DIAS DA SILVA, C. M. com a colaboração de especialistas, Metodologia de exegese bíblica. 3. ed. São Paulo: Paulinas, [2000] 2009, 526 p. – ISBN 8535606432
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No final do ano de 2000, Cássio Murilo Dias da Silva nos brindava com sua obra Metodologia de exegese bíblica. Um verdadeiro achado no campo da metodologia da exegese bíblica. Há muito se deseja, no Brasil, uma obra nestes moldes. Uma obra que ofereça sinteticamente os principais elementos na produção de uma exegese séria e comprometida com a cientificidade.
Cássio Murilo é Doutor em Ciências e Línguas Bíblicas pelo Pontifício Instituto Bíblico de Roma. É professor de Bíblia na PUCRS.
Apresentado por ninguém menos que Milton Schwantes, o livro aspira ser um manual de exegese bíblica (p. 7). Apesar de o livro estar dividido em capítulos, em essência, ele possui duas grandes partes. Na primeira, de autoria de Cássio, este se ocupa em apresentar a metodologia da exegese bíblica, buscando, sinteticamente abordar os mais diversos problemas que surgem ao se defrontar com um texto bíblico e querer compreendê-lo no seu significado mais profundo. Ajuda o leitor a percorrer os mais diversos caminhos que levam à compreensão do texto bíblico. A segunda parte, se assim podemos chamar, que corresponde aos capítulos 10 e 11, é uma apresentação prática da exegese funcionando, sob alguns de seus mais importantes enfoques: desde uma leitura judaica da Escritura até a nossa moderna leitura socioantropológica. Isto se constitui em riqueza que contou com a colaboração de diversos especialistas da área bíblica: Vitório Maximino Cipriani, Domingos Zamagna, Sônia de Fátima Batagin, Silvana Suaiden e Airton José da Silva.
Cássio quer mostrar a necessidade que todos nós temos, conhecedores do texto bíblico ou iniciantes, de levar a sério o que fazemos com a leitura do texto bíblico. Não podemos mais, depois do conhecimento que se firmou do “mundo bíblico”, ficar alienados dos fatos e continuar a ler a Bíblia sem recolocá-la no seu contexto cultural, linguístico, etc. Nos alerta o autor: “A Sagrada Escritura é a configuração categorial do que foi a percepção da presença e revelação de Deus … se quisermos que a Bíblia fale aos homens, seja qual for a cultura, a língua e o tempo em que vivem, precisamos, cada vez mais, recolocar esta mesma Bíblia na cultura, na língua e no tempo em que surgiu” (p. 11). A obra quer ser uma provocação para que nos aproximemos do texto Sagrado com outros olhos, que não os que estamos acostumados – propõe uma nova maneira de ler a Bíblia.
O estilo da obra é a configuração da personalidade do autor. Às vezes irreverente, solta e sem preocupação se, vez ou outra, recorrer a um jargão popular para definir melhor a ideia que quer passar. Assim é a história do Zeca, personagem fictício (?) que gostava de uma “moda” e de rodas de viola. Imaginava saber tudo sobre música, quando é desafiado a frequentar uma escola de especialização em música, e se espanta com o que de novo poderia aprender, mas nem tudo é fácil e o Zeca descobre que é só com muita prática que se alcança uma técnica apurada. A história do Zeca é uma metáfora do leitor da Bíblia que topa o desafio de tentar desvendar os “mistérios” do texto bíblico com outros olhos. Todos nós temos um pouco do Zeca, curiosidade e medo do novo, mas, no final, vale a pena enfrentar o desafio.
Não podemos deixar passar sem comentário a riqueza em que se constitui o espaço reservado a exemplos de aplicação do enfoque do método exegético que está sendo apresentado. A cada capítulo nos são colocados exemplos que ilustram o conteúdo apresentado, no qual o leitor pode perceber a teoria funcionando na prática. O que facilita bastante aos iniciantes, sobretudo, é Cássio ter tomado um texto do evangelho de Marcos que o acompanhou durante toda a exposição do método: trata-se de Mc 4, 35-41. Este se constitui no texto mestre nos exemplos, mas outros também são utilizados.
