A frenética busca por textos sagrados

Inside the cloak-and-dagger search for sacred texts – By Robert Draper: National Geographic – December 2018

In the shadowy world where religion meets archaeology, scientists, collectors, and schemers are racing to find the most precious relics.

Jim Davila, em PaleoJudaica.com, observa:

This is a very good article that deals with most of the recent stories about Bible-related (etc.) manuscripts, whether genuine or fake. These include Operation Scroll, which continues; Konstantin von Tischendorf and Codex Sinaiticus; the Sisters of Sinai and Codex Sinaiticus Syriacus; the Oxyrhynchus papyri; the Dead Sea Scrolls; P52, the Rylands fragment of the Gospel of John; the Museum of the Bible’s fake Dead Sea Scrolls fragments and Hobby Lobby’s improperly acquired cuneiform tablets; the no-longer-first-century fragment of the Gospel of Mark; and more.

Khirbet el-Qom

RIP: Reading Obituaries in Ancient Judah – By Alice Mandell and Jeremy Smoak: The Ancient Near East Today – November 2018

Recent archaeological studies are beginning to shed greater light on the role that the senses play in human experience and religion. They argue that we need to move away from the tendency to treat sight and sound as the “higher senses” and touch, smell, and taste as the “lower senses.” This is why it is helpful to step back and imagine encountering inscriptions in their original settings. James Watts reminds us that ancient Israelite audiences were drawn to texts for their iconic, performative, and visual characteristics. Some inscriptions were installed as decorations or media within ritual spaces both inside and outside lived communities.

The story of the two stone tablets that YHWH gives Moses demonstrates how texts could become monuments around which communities constructed lives and politics. These tablets are hidden away in the ark and yet they play a pivotal role in Israel’s social and religious evolution. Ancient Hebrew texts “spoke” much more than their mere words—they signaled boundaries, access points, power dynamics, and social relations. And, they often communicated nuanced shades of meaning based upon different seasons, different times of day, and different audiences.

One set of inscriptions that illustrates the multi-sensory value of texts is from the tombs at Khirbet el-Qom, located several miles west of Hebron in the southern part of the territory of Judah. During the excavations of the tombs almost forty years ago, William G. Dever discovered several inscriptions written in Old Hebrew script on the walls of each tomb.

Homenagem ao biblista Hugo Vanni

Faleceu em 27 de setembro de 2018, aos 89 anos de idade, o Professor Ugo Vanni, da Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG) e do Pontifício Instituto Bíblico (PIB).

No dia 3 de dezembro de 2018 será prestada, no PIB, uma homenagem ao Professor Ugo Vanni e será feita uma apresentação de seu comentário ao livro do Apocalipse, fruto de suas aulas no PIB, publicado pouco depois de sua morte.

Além das aulas sobre o livro do Apocalipse, Hugo Vanni me orientou na Dissertação de Mestrado, A Parábola das Dez Virgens de Mt 25,1-13, concluída na Pontifícia Universidade Gregoriana em 1976.

O livro:

VANNI, H. Apocalisse di Giovanni. 2 volumi. Assisi: Cittadella Editrice, 2018, 1004 p. – ISBN 9788830815971.

VANNI, H. Apocalisse di Giovanni. 2 volumi. Assisi: Cittadella Editrice, 2018, 1004 p.

 

Nell’accostare quest’opera poderosa, coloro che hanno avuto la fortuna di essere stati formati da padre Vanni riconosceranno immediatamente lo stile gustoso e avvincente del loro maestro e avranno la possibilità di contare su uno strumento che raccoglie in modo unitario e sistematico il suo insegnamento. Per gli altri lettori, invece, ci sarà la gioia di poter cogliere tutta la bellezza e la profondità del libro dell’Apocalisse, scoprendo il riflesso più autentico del disegno salvifio di Dio, così come viene contemplato, celebrato e vissuto nella Chiesa. (Dalla Prefazione di Luca Pedroli).

Ugo Vanni noto e stimatissimo biblista, nonché maestro dello Spirito, ha dedicato tutta la sua vita allo studio e all’insegnamento della Scrittura presso la Pontificia Università Gregoriana e il Pontificio Istituto Biblico. È stato uno dei massimi esperti dell’Apocalisse e dal 2000 è stato membro per diversi anni della Pontificia Commissione Biblica. In suo onore, per Cittadella Editrice, nel 2005 è stata pubblicata la raccolta di studi Apokalypsis. Percorsi nell’Apocalisse di Giovanni, con l’apporto di numerosi docenti di varie università di tutto il mondo.

