Um dicionário bíblico atualizado e em português

Estou falando do

BERLEJUNG, A.; FREVEL, C. (orgs.) Dicionário de termos teológicos fundamentais do Antigo e do Novo Testamento. São Paulo: Loyola/Paulus, 2011, 536 p. – ISBN 9788515037872.

Traduzido do original alemão, este dicionário comenta os termos, os conceitos e os temas centrais do Antigo e Novo Testamentos. É o mais atualizado do gênero em língua portuguesa.

O original alemão é de 2006, mas já existe uma segunda edição, sem alterações, publicada em 2009:

BERLEJUNG, A.; FREVEL, C. (orgs.) Handbuch theologischer Grundbegriffe zum Alten und Neuen Testament. 2. Auflage. Darmstadt: Wissenschaftliche Buchgesellschaft, 2009, 468 Seiten – ISBN 9783534224029.

Diz a sinopse da Paulus:
O presente dicionário é concebido tanto como livro de estudo quanto como obra enciclopédica de consulta. Comenta os termos, os conceitos e os temas centrais do Antigo e do Novo Testamento que são fundamentais para a fé cristã até os nossos tempos, tornando-se assim um subsídio e um compêndio indispensável de teologia bíblica para teólogos, estudantes e pessoas interessadas na Sagrada Escritura. O volume foi elaborado com a colaboração de renomados cientistas e pesquisadores internacionais, segundo o mais atual estado da pequisa da exegese e da teologia.

No fascículo 282 da REB, de abril de 2011, nas páginas 520-522, há uma resenha de Jaldemir Vitório (FAJE, Belo Horizonte), ainda sobre a tradução italiana de 2009. Com fortes recomendações. Aliás, ele termina assim: “Quanto sei, algo parecido em nossa língua, seja, apenas, o Vocabulário de Teologia Bíblica, de Xavier Léon-Dufour, publicado pela Editora Vozes, na década de 70″ [a edição atual é a décima, de 2009].

De minha parte, li algumas coisas de historiografia e gostei. Está bem atualizado. O assunto é tratado, quanto ao Antigo Testamento, por Ernst Axel Knauf, da Universidade de Berna, Suíça. Velho conhecido do Seminário Europeu sobre Metodologia Histórica.

Onde encontrar a Vida Pastoral no site da Paulus?

Um serviço de “utilidade pública”… também para os meus alunos.

Clique aqui… e eis a Vida Pastoral.

Excelente revista. Leia online, ou faça o download, disponível em PDF. É de graça…

Ora, se há uma coisa aborrecida na Internet é a volatilidade dos links…

Como disse, dia desses, John Hobbins sobre os biblioblogs:
A gripe I will air right away: it is sad that some biblical bloggers, when they hang up their skates, delete their past blogging from the internet. One of the consequences of blog-deletion is that links to posts and comments on the deleted blog no longer work.
Um desabafo que eu quero fazer já: é triste que alguns biblioblogueiros, quando “penduram as chuteiras”, apaguem seus antigos blogs da Internet. Uma das consequências da exclusão de um blog é que os links para posts e comentários no blog excluído ficam quebrados em outras páginas.

Um link é uma entidade, como se sabe, alterável, breve, caduca, descontinuada, efêmera, extinguível, findável, finita, frágil, fugaz, fugidia, fugitiva, impermanente, inconstante, indefinida, infrequente, instável, morredoura, movediça, móvel, mudadiça, passadiça, perecível, provisória, temporária, transitiva, transitória, volátil, voltívola, volúvel… Criada, aliás, à nossa imagem e semelhança…

Ecumenismo hoje: uma reflexão teoecológica

O tema de capa da Revista IHU On-Line desta semana, edição 370, publicada em 22.08.2011, é:

O ecumenismo hoje. Uma reflexão teoecológica

O que significa ser ecumênico no atual contexto contemporâneo? Que avanços e obstáculos existem na busca de unidade das Igrejas cristãs? E, diante da chamada crise ambiental, qual o papel das cristãs e dos cristãos na defesa da Criação? Por ocasião do 6º Encontro de Agentes para o Ecumenismo (Mutirão Ecumênico), promovido pelo Conselho Nacional de Igrejas Cristãs – CONIC, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil – CNBB e Conselho Latino-Americano de Igrejas – CLAI, com a participação de agentes ecumênicos dos estados do RS, SC, PR e SP, a IHU On-Line dedica esta edição ao ecumenismo hoje, em perspectiva teoecológica.

As entrevistas:

  • Dom Francisco de Assis Silva: “Ser ecumênico é abrir-se à alteridade”
  • Walter Altmann: 500 anos depois: Recordar a Reforma, olhando para os desafios comuns da cristandade
  • Manoel João Francisco: Tolerância e alteridade: princípios para confiar no outro, reconhecendo as diferenças
  • Marcelo Barros: Ecumenismo e macroecumenismo: unidade interior na diversidade de caminhos
  • Anivaldo Padilha: “O ecumenismo é movido pelo Espírito e não pode ser considerado propriedade de nenhuma igreja”
  • Nancy Cardoso Pereira: Ecumenismo, ecologia, economia: um olhar feminino e feminista
  • Haroldo Reimer: De apocalípticos a proféticos: a metanoia necessária diante da Criação
  • Erico Hammes: “A abertura para a unidade com o outro/a é inerente à identidade”
  • Paulo Homero Gozzi: Unidade, liberdade, caridade: o desafio de superar a “ignorância” em torno do ecumenismo
  • Marcelo Schneider: Nem diplomacia, nem cordialidade: um mandato apostólico fundamental
  • Arno Kayser: Criação: denominação cristã para a sinfonia do universo

Líbia: se Kadafi perde o poder, quem o ganha?

A grande pergunta que segue aberta é como os insurgentes líbios poderão converter sua vitória no campo de batalha em uma paz estável e aceita por todos. O Conselho Nacional de Transição (CNT), em Benghazi, já reconhecido por tantos estados nacionais como sendo o governo legítimo da Líbia, é de duvidosa legitimidade e de duvidosa autoridade. Os próprios insurgentes admitem que sem a guerra aérea feita a seu favor pela OTAN – com 7459 ataques aéreos sobre os partidários de Kadafi – estariam mortos ou fugindo.

La guerra civil en Libia duró más de lo esperado, pero la caída de Trípoli llegó antes de lo pronosticado. Como en Kabul en 2001 y en Bagdad en 2003, no había una postura de defender a ultranza al régimen derrotado, cuyos partidarios parecían haberse derretido una vez que vieron que la derrota era inevitable. Mientras es claro que el coronel Muammar Khadafi perdió poder, no resulta claro saber quién lo ganó. Los rebeldes estaban unidos ante un enemigo común, pero no mucho más. El Consejo Nacional de Transición (CNT) en Benghazi, ya reconocido por tantos estados extranjeros como el gobierno legítimo de Libia, es de dudosa legitimidad y autoridad. Pero hay otro problema para terminar la guerra. Los insurgentes mismos admiten que sin la guerra aérea hecha a su favor por la OTAN –con 7459 ataques aéreos sobre blancos de Khadafi– estarían muertos o huyendo. La cuestión, por lo tanto, sigue abierta a cómo pueden los rebeldes convertir pacíficamente su victoria del campo de batalla asistida por el exterior en una paz estable y aceptable para todos los partidos de Libia.

Leia o artigo.

Fonte: Patrick Cockburn, de The Independent para Página/12. Publicado em português por Carta Maior: 24/08/2011

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