Resenhas na RBL: 25.09.2010

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Pierre Bordreuil and Dennis Pardee
A Manual of Ugaritic
Reviewed by Jeremy Hutton

Paul Borgman
David, Saul, and God: Rediscovering an Ancient Story
Reviewed by Peter S. Hawkins

Curtiss Paul DeYoung
Coming Together in the 21st Century: The Bible’s Message in an Age of Diversity
Reviewed by Celucien L. Joseph

Hubertus Drobner, ed.
Opera exegetica In Genesim: Volume 1: Gregorii Nysseni In Hexaemeron
Reviewed by Jeffrey L. Morrow

Michel Gourgues
Les deux lettres à Timothée, La lettre à Tite
Reviewed by Sylvie Raquel

Samuel Jackson
A Comparison of Ancient Near Eastern Law Collections Prior to the First Millennium BC
Reviewed by Anselm Hagedorn

Corin Mihaila
The Paul-Apollos Relationship and Paul’s Stance toward Greco-Roman Rhetoric: An Exegetical and Socio-historical Study of 1 Corinthians 1-4
Reviewed by Keith A. Reich

Roberta Sabbath, ed.
Sacred Tropes: Tanakh, New Testament, and Qur’an as Literature and Culture
Reviewed by Maire Byrne

Minna Shkul
Reading Ephesians: Exploring Social Entrepreneurship in the Text
Reviewed by Daniel Darko

Shera Aranoff Tuchman and Sandra E. Rapoport
Moses’ Women
Reviewed by Claudia Bergmann

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Resenhas na RBL: 17.09.2010

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Luísa Maria Varela Almendra
Um debate sobre o conhecimento de Deus: Composição e interpretação de Jb 32-37
Reviewed by Gilbert Lozano

Gary A. Anderson
Sin: A History
Reviewed by Joseph Lam

G. P. F. Broekman, R. J. Demaree, and O. E. Kaper, eds.
The Libyan Period in Egypt: Historical and Cultural Studies into the 21st-24th Dynasties: Proceedings of a Conference at Leiden University, 25-27 October 2007
Reviewed by Aren M. Maeir

Ruth A. Clements and Daniel R. Schwartz, eds.
Text, Thought, and Practice in Qumran and Early Christianity: Proceedings of the Ninth International Symposium of the Orion Center for the Study of the Dead Sea Scrolls and Associated Literature, Jointly Sponsored by the Hebrew University Center for the Study of Christianity, 11-13 January, 2004
Reviewed by John Kampen

Thomas B. Dozeman
Exodus
Reviewed by Frank H. Polak

Marlis Gielen
Paulus im Gespräch-Themen paulinischer Theologie
Reviewed by Günter Röhser

Philip A. Harland
Dynamics of Identity in the World of the Early Christians: Associations, Judeans, and Cultural Minorities
Reviewed by Eric Rowe

Avaren Ipsen
Sex Working and the Bible
Reviewed by Ronald Clark

Magnar Kartveit
The Origin of the Samaritans
Reviewed by Thomas Hieke

Ernst Axel Knauf
Josua: Zürcher Bibelkommentare AT, Band 6
Reviewed by Marvin A. Sweeney

John R. Levison
Filled with the Spirit
Reviewed by Randall J. Pannell

Laura Nasrallah and Elisabeth Schüssler Fiorenza, eds.
Prejudice and Christian Beginnings: Investigating Race, Gender, and Ethnicity in Early Christianity
Reviewed by Christopher Zeichmann

Wolfgang Oswald
Staatstheorie im Alten Israel: Der politische Diskurs im Pentateuch und in den Geschichtsbüchern des Alten Testaments
Reviewed by Klaus-Peter Adam

Nicholas Postgate
The Land of Assur and the Yoke of Assur: Studies on Assyria 1971-2005
Reviewed by Carly Crouch

Andrzej S. Turkanik
Of Kings and Reigns: A Study of Translation Technique in the Gamma/Gamma Section of 3 Reigns (1 Kings)
Reviewed by Johann Cook

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Faça o download de texto do Cássio sobre o AT

Os leitores do blog devem estar lembrados de um post publicado em 14 de junho de 2010, sob o título Aprenda a ler o Antigo Testamento com o Cássio, onde anunciei um curso dado por meu colega em São Paulo.