Diz o programa no site do PIB:

Ricordo del Professore R. P. Ugo Vanni, S. J. e presentazione del suo commentario sul libro dell’Apocalisse

Il 27 settembre scorso è deceduto P. Ugo Vanni, S.J., professore emerito della Pontificia Università Gregoriana. Per 35 anni (dal 1969 al 2004) era stato professore «invitato» al Pontificio Istituto Biblico offrendo ogni anno, ininterrottamente, un corso e un seminario sul libro dell’Apocalisse. Qualche settimana dopo la sua morte è stato pubblicato dalla casa editrice Cittadella di Assisi il suo commentario al libro dell’Apocalisse, frutto dei suoi corsi di esegesi tenuti al Biblico. Il commentario, curato dal Prof. Luca Pedroli, allievo di P. Vanni, si compone di due volumi:

I. Testo greco articolato. Traduzione italiana. Annotazioni testuali, linguistiche e letterarie, pp. 224.
II. Introduzione e commento, pp. 780.

Lunedì, 3 dicembre 2018 [ore 16:30 – Aula Magna] ci sarà un ricordo di P. Vanni e una presentazione del commentario.

Saluto:
P. Michael Kolarcik, S.J. – Rettore del Pontificio Istituto Biblico

Interventi:
P. Dariusz Kowalczyk, S.J. – Decano della Facoltà di teologia della PUG
D. Luca Pedroli – Pontificio Istituto Biblico
P. Javier López, S.J. – Pontificia Università Gregoriana
D.ssa Enrichetta Cesarale – Pontificia Università Gregoriana

Nova edição da tradução da Bíblia da CNBB

Lançada nova edição da tradução da Bíblia Sagrada da CNBB, em Brasília (DF) –  21/11/2018

Bíblia Sagrada - Tradução oficial da CNBB - 2018

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lançou nesta quarta-feira, 21 de novembro, a nova tradução oficial da Bíblia Sagrada. O ato aconteceu durante a reunião do Conselho Permanente da entidade e contou com a participação de bispos, padres e convidados. “Este é um momento de evangelização da nossa Conferência Episcopal. Nós tivemos um longo caminho, foram muitos anos de trabalho e de dedicação de muitas pessoas”, afirmou o secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner, na mesa de abertura.

Como recomenda o Concílio Vaticano II, a tradução oficial da Bíblia se baseia nos textos originais hebraicos, aramaicos e gregos, comparados com a Nova Vulgata – a tradução oficial católica. O projeto teve início em 2007, quando a coordenação de tradução e revisão, composta pelos padres Luís Henrique Eloy e Silva, Ney Brasil Pereira (in memoriam) e Johan Konings, fez a revisão integral conjunta, enquanto os professores padre Cássio Murilo Dias, dom Paulo Jackson Nóbrega de Sousa e Maria de Lourdes Lima colaboraram em algumas partes.

Durante o lançamento, o coordenador de tradução e revisão da Bíblia, padre Luís Henrique afirmou que a revisão se compôs de características diversas das traduções anteriores. De acordo com ele, no início visava-se um texto mais apurado em vista de outros objetivos como, por exemplo, o texto como referência para os documentos oficiais para os bispos do Brasil. Ele fez questão de enfatizar que, essa tradução, visou também uma maior facilitação à memória bíblica do país.

Assim como a Nova Vulgata, a nova Bíblia da CNBB leva em conta novas descobertas documentais e a crescente valorização das antigas traduções gregas, siríacas, egípcias e latinas, às vezes mais antigas ou de maior importância para a Igreja que os textos comumente considerados como os mais originais.

Padre Johan Konings, vice-coordenador de tradução e revisão da Bíblia destacou durante o lançamento que nem a Nova Vulgata, nem a nova tradução da Bíblia pretendem restabelecer um “texto original” único, mas procuram representar os textos que os primeiros cristãos conheceram, citaram e comentaram.

