leitura: 16 min
3. Israel: Canaã transformado?
Em 1979 o norte-americano Norman K. Gottwald publicou seu polêmico livro The Tribes of Yahweh: A Sociology of the Religion of Liberated Israel, 1250-1050 B.C.E. [As Tribos de Iahweh: Uma sociologia da religião de Israel liberto 1250-1050 a.C.]. Maryknoll, New York: Orbis Books, no qual ele avança por quase mil páginas em favor de uma revolta camponesa ou processo de retribalização que explicaria as origens de Israel. Mas, em um artigo anterior, de 1975, didaticamente, Gottwald expõe sua tese então em desenvolvimento, e que usarei aqui para sintetizar seus pontos fundamentais[6].
Gottwald propõe um modelo social para o Israel primitivo que segue as seguintes linhas: “O Israel primitivo era um agrupamento de povos cananeus rebeldes e dissidentes, que lentamente se ajuntavam e se firmavam caracterizando-se por uma forma antiestatal de organização social com liderança descentralizada. Esse se desligar da forma de organização social da cidade-estado tomou a forma de um movimento de ‘retribalização’ entre agricultores e pastores organizados em famílias ampliadas economicamente autossuficientes com acesso igual aos recursos básicos”.
Para Gottwald “a religião de Israel, que tinha seus fundamentos intelectuais e cultuais na religião do antigo Oriente Médio cananeu, era idiossincrática e mutável, ou seja, um ser divino integrado existia para um integrado e igualitário povo estruturado. Israel tornou-se aquele segmento de Canaã que se separou soberanamente de outro segmento de Canaã envolvendo-se na ‘política de base’ dos habitantes dos povoados organizados de forma tribal contra uma ‘política de elite’ das hierarquizadas cidades-estado”[7].
Assim, Gottwald vê o tribalismo israelita como uma forma escolhida por pessoas que rejeitaram conscientemente a centralização do poder cananeu e se organizaram em um sistema descentralizado, onde as funções políticas ou eram partilhadas por vários membros do grupo ou assumiam um caráter temporário. O tribalismo israelita foi uma revolução social consciente – uma guerra civil, se quisermos – que dividiu e opôs grupos que previamente viviam organizados em cidades-estado cananeias. E Gottwald termina seu texto dizendo que o modelo da retribalização levanta uma série de questões para posterior pesquisa e reflexão teórica.
Realmente, o livro de Gottwald suscitou uma grande polêmica e polarizou as atenções dos especialistas durante muito tempo. O modelo da retribalização ou da revolta camponesa passou a ser citado como uma alternativa bem mais interessante do que os modelos anteriores e fez surgir outras tentativas de explicação das origens de Israel.
Muitas críticas também foram formuladas a Gottwald, sendo a de maior consistência a do dinamarquês Niels Peter Lemche, que em Early Israel. Anthropological and Historical Studies on the Israelite Society before the Monarchy [Antigo Israel. Estudos Antropológicos e Históricos sobre a Sociedade Israelita antes da Monarquia], analisa longamente os fundamentos do modelo de Gottwald[8].
Segundo Lemche, Gottwald fundamenta suas teorias no estudo de Morton Fried, The Evolution of Political Society. New York: Random, 1967, mas faz um uso eclético de outras teorias e autores, de uma maneira que dificilmente qualquer um deles aprovaria. Mas a contenda principal de Lemche com Gottwald é que, segundo ele, os modelos derivados da corrente antropológica do “evolucionismo cultural” desconsideram a variável chamada Homem (enquanto indivíduo livre e imprevisível em suas ações) por não ser controlável.
Outro problema do ecletismo de Gottwald é que, embora se reporte às vezes a Marx, faz uma leitura do Israel pré-monárquico segundo a tradição durkheimiana.
Não se deve esquecer, porém, que a teoria de uma revolta camponesa foi primeiro defendida pelo norte-americano George Mendenhall em 1962, em um artigo chamado The Hebrew Conquest of Palestine, publicado na revista Biblical Archaeologist 25, p. 66-87. Hoje o artigo pode ser lido também em CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology: Social Sciences Approaches to the Hebrew Bible. Winona Lake, Indiana: Eisenbrauns, 1996, p. 152-169.