Ler é mais importante que estudar: com esta frase do cartunista Ziraldo nosso autor titula o primeiro capítulo de sua obra. Precisamos aprender a ler a Sagrada Escritura, como precisamos saber ler qualquer outro texto. Devemos nos sentir livres diante do texto para que ele nos conduza e nos forneça as informações que almeja transmitir. Para tanto necessitamos conhecer os elementos que se articulam na constituição de um texto. Assim, somos convidados a decodificar, decifrar o que o texto mantém nas entrelinhas, que são as suas intenções, poderíamos dizer, o subconsciente do texto. Mas para chegar lá é preciso esquadrinhar o texto, perguntando-se pelo autor, pelo destinatário original, a intenção do autor, o conteúdo da obra, como ela está codificada, quando foi codificada e onde, quem é o destinatário atual, quem lê o texto hoje, como decifrar a codificação do texto, e qual a intenção do leitor hodierno ao lê-lo. São questões que devem ser respondidas se quisermos fazer uma exegese séria do texto bíblico.
Dentre os diversos níveis de leitura que são possíveis em um texto bíblico, Orante, Litúrgica, Catequética, Teológica e Exegética, a obra que analisamos tem por objetivo introduzir este último, sem desprezar os demais.
O segundo capítulo trata da problemática do texto “original”: Entrando em contato com o texto “original” é o título. “Não podemos fazer trabalho sério em exegese ou em teologia bíblica se não partirmos do texto ‘original’” (p. 38). Sabemos da dificuldade que temos de ter acesso aos textos originais da Bíblia. Não contamos com mais nenhum texto original, o que temos são compilações, que sofreram reelaborações e mais reelaborações. Daí a importância de termos em mãos uma Edição Crítica da Bíblia. Várias são as possibilidades de textos críticos da Bíblia, para uma exegese séria eles são indispensáveis. Entre elas encontramos a Bíblia Hebraica Stuttgartensia, a United Bible Societies’ Greek New Testament e o Novum Testamentum Graece, entre outras.
Este capítulo visa fazer uma introdução dos pressupostos de uma leitura no nível exegético da Bíblia. Para tanto faz uma apresentação da Crítica Textual, considerando as diversas variantes de um texto. Considera tanto a crítica externa, como a crítica interna que deve ser feita ao texto, nomeando as várias possibilidades de mudanças, sejam inconscientes ou conscientes, nas quais surgem as discordâncias entre os vários manuscritos.
O terceiro capítulo trata da Delimitação do texto. “Delimitar um texto, portanto, significa estabelecer os limites para cima e para baixo, ou seja, onde ele começa e onde ele termina.” (p. 68). Isto parece óbvio, mas não é. Da delimitação do texto depende todo esforço para sua elucidação e compreensão. Como nossa obra visa dar um método de exegese, não poderia deixar de apresentar os critérios para a delimitação do texto, tudo devidamente exemplificado.
Sincronia e Diacronia, são conceitos trabalhados no quarto capítulo da obra. Duas categorias básicas da semiótica é o título. A semiótica não se ocupa de buscar o significado e o sentido do texto, ela se ocupa de estudar os signos da linguagem e sua articulação. Sincronia e Diacronia são categorias fundamentais dessa ciência. “Podemos (1) estudar o texto em sua condição atual, ou (2) procurar explicar como se formou a redação que chegou até nós. No primeiro caso, dá-se uma leitura chamada sincrônica, no segundo, a leitura é do tipo diacrônica” (p. 80-81). Os quatros capítulos seguintes tratam, especificamente, de cada um destes tipos de leitura.
Leituras sob o aspecto sincrônico, é a ocupação do capítulo quinto. O primeiro passo a ser analisado é a segmentação do texto, que inclui a anterior, já vista, delimitação do texto, que deve seguir um único critério do início ao fim do trabalho. Nunca se deve acomodar o texto às necessidades de solução de problemas ou conflitos inerentes à obra.