Luís Henrique Eloy e Silva e Johan Konings, coordenadores da tradução, com a Direção da CNBB

As introduções e notas, bem como os títulos e subtítulos das seções, embora aprovados pela Comissão para a Doutrina da Fé, não possuem caráter oficial, mas, baseadas em fontes científicas, fazem desta edição uma verdadeira “Bíblia de estudo”, servindo para cursos de Bíblia e de Teologia , em sintonia com as orientações do Magistério católico. Segundo o presidente da Comissão para a Doutrina da Fé da CNBB, dom Pedro Carlos Cipollini, a tradução é importante para a Igreja no Brasil porque serve de referencial. “A CNBB tem uma tradução aprovada e isso faz a diferença no sentido de que dá uma segurança maior no uso desse texto nas várias atividades da nossa Igreja”, disse o bispo.

Ao final do lançamento, o presidente da CNBB, dom Sergio da Rocha agradeceu aos exegetas e a todos os que colaboraram no aprimoramento das várias edições da Bíblia da CNBB, e de modo especial, nesta nova tradução. “Confiamos esta Bíblia Sagrada – Tradução Oficial da CNBB a Maria, Mãe da Igreja, discípula fiel do Senhor, que acolheu, meditou e cumpriu a Palavra”, disse o bispo.

Disponível para venda no site da Editora da CNBB.

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Ler a Bíblia no Brasil hoje

A criação do homem segundo o Livro Eslavo de Henoc

Um trecho do relato da criação do homem, segundo o Livro Eslavo de Henoc.

Este é um apócrifo apocalíptico proveniente da Palestina ou do Egito. Foi escrito por um autor judeu ou judeu-cristão do século I d.C. A língua original era o grego. A versão que temos está em eslavo antigo.

Esta tradução em espanhol está no IV volume, de 1984, p. 177-178, da obra de DIEZ MACHO, A.; PIÑERO, A. (eds.) Apócrifos del Antiguo Testamento I-VI. Madrid: Cristiandad, 1982-2009. A tradução, do original, é de A. de Santos Otero.

Para entender melhor o contexto, confira o meu artigo Apocalíptica: busca de um tempo sem fronteiras. Sobre o Livro Eslavo de Henoc, confira, neste artigo, especialmente aqui.

DIEZ MACHO, A.; PIÑERO, A. (eds.) Apócrifos del Antiguo Testamento I-VI. Madrid: Cristiandad, 1982-2009

El sexto día di órdenes a mi Sabiduría para que creara al hombre, partiendo de siete elementos, a saber: su carne de la tierra, su sangre de rocío y del sol, sus ojos del abismo de los mares, sus huesos de piedra, su pensamiento de la celeridad angélica y de las nubes, sus venas y sus cabellos de hierbas de la tierra, su alma de mi propio espíritu y del viento. Y le doté de siete sentidos: oído en relación con la carne, vista para los ojos, olfato para el alma, tacto para los nervios, gusto para la sangre, consistencia para los huesos y dulzura para el pensamiento. Y me ingenié para que hablara palabras sagaces. Creé al hombre partiendo de la naturaleza visible e invisible, de ambas a la vez, muerte y vida; y la palabra  conoce la imagen lo mismo que a cualquier otra criatura, pequeña en  lo grande y grande en lo pequeño. Y le dejé establecido en la tierra como un segundo ángel, honorable, grande y glorioso. Y le constituí como rey sobre la tierra, teniendo a su disposición un reino gracias a mi Sabiduría. Y entre mis criaturas no había nada parejo a él sobre la tierra. Y le asigné un nombre que consta de cuatro elementos: Oriente, Occidente, Norte y Sur. Y puse a su disposición cuatro estrellas insignes, dándole por nombre Adán. Le doté de libre albedrío y le mostré dos caminos, la luz y las tinieblas. Entonces le dije: “Mira, esto es bueno para ti y aquello malo” (11,57-65).

Mais uma peça do Mecanismo de Anticítera? Talvez não

Foi encontrada mais uma peça do Mecanismo de Anticítera? Ainda é cedo para dizer. O jornal israelense Haaretz diz que sim, mas confira, no Twitter, aqui.

De qualquer maneira, é uma boa oportunidade para conhecer o mais antigo “computador analógico” até agora descoberto.

