Resenhas na RBL: 29.09.2014

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

George J. Brooke, Daniel K. Falk, Eibert J. C. Tigchelaar, and Molly M. Zahn, eds.
The Scrolls and Biblical Traditions: Proceedings of the Seventh Meeting of the IOQS in Helsinki
Reviewed by Andrea Ravasco

Douglas Estes
The Questions of Jesus in John: Logic, Rhetoric and Persuasive Discourse
Reviewed by Cornelis Bennema

Amos Frisch
Torn Asunder: The Division of the Kingdom Narrative in the Books of Kings [Hebrew] Reviewed by David A. Glatt-Gilad

Isaac Kalimi
Das Chronikbuch und seine Chronik: Zur Entstehung und Rezeption eines biblischen Buches
Reviewed by Ralph W. Klein

Mark C. Kiley
Gospel Essays: Frontier of Sacred and Secular
Reviewed by Douglas A. Hume

Carol Meyers
Rediscovering Eve: Ancient Israelite Women in Context
Reviewed by Marianne Grohmann
Reviewed by Aren M. Maeir

David W. Pao
Colossians and Philemon
Reviewed by James P. Sweeney

Jonathan Stökl and Corrine L. Carvalho, eds.
Prophets Male and Female: Gender and Prophecy in the Hebrew Bible, the Eastern Mediterranean, and the Ancient Near East
Reviewed by John W. Hilber
Reviewed by Ryan N. Roberts



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Acabou de conhecer o Kindle?

Dicas aqui.

Dicas para novos usuários do Kindle – Cris Ferreira: Vida Sem Papel 07/10/2014

(…) Decidi aproveitar para apresentar a você este post de recapitulação, um roteiro para aqueles usuários que estão começando a conhecer seu Kindle. Os usuários mais experientes podem dar uma lida, pois pode ser que vocês encontrem aqui alguma dica que ainda não conheçam (…) Notem que vários destes artigos foram escritos há meses atrás, alguns antes de o Kindle começar a ser vendido no Brasil, alguns antes de muitas mudanças que tivemos desde então. Eu não tive tempo de atualizá-los, mas muitas das informações, principalmente no caso de tutoriais, ainda são bastante relevantes, então vou colocá-los aqui. Vale mencionar que entre estas dicas há varios artigos e tutoriais que também podem ser úteis para usuários de outros e-readers, como o Kobo e o Lev. Por isso, mesmo que você não possua um Kindle, vale a pena dar uma “passada” por este artigo para checar todas as dicas que eu organizei aqui.

Leia o texto.

Leia Mais:
Kindle

Enquanto isto, nos vestiários, no intervalo do jogo

Na expectativa das alianças que irão recompor as forças partidárias para o segundo turno da eleição presidencial, os jornais apresentam aos leitores um jogo de adivinhações que tenta dissimular suas preferências políticas. Daqui para a frente, seja qual for o movimento das peças, tudo será levado ao propósito maior da mídia tradicional, que é recompor sua influência sobre o poder Executivo federal.

O núcleo das análises é o destino que será dado aos votos que foram para a ex-ministra Marina Silva no primeiro turno. No entanto, há muita especulação sobre o significado da manifestação dos eleitores e muito desencontro nas opiniões em torno de algumas das disparidades reveladas pelas urnas (…).

Neste momento de transição entre os dois turnos da eleição presidencial, por exemplo, os jornais tentam empurrar para a opinião do público a tese de que todos os votos destinados a Aécio Neves e Marina Silva retratam um desejo majoritário de mudança. Então, nos editoriais e nos artigos de seus colunistas mais engajados, dá-se uma nova definição para essa suposta manifestação dos eleitores, com o intuito de nominar o candidato que seria o depositário desse desejo.

Essa manipulação fica mais clara após a declaração explícita de apoio a Aécio Neves feita pelo jornal O Estado de S.Paulo. Para o leitor típico do tradicional diário paulista, não há estranheza: quem lê o Estado não apenas espera que ele se declare contra o governo do PT, mas se regozija com cada linha que reafirma essa orientação ideológica.

O jornal é conservador desde sempre, produz e realimenta uma visão de mundo típica da elite paulista, e não há mal nenhum nisso. O problema está em fingir-se uma expressão da vontade popular, coisa que nenhum dos grandes diários representa.