Agora o Cássio Murilo Dias da Silva disponibilizou o texto deste curso para download no Observatório Bíblico.

Clique no link a seguir e faça o download do curso, que está em formato pdf e tem 12 páginas. É muito interessante.

Aprenda a ler o Antigo Testamento

O êxodo, segundo De Vaux e Finkelstein – Silberman

O que se segue são duas sugestões de leitura, mostrando perspectivas diferentes. E isto é uma consequência do post anterior.

:: DE VAUX, R. Historia Antigua de Israel I. Madrid: Cristiandad, 1975 [original francês: Paris: Gabalda, 1971]

Em Ex 13,17-19 diz o Eloísta (= E) que a saída dos israelitas não foi pelo caminho que levava à região dos filisteus, mas pelo caminho do deserto do mar dos juncos. E Ex 14,15-31, alternando versículos Javista (= J) e E, descreve a passagem do mar.

Compreende-se que, ao fugir do Egito, um pequeno e fraco grupo não tome o caminho que levava diretamente do delta do Nilo ao sul da Palestina. Apesar de curto, este era poderosamente defendido pelos egípcios através de postos militares. Conservaram-se listas meticulosas, mantidas pelos guardas egípcios, de chegadas e partidas nesta fronteira [Cf. BRIEND, J. (org.) Israel e Judá: textos do Antigo Oriente Médio. 2. ed. São Paulo: Paulus, 1997, p. 36-37]. Este caminho saía de Tieru (Zilu), passava ao sul do lago Sirbonis e seguia a costa até Gaza.

Falar de filisteus é anacronismo bíblico para o tempo do êxodo, pois sabemos que este povo egeu se estabeleceu em Canaã cerca de um século mais tarde. Por outro lado, o nome “mar de Suf” foi erroneamente entendido como o atual Mar Vermelho. Quem traduziu assim foram os LXX. Trata-se na realidade de um local onde havia juncos, provavelmente papiros, já que o hebraico “suf” equivale ao egípcio”twf” (= papiro).

Há, no texto bíblico, duas apresentações do fenômeno:
. A primeira apresentação é provavelmente um texto E, embora alguns o queiram Sacerdotal (= P). Segundo esta narrativa, Moisés deve erguer seu cajado, estender a mão sobre o mar e dividi-lo em dois para que os israelitas passem a pé enxuto. Moisés assim o faz, e os israelitas passam a pé enxuto. Porém, os carros egípcios lançam-se em sua perseguição, enquanto Iahweh ordena a Moisés que estenda a sua mão para que as águas retornem e se fechem sobre os egípcios. Assim, ficam os egípcios submersos e os israelitas salvos.

. A segunda apresentação é seguramente J e se desenvolve da seguinte maneira: durante a perseguição, os israelitas acreditam que estão perdidos e se rebelam contra Moisés: ele, entretanto, manda que fiquem calmos e observem os acontecimentos (Ex 14,10-14). Então, a coluna de nuvem que os protege (símbolo de Iahweh) coloca-se entre eles e os egípcios (Ex 14,19b.20; o v. 19a é uma duplicata). Durante a noite, Iahweh faz soprar um forte vento do leste (oriental) que seca o mar (Ex 14,21). No dia seguinte, de madrugada, Iahweh, da coluna de fogo e de nuvem, semeia o pânico entre os egípcios e estraga as rodas de seus carros (Ex 14,24-25). Ao nascer o dia, as águas voltam ao seu leito e Iahweh submerge nelas os egípcios… e Israel vê os egípcios mortos na praia do mar (Ex 14,27.30).

