SCRENOCK, J. with Vladimir Olivero A Grammar of Ugaritic. Atlanta: SBL Press, 2022, 236 p. – ISBN 9781628374513.
Quando eu, John Screnock, comecei a lecionar em Oxford em 2015, usei uma abordagem comumente empregada em aulas de ugarítico: começamos a ler textos desde o primeiro dia, aprendendo a gramática indutivamente. Apenas os experientes hebraístas e assiriólogos sobreviveram até o final do primeiro período de oito semanas.
Percebi logo no primeiro semestre que meus alunos precisavam de um recurso melhor para seu primeiro contato com o idioma – uma gramática do primeiro ano do ugarítico adequada para um público mais amplo.
Nos anos seguintes, desenvolvi a gramática atual, com o objetivo de reter todos os alunos de Oxford que desejassem aprender o ugarítico – graduados e graduandos, egiptólogos, classicistas, arqueólogos, linguistas, arabistas, hebraístas, assiriólogos, teólogos e até mesmo estudantes que estudam disciplinas como filosofia e economia.
Vladimir Olivero foi aluno da turma onde experimentei os capítulos iniciais; ele logo se tornou um coprofessor e colaborador de confiança, que ajudou a aprimorar as lições e os exercícios.
Para ser claro, nossa gramática não deve ser fácil. Destina-se a estudantes que levam a sério o estudo de idiomas no contexto da educação universitária. No entanto, a gramática é acessível. Fazemos todos os esforços para não presumir conhecimentos e conceitos básicos do semítico, hebraico, acádico ou árabe — nenhum dos quais deve ser presumido em uma gramática elementar.
Em nossa experiência de ensino do ugarítico, vimos grandes melhorias como resultado do uso dessa gramática. Os alunos terminam o curso e aprendem bem a gramática. Após oito aulas, os alunos são capazes de ler tabuinhas e textos em cuneiforme. Muitos deles aprendem o ugarítico com maior profundidade – inclusive questionando a reconstrução do ugarítico aqui apresentada.
Resumindo, se você é um estudante ou está ensinando alunos que ainda não sabem acádico, hebraico ou árabe, este é o lugar certo para começar. Mesmo que você já tenha um desses idiomas, aprenderá melhor o ugarítico lendo nossa gramática completa.
Em nossa experiência, apenas os alunos com uma forte compreensão do semítico comparativo estarão melhor começando com um resumo gramatical e passando direto para os textos.
Os alunos aprenderão uma reconstrução do ugarítico que podem usar para ler textos com fluência. Esta não é uma nova reconstrução do ugarítico, mas segue os estudos atuais – em particular, Dennis Pardee e John Huehnergard, cujas reconstruções do ugarítico são semelhantes entre si. Essa gramática prepara os alunos para usar recursos de nível intermediário, como A Manual of Ugaritic, de Pierre Bordreuil e Dennis Pardee e An Introduction to Ugaritic, de John Huehnergard (da Introdução).
Leia sobre Ugarit clicando aqui.
When I began to teach at Oxford in 2015, I used an approach commonly employed in Ugaritic classes: we started reading texts from the first day, learning the grammar inductively. Only the seasoned Hebraists and Assyriologists survived to the end of the first eight-week term. I realized early on during that first term that my students needed a better resource for their first engagement with the language—a first-year grammar of Ugaritic suitable for a wider audience. Over the following years, I developed the present grammar, with the aim of retaining all of the students at Oxford who wanted to learn Ugaritic—graduates and undergraduates, Egyptologists, classicists, archaeologists, linguists, Arabists, Hebraists, Assyriologists, theologians, and even students studying subjects like philosophy and economics. Vladimir Olivero was a student in the class where I trialed the initial chapters; he soon became a trusted coteacher and collaborator, who helped hone the lessons and exercises.
To be clear, our grammar is not meant to be easy. It is intended for students who are serious about studying language in the context of university education. However, the grammar is accessible. We make every effort not to assume background knowledge and concepts from northwest Semitic, Hebrew, Akkadian, or Arabic—none of which should be assumed in an elementary grammar. In our experience of teaching Ugaritic, we have seen massive improvements as a result of using this grammar. Students finish the course and learn the grammar well. After eight lessons, students are able to read tablets and texts in cuneiform. Many of them go on to learn Ugaritic in greater depth—including questioning the reconstruction of Ugaritic presented here.
In short, if you are a student or are teaching students who do not already know Akkadian, Hebrew, or Arabic, then this is the right place to start. Even if you already have one of these languages, you will learn Ugaritic better by going through our full grammar. In our experience, only students with a strong understanding of comparative Semitics will be better off starting with a grammatical précis and moving straight into texts.
Students will learn a reconstruction of Ugaritic that they can use to read texts with fluency. This is not a new reconstruction of Ugaritic, but rather follows current scholarship—in particular, Dennis Pardee and John Huehnergard, whose reconstructions of Ugaritic are similar to one another. This grammar prepares students to use intermediate-level resources such as Pierre Bordreuil and Dennis Pardee’s A Manual of Ugaritic and John Huehnergard’s An Introduction to Ugaritic (From Introduction).
John Screnock is Tutor in Old Testament at Wycliffe Hall in the University of Oxford. Vladimir Olivero is Postdoctoral researcher at the Università per Stranieri di Siena and Research Assistant in Assyriology at the Faculty of Oriental Studies at the University of Oxford.