Tem mais. Leia.

Fonte: Luciano Martins Costa, O círculo vicioso das manipulações – Observatório da Imprensa: 07/10/2014 . Também aqui.

Infográficos das eleições de 2014

:: O mapa da votação nos municípios: veja em detalhe a votação para presidente, governador e senador – O Globo – Atualizado em 06/10/2014 às 11:10:44

:: Eleições 2014: apuração dos votos para presidente no 1º turno – Valor – Última atualização: 06/10/2014 às 11:10:44

:: Eleição 2014 em números: dados e infográficos sobre o processo eleitoral – G1 (várias páginas) – outubro de 2014

Dilma x Aécio: dois projetos de país

Minas tornou-se a pedra no meio da língua de Aécio. Quanto mais ele ataca Dilma e o PT, mais complicado fica explicar a derrota no seu Estado.

Serão três semanas de confronto duro entre dois projetos de país e duas estratégias de enfrentamento da crise mundial, que está longe de acabar.

Uma, preconiza desarmar a sociedade e amesquinhar o  Estado. Liberado o campo – de que faz parte derrotar o PT – entrega-se a economia à lógica do arrocho, esfarelando direitos, empregos, renda e soberania, para dessa forma canalizar riqueza aos mercados encarregados de reordenar  o país, a economia e os pilares do crescimento.

É a mesma lógica da ‘contração expansiva’ (contração dos de baixo para abrir caminho à expansão dos do alto) aplicada na Europa há quatro anos, com os resultados sabidos.

A outra estratégia envolve uma obstinada negociação política das linhas de passagem para um novo ciclo de desenvolvimento.

Ancora-se em quatro patas: avanço da igualdade, salto na infraestrutura, impulso industrializante do pré-sal e reforma política com democracia participativa.

Nessa repactuação  de metas, prazos, concessões, sacrifícios, ganhos e salvaguardas, a voz dos mercados não poderá se impor, nem abafar a da sociedade, que para isso requisita canais adicionais que a vocalizem.

Esse é o jogo, cujo segundo tempo começa agora.

Leia o texto completo.

Fonte: Saul Leblon, Há uma pedra no meio da língua de Aécio. Em Carta Maior 06/10/2014

Leia Mais:
Quer saber mais sobre política? Alguns endereços úteis

Todo o mundo tem a incerteza do que afirma

O título? Guimarães Rosa, Lá nas campinas, em Tutameia.

Quero deixar claro que essa concepção que defendo implica desenvolver educação reflexiva e crítica, e não apenas informativa. As informações estão disponíveis nas mídias e redes sociais. Na escola, temos a oportunidade e o dever de auxiliar nossos alunos a compreender a construção histórica da vida social e a produzir conhecimentos sobre o mundo com as informações que recebem e podem acessar.

Nem o professor nem a instituição escolar possuem mais o monopólio da divulgação da informação. Nesse sentido, aulas para a simples transmissão de informações tornaram-se anacrônicas e desinteressantes. Nós professores temos que aproveitar a disponibilidade de acesso à informação e desenvolver em nossas aulas projetos de pesquisa, busca de estabelecimento de relações, problematizações.

Vários autores têm nos ensinado que vivemos no meio de disputas entre diferentes regimes de verdade. A “verdade” deve ser buscada nas pesquisas, é meta a ser alcançada, horizonte para o trabalho de pesquisadores científicos. Os historiadores, em seus estudos, produzem e fundamentam versões que são geradas a partir de diferentes teorias e metodologias de pesquisa. Mas uma vez a pesquisa realizada, novas questões podem ser  levantadas e “verdades” tornam-se versões. Os professores precisam se manter atualizados e se posicionar diante das diferentes versões. É preciso, também,  que os alunos aprendam como se faz a história, como se produz o conhecimento histórico, mas, também, qual a versão mais atual e eticamente comprometida.

Fonte: Ana Maria Monteiro, O fim do monopólio do professor e da instituição escolar – IHU On-Line 450 – 11/08/2014.

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André Wénin: eu proponho a Bíblia para pensar
Uma Teologia que não aborda os problemas de sua época não serve para nada
Sapere aude! Habe Mut, dich deines eigenen Verstandes zu bedienen!
Omnia disce. Videbis postea nihil esse superfluum