Hoje, as duas apresentações estão de tal modo unidas, que o texto dá ao leitor desavisado a impressão de ser uma narrativa originariamente unitária.

Quanto ao que poderia ter acontecido durante uma eventual fuga de hebreus, há hoje muitas explicações.

Se o “mar” atravessado pelos hebreus era na verdade, como indicam os termos, uma laguna rasa ou um pântano, abundante em papiros, nada mais simples do que a coincidência de uma maré baixa com um vento forte para permitir a passagem de um punhado de pessoas a pé. Já os carros egípcios atolaram, impossibilitando a passagem dos perseguidores. Outro elemento interessante para a solução deste problema é o teor da segunda apresentação da passagem do mar, o texto J: não há neste texto nenhuma referência à passagem dos hebreus, mas sim à destruição dos egípcios. Nisto consiste o “milagre”, para o J. Tradição conservada em Ex 15,21;Dt 11,4;Js 24,7.

R. de Vaux, nas páginas 369-373 de sua Historia Antigua de Israel I, sugere que esta tradição javista, sublinhando a atuação de Iahweh e o aspecto bélico do relato, foi moldada, nas suas características, sobre outro episódio muito significativo para os israelitas, a passagem do Jordão, de Js 4,22-23.

:: FINKELSTEIN, I.; SILBERMAN, N. A. The Bible Unearthed. Archaeology’s New Vision of Ancient Israel and the Origin of Its Sacred Texts. New York: The Free Press, 2001, xii + 385 p. – ISBN 9780684869124 [Em português: A Bíblia desenterrada: A nova visão arqueológica do antigo Israel e das origens dos seus textos sagrados. Petrópolis: Vozes, 2018].

As citações são da edição original em inglês.

No capítulo sobre o êxodo (p. 48-71), os autores fazem quatro perguntas:
. O êxodo tem credibilidade histórica?
. A arqueologia pode ajudar a reconstruí-lo?
. É possível traçar a rota do êxodo?
. O êxodo aconteceu como descrito na Bíblia?

Após uma síntese da narrativa bíblica, Finkelstein e Silberman confirmam que as migrações de Canaã para o Egito são bem documentadas pela arqueologia e por textos da época. Para muitos habitantes de Canaã, região periodicamente sujeita a severas secas, a única saída era ir para o Egito. Pinturas e textos egípcios testemunham a presença de semitas no delta do Nilo ao longo das Idades do Bronze e do Ferro.

Por outro lado, há intrigantes paralelos entre a história bíblica de José e o êxodo e a história egípcia escrita por Maneton, sobre a invasão do Egito pelos hicsos e sua posterior expulsão após um século. “Invasão” que escavações arqueológicas recentes revelaram ter sido muito mais uma ocupação cananeia gradual e pacífica do delta do que uma operação militar. “As descobertas feitas em Tell ed-Daba [a antiga Avaris, capital dos hicsos] constituem evidência de um longo e gradual desenvolvimento da presença cananeia no delta e um controle pacífico da região”, concluem na p. 55.

Estes paralelismos entre a história bíblica de José e a história egípcia dos hicsos indicam a possibilidade do êxodo. Entretanto, duas questões permanecem: Quem eram estes imigrantes semitas? E será que a data de sua permanência no Egito [1670-1570 AEC] combina com a cronologia bíblica?

A Bíblia colocou o êxodo em torno de 1440 AEC, data que se obtém pela comparação de dados bíblicos com fontes extrabíblicas. Entretanto, esta data não coincide com a expulsão dos hicsos. Por isto, muitos estudiosos consideram-na simbólica apenas, e datam o êxodo no século XIII AEC, na época de Ramsés II, fundados em testemunhos egípcios indiretos, como a construção da cidade de Pi-Ramsés no delta, na qual trabalharam semitas, e na estela de Merneptah, filho e sucessor de Ramsés II, que fala da presença de uma entidade de nome ‘Israel’ em Canaã, no final do século XIII AEC.

