Journal of Biblical Studies – June 2006

Saiu mais um número do Journal of Biblical Studies, que é uma publicação eletrônica dedicada aos Estudos Bíblicos em geral. Publica artigos acadêmicos, relatórios de projetos e resenhas. Abrange arqueologia, linguística, exegese, história e questões textuais. Tem como editor geral J. Brian Tucker e editor técnico Jim West.

Neste número há artigos de Michael Avioz, da Universidade Bar-Ilan, Israel; de Jim West, Quartz Hill School of Theology, USA; de Randy W. Nelson, Northwestern College, USA, além de resenhas feitas por Kevin W. Woodruff e J. Brian Tucker.

Análise dos comentários nos blogs

Data Mining the Commentsphere

Micropersuasion.com has a post about a Neilsen Buzzmetics study (PDF) that analyzed comments found on blogs. Here are some of the findings from the study according to Steve Rubel.

. The number of comments in the entire blogosphere is comparable to the number of posts in active, non-spam blogs. Therefore comments constitute up to 30% (150,000) of the daily volume of blog posts (700,000), according to BlogPulse data
. Less than 2% of all blog comments are syndicated in feeds
. The textual size of the commentsphere is 10 to 20% of the blogosphere
. Use of comments is beneficial for ranking blog posts in useful ways
. They demonstrate with data that comments are an indicator of the popularity of a weblog
. They also do the same for controversy; high comments = high controversy

Steve Rubel also blogs about mining the data contained in blog comments.

Clearly comments are undiscovered country and Nielsen BuzzMetrics is working hard to figure out how to search this critical data pool and use it to measure influence. Here here. This data is essential and it’s underutilized, yet difficult to mine.

Mining blog comments for intelligence will be a difficult and often unfruitful mission. Imagine what they will discover when they mine the millions of comments from the celebrity gossip blogs alone.

Fonte: The Write News – May 18, 2006

Eu carrego um sertão dentro de mim: homenagens a Guimarães Rosa em São Paulo

Folha Online: 15/05/2006 – 10h51

Ciclo em SP investiga rastros de Guimarães Rosa

Sylvia Colombo – da Folha de S.Paulo

 

“Depois de Guimarães Rosa [1908-67], não houve nada tão ambicioso.” Se as palavras do professor de literatura da USP João Adolfo Hansen por um lado elogiam o autor de “Grande Sertão: Veredas“, por outro apontam para um cenário atual um tanto desalentador para nossas letras. A contemporaneidade da obra que causou uma verdadeira revolução na nossa linguagem quando foi lançada, em 1956, é um dos temas do ciclo de debates que comemora este seu 50º aniversário. O Seminário Internacional João Guimarães Rosa começa hoje e vai até sexta-feira (…), no anfiteatro da faculdade de Geografia da USP (…) “A idéia é discutir a obra em todas as suas vertentes, não só a literária, mas também a histórica, a geográfica e a psicanalítica, entre outras”, diz Heinz Dieter Heidemann, vice-diretor do IEB (Instituto de Estudos Brasileiros), que mantém o acervo e a biblioteca pessoais de Guimarães Rosa e organiza o evento. Na abertura, o crítico literário Antonio Candido dará um depoimento sobre seus encontros com o escritor, assim como o bibliófilo José Mindlin, também proprietário dos originais do livro. “Conheci Rosa pessoalmente em 1946, em Paris, e cheguei à conclusão de que (cont.)

E: Sertão é do tamanho do mundo. 50 anos da obra de João Guimarães Rosa – Revista IHU ON-Line, edição 178, de 2 de maio de 2006

Leia também o que já foi publicado aqui no blog.

São Paulo sob ataque de dois entrevistados

Folha Online: 18/05/2006 – 08h54

Burguesia terá de abrir a bolsa, diz Lembo

Mônica Bergamo – Colunista da Folha de S.Paulo

O governador de São Paulo, Cláudio Lembo, afirma que o problema de violência no Estado só será resolvido quando a “minoria branca” mudar sua mentalidade. “Nós temos uma burguesia muito má, uma minoria branca muito perversa”, afirmou. “A bolsa da burguesia vai ter que ser aberta para poder sustentar a miséria social brasileira no sentido de haver mais empregos, mais educação, mais solidariedade, mais diálogo e reciprocidade de situações.” Lembo criticou o ex-governador Geraldo Alckmin, que disse que aceitaria ajuda federal contra as ações do PCC se ainda estivesse no cargo, e o ex-presidente FHC, que atacou negociação entre o Estado e a facção criminosa para o fim dos ataques. Leia abaixo os principais trechos da entrevista (cont.)