Aproximando o conceito de hebreu ao de Hab/piru, e utilizando as cartas de Tell el-Amarna, Mendenhall procura demonstrar que ninguém podia nascer hebreu já que este termo indica uma situação de ruptura de pessoas e/ou grupos com a fortemente estratificada sociedade das cidades cananeias. E conclui: “Não houve uma real conquista da Palestina. O que aconteceu pode ser sumariado, do ponto de vista de um historiador interessado somente nos processos sociopolíticos, como uma revolta camponesa contra a espessa rede de cidades-estado cananeias”. Estes camponeses revoltados contra o domínio das cidades cananeias se organizam e conquistam a Palestina, continua Mendenhall, “porque uma motivação e um movimento religioso criou uma solidariedade entre um grande grupo de unidades sociais preexistentes, tornando-os capazes de desafiar e vencer o complexo mal estruturado de cidades que dominavam a Palestina e a Síria no final da Idade do Bronze” (p. 158-159).
Esta motivação religiosa é a fé javista que transcende a religião tribal, e que funciona como um poderoso mecanismo de coesão social, muito acima de fatores sociais e políticos… Por isso a tradição da aliança é tão importante na tradição bíblica, pois esta é o símbolo formal através da qual a solidariedade era tornada funcional. A ênfase na mesma herança tribal, através dos patriarcas, e na identificação de Iahweh com o “deus dos pais”, pode ser creditada à teologia dos autores da época da monarquia e do pós-exílio que deram motivações políticas a uma unidade que foi criada pelo fator religioso.
Mas será que esta tese de Mendenhall se sustenta? Alguns acreditam que não. Niels Peter Lemche, em “On the Use of “System Theory”, “Macro Theories”, and Evolutionistic Thinking” in Modern Old Testament Research and Biblical Archaeology, em CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology, p. 279, por exemplo, critica Mendenhall por seu uso arbitrário de macro teorias antropológicas, e especialmente por seu uso eclético destas teorias, coisa que os teóricos da antropologia não aprovariam de modo algum.
Sem dúvida, seu ponto mais crítico é o idealismo que permeia o seu estudo e coloca o “javismo”, um javismo não muito bem explicado, mas principalmente só o javismo e nenhuma outra esfera da vida daquele povo, como a causa da unidade solidária que faz surgir Israel.
Mas, como nos lembra R. K. Gnuse, as descobertas arqueológicas dos últimos anos encorajaram os pesquisadores na elaboração de novas maneiras de compreender as origens de Israel. As escavações de localidades tais como Ai, Khirbert Raddana, Shiloh, Tel Quiri, Bet Gala, Izbet Sarta, Tel Qasileh, Tel Isdar, Dan, Arad, Tel Masos, Beer-Sheba, Har Adir, Horvart Harashim, Tel Beit Mirsim, Sasa, Giloh, Horvat ‘Avot, Tel en-Nasbeh, Beth-Zur e Tel el-Fûl, deixaram os arqueólogos impressionados com a continuidade existente entre as cidades cananeias das planícies e os povoados israelitas das colinas. A continuidade está presente sobretudo na cerâmica, nas técnicas agrícolas, nas construções e nas ferramentas.
O crescente consenso entre os arqueólogos é de que a distinção entre cananeus e israelitas no primeiro período do assentamento na terra é cada vez mais difícil de ser feito, pois estes parecem constituir um só povo. As diferenças entre os dois aparecem apenas mais tarde. Por isso, os arqueólogos começam a falar cada vez mais do processo de formação de Israel como um processo pacífico e gradual, a partir da transformação de parte da sociedade cananeia. “A teoria sugere que, de alguma maneira, cananeus gradualmente tornaram-se israelitas, acompanhando transformações políticas e sociais no começo da Idade do Ferro”[9].