Mas quem eram estes semitas presentes no Egito na construção de cidades e que ‘Israel’ é este da estela de Merneptah? Ainda não há respostas definitivas para estas perguntas. E mais: um êxodo em massa teria sido possível na época de Ramsés II?

O que se sabe é que não existe nas fontes egípcias da época menção alguma da presença de israelitas no Egito. Nem ligados aos hicsos (séculos XVII-XVI AEC), nem aos grupos cananeus mencionados nas Cartas de Tell el-Amarna (século XIV AEC), nem a uma fuga para Canaã (século XIII AEC).

Trabalhando a partir desta lógica, Finkelstein e Silberman vão concluir pela impossibilidade do êxodo no século XIII AEC. Entre outras coisas, eles alegam que, nesta época, a fronteira do Egito com Canaã era severamente controlada, como a arqueologia comprovou na década de 70; que não existe nenhum sinal de ocupação do Sinai na época de Ramsés II ou predecessores imediatos; que não existe sinal do êxodo em Kadesh-Barnea ou Ezion-Geber, nem nos outros lugares mencionados na narrativa do êxodo, como Tel Arad, Tel Hesbon ou Edom. Convém considerar, também, que as narrativas bíblicas do êxodo jamais mencionam o nome do faraó que os israelitas enfrentaram.

E concluem: “Os locais mencionados na narrativa do êxodo são reais. Alguns eram bem conhecidos e aparentemente estavam ocupados em épocas mais antigas e em épocas mais recentes – após o estabelecimento do reino de Judá, quando a narrativa bíblica foi pela primeira vez escrita. Infelizmente, para os defensores da historicidade do êxodo, estes locais estavam desocupados exatamente na época em que aparentemente eles exerceram algum papel nas andanças dos israelitas pelo deserto” (p. 64).

E é então que se verifica estarem as condições do sétimo século AEC, época da escrita, bem mais presentes na história do êxodo, do que uma realidade do século XIII AEC. E aqui Finkelstein e Silberman vão adotar a tese do egiptólogo Donald B. REDFORD, exposta no livro Egypt, Canaan, and Israel in Ancient Times. Princeton: Princeton University Press, 1992.

Falando de maneira muito simplificada, a proposta é a seguinte: a memória da invasão e expulsão dos hicsos foi incorporada em Canaã como uma memória de confronto, vitória e libertação. Israel, ao surgir de Canaã, será o herdeiro dessa memória. Quando, no século VII AEC, Psamético I, faraó do Egito e Josias, rei de Judá, tentam ocupar o espaço deixado pela Assíria na região da Palestina, e se confrontam – Josias será vencido por Necao II, filho de Psamético I -, esta memória serve de pano de fundo para a narrativa do êxodo. Êxodo impossível na época de Ramsés II, mas um paradigma de resistência na luta de Josias para reunificar o grande Israel.

Para finalizar: “A saga do êxodo de Israel do Egito não é uma verdade histórica, nem uma ficção literária. Ela é uma poderosa expressão de memória e esperança nascida em um mundo em transformação. O confronto entre Moisés e o faraó espelha o crucial confronto entre o jovem rei Josias e o recém-coroado faraó Necao. Fixar esta imagem bíblica em uma data anterior é subtrair da história seu mais profundo significado. A Páscoa se revela, assim, não como um simples evento, mas como uma experiência contínua de resistência nacional contra os poderes estabelecidos” (p.70-71).

O Êxodo e sua reduzida possibilidade histórica

:: Dupla americana simula milagre de Moisés; divisão do mar teria sido no Nilo – Reinaldo José Lopes: Folha.com – 22/09/2010 – 09h11

Segundo o texto bíblico, “um forte vento leste” soprando sobre o mar teria aberto as águas para Moisés e os israelitas que fugiam do Egito.