Reprodução do Mecanismo de Anticítera, feita por Mogi Vicentini em 2007

:: Peça do mais antigo computador da História é encontrada no Mar Egeu – AH: 14.11.2018

Disco de bronze foi descoberto no mesmo local onde o misterioso Mecanismo de Anticítera, computador analógico de 2100 anos, havia sido encontrado

Um disco de bronze foi encontrado por arqueólogos mergulhadores no fundo do Mar Egeu, próximo à ilha de Anticítera. Os especialistas acreditam que a peça é a parte que faltava da Máquina de Anticítera, computador analógico da Grécia antiga que desapareceu no mesmo local há 2 200 anos. Os restos do computador, datado de 87 a.C., foi resgatado em 1901, a uma profundidade de cerca de 43 metros na costa da ilha de Anticítera, localizada entre Cítera e Creta. O objeto, que parecia uma pedra corroída e esverdeada, não recebeu muita atenção. Em 1971, o físico britânico Derek de Solla Price submeteu o objeto a uma série de análises. Com o auxílio de raios gama, ele descobriu que a “pedra” era, na verdade, um complexo calculador astronômico. Formado por 27 engrenagens de bronze, o aparelho empregava, no século 1 a.C., um tipo de engrenagem que acreditava-se que havia sido desenvolvida apenas no século 16. A Máquina de Anticítera era utilizada para guiar navios, realizar operações matemáticas básicas, calcular a órbita da Lua, do Sol e dos cinco planetas mais próximos da Terra. Também era capaz de prever eclipses lunares e solares. Por isso, é considerada o computador analógico conhecido mais antigo.

:: Missing Piece of Antikythera Mechanism Found on Aegean Seabed – By Philippe Bohstrom – Haaretz- Nov 15, 2018

Bronze disk unearthed by archaeologists in same wreck where original 2,200-year-old computer had been found; also located bits of the ship that Jacques Cousteau and looters hadn’t destroyed

More than 2,200 years after it sank beneath the waves, diving archaeologists have possibly found a missing piece of the Antikythera Mechanism, the fantastically complicated, advanced analog “computer” found in a shipwreck off a Greek island. Scanning shows the encrusted cogwheel to bear an image of Taurus the bull. The Antikythera Mechanism was discovered in 1901, technically speaking. An encrusted lump was salvaged by Greek sponge divers in clunky metal diving suits from the Mediterranean seabed. Not that anybody realized what it was at the time. It would take decades and advanced x-ray technology for scientists to realize that the “rock” was a wondrously advanced sophisticated analog calculator consisting of dozens of intermeshed gears. The Mechanism could do not only basic math: with dozens of exquisitely worked cogwheels, it could calculate the movements of the sun and moon, predict eclipses and equinoxes, and could be used to track the solar system planets, the constellations, and much more.

:: Antikythera anticlimax: ancient computer excitement a case of over-anticipation – By Jamie Seidel – News.com.au – November 14, 2018

The 2200-year-old Antikythera Mechanism, one of the most fascinating archaeological finds, has just suffered a big setback.

The analog computer has fascinated a generation of computer entrepreneurs. So a series of expeditions to the small island of Antikythera between Greece and Crete has been funded to see if more fragments of the mysterious device could be recovered. One tantalising piece was found on the seabed during an expedition last year. A heavily encrusted bronze disc, about 8cm wide. Now, a new article in the Israeli publication Haaretz has sent a quiver of anticipation around the world. It declared it to be a lost cog from the Anikythera mechanism itself. And, as it carried the sign of a bull — Taurus — it proves the machine was more complex than many dared dream. But … not so fast.

:: No, Archaeologists Probably Did Not Find a New Piece of the Antikythera Mechanism – By Jason Daley – Smithsonian.com – November 15, 2018

A bronze disc found near the shipwreck last year is likely not a cog wheel from the ancient Greek astronomical proto-computer

This week, word began to spread around some corners of the web that a new piece of the legendary ancient Greek computer known as the Antikythera Mechanism may have been found. But the claims, which surfaced following a Haaretz feature on the ongoing archaeological work in the area where the device was first uncovered, are misleading at best.