Os defensores deste ponto de vista argumentam com o declínio cultural ocorrido no Bronze Recente, com a deterioração da vida urbana causada pelas campanhas militares egípcias, com a crescente tributação, e, talvez, com mudanças climáticas. Mas o processo de evolução pacífica de onde surgiu Israel é descrito de maneira diferente pelos especialistas, de modo que R. K. Gnuse prefere classificar as teorias em quatro categorias, que são: retirada pacífica, nomadismo interno, transição ou transformação pacífica e amálgama pacífico [10].
Retirada pacífica
Como defensores de uma retirada pacífica de grupos cananeus das planícies para as regiões montanhosas, R. K. Gnuse cita especialmente Joseph Callaway, David Hopkins, Frank Frick, James Flanagan, Gösta Ahlström e Carol Meyers. Algumas de suas obras:
CALLAWAY, J. Village Subsistence at Ai and Raddana in Iron Age I, em THOMPSON, H. (ed.) The Answers Lie Below: Essays in Honor of Lawrence Edmund Toombs. Lanham: University Press of America, 1984; HOPKINS, D. The Highlands of Canaan. Decatur, Georgia: Almond Press, 1985; FRICK, F. The Formation of the State in Ancient Israel: A Survey of Models and Theories. Decatur, Georgia: Almond Press, 1985; FLANAGAN, J. David’s Social Drama: a Hologram of Israel’s Early Iron Age. Decatur, Georgia: Almond Press, 1988; AHLSTRÖM, G. A History of Ancient Palestine. Minneapolis: Fortress Press, 1993; MEYERS, C. Discovering Eve: Ancient Israelite Women in Context. New York: Oxford University Press, 1988.
Gösta Ahlström foi quem desenvolveu mais amplamente este modelo de uma retirada pacífica em vários de seus escritos. Ele trabalha a continuidade entre israelitas e cananeus, evidente na cultura material, e busca reler os textos bíblicos dentro desta lógica. O próprio nome do povo, ‘Israel’, reflete esta lógica, já que construído com o nome de El, divindade cananeia. Ahlström contesta a tese de Gottwald de uma ‘retribalização’ ocorrida nas montanhas, já que sua estrutura social de base familiar não corresponde, segundo ele, ao tipo nômade. Nenhuma ‘revolta’ de camponeses pode ser documentada. Os recursos tecnológicos menores, igualmente, não indicam a chegada de um grupo de pessoas vindas de fora da terra, mas sim a escassez de recursos da área dos assentamentos. Talvez um grupo tenha vindo de Edom e se juntado a estes camponeses, trazendo com eles o culto a Iahweh.
Nomadismo interno
Defensores do nomadismo interno são C. H. J. de Geus, Volkmar Fritz e Israel Finkelstein. Embora admitindo a continuidade entre israelitas e cananeus, estes especialistas defendem uma origem pastoril para os primeiros. Obras que trazem esta abordagem:
DE GEUS, C. H. J. The Tribes of Israel: an Investigation into Some of the Presuppositions of Martin Noth’s Amphictyony Hypothesis. Amsterdam: Van Gorcum, 1976; FRITZ, V. Die Entstehung Israels im 12. und 11. Jahrhundert v. Chr. Sttutgart: Kohlhammer, 1996; FINKELSTEIN, I. The Archaeology of the Israelite Settlement. Jerusalem: Israel Exploration Society, 1988; FINKELSTEIN, I. ; SILBERMAN, N. A. The Bible Unearthed. Archaeology’s New Vision of Ancient Israel and the Origin of Its Sacred Texts. New York: The Free Press, 2001.
Israel Finkelstein, da Universidade de Tel Aviv, é o principal defensor da ideia do ‘nomadismo interno’. Talvez resumindo excessivamente seu matizado pensamento, eu diria que, para Finkelstein, os israelitas eram ‘nômades internos’, gente que vivia na Palestina, por toda a Idade do Bronze, na proximidade das cidades. Com o declínio destas, estes pastores se dedicaram também à agricultura para conseguir cereais e outros alimentos não mais oferecidos pelas cidades. Eles teriam se assentado em grande número na região montanhosa de Efraim e, a partir dali, se espalhado, como defendia Alt, para o norte e para o sul da região. O aumento populacional posterior colocou-os em conflito com populações das planícies até que se chegou à unificação davídica.