O segundo passo é a estruturação do texto e a análise da estrutura literária. Afinal, são inúmeras as possibilidades de leitura para um mesmo texto, o que permite definir mais de uma estrutura literária. O texto de Mc 4, 35-41 é extensamente esquadrinhado, mostrando as várias possibilidades de estrutura que podem ser percebidas. Depois deste primeiro trabalho de análise da estrutura, o passo seguinte é a análise da macroestrutura. O texto, delimitado, participa e interage com outros blocos ou sequências, isto exige uma abertura do leitor para tentar entender o conjunto da obra que envolve o texto em questão.
Segue-se a análise linguística e lexicográfica, que se ocupa em analisar o vocabulário do autor e as características gramaticais de determinado texto e a “intenção” do autor ao utilizar-se de tais recursos. Neste trabalho analítico, de bom grado é ter em mãos gramáticas gerais, dicionários, comentários especializados, análises filológicas, etc. Elas serão de grande utilidade.
O último passo, e não menos importante, na leitura sincrônica é a análise estilística do texto. “Na análise estilística, nossa preocupação se volta para a maneira pela qual ele (o autor) procura dar maior expressividade, maior colorido, maior vivacidade a seu texto” (p. 155).
As Leituras sob o aspecto diacrônico estão divididas em três capítulos. No primeiro,capítulo sexto do livro, trata da Crítica literária, Crítica dos gêneros literários e Sitz im Leben, enquanto o segundo cuida da Crítica da Tradição e o terceiro da Crítica da Redação.
Lembramos que este tipo de leitura se ocupa do “…momento de investigarmos as etapas pelas quais passou o texto, desde sua primeira elaboração até a versão que temos em nossas edições críticas” (p. 174). Neste trabalho a crítica literária procura refazer o processo de formação literária, por meio da reconstrução das etapas anteriores à redação final. Para que isto seja realizado há critérios que devem ser respeitados e que proporcionam um resultado coerente e satisfatório. Já a crítica dos gêneros literários, compara os textos formalmente semelhantes, sem se ocupar do conteúdos dos textos, buscando determinar o Gênero Literário a que pertence tais textos. A Bíblia possui uma série de gêneros literários próprios, embora não específicos dela, que os exegetas foram descobrindo ao longo das análises. Entre eles: Novela, Narrativa histórica, Saga, Lenda, Relatos de Milagre, Relatos de Vocação, Parábolas, para citar alguns entre outros.
Nesta leitura é importante observar, ainda, o Sitz im Leben, a situação ou contexto vital em que o texto foi produzido. Neste caso, “por Sitz im Leben, portanto, não se entende o ambiente histórico, político, social ou econômico no qual o texto foi composto, e sim uma situação padrão ou regular que motiva o surgimento dos Gêneros Literários” (p. 230). Um exemplo, bastante comum na Bíblia, é o ambiente da liturgia e do culto, que oferece estrutura e contexto para o desenvolvimento de Gênero Literário específico.
O capítulo sétimo é o segundo que cuida das Leituras sob o aspecto diacrônico. Especificamente é tratada neste capítulo a Crítica da Tradição. A análise crítica da Tradição se assenta sobre os critérios ou material tradicional: os “Topoi”. “Os teóricos da Literatura têm utilizado o termo “tópos” para designar um conceito geral que serve para articular um argumento ou uma história” (p. 243).
A Crítica da Redação é o terceiro aspecto analisado das Leituras sob o aspecto diacrônico, que corresponde ao oitavo capítulo da obra. A Crítica da Redação tem por objetivo estar “…defendendo que os redatores bíblicos são verdadeiros autores, que selecionaram, modificaram e organizaram o material proveniente da tradição, acrescentaram (criaram) novos textos e estabeleceram uma estrutura geral da obra” (p. 256). De um modo geral, os hagiógrafos, respeitaram bastante o material herdado da tradição, mantendo-o sem grandes modificações. Deste modo podemos afirmar que no texto que temos em mãos estão presentes verdadeiros textos legados da tradição. O trabalho da Crítica da Redação é fazer a análise destes textos. Para realizar este trabalho existe uma série de critérios que o crítico deve seguir, que os auxiliarão a evidenciar as alterações operadas pelos redatores durante o período de fixação do texto. Nosso autor lista uma série destes critérios.