Agora, dois cientistas dizem que o “milagre” é compatível com as leis da física. Carl Drews, do Centro Nacional de Pesquisas Atmosféricas dos EUA, e Weiqing Han, da Universidade do Colorado em Boulder, traçam um cenário que eles consideram “relativamente próximo” do descrito no livro do Êxodo, o segundo da Bíblia.

Em artigo recente na revista científica “PLoS One”, eles estimam que um vento de velocidade próxima de 100 km/h, soprando sobre a desembocadura do rio Nilo por 12 horas, teria sido suficiente para empilhar as águas e abrir uma passagem com alguns quilômetros de largura.

(…)

Como tudo que cerca o lado histórico dos textos bíblicos, a pesquisa já nasce polêmica.

(…)

Nem ele nem Han dizem ter provado a veracidade do Êxodo.

Toda a história da fuga dos israelitas do Egito, aliás, é muito contestada por arqueólogos e historiadores.

Gente como o arqueólogo Israel Finkelstein lembra, primeiro, que não há menções ao épico nos registros egípcios nem artefatos ligados à migração de 40 anos de Moisés e hebreus no deserto. Em segundo lugar, tanto a língua quanto os artefatos dos povos que formariam mais tarde o reino de Israel são praticamente idênticos aos dos povos que já habitavam a antiga terra de Canaã (hoje dividida entre judeus e palestinos), supostamente invadida pelos israelitas. Por isso, muitos arqueólogos apostam que o povo de Israel teria surgido dentro da própria Canaã, a partir de tribos que já viviam por lá.

 

:: Dynamics of Wind Setdown at Suez and the Eastern Nile Delta – Carl Drews; Weiqing Han: PLoS ONE – August 30, 2010
Wind setdown is the drop in water level caused by wind stress acting on the surface of a body of water for an extended period of time. As the wind blows, water recedes from the upwind shore and exposes terrain that was formerly underwater. Previous researchers have suggested wind setdown as a possible hydrodynamic explanation for Moses crossing the Red Sea, as described in Exodus 14 (…) Under a uniform 28 m/s easterly wind forcing in the reconstructed model basin, the ocean model produces an area of exposed mud flats where the river mouth opens into the lake. This land bridge is 3–4 km long and 5 km wide, and it remains open for 4 hours. Model results indicate that navigation in shallow-water harbors can be significantly curtailed by wind setdown when strong winds blow offshore.

:: When PZ Myers and Jim West Agree – Duane Smith: Abnormal Interests – September 22, 2010
The paper attempts to answer a question that no serious student of the Bible, believing or not, is asking. And no very few (other) scientists, believing or not, are interested in this question either. Most scientists , like most Biblical scholars, don’t even think it is a question.

:: Another Naturalistic Explanation for a Theological Claim: ‘Science’ Attempts to ‘Explain’ The Parting of the Red Sea – Jim West: Zwinglius Redivivus – September 21, 2010
Scientists, hear me, the Bible doesn’t need your explanations. Try curing the common cold and leave the Bible to people who understand it.

:: Inventing excuses for a Bible story, and getting them published in a science journal? – PZ Myers: Pharyngula: September 22, 2010
A bad paper has been published in PLoS One. It’s competently executed within its narrow scope, as near as I can tell, but its premise is simply to reach for more pretense of a scientific basis for biblical fairy tales by an old earth creationist. It should have been rejected for asking an imaginary question and answering it with a fantasy scenario.

Gramática de hebraico: mais uma ferramenta bíblica

FARFÁN NAVARRO, E. Gramática do hebraico bíblico. São Paulo: Loyola, 2010, 192 p. – ISBN 9788515037445.

O Cássio Murilo pediu e a Loyola me enviou, na semana passada, esta gramática de hebraico bíblico que acaba de ser publicada no Brasil, na coleção Ferramentas Bíblicas.

O original é espanhol, publicado pelo Editorial Verbo Divino em 1997, com o título de Gramática elemental del hebreo bíblico.

A tradução para o português é de Celso Pedro da Silva e Cássio Murilo Dias da Silva.