Na obra The Bible Unearthed, p. 118, publicada junto com Silberman em 2001, explicando quem eram os israelitas, conclui Finkelstein: “O processo que nós descrevemos aqui é, na verdade, o oposto daquele que temos na Bíblia: a emergência do Israel primitivo foi uma consequência do colapso da cultura cananeia, não a sua causa. E a maior parte dos israelitas não veio de fora de Canaã – eles emergiram de dentro desta terra. Não ocorreu um êxodo em massa do Egito. Não houve uma conquista violenta de Canaã. A maior parte das pessoas que formaram o primitivo Israel eram moradores locais – as mesmas pessoas que vemos nas montanhas nas Idades do Bronze e do Ferro. Os israelitas primitivos eram – ironia das ironias – eles mesmos originariamente cananeus!”
Transição ou transformação pacífica
Entre os proponentes de uma transição ou transformação pacífica se destacam o já citado Niels Peter Lemche e mais: William Stiebing, R. Drews, Robert Coote & Keith Whitelam e Rainer Albertz. Suas obras:
LEMCHE, N. P. Early Israel: Anthropological and Historical Studies on the Israelite Society Before the Monarchy. Leiden: Brill, 1985; Ancient Israel: A New History of Israelite Society. Sheffield: Sheffield Academic Press, [1988], 1995; The Canaanites and Their Land: The Tradition of the Canaanites: Sheffield: Sheffield Academic Press, 1991; Die Vorgeschichte Israels. Von den Anfängen bis zum Ausgang des 13. Jahrhunderts v.Chr. Stuttgart: Kohlhammer, 1996; The Israelites in History and Tradition. Louisville, Kentucky: Westminster John Knox, 1998; STIEBING, W. Out of the Desert? Archaeology and the Conquest Narratives. Buffalo: Prometheus, 1989; DREWS, R. The End of the Bronze Age: Changes in Warfare and the Catastrophe ca. 1200 B.C. Princeton: Princeton University Press, 1993; COOTE, R. ; WHITELAM, K. The Emergence of Early Israel in Historical Perspective. Decatur, Georgia: Almond Press, 1987; ALBERTZ, R. A History of Israelite Religion in the Old Testament Period. 2 vols. Philadelphia: Westminster Press, 1994.
Niels Peter Lemche, um dos mais brilhantes ‘minimalistas’ da Escola de Copenhague, acredita que muito pouco pode ser dito das origens de Israel antes do século X a.C. a não ser a percepção de um processo gradual de aumento da população nas montanhas da Palestina. Lemche, assim como outros minimalistas, questiona o uso da Bíblia Hebraica na reconstrução da História de Israel, já que esta é um produto pós-exílico, possivelmente da época helenística. Na verdade, diz Lemche, não há época patriarcal, êxodo, juízes, monarquia unida… Lemche expõe a sua visão no livro de 1998, The Israelites in History and Tradition, p. 74, ao mesmo tempo em que procura superá-la com uma nova proposta nas páginas 75-77.
Diz Lemche que o modelo ‘evolucionário’ por ele defendido na obra de 1988, Ancient Israel: A New History of Israelite Society pressupõe que o aumento dos assentamentos tenha sido uma consequência natural da deterioração das condições de vida das cidades da Palestina durante a última parte do Bronze Recente, até cerca de 1200 a.C. Segundo esta explicação, diferenças étnicas só apareceram com o passar do tempo, motivadas por interesses econômicos, políticos, regionais e religiosos diferentes, levando os habitantes dos povoados a se agrupar em grupos de parentesco, linhagens e, no final do processo, em tribos.
Entretanto, Lemche vê problemas nesta proposta, pois ela pressupõe um vazio de poder egípcio na região e a consequente decadência das cidades, provocada pela perda das rendas do comércio internacional, no conturbado enfrentamento de grandes potências no século XIII a.C. Entretanto, o que hoje se sabe é que a ausência egípcia na região não coincide com o aparecimento dos povoados na região montanhosa da Palestina. Daí, que o afastamento desta população, saindo das cidades pode ter sido causado não pela ausência, mas pelo aumento da pressão egípcia sobre as mesmas, em sua exigência de mais tributos e mais trabalho forçado. Assim o Egito compensava as perdas do comércio internacional.
