Dia da Terra 2009 – Earth Day 2009

Nasa vai transmitir imagens do planeta em alta definição no Dia da Terra
“A Nasa vai comemorar o Dia da Terra na quarta-feira [22 de abril] transmitindo imagens em alta definição do planeta tiradas por câmeras instaladas na Estação Espacial Internacional (ISS), anunciou nesta segunda-feira a agência espacial americana. A ISS e sua tripulação permanente de três astronautas, em órbita a 354 km de altitude, dão a volta da Terra a cada 90 minutos e podem ver o sol se pôr 16 vezes por dia. Visível da Terra a olho nu, a ISS avança a 28.163 km/h. As imagens em alta definição da Terra poderão ser vistas no dia 22 de abril das 10h00 às 13h00 GMT (07h00 às 10h00 de Brasília), das 16h00 às 18h00 GMT (13h00 às 15h00 de Brasília) e das 20h00 às 23h00 GMT (17h00 às 20h00 de Brasília) no canal de TV da Nasa ou no site da agência espacial.

Fonte: AFP – 21/04/2009

O Espaço observa nosso Patrimônio Cultural

Exposição em Paris mostra belezas da Terra vistas do espaço

A Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura) apresenta em Paris a exposição “Vista Excepcional – O Espaço Observa Nosso Patrimônio Mundial”, com 30 fotos em grande formato (2m x 1m) tiradas por satélites que mostram belezas culturais e naturais do planeta. As imagens foram feitas pelo Centro Aeroespacial da Alemanha a uma altura de 700 quilômetros acima da superfície da terra. Entre os sítios culturais fotografados estão as pirâmides de Gizé, no Egito [sublinhado meu], a antiga cidade de Dubrovnik, na Croácia, Jerusalém e seus muros [sublinhado meu], além da cidade de Teotihuacan, no México, e Machu Picchu no Peru. A exposição apresenta várias áreas naturais conhecidas por sua extrema beleza, como o Parque Nacional de Vulcões no Havaí, onde estão dois dos vulcões mais ativos do mundo –o Mauna Loa e o Kilauea–, o Parque Nacional do Quênia e o de Kilimanjaro, na Tanzânia, ou ainda a região da Lapônia, no Círculo Polar Ártico, e fiordes da Groenlândia. A área do Parque Nacional do Jaú, na Amazônia Central, no interior do Estado do Amazonas, uma das regiões mais ricas em biodiversidade do mundo, também foi fotografada pelo Centro Aeroespacial da Alemanha (…) A exposição, apresentada na sede da Unesco, em Paris, vai até o dia 7 de maio.

Leia o texto completo.

Fonte: Daniela Fernandes, da BBC Brasil, em Paris – Folha Online: 20/04/2009 – 09h07

As redes sociais

Twitter, Facebook, MySpace e Orkut. As redes sociais na web – IHU On-Line, edição 290 – 20 de abril de 2009

Entender melhor a formação de redes sociais na web, a partir do uso de ferramentas como Twitter, Facebook, My Space e Orkut, é o tema desta edição da IHU On-Line.

Marco González, da Universidade de Harvard, as jornalistas Gabriela Zago e Pollyana Ferrari, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP), e Raquel Recuero, da Universidade Católica de Pelotas (UCPEL), contribuem para uma melhor compreensão do fenômeno.

Por sua vez, Sandra Portella Montardo, professora no Centro Universitário Feevale, reflete sobre como as redes sociais da internet possibilitam a inclusão social, e Suely Fragoso, professora na Unisinos, acentua que as hierarquias e verticalidades persistem nas redes sociais da web. Paula Sibilia, docente na Universidade Federal Fluminense (UFF), assinala que essas ferramentas representam a sociedade do espetáculo.

Leia:
. Marco González: Facebook: um meio de socialização on-line
. Gabriela Zago: Mais do que um espaço informacional, o Twitter é um espaço social
. Paula Sibilia: “Sociedade do espetáculo: só é o que se vê”
. Suely Fragoso: As hierarquias e verticalidades nas redes sociais da web
. Pollyana Ferrari: A equação público = privado é cada vez mais forte
. Raquel Recuero: “O suporte da internet mudou o processo social”
. Sandra Portella Montardo: “Já não se considera mais o ambiente off-line como separado do ambiente on-line”

 

Sociabilidade 2.0 Relações humanas nas redes digitais – IHU On-Line, edição 502 – 10 de abril de 2017

Rede social é algo que se estabelece no instante em que o ser humano passa a viver em grupo. Essas relações vão se transformando com o desenvolvimento da humanidade. Tal perspectiva desconstrói a ideia de que o mundo digital trouxe novidade para as relações entre as pessoas a partir das redes sociais digitais. Com a internet, o que passa a haver é uma explosão “de possibilidades de modos de estar junto”, como define o professor Fábio Malini, da Universidade Federal do Espírito Santo, um dos entrevistados dessa edição da IHU On-Line. Para ele, o interessante dessa perspectiva em rede é a possibilidade de infindáveis articulações sem a dependência de intermediários, sejam mídias ou organizações, pois, por exemplo, “não há mais a necessidade de um sindicato para produzir uma mobilização”.

Na presente edição da revista IHU On-Line, além de Malini, pesquisadores e pesquisadoras debatem as redes sociais na internet e suas sociabilidades.

Henrique Antoun, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro, reconhece as infindáveis possibilidades de relações a partir da internet. Entretanto, chama atenção para o tipo de trabalho gerado a partir das redes digitais, que trazem liberdade, mas que a todo instante tenta se cooptar esse trabalho imaterial pela lógica do capital.

Felipe de Oliveira, doutor em Ciências da Comunicação, observa que a enxurrada de informação produzida pelas redes sociais digitais atualiza o papel da imprensa. Para o pesquisador, apesar da complexidade diante de fluxos comunicacionais do ambiente digital, é a imprensa que deve assumir o papel de curadoria da informação. A IHU On-Line, por meio da reportagem de Ricardo Machado, também tenta compreender, nesse contexto, as chamadas notícias falsas e a frágil bolha da verdade.

Eduardo Alves, do Observatório de Favelas, analisa a potência criativa das periferias, que é amplificada pelas várias possibilidades que se abrem a partir da polifônica narrativa web. Para Wilson Gomes, professor da Universidade Federal da Bahia, o uso das redes sociais depende tanto do que as pessoas querem fazer com elas quanto das suas características inerentes e, por isso, compreende que nada é efêmero, discreto ou apagável no universo digital.

Adriana Amaral, professora da Unisinos, propõe que se observe esse mundo digital não de forma descolada do mundo off-line. Por isso, acredita que redes sociais digitais não criam, mas potencializam relações e identidades já existentes. Raquel Recuero, professora da Universidade Federal de Pelotas, foca o olhar nos efeitos que essa potencialização das relações nas redes digitais causa. Segundo ela, há formação de uma modalidade de esfera pública, criando bolhas que restringem circulação de opiniões e ideias.