The Antikythera Mechanism is one of the most well-known and intriguing archaeological discoveries of all time. During a 1900-1901 investigation, sponge divers near the Greek island of Antikythera discovered the arms of bronze and marble statues reaching out of the seabed, remains of a shipwreck dating to the 1st or 2nd century B.C., and a rock-encrusted object that appeared to be a series of cogs and gears. Over the coming decades, researchers examined the mechanism, eventually determining it was likely a complex device that contained more than 30 gears used to calculate the date, position of planets, constellations and, perhaps, additional information. It was, in other words, a primitive sort of computer. But pieces of the salvaged device, including some cogs, were missing, presumably lying on the sea floor at the wreck site.

Researchers have since returned to the site in hopes of finding these lost pieces, including Jacques Cousteau who found bones at the wreck and pulled up bronze statues in 1976. Two other scientific expeditions took place in 2012 and in 2017.

It was during that last expedition that marine archaeologists from the Greek Ephorate of Underwater Antiquities and Lund University in Sweden uncovered more treasures including pieces of a bronze statue and an encrusted bronze disk with four tabs on it that appeared almost like a cog wheel. That piece, called the Taurus disk because it bears the image of a bull, is the artifact that Haaretz identified as a possible part of the mechanism. But even the article backpedals, conceding, “It will be difficult to prove what exactly the Taurus disk is: part of the original Antikythera Mechanism, part of a second such mechanism, if one existed, or something else entirely.”

As Jamie Seidel at News.com.au reports, experts have not publicly suggested that the disk functioned as a cog wheel. Rather X-rays of the disk conducted last year revealed that image of the bull and the four holes. Following the excavation, Sarah Gibbens of National Geographic wrote that the small disk was “reminiscent” of the Antikythera Mechanism, but that expedition co-leader Aggeliki Simossi said it was unclear what its purpose was. “It is maybe decoration for furniture or maybe a seal, or it could be an instrument,” as Simossi told Gibbens. “It is very early to say.”

While Haaretz and others reported the bull image suggests the disc was used in the machine to predict the position of the constellation Taurus, it does not appear to be finely crafted enough function as a cog wheel in the precision machine. As Seidel reports, in a best-case scenario, it may have adorned the case the Antikythera Mechanism was housed in, but there is no proven relation to the device.

That does not mean other bits of the mechanism aren’t to be found in the wreck. In fact, the expedition re-examining the wreck, called Return to Antikythera, holds out the possibility that more bits and pieces of the machine, which some believe may have been two distinct devices, can be found.

Whatever the case, the machine was truly ahead of its time, and the world wouldn’t see such intricate mechanical work again for 1,000 years. While we don’t know all we’d like about the mechanism, we are learning more about the ship it sailed on. It was likely a massive Greek grain ship, one of the largest ancient ships ever found, as archaeologist Brendan Foley, who led the new expeditions, tells Haaretz. At the times of its sinking, which likely happened in a storm, it was probably full of grain, statues and wealthy passengers, perhaps one who clung to his prized gadget as he sank into the sea.

Vídeos no Youtube mostram o funcionamento do Mecanismo de Anticítera.

Para saber mais, um livro: JONES, A. A Portable Cosmos: Revealing the Antikythera Mechanism, Scientific Wonder of the Ancient World. New York: Oxford University Press, 2017, 312 p. – ISBN 9780199739349.

Sobre a pesquisa do Pentateuco

Preste atenção nestas datas: 1878 > 1883 > 1974 > 1975 > 1976 > 1977

A teoria clássica das fontes JEDP do Pentateuco, elaborada no século XIX por Hupfeld, Kuenen, Reuss, Graf e, especialmente, Julius Wellhausen (1844-1918), vem sofrendo sérios abalos, de forma que hoje os pesquisadores consideram impossível assumir, sem mais, este modelo como ponto de partida. O consenso wellhauseniano sobre o Pentateuco foi rompido. Lembro que o primeiro livro de Julius Wellhausen sobre o tema foi publicado em 1878 (Geschichte Israels) e o mais importante em 1883 (Prolegomena zur Geschichte Israels).

Julius Wellhausen: 1844-1918 - Alemanha

Thomas L. Thompson (1939) chegou à conclusão de que as narrativas patriarcais estavam refletindo muito mais o primeiro do que o segundo milênio, e a datação tradicional dos patriarcas e sua historicidade caíram por terra. Seu livro foi publicado em 1974.