Diz a editora:
Esta gramatica oferece uma exposição clara e simples a todos os que desejam ter um primeiro contato com a língua hebraica bíblica. Uma breve antologia e dois pequenos vocabulários oferecem aos estudantes um rico material complementar para se aventurarem na leitura dos originais.

Alguns alunos da Teologia do CEARP, que estão estudando hebraico neste semestre, apreciaram, mesmo que rapidamente, a clareza do texto.

Resenhas na RBL: 10.09.2010

As seguintes resenhas foram recentemente publicadas pela Review of Biblical Literature:

Craig L. Blomberg
The Historical Reliability of the Gospels
Reviewed by Robert H. Gundry

Hallvard Hagelia
The Dan Debate: The Tel Dan Inscription in Recent Research
Reviewed by George Athas

Harry A. Hoffner Jr.
Letters from the Hittite Kingdom
Reviewed by Paul Sanders

Petri Kasari
Nathan’s Promise in 2 Samuel 7 and Related Texts
Reviewed by David G. Firth

Craig S. Keener
The Historical Jesus of the Gospels
Reviewed by Craig L. Blomberg

Lloyd Kim
Polemic in the Book of Hebrews: Anti-Judaism, Anti-Semitism, Supersessionism?
Reviewed by Lars Kierspel

Dan Lioy
Axis of Glory: A Biblical and Theological Analysis of the Temple Motif in Scripture
Reviewed by Timothy D. Howell

Joel N. Lohr
Chosen and Unchosen: Conceptions of Election in the Pentateuch and Jewish-Christian Interpretation
Reviewed by Dale Patrick

Daniel C. Matt
The Zohar: Pritzker Edition (vol. 4)
Reviewed by Marvin Sweeney

Maarten J. J. Menken and Steve Moyise, eds.
The Minor Prophets in the New Testament
Reviewed by Matthew Mitchell

Romano Penna
Paolo e la Chiesa di Roma
Reviewed by Sean Martin

J. Goldingay and P. Scalise
Minor Prophets II
Reviewed by J. Clinton McCann Jr.

J. David Schloen, ed.
Exploring the Longue Durée: Essays in Honor of Lawrence E. Stager
Reviewed by Raz Kletter

Bernard A. Taylor
Analytical Lexicon to the Septuagint (Expanded Edition)
Reviewed by Martin Roesel

Brian L. Webster
The Cambridge Introduction to Biblical Hebrew (with CD-ROM)
Reviewed by Andrew Davies

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Resenhas na RBL: 27.08.2010

As seguintes resenhas foram recentemente (ou quase) publicadas pela Review of Biblical Literature:

Walter Brueggemann
An Unsettling God: The Heart of the Hebrew Bible
Reviewed by Eric A. Seibert

Erasmus Gaß
Die Moabiter: Geschichte und Kultur eines ostjordanischen Volkes im 1. Jahrtausend v. Chr.
Reviewed by Sven Petry

Joel B. Green, ed.
Hearing the New Testament: Strategies for Interpretation
Reviewed by Coleman A. Baker
Reviewed by Margaret E. Lee

Sarah Lebhar Hall
Conquering Character: The Characterization of Joshua in Joshua 1-11
Reviewed by Anton Cuffari

Michaela Hallermayer
Text und Überlieferung des Buches Tobit
Reviewed by Bradley Gregory

Luke Timothy Johnson
The Writings of the New Testament: An Interpretation
Reviewed by Patrick J. Hartin

Andreas J. Köstenberger, L. Scott Kellum, and Charles L. Quarles
The Cradle, the Cross, and the Crown: An Introduction to the New Testament
Reviewed by Patrick J. Hartin

Michael Root and James J. Buckley, eds.
Sharper Than a Two-Edged Sword: Preaching, Teaching, and Living the Bible
Reviewed by Richard S. Briggs

Thomas D. Stegman
Second Corinthians
Reviewed by Raymond F. Collins

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