Mas esta proposta não inclui a participação dos nômades na formação desta nova sociedade, e a presença de elementos nômades nestes assentamentos deve ser considerada. Então, por que não creditar à política egípcia o processo de criação de assentamentos sem fortificações, por um lado, e por outro, a fixação dos migrantes, consolidando o poder do império na região? Pois, deste modo, o Egito transferia parte da população de cidades, agora improdutivas, para novas regiões e garantia os seus rendimentos na região.
Amálgama pacífico
Finalmente, a ideia de um amálgama pacífico de diferentes grupos nas regiões montanhosas da Palestina para explicar as origens de Israel tem como defensores especialistas como Baruch Halpern, William Dever, Thomas Thompson e Donald Redford. A opinião de R. K. Gnuse, que aqui se alinha, é de que este grupo de pesquisadores prevalecerá sobre os outros, por considerar melhor os pressupostos teóricos do debate atual. Algumas de suas obras:
HALPERN, B. The Emergence of Israel in Canaan. Chico, CA: Scholar Press, 1983; DEVER, W. Recent Archaeological Discoveries and Biblical Research. Seattle: University of Washington Press, 1990; THOMPSON, T. L. Early History of the Israelite People from the Written and Archaeological Sources. Leiden; Brill, 1992; 2. ed.: 1994; The Mythic Past: Biblical Archaeology and the Myth of Israel. New York: Basic Books, 1999; REDFORD, D. Egypt, Canaan and Israel in Ancient Times. Princeton: Princeton University Press, 1992.
Baruch Halpern foi um dos primeiros a descrever o processo de assentamento como uma complexa interação de diferentes grupos nas montanhas: poucos habitantes dos vales, muitos habitantes da região montanhosa, um grupo vindo do Egito com a experiência do êxodo, grupos vindos da Síria… O grupo do Egito trouxe Iahweh, enquanto o grupo sírio, de agricultores despossuídos, trouxe a circuncisão e a proibição da criação do porco e criou o nome ‘Israel’ no século XIII a.C. Todos estes grupos foram reunidos pela necessidade de manter rotas de comércio abertas com a ausência do Egito na região. Progressivamente controlaram também as planícies, levando ao surgimento da monarquia. Halpern sublinha ainda que o Israel histórico não é o Israel da Bíblia Hebraica, mas foi o Israel histórico que produziu o Israel bíblico.
[6]. Cf. GOTTWALD, N. K. Domain Assumptions and Societal Models in the Study of Pre-Monarchic Israel, em CARTER, C. E. ; MEYERS, C. L. (eds.) Community, Identity and Ideology. Social Sciences Approaches to the Hebrew Bible. Winona Lake, Indiana: Eisenbrauns, 1996, p. 170-181. O livro de Gottwald, The Tribes of Yahweh, foi relançado, em segunda edição, em 1999, pela editora Sheffield. A tradução brasileira da primeira edição saiu pela Paulus em 1986. Uma segunda edição da mesma tradução de 1986 saiu em 2004. Confira a bibliografia no final deste artigo. Veja também: BOER, Roland (ed.) Tracking “The Tribes of Yahweh”. On the Trail of a Classic. Sheffield: Sheffield Academic Press, 2002. Veja também a conferência apresentada por Gottwald em Goiânia, GO, em 2006, que está disponível, em espanhol, aqui, ou em inglês, sob o título Revisiting The Tribes of Yahweh.
[7]. Idem, ibidem, p. 174-175.
[8]. Cf. LEMCHE, N. P. Early Israel. Anthropological and Historical Studies on the Israelite Society before the Monarchy. Leiden: Brill, 1985.
[9]. Cf. GNUSE, R. K. No Other Gods: Emergent Monotheism in Israel. Sheffield: Sheffield Academic Press, 1997, p. 33.
[10]. Cf. as obras destes autores e suas teorias em Idem, ibidem, p. 32-61.
Última atualização: 27.05.2021 – 07h57