Thomas L. Thompson: 1939 - Estados Unidos da América

John Van Seters (1935) concluiu que o J deveria ser visto como um autor pós-D, e que a ‘Hipótese Documentária’ deveria ser totalmente revista. Van Seters publicou sua pesquisa em 1975.

John Van Seters: 1935 - Canadá

Em 1976 e em 1977 apareceram os livros de Hans Heinrich Schmid (1937-2014) e de Rolf Rendtorff (1925-2014) sobre o mesmo assunto. H. H. Schmid chegou à conclusão de que o Pentateuco era o produto do movimento profético, assim como o era o livro do Deuteronômio, e de que o J deveria ser visto em estreita associação com a escola deuteronômica nos últimos anos da monarquia ou na época do exílio. Rolf Rendtorff não vê nenhuma conexão original entre Gênesis e Êxodo-Números, mas sim uma posterior costura deuteronomista ligando estas tradições. Donde se conclui que a ideia de fontes, tal como a J, deve ser abandonada, e que a formação do Pentateuco a partir de temas independentes é que deve ser pesquisada.

Hans Heinrich Schmid: 1937-2014 - Suíça

A crise do Pentateuco explodiu, então, em plena luz do dia e ninguém mais podia escapar da constatação de que a teoria clássica das fontes do Pentateuco, pelo menos em sua forma mais rígida, era insustentável.

Rolf Rendtorff: 1925-2014 - Alemanha

Confira: Mudança de paradigma na pesquisa do Pentateuco

O Dia do Juízo

Dá vontade de revelar o final. Mas, não se pode. Porque Il Giorno del Giudizio [O Dia do Juízo], o livro que Andrea Tornielli e Gianni Valente escreveram (para Piemme, na Itália), não é um romance, mas uma investigação jornalística com o ritmo e as surpresas de um romance policial, cujo final, que ainda não foi escrito, poderia sacudir os fundamentos milenares da solidez vaticana. Uma investigação com muitíssimos documentos exclusivos e depoimentos inéditos, que retrata com precisão de cirurgião o assalto ao Pontificado do Papa Bergoglio por parte de forças que podem ser identificadas em uma mesma sensibilidade conservadora e que, após seis anos tramando na sombra, decidiu revelar a própria opinião sobre um padre argentino revolucionário capaz de voltar a acender a fé nos corações de milhões de pessoas, dando seu justo lugar aos desejos das hierarquias eclesiásticas e concentrando sua atenção nos pobres, humildes e deserdados. A mensagem é mais importante que o medo. Um tremendo chamado às origens do cristianismo que atemoriza o poder consolidado (Andrea Malaguti, O Papa, Viganò e a guerra dos dossiês: todos os detalhes de um livro, IHU Online – 07.11.2018)

Viene voglia di svelare il finale. Ma non si può. Perché Il Giorno del Giudizio, il libro scritto da Andrea Tornielli e Gianni Valente (ed. Piemme), non è un romanzo, ma un’inchiesta giornalistica con il ritmo e i colpi di scena di un giallo, il cui finale, ancora da scrivere, potrebbe scuotere alle fondamenta la millenaria solidità vaticana. Un’inchiesta ricca di documenti esclusivi e testimonianze inedite, che fotografa con precisione chirurgica l’assalto al pontificato di Papa Bergoglio da parte di forze riconducibili a una stessa sensibilità pervicacemente conservatrice, che, dopo sei anni passati a tramare nell’ombra, hanno deciso di portare alla luce il clamoroso dissenso verso un rivoluzionario prete argentino capace di riaccendere la fede nel cuore di milioni di persone, ridimensionando le brame delle gerarchie ecclesiastiche e concentrando la propria attenzione su poveri, umili e diseredati. Il messaggio torna a essere più importante del medium. Un richiamo spiazzante alle origini del cristianesimo che spaventa il potere consolidato (Andrea Malaguti, Il Papa, Viganò e la guerra dei dossier: i retroscena in un libro, Vatican Insider – 06/11/2018)

TORNIELLI, A. ; VALENTE, G. Il giorno del giudizio: Conflitti, guerre di potere, abusi e scandali. Cosa sta davvero succedendo nella Chiesa. Segrate (Milano): Piemme, 2018, 288 p. – ISBN 9788856669725.