Ao final do estudo das modificações introduzidas pelo redator final no texto, é hora de perguntar sobre a colocação literária da perícope no conjunto da obra. É a busca do Sitz in der Literatur, da compreensão do conjunto do livro, tanto no seu contexto próximo, como no seu contexto remoto.
Ao terminar seu estudo, Cássio propõe no capítulo nono um olhar sobre as Noções de poética hebraica bíblica. “Tanto quanto nas línguas modernas, a essência da poesia na Bíblia encontra-se na densidade ou no uso intenso de conotações, de comparações e de metáforas, mais do que em características formais (rima, métrica, etc.) (…) Resta em aberto, porém, a questão da forma, isto é, a da verbalização dos sentimentos do poeta” (p. 300); isto é o que este estudo da poética hebraica pretende abordar, apresentando os vários elementos que estão presentes no poesia bíblica.
Os dois últimos capítulos do livro em questão tratam de colocar em prática os princípios do método de exegese bíblica sob outras visões. O objetivo é oferecer “uma visão panorâmica de outros métodos de interpretação bíblica” (p. 318). São colaborações de especialistas na área bíblica que oferecem suas contribuições para o maior brilho desta obra. Antes de mais nada, o autor chama-nos a atenção para a problemática de uma leitura fundamentalista da Bíblia, tanto no seu aspecto ingênuo como no seu aspecto intencional, que procura mascarar uma “trapaça metodológica” usada pelo exegeta para defender seu ponto de vista.
Vitório Maximino Cipriani nos oferece uma visão global da leitura judaica da Bíblia. Apresenta uma leitura feita na liturgia, nos seus vários momentos, passa pelo método targúmico, que visa tornar popular o texto sagrado. É um trabalho que nasce da necessidade da comunidade, que não compreendia mais os textos em hebraico. A última leitura apresentada é a Leitura – busca (Midrash), que era o preferido pela literatura rabínica antiga. “O Midrash, portanto, é a exegese ou a ‘hermenêutica’ do judaísmo antigo” (p. 334).
Domingos Zamagna contribui com a Leitura patrística da Sagrada Escritura. É na patrística que surge, ou nasce, a hermenêutica cristã. Duas grandes linhas hermenêuticas se desenvolveram na época patrística: a do alegorismo e o literalismo. Às duas grandes correntes estavam ligadas as escolas alexandrina e antioquena, respectivamente. Neste mesmo período alguns autores procuraram o equilíbrio entre as duas posições: entre eles Cirilo de Alexandria e Jerônimo.
Sônia Fátima Batagin nos traz a experiência da Leitura popular da Bíblia. “Faz-se, portanto, importante uma aproximação ao texto analisado de forma mais existencial e mediada, fazendo-o falar, na medida em que recupera sua função de luz para a vida da comunidade” (p. 344). Eis a síntese do objetivo da leitura popular da Bíblia. O povo, a comunidade espelha sua experiência de vida na experiência do “povo da Bíblia” e desta acareação tira forças para sua caminhada e luta. A leitura popular é sempre uma leitura afetiva, carregada de sentimentos e do calor da vida. A analogia é o principal recurso desta leitura.
Silvana Suaiden nos provoca com a Leitura feminista. Mostra sua articulação com os diversos movimentos de libertação, na América Latina e pelo mundo afora. “A principal perspectiva da hermenêutica feminista está na ‘questão de gênero’ ou, como alguns exegetas afirmam, no ‘método de gênero” (p. 351). O que a leitura feminista postula é superar o androcentrismo, presente na sociedade, na religião e, também, na Bíblia.