Leia Mais:
Em entrevista, suposto líder do PCC nega acordo para encerrar ataques
PFL e PSDB evitam polemizar declaração de Lembo
Suspeitos mortos pela polícia em onda de ataques em SP somam 107

Presidente da CNBB fala sobre O Código Da Vinci

CNBB: quarta, 17 de maio de 2006

Esclarecimentos sobre “O Código Da Vinci” – Cardeal Majella

Cardeal Geraldo Majella Agnelo – Arcebispo de São Salvador da Bahia – Presidente da CNBB

A difusão do livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, e do filme baseado sobre a obra, tem suscitado em muitas pessoas perplexidades, dúvidas e confusão a respeito de algumas verdades fundamentais da fé cristã referentes a Jesus Cristo e à Igreja. A CNBB, consciente de sua responsabilidade em relação à defesa da verdadeira fé da Igreja, vem a público para prestar alguns esclarecimentos. Não devemos esquecer que a obra em questão é de ficção e não retrata a história de Jesus, nem da Igreja. Não se pode atribuir verdade às afirmações claras ou veladas do autor. O que é fantasia deve ser lido e entendido como fantasia. As únicas fontes dignas de fé sobre a vida de Jesus e o início da Igreja são os textos do Novo Testamento, da Bíblia. A história da Igreja, depois dos apóstolos, está retratada em obras de caráter histórico, cujas afirmações são respaldadas pelo rigor do método histórico. Alertamos, portanto, que a obra, no seu gênero fantasioso, apresenta uma imagem profundamente distorcida de Jesus Cristo, que está em contraste com as pesquisas e afirmações de estudiosos de diversas áreas das ciências humanas, da teologia e dos estudos bíblicos, ao longo de dois mil anos de história do cristianismo. É lamentável que a obra, com roupagem pseudocientífica, se ponha a versar de maneira leviana e desrespeitosa sobre convicções tão sagradas para os cristãos. Muitos cristãos sentem-se feridos em sua fé e nas convicções que lhes são profundamente caras. Outras pessoas são induzidas à dúvida sobre verdades da fé pregadas pela Igreja, desde sua origem, e transmitidas de geração em geração, com zelosa fidelidade à doutrina dos apóstolos. Ainda outras são levadas, inclusive, a levantar suspeitas sobre a honestidade da Igreja nas afirmações de fé sobre Jesus Cristo, seu divino fundador. Diante disso, afirmamos, com toda convicção, que a Igreja, de forma alguma, ocultou no passado, nem oculta no presente, a verdade sobre Jesus Cristo (cont.)

A Obra Histórica Deuteronomista na revista Estudos Bíblicos

Acabo de receber o número 88 da revista Estudos Bíblicos, o quarto e último fascículo de 2005, com 101 páginas.
Seu título: Obra Histórica Deuteronomista.
Coordenador deste número: Telmo José Amaral de Figueiredo

Autores: o grupo dos “Biblistas Mineiros”, escrevendo desta vez:
Johan Konings: Editorial – A Obra Histórica Deuteronomista: uma narrativa da (in)fidelidade
Airton José da Silva: O Contexto da Obra Histórica Deuteronomista
José Luiz Gonzaga do Prado: A invasão/ocupação da terra em Josué. Duas leituras diferentes
Jacir de Freitas Faria: Juízes: utopia ou invenção de uma sociedade igualitária?
Euclides Balancin: Sobre juízes, sacerdotes, reis e… profetas
Leyde Maria Leite: “A solidão da fé” (1Sm 1,4-5)
Jaldemir Vitório: O livro dos Reis: redação e teologia
Jaldemir Vitório: Monarquia e profetismo: duas instituições em conflito. 1Rs 21,1-19 – A vinha de Nabot.

Konings começa assim o editorial:

No presente número de Estudos Bíblicos, os “biblistas mineiros” damos continuidade ao assunto tratado no número 71 (2001), intitulado “Israel e sua história”, entretanto publicado também como livro avulso pela Ed. Vozes (como possivelmente o será também o presente fascículo). Alguns pressupostos literários e históricos encontram-se mais amplamente desenvolvidos na publicação anterior…

Filme O Código Da Vinci não agrada a jornalistas em Cannes

Cannes recebe “O Código Da Vinci” friamente

Risos nos momentos cruciais. Silêncio cortado por assobios no fim. O filme “O Código Da Vinci”, do diretor Ron Howard, recebeu uma fria acolhida pela maioria dos cerca de 2.000 jornalistas convidados para a estréia em sessão especial para a imprensa na sala Debussy, do Palácio dos Festivais, em Cannes.

No filme, o professor de semiologia Robert Langdon (Tom Hanks) se une a Sophie Neveu (Audrey Tautou), e juntos têm revelações importantes. Mas essas revelações foram recebidas por risos na sala, que estava lotada.

As reações dos críticos ouvidos ao final pela France Presse iam todas no mesmo sentido. “Não era muito compreensível. A frase básica do filme foi recebida com risos, ou zombaria, isto resume tudo”, comentou Gerson da Cunha, crítico do “Times of India”.

“É quase tão ruim quanto o livro”, afirmou Peter Brunette do jornal norte-americano “Boston Globe”. “Felizmente havia o [ator] Ian McKellen no filme.”

“O público estava perplexo, não houve aplausos, só silêncio”, declarou Margherita Ferrandino, da televisão italiana RAI 3. “Só li o livro pela metade e me cansei. É terrível!”, exclamou.

Fonte: France Press – Folha de S. Paulo: 16/05/2006