TORNIELLI, A. ; VALENTE, G. Il giorno del giudizio: Conflitti, guerre di potere, abusi e scandali. Cosa sta davvero succedendo nella Chiesa. Segrate (Milano): Piemme, 2018, 288 p.

A “bomba” foi só a deflagração mais forte e recente de uma longa guerra que é travada nos anos de pontificado do Papa Francisco: uma batalha agressiva, que envolve grupos de poder e atravessa a Cúria vaticana e as Conferências Episcopais do mundo. No refluxo magmático de clericalismos, lobbies gays e ânsias cismáticas, contudo, não se pode ler o que está acontecendo hoje na Igreja com o esquema amigos-inimigos de Francisco. É preciso ir mais fundo, é preciso entender o que há de verdadeiro e de falso, e quais omissões revelam a instrumentalidade de tantas operações midiáticas, da tentativa de rotular Francisco como herege e da rede político-econômica internacional que sustenta a batalha contra ele, aliada com setores da Igreja estadunidense e com apoios até nos palácios vaticanos. É preciso ler documentos, descobrir os bastidores e ouvir as inquietantes versões dos fatos dos muitos protagonistas postos em causa por essa investigação.

Il tentato “golpe” contro Francesco esplode come “bomba mediatica” a Dublino, la mattina del 26 agosto 2018, durante il viaggio-lampo in Irlanda per l’incontro delle famiglie, che nelle intenzioni del pontefice doveva servire anche a chiedere perdono per lo scandalo degli abusi su minori e seminaristi. È l’invettiva dell’arcivescovo Carlo Maria Viganò, che coinvolge gli entourage di ben tre papi e che accusa Bergoglio di aver coperto il cardinale Theodore McCarrick, arrivando a chiedere le dimissioni del papa. La “bomba” è solo la deflagrazione più forte e recente di una lunga guerra che si combatte negli anni del pontificato di papa Francesco: una battaglia senza esclusione di colpi che coinvolge gruppi di potere e attraversa la curia vaticana e le conferenze episcopali del mondo. Nel rigurgito magmatico di clericalismi, lobby gay e ansie scismatiche, non si può tuttavia leggere quel che accade oggi nella Chiesa con lo schema amici-nemici di Francesco. Occorre andare in profondità, occorre capire cosa c’è di vero e di falso, e quali omissis svelano la strumentalità di tante operazioni mediatiche, del tentativo di bollare come eretico Francesco e della rete politico-economica internazionale che sostiene la battaglia contro di lui, alleata con settori della chiesa statunitense e con appoggi anche nei palazzi vaticani. Occorre leggere documenti, scoprire retroscena e ascoltare le inquietanti versioni dei fatti dei tanti protagonisti chiamati in causa da questa inchiesta.

Andea Tornielli

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Gianni Valente

:. Quem é Andrea Tornielli?
Andrea Tornielli, vaticanista, giornalista del quotidiano “La Stampa” e responsabile del sito web “Vatican Insider”, collabora con varie riviste italiane e internazionali. È autore del bestseller, scritto con papa Francesco, Il nome di Dio è Misericordia (pubblicato in 100 Paesi) e di numerose altre pubblicazioni, tra cui ricordiamo la prima biografia del pontefice, Francesco. Insieme (2013), tradotta in 16 lingue. Sempre per Piemme ha pubblicato nel 2017 il volume In viaggio, con una conversazione con papa Francesco.

:. Quem é Gianni Valente?
Giornalista. Collabora con la rivista italiana di geopolitica «Limes» e con «Vatican Insider», il portale plurilingue online del quotidiano «La Stampa» dedicato all’informazione globale sull’attività della Santa Sede e le vicende delle comunità cristiane in tutto il mondo. È autore dei volumi Il Tesoro che fiorisce. Storie di cristiani in Cina (Roma 2002); Ratzinger professore (Edizioni San Paolo, 2008), dove ha ricostruito l’itinerario di studio e d’insegnamento percorso di Joseph Ratzinger nelle facoltà teologiche tedesche; Ratzinger al Vaticano II (Edizioni San Paolo, 2013) e Francesco, un papa dalla fine del mondo (Emi, 2013).

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