A Leitura socioantropológica ganhou capítulo à parte. Airton José da Silva é quem contribui na análise desta leitura. Essa exclusividade se deve ao fato, de hoje, este tipo de abordagem estar sendo um dos mais promissores no campo da exegese bíblica. “…essas abordagens examinam não só a literatura e a realidade social de Israel, mas também as forças sociais subjacentes à produção da literatura bíblica, onde se distingue a sociedade que está por trás do texto da sociedade que aparece dentro do texto” (p. 356). Os estudos bíblicos avançam com a aplicação das Ciências Sociais. Eles têm conseguido responder a questões que até então a clássica teologia bíblica não tinha abordado de modo adequado.
Este tipo de leitura derruba muitos de nossos pré-juízos e projeções no estudo bíblico. Nele temos uma visão mais clara e precisa do ambiente no qual surgem e são elaborados os textos sagrados.
O autor faz uma longa abordagem histórica de como se desenvolveu e foi se caracterizando o discurso sociológico, desde a época da escolástica, passando pelos modernos, os clássicos Comte, Durkheim, Weber e Marx, até chegar às abordagens contemporâneas de um Malinowski e Radcliffe-Brown.
A segunda parte de seu trabalho é dedicada à relação entre Bíblia e leitura socioantropológica. O pioneiro da aplicação deste método na leitura bíblica foi W. Robertson Smith, em 1885. Grandes nomes da exegese bíblica figuram na lista deste campo: Albrecht Alt, Martin Noth, Mendenhall, Gottwald e Kippenberg. Em termos de análise do Novo Testamento se destaca Gerd Theissen, que propôs o movimento de Jesus como movimento de resposta a situações limites de existência. Ultimamente a escola americana tem prevalecido em termos de produção bibliográfica sobre estudos sociológicos no Novo Testamento. Entre os últimos encontramos Ched Myers, J. Andrew Overman, Eduard Arens, entre outros.
No último bloco de seu estudo, o autor, elenca algumas dificuldades da leitura socioantropológica. Um dos maiores problemas enfrentados pelos exegetas desta área é a crítica daqueles que afirmam ser esta leitura reducionista, ao reduzir a religião a apenas mais um fator entre tantos que caracterizam a identidade judaica. Outro problema enfrentado pelos biblistas com este tipo de leitura é a diversidade de tendências e a grande extensão do campo das ciências sociais. Do ponto de vista das instituições eclesiásticas há um alerta para os riscos que este tipo de abordagem pode apresentar, sobretudo na transposição de dados colhidos em análise com sociedades vivas para conjunturas que já não existem mais. Alerta também para o enfoque dado ao aspecto econômico que o método sociológico traz.
Entre os exegetas a situação não é diferente. Os teóricos do método divergem demais em suas opções. Sobretudo, depois da Segunda Guerra ganhou força a corrente conservadora na sociologia. Este tipo de postura chegou ao Brasil em um momento delicado, de transição de nossa sociedade do rural para o urbano. Mas lembra o autor, citando Carlos B. Martins: “Ao lado de uma sociologia que estendeu suas mãos ao poder, não se pode deixar de mencionar as importantes contribuições proporcionadas por uma sociologia orientada por uma perspectiva crítica [como a da Escola de Frankfurt e a de seus seguidores]” (p. 440).
Para quem gosta dos estudos no campo bíblico, está aqui uma boa oportunidade para começar pelo caminho certo. Metodologia de exegese bíblica é uma obra basilar a qualquer um que queira se aventurar e se deliciar com as ricas páginas do texto sagrado. Cássio oferece uma oportunidade a nós, brasileiros, apaixonados pelo estudo bíblico, de termos em mãos um método de introdução à exegese bíblica em linguagem técnica, mas ao mesmo tempo compreensível e acessível aos que se sentirem provocados a alargar os horizontes de seu conhecimento bíblico. Ler esta obra é ser provocado a re-ler a Bíblia.
Esta resenha foi escrita por Carlos Alberto Rodrigues Jorge, do 4º ano de Teologia na FTCR da PUC-Campinas em 2001.
Última atualização: 27.04.2019 – 13h13