecclesiale, l’inserimento di donne ai vertici decisionali, l’approccio nuovo a divorziati e omosessuali. Ripulire lo Ior e le finanze vaticane è una fatica immane. L’episcopato italiano è un problema per il papa argentino. La rivoluzione è agli inizi: l’esito è incerto e il tempo non è molto. “Francesco tra i lupi” è la storia, mai raccontata prima, delle sfide nascoste alla rivoluzione di Bergoglio e dell’opposizione al papa più popolare dei nostri tempi, con particolari inediti sulla sua elezione.
:: Os lobos de Francisco. Entrevista com Marco Politi – Notícias: IHU On-Line 08/06/2014
Uma ampla conversa com o vaticanista Marco Politi, autor de Francesco tra i lupi: Il segreto di una rivoluzione. Consensos verdadeiros, consensos da boca para fora, oposições amplas e latentes. Muitos blogs católicos são conservadores. O papa está consciente das resistências dentro do mundo católico. Uma estratégia inclusiva. Os meios de comunicação como instrumento para provocar o debate. O afastamento dos jovens, especialmente das garotas, com previsíveis dificuldades graves na transmissão da fé. A reportagem é de Giuseppe Rusconi, publicada no sítio Rosso Porpora em 04/06/2014 (link para o original italiano logo abaixo).
:: Marco Politi: I lupi di Francesco? Non vengono da Gubbio – Giuseppe Rusconi: Rosso Porpora – 4 Giugno 2014
Ad ampio colloquio con il vaticanista Marco Politi, autore di “Francesco tra i lupi. Il segreto di una rivoluzione”. Consensi veri, consensi a fior di labbra, opposizioni latenti ed estese. Tanti blog cattolici sono conservatori. Il Papa è consapevole delle resistenze all’interno del mondo cattolico. Una strategia inclusiva. I media come strumento per lanciare il dibattito. L’allontanarsi dei giovani, in particolare delle ragazze, con prevedibili difficoltà gravi nella trasmissione della fede.
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